A 5ª Conferência Distrital de Políticas para as Mulheres, realizada nos dias 23 e 24 de agosto em frente à Biblioteca Nacional, reuniu aproximadamente 700 mulheres de diferentes regiões administrativas do Distrito Federal. O encontro resultou na aprovação de três propostas por eixo temático e na escolha das 47 representantes que participarão da etapa nacional do evento, marcada para Brasília, entre 29 de setembro e 1º de outubro. Para a vice-governadora Celina Leão, a participação ativa das mulheres nesses espaços reforça a importância de construir políticas públicas com representatividade, diversidade e compromisso com a transformação social. “Mais do que espaços de escuta, os grupos de debate representaram momentos de construção coletiva, troca de experiências e fortalecimento da democracia participativa. Cada proposta aprovada carrega o olhar e a vivência de mulheres de diferentes territórios, realidades e lutas”, destacou. Celina Leão acrescentou que a conferência simboliza resistência e esperança. “A conferência não foi apenas um marco institucional. Foi um símbolo de resistência, participação e esperança. Um passo firme em direção a um Distrito Federal mais justo, igualitário e com voz para todas”, afirmou. O evento foi organizado em quatro eixos de debate: prevenção e enfrentamento das violências contra as mulheres; promoção das mulheres em todas as suas dimensões; diversidade, interseccionalidade e justiça; e participação política, paridade e fortalecimento do Sistema Nacional de Políticas para as Mulheres. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou a importância da reativação da Secretaria da Mulher (SMDF) em 2019, por iniciativa do governador Ibaneis Rocha, como marco no fortalecimento das políticas públicas voltadas para as mulheres no DF. “Democracia sem mulheres não é democracia plena. Igualdade sem diversidade não é igualdade verdadeira. O nosso tema é claro: mais democracia, mais igualdade e mais conquistas para todas. Conquistas só são duradouras quando alcançam todas as mulheres — negras, brancas, indígenas, quilombolas, periféricas, mulheres com deficiência, mulheres trans, mães solo, jovens e idosas”, afirmou. Durante a conferência, também foi apresentado um panorama das ações da Secretaria da Mulher, com orientações sobre como utilizar os serviços disponíveis e a importância desses instrumentos para garantir o acesso de todas as mulheres aos direitos e políticas públicas que lhes são destinados. Com informações da Secretaria da Mulher