Polícia apreende R$ 300 mil em casa de contraventor foragido Policiais Civis da 37ª DP, cumpriram, nesta quinta-feira (16), mandados de busca e apreensão contra o contraventor Vítor Pereira Lajas, que está foragido e é apontado como mandante de uma tentativa de homicídio. Na sua residência, foram encontrados R$ 300 mil reais em dinheiro vivo. No mesmo endereço, foram recolhidos três computadores, uma máquina de contar dinheiro, celular e outros equipamentos eletrônicos, além de valores em moeda estrangeira. Também foram encontrados documentos da cidadania portuguesa de Lajas, que, segundo os agentes, sugerem a possibilidade de fuga do país. Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça A polícia encontrou cerca de R$ 300 mil na casa de contraventor foragido. Reprodução O crime As investigações indicam que o contraventor chefia um grupo criminoso que explora jogos de azar e máquinas caça-níqueis. De acordo com a polícia, ele teria ordenado a execução de Gláucio Raimundo Cardoso por considerá-lo um obstáculo às suas atividades ilícitas. No dia 29 de agosto deste ano, o policial militar Sandro Badaró de Oliveira disparou contra a vítima, quando ela saía de um restaurante com a esposa. Cardoso foi atingido pelas costas, mas consegiu reagir, alvejando o militar, que fugiu. Badaró foi socorrido a um hospital, onde foi identificado pela vítima e preso em flagrante. Ele segue cumprindo prisão preventiva pela tentativa de homicídio. Na ocasião, a arma de fogo usada pelo policial militar foi apreendida, assim como a motocicleta empregada na execução. Ambas foram encaminhadas à perícia. A vítima também foi autuada em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, já que não tinha permissão para portar o armamento. Outros alvos Badaró também foi alvo de mandados de busca e apreensão, assim como Anderson de Oliveira Santos, conhecido como “Passarinho”. Segundo as investigações, ele exercia a função de gerente das atividades ilícitas comandadas por Lajas. Lá foram encontradas 19 munições calibre .380, uma caixa de arma de fogo, além de equipamentos eletrônicos e um computador. A polícia também cumpriu mandados na residência de Raphael Vieira Rangel, conhecido como “Vieira”. A corporação aponta o ex-policial militar, como responsável pela chefia da segurança das operações do grupo.