Banco é condenado a devolver R$ 500 mil a empresa de táxi aéreo após fraude em transferência bancária

Empresa de táxi aéreo vai receber R$ 500 mil do Bradesco, após ser vítima de fraude Arquivo pessoal/Fabrício Pereira de Souza O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) determinou que o Banco Bradesco devolva R$ 500 mil a uma empresa de táxi aéreo de Anápolis, na Região Metropolitana de Goiás. Em 2022, a companhia perdeu o valor após uma transferência fraudulenta feita da conta empresarial. O g1 procurou o Bradesco, que disse que não comenta casos subjudice. A transação foi feita por um computador não cadastrado pela empresa junto ao banco. Durante o processo, o TJGO determinou a realização de uma perícia para analisar o caso. O perito concluiu que houve "evidente falha na prestação do serviço bancário". Na decisão, a juíza Francielly Faria Morais, da 3ª Vara Cível da comarca de Anápolis, afirmou que houve falha na prestação dos serviços bancários, "haja vista que a instituição financeira, ao possibilitar a transferência bancária de expressivo valor, tem o dever de desenvolver mecanismos de segurança que identifiquem e obstem movimentações fraudulentas". ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Em entrevista ao g1, o advogado da empresa, Fabrício Pereira de Souza, conta que os proprietários só recorreram à Justiça após o banco se recusar reiteradamente a reconhecer a falha na segurança digital e fazer o ressarcimento. "Desde aquela época, o banco se furtou ao pagamento. Fizemos todos os procedimentos, desde a data do fato. Fizemos notificação ao Banco Central, boletim de ocorrência na polícia, tudo... como o banco se recusava, acionamos a Justiça", disse. LEIA TAMBÉM Avião com Lauana Prado fez pouso de emergência cerca de 20 minutos após decolar de Goiás com destino a Sorocaba, diz assessoria Planador cai após bater em árvore, em Goiás VÍDEO: Avião vira ponto turístico em fazenda na GO-330, em Urutaí Segundo Fabrício, o que mais surpreendeu tanto ele quanto os empresários foi a transferência ter sido feita de uma conta empresarial do Bradesco para outra da própria instituição. "Depois, nós ficamos sabendo que a empresa que fez a transferência fechou pouco tempo depois da transação. Sacou todo o dinheiro e fechou", relatou. O advogado explica que ainda cabe recurso ao banco, mas que não acredita que a instituição financeira irá recorrer porque, nos autos, ela reconheceu que a transação foi autorizada com máquina não identificada e IP outro Estado, aspectos reforçados pela juíza Francielly Faria Morais na sua decisão. Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VEJA TAMBÉM | Avião vira ponto turístico em fazenda, em Urutaí Avião vira ponto turístico em fazenda na GO-330, em Urutaí VÍDEOS: últimas notícias de Goiás