A Meta, de Mark Zuckerberg, anunciou nesta segunda-feira, 29, a aquisição da Manus. Trata-se de uma plataforma de inteligência artificial (IA) com interface semelhante ao ChatGPT. O valor do negócio não foi divulgado. Entretanto, o The Wall Street Journal estima a transação em US$ 2 bilhões (cerca de R$ 11 bilhões na cotação atual). + Leia mais notícias de Tecnologia em Oeste A plataforma de IA da companhia chegou ao mercado em março de 2025. Desde junho, a sede da empresa fica em Singapura, mas a história do grupo remonta à China, país da Butterfly Effect — a criadora da Manus. A fundação ocorreu em 2022, em Pequim, onde a matriz permaneceu até mudar de país em junho de 2025. Antes da transferência, parte considerável de seu corpo técnico estava lotada na cidade chinesa de Wuhan, segundo relato da própria ferramenta de IA. Ver essa foto no Instagram Um post compartilhado por Manus AI (@manusaiofficial) Mudar de endereço não foi uma escolha ao acaso. O lançamento da plataforma, meses antes, aconteceu fora do território chinês. O motivo: a tecnologia usa modelos norte-americanos que não estão disponíveis na rede chinesa. Contudo, o empurrão final veio com um investimento de US$ 75 milhões, em abril, liderado pela Benchmark Capital. No passado, o mesmo grupo apostou em empresas que viraram referência no setor de tecnologia; a lista inclui eBay, Uber, Snapchat, Twitter, Instagram e Dropbox. Apetite de Mark Zuckerberg por IA Antes de comprar a Manus, a Meta já havia feito outra aquisição no setor de tecnologia. Uma das maiores dela aconteceu em junho, quando Mark Zuckerberg investiu quase US$ 15 bilhões na compra de 49% da Scale IA. Essa empresa de infraestrutura de IA fornece dados e software para treinar, ajustar e avaliar ferramentas de inteligência, fundamentais para o desenvolvimento de aplicações que vão dos chats aos sistemas de carros autônomos. O post Mark Zuckerberg compra a Manus e aumenta aposta em IA apareceu primeiro em Revista Oeste .