A exposição “A ecologia de Monet” bateu recorde de público no Museu de Arte de São Paulo (Masp). Aberta desde maio, a mostra atingiu no último domingo (24) a marca de 410 mil visitantes, cerca de oito mil a mais que o recorde anterior de “Tarsila popular”, de 2019. O impressionista francês chegou a ultrapassar sua própria marca, diga-se. Em 1997, “O mestre do impressionismo” recebeu 401 mil visitantes. Para aqueles que ainda não foram à exposição, a próxima semana será a última possibilidade. Devido ao sucesso, o Masp estendeu a exibição até o dia 6 de setembro e ampliou seus horários de funcionamento até a meia-noite. Na terça-feira (2), a entrada será gratuita durante todo o dia, das 10h à meia-noite. Quinta, sexta e sábado a gratuidade será apenas das 18h às 23h. Os ingressos devem ser reservados com antecedência pelo site do Masp. Com 32 obras de Claude Monet — a maioria apresentada pela primeira vez no Hemisfério Sul —, a exposição apresenta uma leitura contemporânea sobre a relação do artista francês com a natureza, as transformações ambientais, a modernização da paisagem e as tensões entre ser humano e natureza. Os trabalhos passam por cinco décadas de sua grande carreira, de 1870 a 1920. Ao todo, são cinco núcleos: Os barcos de Monet; O Sena como Ecossistema; Neblina e Fumaça; O Pintor como Caçador; Giverny: Natureza Controlada. Todos sob curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico do Masp.