Jackeline Leite Moreira e Kauê do Amaral Coelho Reprodução A Justiça de São Paulo revogou nesta terça-feira (26) a prisão preventiva de três réus ligados ao caso Gritzbach, que envolve a morte do empresário assassinado ao sair do Aeroporto de Congonhas em 2024. A 12ª Vara Criminal da Barra Funda entendeu que houve excesso de prazo na prisão preventiva dos acusados, que estão presos desde janeiro sem que a fase de coleta de provas tenha se encerrado e também sem previsão para acabar. Os beneficiados são Jackeline Leite Moreira, modelo e namorada de Kauê do Amaral Coelho, apontado como olheiro do PCC no crime, além dos irmãos Matheus Soares Brito e Marcos Soares Brito, suspeitos de colaborar com a fuga de Kauê, que está foragido (veja detalhes abaixo). Kauê do Amaral Coelho, o 'Jubi': o "olheiro", segundo a investigação, avisou os atiradores quando Gritzbach desembarcou no aeroporto. É ligado ao PCC e é réu por homicídio; Jackeline Leite Moreira: modelo e namorada do de Kauê, é suspeita de ajudá-lo a fugir, mas foi denunciada pelo MP por narcotráfico; Matheus Soares Brito: ajudou na fuga de Kauê, foi indiciado por organização criminosa, mas o MP o denunciou por narcotráfico; Marcos Soares Brito: irmão de Matheus Brito, ajudou na fuga de Kauê. Foi denunciado por tráfico após ser indiciado por organização criminosa. Medidas cautelares Apesar da revogação da prisão preventiva dos réus, a Justiça determinou algumas medidas cautelares aos envolvidos. O descumprimento de quaisquer dessas medidas levará a uma nova decretação de prisão: Proibição de contato entre si e com Kauê, por qualquer meio de comunicação; Recolhimento domiciliar no período noturno e dias de folga; Proibição de sair da cidade de São Paulo sem autorização judicial; Obrigatoriedade de comparecimento a todos os atos processuais. LEIA TAMBÉM: Como o caso Gritzbach escancarou o envolvimento de 27 policiais de SP com o PCC e CV Gritzbach: por que 3 investigações apuram ligaçao de delator com policiais e facções Caso Gritzbach em números Arte/g1