Corredores da Tanzânia e Etiópia vencem provas feminina e masculina da São Silvestre; brasileiros ficam com o bronze

Na edição de 100 anos da São Silvestre, o melhor tempo do pelotão de elite das mulheres foi de Sisilia Ginoka Panga, da Tanzânia. Com o tempo de 51m9s, ela cruzou a linha de chegada, finalizando os 15km de percurso. O restante do pódio foi o mesmo de 2024: a queniana Cynthia Chemweno ficou com a medalha de prata, e a brasileira Núbia Ramos foi a terceira. As duas primeiras colocadas travaram uma briga dura no início da corrida, mas Panga conseguiu abrir uma boa vantagem da metade em diante e manteve a liderança até o final. Núbia Ramos chegou a ameaçar Chemweno nos últimos quilometros e cruzou a linha de chegada pouco depois da queniana, mas a distância já era muito grande para alcançar. A vitória de Sisilia representou a quebra da sequência de oito anos com vencedoras quenianas, e a última campeã brasileira entre as mulheres foi Lucélia Peres, em 2006. Com a medalha de ouro, Panga receberá R$62,6 mil como premiação, enquanto Chemweno arrecadará R$31,3 mil, e Núbia Ramos ficará com R$18,8 mil. O valor é o mesmo para as disputas das mulheres e dos homens. Já entre os homens, a emoção deu o tom da corrida até o final. O etíope Muse Gizachew, de 19 anos, impôs um ritmo impressionante nos últimos 50 metros da corrida e deixou para trás o queniano Jonathan Kipkoech e venceu a corrida com o tempo de 44m30s. O Brasil ficou com uma nova medalha de bronze com Fábio Jesus Correa, o melhor desempenho do atleta na prova.