5 coisas que todo adolescente anos 2000 fez e que hoje não fazem mais sentido

Quem foi adolescente nos anos 2000 certamente passou madrugadas usando conexão discada e “chamou a atenção” dos amigos no MSN Messenger. Numa época anterior à internet banda larga, era comum usar o mensageiro para escrever indiretas no nickname e mostrar as músicas que o usuário estava escutando. Também não faltava criatividade para gravar CDs próprios com músicas baixadas em mp3 ou encher o Fotolog e o álbum do Orkut com fotos da câmera digital. Pensando nisso, o TechTudo relembrou cinco manias que marcaram a geração de adolescentes dos anos 2000. Relembre a seguir. 5 gírias que você usava no MSN e que hoje não fazem mais sentido Canal do TechTudo no WhatsApp: acompanhe as principais notícias, tutoriais e reviews Lan house nos anos 2000 Reprodução/Lan-House Arena Virtual Show Google Chrome lento e não carrega. Como otimizar? Saiba no Fórum do TechTudo! 1. Passar horas no MSN Messenger Passar horas no MSN Messenger era um ritual diário dos adolescentes dos anos 2000. O famoso recurso “chamar atenção” fazia a tela tremer e arrancava respostas imediatas, enquanto os status personalizados exibiam desde letras de músicas até mensagens cifradas para os amigos ou indiretas para despertar a atenção de interesses amorosos. Outra febre do mensageiro era mostrar em tempo real no perfil a música que estava tocando no Windows Media Player ou no Winamp, transformando o nickname em uma vitrine do gosto musical. Os winks, figurinhas animadas que surgiam em tela cheia, também fizeram sucesso no período final de popularidade do app. multiplas sessoes msn Reprodução 2. Ficar na Internet discada de madrugada Antes da banda larga se popularizar, a Internet discada dominava os lares dos anos 2000 e exigia estratégia para ser usada. Como a conexão compartilhava a linha do telefone fixo, acessar a rede em dias e horários comerciais era sinônimo de alto custo. Por isso, muitos adolescentes esperavam a madrugada ou os fins de semana para se conectar, já que nesses períodos era possível navegar livremente usando um pulso telefônico, equivalente a uma ligação com valor fixo. Naquela época, em que não existiam o Wi-Fi e os smartphones, era preciso recorrer a discadores que geravam o tradicional "barulhinho" da internet conectando. Caso alguém precisasse utilizar o telefone de casa, era preciso desconectar e aguardar o fim do telefonema para acessar a Web novamente — gastando mais um pulso. Para acessar a internet na era pré-banda larga era preciso usar discadores Reprodução/Facebook TechTudo 3. Customizar perfil no Orkut Customizar o perfil do Orkut era um verdadeiro passatempo da época. Além de colecionar depoimentos, exibindo os mais carinhosos no perfil e apagando os comprometedores, muitos usuários deixavam um recado no mural de scraps com a clássica frase “leio, respondo e apago”, preservando a privacidade e evitando que curiosos vissem as mensagens recebidas. Os murais também eram cheios de GIFs coloridos, usados para dar personalidade à página. Já as comunidades funcionavam como uma vitrine de identidade e mostravam aos visitantes os interesses pessoais daquele usuário, tornando a conta um cartão de visitas digital daquela geração. Recados enviados por depoimentos podiam conter grandes segredos Reprodução/Orkut 4. Montar CDs gravados Era comum passar horas escolhendo músicas, baixar os arquivos em mp3 e gravar em um CD personalizado para criar coletâneas únicas de hip hip, emo, pop rock e outros estilos que marcaram os anos 2000. Após a gravação, os discos eram reproduzidos em aparelhos de som portáteis, item essencial nos quartos dos adolescentes da época, ou presenteados aos amigos. Um dos programas mais usados para fazer a gravação era o Nero, que “queimava” os CDs e permitia fazer novas cópias em discos regraváveis. Para completar, também era comum preparar capas personalizadas e imprimir para simular um disco profissional, numa época em que não se preocupava tanto com direitos autorais. Era possível gravar cerca de 15 músicas por CD Foto: Divulgação/Elgin 5. Usar câmera digital em festas e passar as fotos pro computador A moda das câmeras digitais voltou com força recentemente, mas essa é uma tradição resgatada lá dos anos 2000, quando a Cybershot da Sony se tornou objeto de desejo da geração. Depois dos cliques, vinha o ritual de transferir as fotos para o computador, passar horas escolhendo as melhores e fazer edições no Photoscape, com molduras e efeitos. O destino das imagens era o Fotolog ou os álbuns do Orkut, que no início da rede social limitava o upload de apenas 12 fotos, o que tornava a seleção ainda mais estratégica. Posteriormente, os álbuns passaram a comportar até 100 imagens, dando mais liberdade para a publicação das imagens. Lançado em 2002, o Fotolog chegou a ter 20 milhões de usuários ativos, marca impressionante para a época Reprodução/Fotolog Veja também: Não perca nunca mais suas mensagens do Whatsapp; saiba como fazer backup corretamente Como fazer backup no WhatsApp! Tutorial completo no iPhone e Android