Planalto pede para ministros ampliarem presença nos estados e compararem suas entregas com as de Bolsonaro

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, pediu nesta terça-feira aos seus colegas de Esplanada que "ampliem a presença" nos estados e que façam mais comparações entre suas entregas e as do governo anterior, de Jair Bolsonaro. — É importante que nós possamos destacar as entregas dando capilaridade a essa comunicação e a essas entregas com a presença, seja física ou virtual, com entrevistas, dos ministros e dos técnicos nos estados — afirmou Rui Costa durante discurso na reunião ministerial com Lula e demais ministros no Palácio do Planalto. Costa disse que o governo Lula tem o que mostrar e mencionou o aumento da presença dos ministros no interior como "desafios para a reta final" do governo Lula. — É importante (fazer) sempre aquilo que didaticamente as pessoas mais conseguem entender, quando você compara o antes e o depois, como estava e como está, isso é muito didático e é importante que a gente possa comparar. Em todos os itens, sem exceção, vamos ter resultados muito mais positivos (que o governo Bolsonaro) — disse o ministro. Costa destacou, por exemplo, a saída do Brasil do chamado Mapa da Fome da ONU, publicação feita pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU). Em julho, o estudo mostrou que o país deixou de figurar, após três anos, entre as nações com mais de 2,5% da população em risco de subnutrição ou de falta de acesso à alimentação suficiente. O país havia voltado a figurar no Mapa da Fome no triênio de 2019 a 2021, depois de ter saído pela primeira vez dessa estatística em 2014, durante o governo de Dilma Rousseff. Tirar o Brasil do Mapa da Fome foi uma das promessas de campanha de Lula. Rui Costa também ressaltou a queda do desemprego e o aumento da renda média do trabalho, que está na máxima histórica nominal (R$ 3.497). A taxa de desemprego no país foi de 5,8% no trimestre finalizado em junho, o menor índice desde o início da série histórica da Pnad Contínua.