Alguns esportes escapam à minha compreensão — não pela complexidade das regras, e sim por uma dúvida ainda mais básica: como é possível fazer aquilo? Lógico que esse raciocínio poderia ser aplicado a qualquer atleta de elite. Já vi Usain Bolt, Daniel Dias e Simone Biles realizarem façanhas inimagináveis para o ser humano comum, mas partindo de habilidades que temos ou somos capazes de aprender (correr, nadar, saltar) e levando-as ao extremo. Já a ginástica rítmica é outra história. Mesmo quando as próprias praticantes tentam me explicar que oito horas diárias de treino desde a infância são suficientes para aprender a combinar as trajetórias de fitas, bolas, arcos e maças com os movimentos de seus corpos, me sinto olhando para elas como um meme da Nazareth confusa. A sorte é que não preciso entender por que e=mc2 para apreciar a beleza e a precisão de seus movimentos, como estarei fazendo hoje na Arena Carioca 1. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.