Donald Trump não economizou em hipérboles ao enfatizar seu protagonismo no cessar-fogo entre Israel e o Hamas e na consequente liberação, 738 dias após o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, dos derradeiros reféns israelenses, trocados por quase 2 mil prisioneiros palestinos. Na Knesset, o Parlamento Israelense, e em improvisada cúpula de paz no Egito, o republicano celebrou, ao lado de líderes de duas dezenas de países, o “alvorecer histórico” do Oriente Médio. Percorreu uma vulgar volta olímpica de vitória, sem destacar a fundamental responsabilização por crimes de guerra cometidos nos últimos dois anos, quando cerca de 1.200 israelenses e mais de 67 mil palestinos foram mortos. Se deteve, no entanto, sobre o futuro do enclave, com um olho fixado na lucrativa reconstrução da região e o outro na disputa política americana. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.