O diagnóstico de Parkinson chegou em 2008 para o músico Moacyr Luz. De lá para cá, a rigidez e o tremor no corpo causados pela doença foram pouco a pouco minando a autonomia motora do artista. Vieram a dificuldade de executar acordes mais refinados, de fechar o zíper da própria calça e de se equilibrar em pé sozinho por muito tempo. Mas a vida do líder do Samba do Trabalhador seguiu seu ritmo, recheada de shows, prêmios, gravações, composições e amigos. Nos últimos seis meses o cenário mudou e o Parkinson avançou ligeiro. Os 32 comprimidos diários, tomados três vezes ao dia, já segurar pouco a progressão da doença. Ele agora não come sozinho. Bebida só com canudinho. A garganta por vezes enrijece. Recentemente se engasgou com vinho. A produção de saliva diminuiu. As dores no corpo aumentaram. Passa noites em claro com dificuldade para dormir. Os pesadelos se tornaram mais frequentes. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.