A onda de calor que atinge o Sudeste do Brasil está com os dias contados. O fenômeno, que ocorre pela atuação de um bloqueio atmosférico, deve terminar nesta quarta-feira, após a chegada da chuva na região. Previsão do tempo para chegada de 2026: Ano Novo será de calor e chuva no Centro-Sul, mas litoral do NE terá céu aberto Tempestade Johannes: pessoa morre na Suécia e milhares de casas sem energia nos países nórdicos Segundo o meteorologista Cesar Soares, do Climatempo, as pancadas de chuva serão mais brandas durante os últimos dias do ano, mas se intensificarão no começo do mês de janeiro. — Inicialmente experimentaremos uma condição de redução da temperatura, mas com uma chuva mais abrangente, com pancadas esparsas. Logo depois, com o auxílio de uma frente fria que passa pela região costeira do Sudeste, teremos uma chuva mais grossa, persistente, que traz, inclusive, riscos de alagamento para o litoral de São Paulo, Rio e o sul de Minas — detalha Cesar. O calor extremo, no entanto, persiste no Sudeste até o final da tarde desta terça-feira. De acordo com um alerta vermelho de grande perigo de onda de calor, emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as altas temperaturas atingem todos os estados da região. A máxima é de 33 °C na capital fluminense e 32 °C na paulista, além de 33 °C em Belo Horizonte (MG) e 34 °C em Vitória (ES). Ainda nesta terça, ocorrem tempestades com volumes de até 50 mm/dia e ventos intensos, que podem chegar a 60 km/h, em São Paulo e Minas Gerais. Apesar do retorno da chuva, o calor — mesmo que mais brando — continua presente. A meteorologista Andrea Ramos afirma que, mesmo sem a atuação da onda de calor, temperaturas elevadas são esperadas para o verão, estação do ano vigente no Brasil. — No momento, há uma condição de neutralidade climática, que influencia justamente na questão de manter as condições das estações do ano. Por isso, temos um tempo quente, úmido, características comuns ao verão.