Na esquina da avenida Padre Eutíquio com a Generalíssimo Deodoro, no Umarizal, calçadas e parte da via foram tomadas por resíduos, inclusive em frente a uma subestação de energia elétrica. Próximo dali, colchões, capacetes e sacos de lixo formam um emaranhado que dificulta a passagem de quem precisa circular a pé. “Eu passo por aqui todo dia. É muita sujeira, uma porcaria”, disse a aposentada Rosa Maria Ferreira. Segundo moradores, nem placas improvisadas conseguem inibir a prática, e até restos de construção civil são deixados no local. No bairro da Condor, o problema se repete nos cruzamentos da travessa Pariquis com a avenida Lauro Malcher e em um terreno baldio a poucos metros de uma unidade de saúde. No espaço, pneus, sofás, armários e vasos sanitários formam uma montanha de entulho, que atrai animais e agrava o risco de doenças. Além do lixo, há esgoto a céu aberto, o que prejudica o acesso de usuários ao posto de saúde. A professora Sabrina Campos dos Reis conta que precisou pisar na lama para levar os pais para vacinar. “É ruim, a situação aqui dificulta muito”, afirmou. Para quem mora em frente aos pontos de descarte, o transtorno é diário. “Tem rato, tem de tudo aqui”, relatou a dona de casa Severiana Maria da Conceição. Já o eletricista Augusto Cezar Barros diz que parte do material é trazida de outros bairros. Em nota, a Ciclus Amazônia informou que a coleta de resíduos domiciliares ocorre regularmente, conforme cronograma de cada bairro, e que enviará equipes aos pontos citados para avaliar a situação. A empresa destacou que a coleta programada de resíduos inertes atende volumes de até um metro cúbico e pode ser solicitada pelo WhatsApp (91) 98405-3100. Denúncias de descarte irregular podem ser feitas pelo número 181.