As Forças Armadas dos Estados Unidos enviaram caças neste domingo para interceptar um avião espião russo voando próximo ao Alasca, informou o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD). Foi a terceira vez em menos de uma semana que aeronaves americanas foram mobilizadas após a detecção de voos russos na Zona de Identificação de Defesa Aérea do Alasca, uma área do espaço aéreo internacional próxima ao território soberano dos EUA e do Canadá, monitorada de perto por ambos os países. Ataque israelense contra hospital em Gaza mata 20 pessoas, incluindo cinco jornalistas Saiba quem são os jornalistas mortos em ataque israelense a hospital em Gaza Segundo o NORAD, esse tipo de atividade não representa ameaça e ocorre regularmente na zona, que se estende além do espaço aéreo americano. Todas as aeronaves que entram na região são obrigadas a se identificar para EUA e Canadá por questões de segurança nacional, afirmou o jornal americano CBS News. Initial plugin text No domingo, o NORAD detectou e rastreou um IL-20 COOT, aeronave de reconhecimento da era da Guerra Fria operada pelos militares russos. A mesma classe de avião havia sido monitorada na quarta e quinta-feira da semana anterior. Em cada caso, os EUA enviaram caças para monitorar e interceptar a aeronave, que nunca entrou em território soberano. Autoridades militares dos EUA afirmaram que aviões de guerra russos já foram detectados na zona de identificação do Alasca diversas vezes neste ano, incluindo avistamentos em abril e julho. Em janeiro, os EUA e o Canadá enviaram caças para rastrear aeronaves russas sobre o Ártico, destacando o aumento da tensão geopolítica na região. Na ocasião, o Exército norte-americano afirmou que os caças foram posicionados na Groenlândia para reforçar a presença do NORAD no Ártico.