O subprefeito de Jacarepaguá, Igor Augusto Lima de Souza, conta que a população dos bairros da região terá mais áreas de lazer a partir de 2026. Nesta entrevista, ele cita a inauguração do Parque do Tanque e o projeto para a Fazenda da Taquara, terreno histórico desapropriado pela prefeitura que se tornará uma espécie de Parque Lage da Zona Sudoeste. Na Saúde, há a previsão de mais uma clínica da família. Reservatório em Jacarepaguá e novas adutoras: Iguá anuncia investimentos para 2026 na Zona Sudoeste Mureta da Freguesia: Saiba como surgiu um novo point em Jacarepaguá Quais são os projetos prioritários para 2026? Em alguns pontos teremos o Morar Carioca; em outros, o Bairro Maravilha. A Praça Seca vai ter mais de R$ 80 milhões investidos em urbanização, em dignidade para a população. Vamos ter também o Parque Jacarepaguá na Fazenda da Taquara, um projeto gigantesco. Ano que vem, começamos a obra, mas a previsão (de entrega) ainda não é para 2026. Já o Parque do Tanque está previsto para o próximo ano. Como será o Parque do Tanque? Ela será próximo da Rua Godofredo Viana. Queremos que seja um centro de lazer bem tradicional, como o Parque Madureira ou o Susana Naspolini. Terá ciclovia, quadra, um polo 100% esportivo, churrasqueiras. Já nos reunimos com os moradores para desenhar o melhor projeto que cabe ali. Acreditamos que o Parque Susana Naspolini, por exemplo, é um sucesso, mas a realidade de Realengo é diferente. Aqui, as pessoas pedem um lugar para conviver, caminhar, encontrar os amigos, serem felizes no lugar onde moram, sem se deslocarem para lugares mais distantes. Transporte aquaviário nas lagoas da Barra: primeira linha, ligando o Canal de Marapendi ao metrô, deve começar a operar em 2026 E como a Fazenda da Taquara se tornará Parque Jacarepaguá? Os moradores imaginam que pode ser algo festivo. Mas, de fato, não é um parque. A desapropriação da fazenda já aconteceu, e em momento algum pensamos em desconfigurar o que existe. Ela é um bem que a gente ama e idolatra em Jacarepaguá, tudo o que será feito precisa ter esse vínculo com a História. Quem está desenhando isso é a população, com os técnicos da prefeitura. A alma da Fazenda da Taquara não vai morrer. É um lugar tombado. Não dá para pensar em algo parecido com o Parque Madureira, por exemplo. E há previsão de melhorias para o restante do Corredor Cultural, como o Núcleo Histórico Rodrigues Caldas? Estamos trabalhando neste projeto da fazenda, para depois pensar nesse corredor como um todo. Galerias Relacionadas O Governo do Estado pretende iniciar a reocupação de territórios dominados pelo crime, determinada pelo STF, por Itanhangá e Jacarepaguá. Há previsão de atuação do poder municipal? A prefeitura está sempre à disposição para auxiliar o estado. Não existe nenhum desses lugares onde a prefeitura já não atue, com iluminação pública, clínica da família, urbanização... Em Rio das Pedras e na Muzema, tivemos obras do Bairro Maravilha; fizemos pavimentação em lugares em que, quando chovia, tinha todo aquele problema (de alagamentos). Em Jacarepaguá, já não há mais isso. Ainda na segurança, 2025 foi marcado por assaltos no Bosque da Freguesia. Conversamos com a Vera Baldner, gestora do parque, e com a Guarda Municipal para fortalecer a segurança lá dentro. Há algumas semanas fizemos a corrida Corre Jacarepaguá, com 300 participantes, para tranquilizar as pessoas. Embora tenha acontecido este fato isolado, o bosque continua seguro. Na Saúde, houve promessas de clínicas da família. Sim, a obra está a todo vapor na clínica da família na Praça Waldir Vieira. A previsão de inauguração é para o segundo semestre de 2026. É uma obra do governo federal junto com o municipal. Que projetos realizados em 2025 você destaca? O Bairro Maravilha foi o nosso orgulho, junto com o Ambulante Harmonia. Acompanhamos o processo de legalização de mais de 140 ambulantes na Taquara. Sou de Jacarepaguá e via como era a desorganização. Mas são pessoas que estão dentro da lei, vendendo seus produtos, levando sustento para casa. Initial plugin text