Comissão Especial da Câmara pede à prefeitura maior fiscalização de fogos de artifício durante o réveillon para preservar autistas e neurodivergentes

O vereador Paulo Messina, presidente da Comissão Especial que acompanha as políticas públicas para autistas e neurodivergentes, encaminhou nesta segunda-feira um ofício à Prefeitura do Rio solicitando maior fiscalização pela Guarda Municipal do uso de fogos de artifício na cidade durante o réveillon. O pedido foi feito com base na emenda 40/2022, de autoria do vereador Luiz Ramos Filho, que proíbe os fogos com estampido acima de dez decibéis na cidade do Rio de Janeiro. Guinness World Records: Rio ganha título de maior réveillon do mundo CLIQUE AQUI E VEJA NO MAPA DO CRIME DE NITERÓI COMO SÃO OS ROUBOS NO SEU BAIRRO — Não é exagero. Os autistas são extremamente sensíveis ao barulho e muitos têm até convulsão. Expostos à barulheira, eles podem entrar em crise, às vezes se mutilam, se machucam e é desesperador para as famílias. Todos devem cumprir a lei, mas, infelizmente, não é o que acontece. A Guarda Municipal precisa intensificar a fiscalização para acabar com essa barulheira que prejudica tanta gente — explica Messina, que é pai atípico. Segundo a lei complementar 277 de 2025, também de Luiz Ramos Filho, aqueles que desrespeitarem a emenda sobre o fogos podem ser penalizados com multa de até R$ 1.250. Como sair de Copacabana após o réveillon 2026: veja esquemas de metrô, trens, ônibus e trânsito Uso de abafadores Miguel de Figueiredo Martins, de 9 anos, foi diagnosticado com autismo e, todo dia 31, se assusta com o barulho dos fogos. — Ele chora muito e por longos períodos. Apesar de gostar de música, os fogos o deixam muito assustado e com medo. Ele geralmente se encolhe, se agarra a mim ou a pessoas do convívio dele. Daí, já não come mais, não brinca, não relaxa, fica tenso, rígido — conta Priscila de Figueiredo, mãe do menino. Réveillon 2026 em Copacabana: Metrô no Rio terá pulseira obrigatória para volta para casa; saiba como vai funcionar A saída encontrada por ela é o uso de abafador para os ouvidos do filho e o fechamento das janelas da casa, localizada em Realengo. Nenhum deles pode sair na noite da virada. — Não podemos comemorar o ano novo em qualquer lugar. Geralmente, ficamos em casa ou algum local seguro para ele — completa. Initial plugin text Initial plugin text