A uma semana do início do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que permanece em prisão domiciliar, deve receber novas visitas ao longo dos próximos dias. Por autorização do ministro Alexandre de Moraes, os aliados podem ir até a casa do ex-mandatário no intervalo entre as 10h e 18h na data marcada e devem seguir as regras estabelecidas pela Corte, como a proibição do uso de celulares. Genial/Quaest: Maioria acredita que prisão domiciliar de Bolsonaro é justa, aponta levantamento 'Nossos 5%': Funcionárias acusadas de desviar R$ 14 milhões da prefeitura de Belford Roxo discutiram comissão Nesta semana, estão autorizados a visitar Bolsonaro: 25/08: Altineu Côrtes (PL-RJ), deputado federal e vice-presidente da Câmara; 26/08: Ricardo Mello Araújo (PL-SP), vice-prefeito de São Paulo; 27/08: Tomé Abduch (Republicanos-SP), deputado estadual de São Paulo; 28/08: Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL. Os familiares do ex-presidente, incluindo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador de Balneário Camboriú Jair Renan Bolsonaro (PL-SC), foram autorizados a visitá-lo sem autorização prévia do Supremo. Já com o aval de Moraes, ele ainda recebeu o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, apontado como seu sucessor nas urnas, além dos senadores Ciro Nogueira, presidente do PP. Na semana passada, também foram autorizados a visitar Bolsonaro os deputados Domingos Sávio (PL-MG), Júlia Zanatta (PL-SC), Joaquim Passarinho (PL-PA) e Capitão Alden (PL-BA). O magistrado, no entanto, não autorizou a ida do deputado Gustavo Gayer (PL-GO), uma vez que ele é alvo de uma investigação sobre desvio de dinheiro público que tramita no STF. Desde que a prisão domiciliar foi decretada, o ex-presidente também foi autorizado por Moraes a deixar a casa para a realização de uma série de exames em um hospital particular em Brasília. Na mesma decisão, o magistrado também recusou pedidos avulsos de visita a Bolsonaro apresentados por terceiros, e não por sua defesa.