Academia Portuguesa de Cinema diz que tarifa de 100% dos EUA sobre filmes estrangeiros “é mais um gesto previsível da miopia”

O diretor-geral da Academia Portuguesa de Cinema considera que para um país, como os Estados Unidos, que vendem ao mundo uma narrativa de ser a "referência global da liberdade criativa", com Hollywood como "o seu rosto mais visível", decidir taxar todo o cinema que não controla revela "mais medo do que força" e dificilmente se justifica como verdadeira proteção cultural. "Trata-se antes de oportunismo económico mascarado de pseudo-patriotismo", afirma Diogo Camões.