Museu Vassouras: vejo o antes e o depois da reforma em imóvel do Vale do Café

visualisation/24846907 Construído em 1853, após uma viagem de Dom Pedro II à cidade em 1848, o casarão colonial que sedia o Museu Vassouras já teve outros usos ao longo do tempo, abrigando o o Hospital Nossa Senhora da Conceição (Santa Casa da Misericórdia) e, a partir de 1910, o o Asilo Barão do Amparo. Desativado em 2007, o imóvel foi atingido por um incêndio no ano seguinte, deixando suas ruínas à mostra junto a outros pontos turísticos locais, como a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e da Praça Barão de Campo Belo. Daniel Senise: Com mostra no Rio e livro sobre carreira a ser lançado ainda em 2025, artista reinventa relação com a pintura Jaguar: Companheiros do Pasquim, Sérgio Augusto, Miguel Paiva, Claudius e Chico Caruso lembram o cartunista Em 2017, o casarão, que corria risco de desabar, foi comprado para se transformar em museu, em um projeto do Instituto Vassouras Cultural (IVC), organização sem fins lucrativos fundada em 2017 pelo empresário e colecionador Ronaldo Cezar Coelho. Voltado à valorização histórica e cultural do Vale do Café, região que abarca 15 municípios, como Vassouras, Valença, Miguel Pereira, Mendes, Rio das Flores, Paracambi e Volta Redonda, o IVC contratou o escritório Prochnik Arquitetura, que trabalhou durante sete anos no projeto, junto a Concrejato Engenharia, para finalizar o restauro e a adaptação do espaço. Antes e depois Museu Vassouras Arte O Globo O imóvel, tombado com o conjunto paisagístico e urbanístico de Vassouras em 1989 pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), teve as características originais preservadas, como o desenho das antigas janelas em guilhotina, e a cor corretas da fachada recuperada. O Museu Vassouras, que terá abertura para convidados será neste sábado (30) e visitação pública no domingo (31), vai contar com áreas expositivas, espaços para apresentações variadas, programas educativos, ambiente multimídia, pátio e jardins, além de áreas de loja e café. Galerias Relacionadas Nesta reportagem é possível ver o antes e o depois das obras, que tiveram início com trabalhos de contenção/estabilização das ruínas do imóvel, seguidos da vedação com a construção de um telhado duplo (com telhas em canal no exterior e uma cobertura de alto desempenho internamente), e, depois, a execução de novas estruturas, como instalações prediais, de sistema de ar-condicionado e acabamento. Em novembro, com a exposição “Chegança”, o equipamento passará a ter uma programação permanente. — O imóvel estava em ruínas, com muito cupim, lixo, e várias intervenções espúrias, que descaracterizavam a construção — conta o arquiteto Mauricio Prochnik. — Recuperamos as características originais do prédio, com um conceito mais contemporâneo no interior, como as tesouras do telhado, que seguem o mesmo desenho das antigas de madeira, mas são feitas de metal. Antes e depois Museu Vassouras Arte O Globo