Câmara vota orçamento da capital para o ano que vem e valor deve ser 9% maior do que em 2025 A Prefeitura de São Paulo publicou nesta terça-feira (30) o orçamento público da capital paulista para o ano de 2026. Foram reservados R$ 137,3 bilhões para diversas secretarias e órgãos municipais. O valor foi aprovado pela Câmara Municipal no dia 17 de dezembro, último dia de votações na Casa Legislativa. A quantia é 9% maior do que a disponível no ano passado. A Secretaria da Educação seguirá como a pasta com mais recursos: R$ 26,5 bilhões A Saúde terá R$ 24,1 bilhões; A Segurança Urbana terá R$ 1,8 bilhão. Em 2025, o orçamento do Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável foi de R$ 33,7 bilhões e passou para R$ 18,6 bilhões em 2026 (-44.74%), uma das maiores reduções. Já o Fundo Especial da Procuradoria Geral do Município foi uma das áreas que mais tiveram evolução orçamentária: de R$ 41,3 milhões em 2025 para R$ 434,4 milhões em 2026, um aumento de quase 1.000%. Já os vereadores terão direito a R$ 6 milhões cada um em emendas parlamentares, que poderão ser destinadas a áreas escolhidas por eles. Composição da Câmara Na eleição da Mesa Diretora, Ricardo Teixeira foi confirmado na presidência após o vereador Rubinho Nunes (União Brasil) desistir da candidatura por falta de apoio. A vice-presidência ficou com João Jorge (MDB), e o segundo vice será Isaac Félix (PL). Senival Moura (PT) foi eleito para a primeira secretaria, a segunda ficou com Gabriel Abreu (Podemos), e a Corregedoria, com Sargento Nantes (Progressistas). A vereadora Edi Sales (PSD) ficou com a segunda suplência da Mesa Diretora. Apesar de a Câmara contar atualmente com 20 vereadoras, nenhuma mulher integrará a Mesa Diretora eleita para o próximo ano. Ricardo Teixeira reconheceu que a ausência de mulheres na direção da Casa é um problema e atribuiu a situação às decisões internas dos partidos. O presidente também afirmou que o cenário político de 2026 deve impactar a dinâmica da Câmara. Segundo ele, pelo menos 20 dos 55 vereadores devem disputar eleições para a Assembleia Legislativa ou para a Câmara dos Deputados. Em um ano sem previsão de votações de projetos considerados polêmicos, a disputa eleitoral deve dividir espaço com os debates no Legislativo paulistano. Plenário da Câmara Municipal de São Paulo. Douglas Ferreira/Rede Câmara