UPA de Costa Barros será reaberta após casos de violência na unidade

A Unidade de Pronto Atendimento - UPA de Costa Barros, na Zona Norte do Rio, será reaberta após quase um mês fechada. O local estava temporariamente com o serviço suspenso depois de episódios de violência dentro da unidade. Neste sábado (18), o prefeito Eduardo Paes visitou a UPA e anunciou o retorno dos atendimentos a partir do dia 27 de outubro. Sem chance de defesa: três pessoas em situação de rua são atacadas a tiros no Rio enquanto dormiam. Duas vítimas morreram Aterros do Rio: cidade perdeu 56 praias desde o século XX; conheça a história das que desapareceram A UPA de Costa Barros está fechada desde o dia 30 de setembro, quando um grupo de criminosos invadiu a unidade e levou, por engano, dois pacientes que estavam internados no local. Na ocasião, os suspeitos achavam que tinha um rival baleado sendo atendido na unidade, e entraram no local com o intuito de matar o homem. Eles chegaram a sequestrar uma ambulância e espalhar o terror na unidade. Não é a primeira vez que casos da violência são registrados na região. Uma semana antes, o carro de uma médica funcionária da UPA chegou a ser atingido por disparos. A Polícia Militar fazia uma operação no Complexo da Pedreira, em Costa Barros, quando o veículo foi alvejado. O automóvel estava estacionado na frente da unidade No mesmo dia, três ônibus foram sequestrados na região e atravessados em ruas. Um caveirão ficou retido num dos bloqueios. Moradores contam que a rotina de assaltos próximos à UPA são recorrentes. Em rápida entrevista à imprensa, Eduardo Paes confirmou a abertura da unidade em Costa Barros, e falou sobre o esquema de segurança para funcionários e pacientes do local. — Conversei com o governador Cláudio Castro hoje pela manhã e ele, mais uma vez, reafirmou o compromisso das forças de segurança pública na proteção, sobretudo dos profissionais da unidade. Quero deixar um recado muito claro: a Prefeitura não vai deixar de prestar serviço público em nenhum lugar da cidade. É inaceitável que esses vagabundos fiquem ameaçando profissionais de saúde e prejudicando o atendimento à população — disse Paes.