Polícia de SP faz operação contra grupo suspeito de fabricar e vender bebidas batizadas com metanol

Polícia acha nova distribuidora de garrafas de bebidas alcóolicas adulteradas em São Paulo. Reprodução/TV Globo A Polícia Civil de São Paulo faz uma operação nesta sexta-feira (17) para cumprir sete mandados de busca e apreensão contra o grupo suspeito de fabricar e vender bebidas alcoólicas batizadas com metanol. A ação é um desdobramento da operação da semana passada, que descobriu a fábrica clandestina de onde teriam saído as garrafas falsificadas em São Bernardo do Campo, na Grande de São Paulo. Na ocasião, a polícia prendeu em flagrante uma mulher suspeita de ser a responsável pela produção ilegal. Entre os alvos da operação desta sexta são parentes dela — pai, ex-marido e uma mulher. Os investigadores descobriram que a família vendeu a bebida falsificada que levou a vítima Claudio Baptista ao hospital com sintomas graves. O homem tomou a bebida num bar na região da Saúde, zona sul da capital. O caso dele se soma aos de Ricardo Lopes Mira, de 54 anos, e Marcos Antônio Jorge Junior, de 46 anos, que consumiram bebida alcoólica num bar na Mooca, Zona Leste, e, depois, morreram. São pelo menos três, portanto, os casos diretamente relacionados à fábrica clandestina descoberta na semana passada. A polícia também localizou o “garrafeiro”, que fornecia as garrafas para o grupo. O que acontece no corpo nas primeiras 12, 24 e 48 horas após beber metanol Infográfico: o impacto do metanol no corpo humano. Arte/g1