Uma mulher de 22 anos morreu em um hospital de Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, após passar por um choque anafilático (reação alérgica grave) ao entrar em contato com uma substância química, também chamada de contraste, utilizada antes da realização de um exame de tomografia. Vida ativa: Correr com o filho no carrinho vira tendência entre pais; veja o que dizem especialistas Autismo: governo nacional prepara novo plano para tratamento no SUS De acordo com informações, Leticia Paul recebeu socorro e chegou a ser entubada, contudo, foi a óbito na última quarta-feira (20). Para que serve o contraste? O papel dessa substância é ajudar a evidenciar alterações em órgãos e tecidos durante exames, e também pode ser utilizada durante exame de ressonância e radiografia. Dessa forma, o paciente ingere a substância à base de iodo, bário ou gadolínio momentos antes de ser examinada. A substância química pode ser ingerida, injetada ou inserida diretamente em articulações ou cavidades, porém, tudo depende do tipo de exame e da área do corpo que será examinada. Comumente, o efeito do contraste é de até 2 horas. A preparação para o contraste inclui um jejum de 2 horas, informar antecipadamente ao médico qualquer tipo de problema de saúde, alergia, gravidez, assim como ter uma lista de medicamentos e suplementos tomados com frequência. Ele é eliminado do corpo por meio da urina, por isso, é indicado que o paciente beba muita água para que ele possa ser removido. Efeitos colaterais Na maior parte dos casos, o contraste funciona de acordo com a sua função. No entanto, em situações raras, pode provocar reações alérgicas graves, assim como queda da pressão arterial ou até mesmo afetar o funcionamento dos rins. Os sinais de efeitos colaterais tendem a aparecer em até 48 horas.