“Há cada vez mais nomes estrangeiros”. Imigrantes são quase um quarto dos funerais solitários em Lisboa

Caixões que nunca se abrem descem à terra acompanhados apenas por voluntários, nos cemitérios de Lisboa. No espaço de um ano, 171 pessoas foram sepultadas sem familiares ou amigos na capital. Em cada quatro, uma tinha nome estrangeiro. Mas a solidão não se escreve apenas nas campas: todos os anos, a PSP encontra perto de 250 pessoas mortas sozinhas em casa. No ano que corre, a tendência é já de ligeiro aumento.