'Influencer do Tigrinho' presa em Tocantins gravou reality em mansão apreendida; veja imagens

A influenciadora Maria Karollyny Campos Ferreira, presa na semana passada por suspeita de lavagem de dinheiro, exploração ilegal de jogos de azar e associação criminosa, gravou meses atrás um reality show numa mansão agora apreendida pelas autoridades. Karol Digital, como é conhecida, publicou nas redes sociais várias imagens da produção, batizada de "Mansão da Digital", que contou com 27 participantes e distribuiu prêmios de R$ 65 mil, em agosto. A defesa da dupla nega o envolvimento com quaisquer práticas ilícitas. Governo diz que 'acompanha situação' de brasileira trans detida pelo serviço de imigração dos EUA Porsches exibidos por Gato Preto receberam 24 multas em menos de dois meses e não estão no nome do influenciador Na Operação Fraus, deflagrada na sexta-feira passada, policiais apreenderam sete carros de luxo em nome de Karol, incluindo uma McLaren Artura estimada em R$ 3,1 milhões, uma fazenda e sete imóveis, como o palco da "Mansão da Digital". Karol Digital e o namorado dela, Dhemerson Rezende Costa, foram presos em um condomínio de alto padrão em Araguaína, no Norte de Tocantins. "Gratidão eterna a cada pessoa que fez parte desse sonho! A Mansão da Digital foi um sucesso porque tivemos uma equipe incrível e colaboradores dedicados em cada detalhe", diz postagem no Instagram do reality, compartilhada no perfil da influenciadora. Initial plugin text O reality teve câmeras nos quartos, shows de artistas, disputas de provas e gincanas, concurso de fantasias e até Jogo da Discórdia. Initial plugin text Initial plugin text Ao determinar a prisão da influencer e do namorado, a Justiça citou "grande movimentação financeira incompatível com a renda declarada, além do uso de empresas de fachada para lavagem de dinheiro, ocultação de bens de luxo, promoção fraudulenta de jogos de azar e conversas indicando corrupção e fraude". Initial plugin text A polícia acredita que Karol Digital utilizava o jogo para encobrir ganhos de outras fontes. As investigações apontam que ela e outros alvos da operação movimentaram mais de R$ 217 milhões entre janeiro de 2019 e outubro de 2024. O dinheiro seria de plataformas de jogos de azar ilegais e de empresas de intermediação de pagamentos. Ainda de acordo com os investigadores, os alvos usaram 30 contas bancárias em 11 agências de 13 instituições financeiras. Só as contas de Karol receberam aportes de mais de R$ 37 milhões em depósitos que seriam de plataformas ilegais.