Mais do que compartilharem um mesmo partido, o PT, as gestões de Dilma Rousseff e de Luiz Inácio Lula da Silva à frente da Presidência da República apresentam outro ponto em comum: o déficit das estatais controladas pela União. Em seu segundo mandato, que foi de 2015 a meados de 2016, Dilma deixou as estatais no vermelho. Os rombos anuais foram de R$ 1,1 bilhão, em 2015, e R$ 1,9 bilhão no ano seguinte. Já com Michel Temer, o prejuízo recuou para a casa de R$ 1 bilhão em 2017. No ano seguinte, que marcou o desfecho do governo do emedebista no Palácio do Planalto , as estatais federais fecharam no azul, com superávit de quase R$ 500 milhões. + Leia mais notícias de Política em Oeste De 2019 a 2022, as empresas sob comando da União registraram lucro ano depois de ano. Nesse período, o Brasil teve Jair Bolsonaro como presidente da República. Com ele, os superávits dessas companhias foram de R$ 2,4 bilhões (2019), R$ 10,6 bilhões (2020), R$ pouco mais de 400 milhões (2021) e R$ 8,6 bilhões (2022). Com Lula, estatais voltam a ficar no vermelho Bolsonaro deixou o poder em 2022. Desde então, com o retorno de Lula ao cargo de presidente da República, as estatais federais passaram a ter sequência de resultados negativos. Os déficits foram de R$ 1,9 bilhão, em 2023, e de R$ 4 bilhões em 2024. Na parcial deste ano, o cenário é ainda pior: rombo que se aproxima de R$ 9 bilhões. Infográfico desenvolvido pelo jornalista Rodrigo Cavalcante, produtor do programa Oeste Sem Filtro , ajuda a ilustrar o que representa, para a saúde financeira das estatais, o PT no poder. Foto: Rodrigo Carvalho/Revista Oeste Leia também: "Uma bomba chamada Correios" , reportagem de Lucas Cheiddi e Uiliam Grizafis publicada na Edição 287 da Revista Oeste E mais: "Lula 3: já acabou, mas precisa terminar" , por Adalberto Piotto O post Infográfico: com PT, estatais ficam no vermelho apareceu primeiro em Revista Oeste .