Desde que se lançou em carreira solo após o fim da banda Alice, no fim dos anos 2000, o carioca Cícero sempre fez um melancolindie com cheiro de chuva e café da tarde, estética que advém da sua voz baixinha e das canções introspectivas que versam quase sempre sobre o amor e as coisas da cidade. Foi assim desde o aclamado “Canções de apartamento” (2011), sua estreia, repleto de faixas que dão vontade de ligar para a ex, passando pelo não menos fleumático “A praia” (2015), culminando em “Cosmo” (2020). “Cícero correu pra que um Rubel pudesse andar”, disse alguém um dia desses. Após um hiato de cinco anos sem um disco de inéditas, ele lançou este mês “Uma onda em pedaços”. Talvez seja seu álbum menos Cícero, e isso é bom. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.