Tenente da reserva da PM é preso suspeito de matar garota de programa em BH

Vídeo mostra momento em que homem chega no prédio. Um tenente da reserva da Polícia Militar de Minas Gerais foi preso em flagrante, na tarde desta quinta-feira (16), suspeito de matar uma mulher dentro de um apartamento no bairro Carlos Prates, região Noroeste de Belo Horizonte. De acordo com o boletim de ocorrência, equipes da PM foram acionadas após uma testemunha informar que uma mulher havia sido baleada em um prédio da rua Itambacuri. No local, os militares encontraram o suspeito, identificado como Marcos Antônio Januário, de 2º tenente da reserva da corporação. Segundo a polícia, ele estava armado e resistiu à abordagem, afirmando ser policial. Durante a intervenção, o homem foi contido e preso. Em seguida, ele disse aos policiais que havia “feito besteira” e indicou o número do apartamento onde estava a vítima. Ao entrarem no imóvel, os militares encontraram Paula sem roupas, caída no quarto, já sem sinais vitais e com sangramento na região da cabeça. O Samu foi acionado e constatou o óbito. O g1 procurou a defesa dele, a Polícia Militar, a Polícia Civil, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem. Policial aposentado foi preso em flagrante pelo crime. Reprodução Aluguel para atender clientes De acordo com o relato de testemunhas, a vítima e uma amiga trabalhavam como garotas de programa e haviam alugado o apartamento para atender clientes. Elas disseram que o suspeito chegou ao local com a vítima, e, pouco depois, ouviram um barulho alto vindo do quarto. Ao verificarem o que havia acontecido, encontraram Paula caída no chão e chamaram a polícia. A perícia técnica esteve no local e apreendeu uma pistola calibre .380, três celulares, uma maquininha de cartões e um estojo de munição deflagrado. Segundo os peritos, o disparo atingiu a vítima no nariz e o projétil saiu pela nuca. Não foram encontrados indícios de luta ou desordem no cômodo. Suspeito alegou disparo acidental Na sede do 34º Batalhão, o tenente da reserva afirmou, inicialmente, que havia contratado os serviços da vítima, mas que houve um desentendimento antes do início do programa. Ele alegou que, durante a discussão, a mulher tentou tomar sua arma, o que teria provocado um disparo acidental. Posteriormente, na presença de advogados, o suspeito preferiu permanecer em silêncio. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que recolheu as testemunhas para prestar depoimento. A Corregedoria da Polícia Militar também foi informada e acompanha o caso. Vídeos mais assistidos do g1 MG