Ação de acolhimento atende 24 pessoas em situação de rua no DF nesta semana

De terça (14) a sexta-feira (17), o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, atendeu, na última semana, 24 pessoas em diversos locais. As operações passaram por dez pontos do Plano Piloto, de Ceilândia, de Vicente Pires e do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), quando recolheram 14 estruturas precárias com o auxílio de sete caminhões. Nesta sexta-feira, a ação ocorreu em dois pontos no SIA. Na ocasião, foram desconstituídas três estruturas com auxílio de dois caminhões. O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão das ações de abordagem à população de rua pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As ações de acolhimento começaram a ser implementadas após uma fase de testes em maio de 2024, quando o Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos. “Demos início, em maio do ano passado, ao Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Seguimos firmes no desenvolvimento desse trabalho, com o compromisso de proporcionar mais dignidade a quem vive em situação de vulnerabilidade social extrema”, destaca o secretário-chefe da Casa Civil e coordenador do plano, Gustavo Rocha. “Desde a primeira ação realizada, nosso objetivo permanece o mesmo: acolher essas pessoas e oferecer oportunidades de recomeço. Não é um trabalho fácil, mas seguimos atentos às necessidades e ao cuidado que essa pauta exige. É importante lembrar: essas pessoas não podem ser invisíveis para o Estado. Não à toa, iniciamos esse trabalho de forma pioneira em todo o país.” “Desde a primeira ação realizada, nosso objetivo permanece o mesmo: acolher essas pessoas e oferecer oportunidades de recomeço. Não é um trabalho fácil, mas seguimos atentos às necessidades e ao cuidado que essa pauta exige. É importante lembrar: essas pessoas não podem ser invisíveis para o Estado. Não à toa, iniciamos esse trabalho de forma pioneira em todo o país”Gustavo Rocha, secretário-chefe da Casa Civil e coordenador do plano Política distrital Em 27 de maio de 2024, o GDF tornou oficial o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Desde então, ocorrem ações semanais em diversos pontos do Distrito Federal. Os órgãos do governo já passaram por regiões como Plano Piloto, Vila Planalto, Taguatinga Norte e Sul, Ceilândia, Águas Claras e Arniqueira. Em julho deste ano, a vice-governadora Celina Leão, então em exercício, assinou decreto que lançou o programa Acolhe DF, que propõe busca ativa e oferta de tratamento a pessoas em situação de rua com vício em drogas —tanto as ilícitas quanto álcool e tabaco —, criando uma linha de atendimento a essas pessoas e, consequentemente, aprimorando as ações já existentes do GDF voltadas a esse público. Também em julho, o GDF inaugurou o primeiro hotel social da capital da República, destinado a acolher e abrigar a população em situação de rua. O equipamento oferece 200 vagas para pernoite e recebe também animais de estimação. Só na primeira semana, foram registrados mais de mil acolhimentos no local. Além disso, desde 2022, o governo promove, em períodos de baixas temperaturas, a chamada Ação Contra o Frio, com oferta de espaços públicos para pernoite de pessoas em situação de rua. Apenas neste ano, a unidade aberta na Asa Sul registrou 6,6 mil atendimentos. No local, também foram oferecidos casacos e cobertores arrecadados por meio da campanha Agasalho Solidário, da Chefia-Executiva de Políticas Sociais. Com informações da Agência Brasília