Pela segunda vez consecutiva as questões físicas atrapalharam Neymar a ter a primeira oportunidade na seleção brasileira sob o comando de Carlo Ancelotti. Mas não há mudança de planos para o astro. O técnico italiano espera que o meia-atacante se recupere e esteja disponível assim que possível. A intenção era chamá-lo para os jogos contra Chile e Bolívia, mas Neymar não estava 100% fisicamente. Ancelotti fez questão de ressaltar, sem ser perguntado, que isso é a condição número um da comissão técnica para chamar os jogadores. De todos os profissionais, não apenas dele como treinador. Ou seja, exaltou o profissionalismo de seus auxiliares e dos funcionários da CBF. Que avaliaram Neymar e constataram que o astro ainda não está em sua forma ideal. Na primeira convocação, Ancelotti explicou a Neymar que contava com ele quando isso ocorresse. Desta vez, não houve contatos diretos, mas a explicação foi a mesma. Desde antes da chegada de Ancelotti, a CBF sabe da importância de Neymar para o grupo e para a atual geração, mas o trata como cereja do bolo. Ou seja, sem depender dele para o trabalho seguir. Ancelotti chegou com essa filosofia em andamento e dá continuidade. Se Neymar diz que não precisa provar nada para ninguém na seleção, na prática está claro que isso precisará acontecer. Com a altitude do segundo jogo, na Bolívia, a comissão técnica da seleção entendeu que Neymar seria exposto a condições que não o permitiria jogar em seu melhor nível. E projeta o retorno para os amistosos contra as principais escolas de futebol, já com foco na Copa do Mundo. Agora, Ancelotti quis conhecer melhor alguns atletas. A hora de Neymar também vai chegar.