Keke Palmer completa 32 anos nesta terça-feira (26.08), mas quem acompanha a carreira da artista desde os tempos de Akeelah and the Bee sabe que ela parece viver num ritmo próprio. Do tipo que grava um filme, apresenta um programa, solta um single e ainda dá tempo de entregar um look matador no Met Gala, tudo isso entre um meme viral e outro. A verdade é que chamar Keke de “multitalentosa” é quase subestimar o currículo. Ela não apenas transita entre cinema, TV, música e moda com fluidez: ela faz tudo isso com carisma, senso de humor afiadíssimo e uma autenticidade que parece blindada contra qualquer tipo de tendência passageira. A seguir, relembramos alguns dos momentos que definem a energia plural (e imprevisível) de Keke Palmer: Akeelah and the Bee (2006) – A estreia que entregou tudo Akeelah and the Bee (2006) marcou a estreia de Keke Palmer Divulgação Foi com apenas 12 anos que Keke protagonizou Akeelah and the Bee, um drama sobre uma garota de origem humilde tentando vencer um campeonato nacional de soletração. Ao lado de Laurence Fishburne e Angela Bassett, ela fez muito mais do que "prometer" talento: entregou uma performance digna de quem já nasceu pronta. O filme virou um clássico instantâneo do cinema infantojuvenil, e Keke, uma revelação. Se ainda não viu, corra – é aquele tipo de atuação que segura o filme inteiro. True Jackson VP – Executiva mirim e ícone precoce da geração Z Keke Palmer em "True Jackson", série da Nickelodeon Divulgação De CEO da sua própria carreira para CEO de uma marca de moda fictícia. Em True Jackson, VP (2008–2011), série da Nickelodeon que foi febre entre os adolescentes da época, Keke interpretava uma garota que é contratada para ser vice-presidente de estilo de uma grife de moda. Pode parecer absurdo, mas era exatamente esse o charme. Entre looks coloridos e tramas leves, a série já dava pistas de que Keke era uma força fashion – mesmo antes de pisar no Met Gala. Não! Não Olhe! (2022) – A mulher mais rápida do Oeste (e a mais carismática do filme) Keke Palmer roubou a cena em "Não! Não Olhe!" Divulgação Sob direção de Jordan Peele, Nope marcou um ponto de virada para Keke no cinema. Como Emerald Haywood, ela assumiu o papel da irmã hiperativa e empreendedora que rouba a cena em um enredo cheio de mistério, UFOs e subtextos sociais. Sua performance ganhou elogios unânimes da crítica – e não foi só atuação: os figurinos que ela usou no filme (pense em regatas, jeans largos e bandanas) viraram referência no Pinterest e no TikTok. Um combo de carisma + estilo que só ela conseguiria. Uma das melhores coisas do Met Gala 2021? A apresentadora Keke Palmer Getty Images Enquanto metade do público queria ver o look de Rihanna e a outra metade esperava saber o tema da noite, Keke assumiu o posto de co-apresentadora da transmissão oficial da Vogue – e brilhou. Ao lado de Ilana Glazer, Keke entrevistou celebridades no tapete vermelho com uma mistura única de bom humor, espontaneidade e afeto. Ela perguntava o que todo mundo queria saber, mas com carisma de quem já domina o jogo. O resultado? Uma das coberturas mais divertidas e descontraídas da história do evento. De Sergio Hudson a Vera Wang – Os Met Galas que mostram sua evolução fashion Keke Palmer nas edições de 2021, 2023, 2024 e 2025 do Met Gala Getty Images Se em 2021 ela era a entrevistadora, nos anos seguintes ela foi presença confirmada no tapete vermelho. Em 2023, Keke surgiu com um look de princesa moderna assinado por Sergio Hudson – um vestido pastel cravejado de cristais Swarovski, acompanhado de uma estola azul turquesa que parecia saída de um filme de fantasia. Em 2024, apostou em um dourado dramático de Marc Jacobs, com direito a um rabo de cavalo ultra alto cheio de pedrarias. Já em 2025, seu look de Vera Wang foi mais direto: um smoking branco, calça preta e cabelo preso, em tributo a Dorothy Dandridge. Keke não apenas entendeu o dress code – ela fez dele uma narrativa. Discografia discreta? Talvez. Presença pop? Com certeza Keke Palmer lançou um álbum visual recentemente; vale a pena conferir Divulgação Embora Keke Palmer seja mais conhecida pelo trabalho como atriz e apresentadora, sua carreira na música não é novidade. Desde meados dos anos 2000, ela vem lançando singles, mixtapes e projetos autorais que misturam R&B, pop e soul com uma pegada teatral e futurista. Sempre com muito conceito visual envolvido. Neste ano, ela levou tudo isso a outro nível com Just Keke, um álbum visual dividido em três atos, que funciona como uma espécie de manifesto pessoal. Escrito, estrelado e dirigido por ela, o projeto combina som e imagem para contar uma história de enfrentamento, maternidade e renascimento, com estética que vai de Moesha a Insecure. É o tipo de trabalho que escapa de qualquer categoria fácil, não foi feito para as paradas, e sim para afirmar sua autonomia como artista múltipla. Um reflexo direto de como ela encara todas as suas facetas: com criatividade, coragem e uma boa dose de estilo. Canal da Vogue Quer saber as principais novidades sobre moda, beleza, cultura e lifestyle? Siga o novo canal da Vogue no WhatsApp e receba tudo em primeira mão!