Foi lançada nesta sexta-feira a licitação para definir as novas empresas de ônibus que irão operar na cidade do Rio. Após consulta pública, que teve mais de 700 contribuições, no início do segundo semestre, a concorrência foi definida. Nesta primeira etapa, serão licitados três lotes (que representam as áreas de Campo Grande e Santa Cruz), de um total de 34, que substituirão os atuais quatro consórcios existentes (Intersul, Internorte, Transcarioca e Santa Cruz). A sessão pública de concorrência está marcada para acontecer em 10 de dezembro, na sede da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPAR), na Saúde, área central carioca. Câmeras para monitorar atuação do motorista e botão antipânico: veja como será a nova frota de ônibus e quando começa a circular no Rio Aterros do Rio: cidade avançou sobre as águas, e parte da Lapa, Saara e até a sede do Flamengo ficam onde era mar, lagoa ou pântano As novas concessionárias irão operar por dez anos, período que pode ser prorrogado por mais dez anos. Nesta primeira etapa, a prefeitura estima que os investimentos serão de R$ 577 milhões. Na prática, os 199 coletivos que hoje atendem Campo Grande e Santa Cruz serão substituídos por 528 veículos, um aumento de 165% no tamanho da frota. Cada lote terá uma garagem pública: neste caso, elas estão localizadas na Estrada do Campinho, em Campo Grande. Com ônibus climatizados e acessíveis, a cidade também prevê que parte dessa frota tenha piso baixo (um modelo que facilita o acesso, pela ausência de escada para embarcar) e que todos os veículos sejam da tecnologia Euro 6, que reduz a emissão de poluentes. Não será mais permitido o pagamento em dinheiro: a bilhetagem eletrônica será a única aceita. Os operadores serão remunerados por quilômetro rodado, com subsídio público, e serão monitorados por um Índice de Desempenho de Transporte (IDT), que avaliará, a cada três meses, o desempenho das empresas — e que pode influenciar no valor da remuneração. Júlia Couto, a 'rainha da reclamação' do Jaé: ouvida por Paes, estudante tem dois empregos e quer mudar a vida da avó; conheça — É uma transformação profunda, e seus resultados serão percebidos de forma gradual. Vamos começar pelas regiões que mais precisam — observa a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio, sobre o Sistema RIO (Rede Integrada de Ônibus), como será chamado esse novo modelo. O edital completo e seus anexos foram disponibilizados no site da Secretarial municipal de Transportes (SMTR), atualizado durante a madrugada. Depois da Zona Oeste, próximas fases para troca dos operadores de ônibus vão até 2028 Márcia Foletto / Agência O Globo / 15-07-2025 VLTização: Projeto que transforma corredores do BRT em VLT é aprovado em primeira discussão pela Câmara do Rio Próximas etapas Além desta primeira fase, que deve ter início de operação em abril de 2026, a alteração da dinâmica atual por novos operadores irá ocorrer até 2028, conforme o cronograma abaixo: Fase 1: até abril de 2026 (Campo Grande e Santa Cruz) Fase 2: novembro de 2025 a setembro de 2026 (Zona Oeste, Vila Isabel e Ilha do Governador) Fase 3: abril de 2026 a abril de 2027 (Zona Oeste, Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Zona Norte) Fase 4: novembro de 2026 a novembro de 2027 (Zona Oeste, Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Zona Norte) Fase final: setembro de 2027 a agosto de 2028 (Zona Sul e linhas das demais regiões com bom índice de avaliação do serviço)