As contas do setor público consolidado apresentaram um déficit primário de R$14,4 bilhões em novembro, informou o Banco Central (BC) nesta terça-feira (30). O superávit primário ocorre quando as receitas com tributos e impostos ficam acima das despesas do governo. Se o contrário acontece, o resultado é de déficit primário O resultado não leva em conta o pagamento dos juros da dívida pública, e abrange o governo federal, os estados, municípios e as empresas estatais. Segundo o Banco Central (BC), houve piora na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foi registrado um rombo de R$ 6,6 bilhões. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Veja abaixo o desempenho que levou ao superávit das contas em outubro deste ano: governo federal registrou saldo negativo de R$ 16,9 bilhões; estados e municípios tiveram saldo positivo de R$ 5,3 bilhões; empresas estatais apresentaram déficit de R$ 2,9 bilhões. Parcial do ano No acumulado dos onze primeiros meses deste ano, ainda segundo dados oficiais, as contas do governo registraram um déficit primário de R$ 61,3 bilhões. Desse total, o rombo das estatais representa R$ 10,3 bilhões. No mesmo período do ano passado, o resultado do setor público foi pior, com déficit de R$ 63,3 bilhões. De janeiro a novembro de 2023, o saldo também foi negativo e da ordem de R$ 119,5 bilhões. Portanto, o resultado de 2025 mostrar uma melhora em relação a anos anteriores, apesar de ainda ser deficitário. Em relação às estatais, o rombo de R$ 10,3 bilhões é puxado pelo desempenho negativo das empresas federais, que tiveram déficit de R$ 6,3 bilhões no acumulado do ano. As estatais estaduais e municipais tiveram resultado negativo de R$ 3,7 bilhões e R$ 365 milhões respectivamente. Contas públicas Jornal Nacional/ Reprodução - Esta reportagem está em atualização