Humorista é condenado por fazer piada de cunho capacitista com participante de reality

Humorista é condenado por fazer piada de cunho capacitista com participante de reality

Humorista Marcelo Duque (à esq.) e participante de reality Ana Bianca Sessa (à dir.) Reprodução/Instagram O humorista Marcelo Duque foi condenado a pagar R$ 10 mil de indenização por danos morais à Ana Bianca Sessa, que participou de um reality show. Conforme apurado pelo g1 nesta quinta-feira (16), ele também está proibido de fazer qualquer tipo de piada sobre o fato de a mulher não ter a mão esquerda, sob pena de multa no valor de R$ 5 mil. Bianca, de 31 anos, entrou com uma ação após o humorista fazer uma piada sobre a participação dela no programa. A 3ª Vara Cível de Santos, no litoral de São Paulo, entendeu se tratar de um comentário de cunho capacitista e determinou a exclusão do vídeo que ultrapassava 500 mil visualizações. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. "Quando você casa, onde você põe a aliança? Em qual mão? Esquerda! Na mão esquerda. Como chama o programa que acabei de falar? Casamento às Cegas. A mulher que está participando não tem a mão esquerda. Ela vai ser uma eterna noiva", disse Duque há aproximadamente dois anos. Em abril deste ano, o humorista foi condenado em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 30 mil a Bianca. Duque recorreu da decisão, mas o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) manteve a condenação em segunda instância, tendo apenas diminuído o valor para R$ 10 mil. "Ainda que seja óbvio que a ausência de uma das mãos não inviabiliza o casamento, a sátira feita pelo réu toca em incontroverso preconceito estrutural. E, tanto é verdade que, após responder à fala do réu, a autora foi alvo de inúmeros comentários e críticas maldosas em suas redes sociais", destacou a relatora Maria do Carmo Honório na decisão do último sábado (11). Ainda de acordo com a relatora, o valor foi reduzido porque a quantia fixada em primeira instância era exagerada, principalmente se for considerado que não houve menção do nome de Bianca. "A identificação exigia conhecimento prévio e específico do programa", afirmou Maria. Participante de reality Ana Bianca Sessa (à dir.) publicou vídeo chorando após humorista Marcelo Duque (à esq.) fazer piada de cunho capacitista Reprodução/Instagram Participante e humorista Ao g1, Bianca comemorou a decisão da Justiça. Ela lembrou ter ficado em estado de choque porque estava começando a se tornar uma pessoa pública e fora surpreendida com dezenas de comentários preconceituosos após a repercussão do vídeo do humorista. "Me deixava muito chateada porque eu olhava o vídeo, era uma pessoa falando e uma plateia rindo. Então, eu me senti muito humilhada", lembrou a mulher. "Infelizmente, eu acho que esse preço para quem sofre e é vítima do preconceito é muito mais alto do que para quem é o agressor [...], mas ainda assim é uma vitória, é um passo, um exemplo, é jurisprudência", acrescentou a participante do reality. Duque, de 38 anos, afirmou à equipe de reportagem que ainda não conversou com o advogado sobre a possibilidade de recorrer da decisão mais uma vez. O humorista destacou que o trabalho dele é fazer piadas sobre situações cotidianas, assuntos populares e a vida de pessoas públicas. "Os comediantes recorrem para tentar provar que estamos só fazendo o nosso trabalho, a gente não está ali querendo falar algo específico para essa pessoa porque não tem como ser pessoal sobre alguém que você nem conhece", disse Duque. "É a primeira vez que eu estou falando sobre isso porque [...] é difícil explicar que piada é piada. Não tem algo pessoal, não tem nada por trás", finalizou ele. Defesas A advogada de Bianca, Anna Luiza dos Anjos Araújo Andrade, afirmou que o valor da indenização revela uma "persistência de desafios na concretização de uma reparação justa e proporcional à dor experimentada". Apesar disso, ela destacou que a decisão representa um precedente relevante no combate ao capacitismo, reafirmando que o Poder Judiciário o reconhece como preconceito. O g1 tentou contato com o advogado do humorista, mas não o localizou até a última atualização desta reportagem. O que é capacitismo? O g1 preparou uma explicação sobre o que é capacitismo após o cantor Nattan chamar atenção nas redes sociais ao pagar mil reais para um homem beijar uma mulher com nanismo em um show. Veja abaixo: O que é capacitismo? Entenda debate após Nattan pagar para homem beijar mulher com nanismo VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

Saiba quem é Matemático, preso suspeito de participar do assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz

Saiba quem é Matemático, preso suspeito de participar do assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz

Entenda o que se sabe sobre a execução do delegado Ruy Ferraz Fontes Danilo Pereira Pena, conhecido como Matemático, foi a sexta pessoa presa por suspeita de envolvimento no assassinato do ex-delegado-geral de São Paulo Ruy Ferraz Fontes. Conforme apurado pelo g1 nesta quinta-feira (16), o homem de 36 anos tem nível de instrução superior e não possui passagens criminais. Ruy foi morto no dia 15 de setembro, após cumprir expediente como secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande. Seis pessoas foram presas, o possível atirador foi morto em confronto com a polícia e outros dois suspeitos estão foragidos (veja abaixo). Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), as investigações apontam que o Matemático mandou Luiz Henrique Santos Batista, o Fofão, levar Rafael Marcell Dias Simões, o Jaguar, da cidade de São Vicente para São Paulo. Ambos já estão presos temporariamente. O g1 não localizou a defesa de Danilo Pereira Pena até a última atualização desta reportagem. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. Conforme apurado junto à Polícia Civil, o Matemático nasceu no dia 23 de novembro de 1988, em Santos, no litoral de São Paulo. Apesar disso, ele está vinculado a um endereço no bairro Vila Guilhermina, na capital paulista. Segundo os registros da corporação, o homem tem 1,80 m, pele parda, cabelos e olhos castanhos. Além disso, o estado civil dele é solteiro. Não há informações oficiais sobre o suspeito ter ou não concluído o ensino superior, nem sobre o curso que ele frequentou. Danilo Pereira Pena (à esq.) foi preso por suspeita de envolvimento no assassinato do ex-delegado (à dir.) Reprodução/TV Globo e Reprodução Captura do Matemático Conforme registrado em boletim de ocorrência, policiais civis capturaram Danilo Pereira Pena durante o cumprimento de mandado de prisão temporária e de busca e apreensão. O homem foi localizado e detido em uma pousada no bairro Morumbi, na capital paulista, por volta das 10h30 da última quarta-feira (15). Os agentes apreenderam um celular com ele. Suspeitos Suspeitos presos morte ex-delegado Ruy Ferraz Reprodução/Polícia Civil e TV Globo Luiz Antonio Rodrigues de Miranda (foragido), de 43 anos, é procurado por suspeita de ter ordenado que uma mulher fosse buscar um dos fuzis usados no crime. Flávio Henrique Ferreira de Souza (foragido), de 24 anos, também teve o DNA encontrado em um dos carros. Felipe Avelino da Silva (preso), conhecido no Primeiro Comando da Capital (PCC) como Mascherano, de 33 anos, teve o DNA encontrado em um dos carros usados no crime. Willian Silva Marques (preso), de 36 anos, é proprietário da casa apontada como base dos criminosos em Praia Grande e foi preso após se entregar na capital paulista. Dahesly Oliveira Pires (presa), de 25 anos, foi detida por suspeita de ser a mulher que foi buscar o fuzil usado no crime na Baixada Santista. Luiz Henrique Santos Batista (preso), conhecido como Fofão, de 38 anos, foi preso em São Vicente (SP), por ser suspeito de participar da logística da execução de Ruy Ferraz Fontes. Rafael Marcell Dias Simões (preso), conhecido como Jaguar, de 42 anos, foi preso após se entregar no DP Sede de São Vicente, por ser suspeito de participar do assassinato. Danilo Pereira Pena (preso), conhecido como Matemático, de 36 anos, foi preso em São Paulo (SP), por ser suspeito de mandar Fofão levar Jaguar da cidade de São Vicente para São Paulo. Umberto Alberto Gomes (morto), 39 anos, teve o DNA encontrado na casa que teria sido usada pelos criminosos em Mongaguá. Ele morreu após entrar em confronto com policiais no Paraná. Carreira de Ruy Ferraz Ruy Ferraz Fontes foi delegado-geral de São Paulo entre 2019 e 2022 e atuou por mais de 40 anos na Polícia Civil. Ele teve papel central no combate ao crime organizado e foi pioneiro nas investigações sobre a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O delegado Ruy Ferraz Fontes, assassinado a tiros na Praia Grande, Litoral de São Paulo. Reprodução/TV Globo Fonte comandou divisões como Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Departamento Estadual de Investigações contra Narcóticos (Denarc) e Homicídios, além de dirigir o Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap). Ele estava aposentado da corporação e, desde janeiro de 2023, atuava na Secretaria de Administração de Praia Grande. Crime Cronologia da execução: ação contra ex-delegado durou menos de 40 segundos O caso aconteceu na Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas, por volta das 18h do dia 15 de setembro, no bairro Nova Mirim, perto do Fórum de Praia Grande. De acordo com a PM, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte da vítima no local. Com base nas imagens de monitoramento da prefeitura, os criminosos chegaram à Rua Arnaldo Vitulli, ao lado da Secretaria de Educação (Seduc), às 18h02. Eles permaneceram de tocaia até às 18h16, quando o ex-delegado passou de carro e foi alvo dos primeiros disparos de fuzil. Ruy Ferraz Fontes tentou escapar pela Rua 1º de Janeiro, mas foi perseguido por cerca de 500 metros. Na Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas, ele bateu em um ônibus e capotou. Nesse momento, três criminosos armados com fuzis desceram do carro. Um deles ficou na contenção, enquanto os outros dois se aproximaram do veículo e executaram o ex-delegado com diversos disparos. Na ocasião, uma tia e o sobrinho foram baleados e atendidos pelas equipes do Samu. Eles foram encaminhados inicialmente para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Quietude. Infográfico: criminosos fazem tocaia antes de iniciar ataque e perseguição ao delegado Arte/g1

“O Hamas não acredita na paz”

“O Hamas não acredita na paz”

O escritor e ativista britânico-palestino John Aziz afirma que o grupo islamista que governa Gaza não tem qualquer intenção de aceitar a paz. Em artigo publicado no portal norte-americano The Free Press, sob o título “O Hamas não acredita na paz”, ele descreve o cessar-fogo proposto por Donald Trump como “uma pausa para se reagrupar”.... The post “O Hamas não acredita na paz” appeared first on O Antagonista .

INSS libera calendário e beneficiários recebem ainda neste mês de outubro

INSS libera calendário e beneficiários recebem ainda neste mês de outubro

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) divulgou para aposentados e pensionistas importantes informações para o mês de outubro. O órgão salientou que aqueles que recebem até R$ 1.518 devem se atentar ao calendário de pagamentos divulgado para o referido mês. Essa faixa de beneficiários, que representa uma parcela significativa dos segurados, terá seus valores... The post INSS libera calendário e beneficiários recebem ainda neste mês de outubro appeared first on O Antagonista .

'Me sinto cada vez mais conectada com a moda': Lore Improta embarca em jornada transformadora por Paris

'Me sinto cada vez mais conectada com a moda': Lore Improta embarca em jornada transformadora por Paris

A dançarina e empresária Lore Improta está em Paris para uma imersão que une moda, cultura e sofisticação, sob a curadoria do jornalista e consultor de estilo Bruno Astuto. A viagem, marcada por experiências exclusivas, tem como foco explorar os bastidores e os bastiões da elegância parisiense, em uma agenda que transita entre a tradição e a vanguarda. SPFW: modelos estreantes emocionam com histórias de superação nas passarelas da temporada Com ação solidária para mulheres com câncer, Mileide Mihaile transforma história da mãe: 'Moda pode ter propósito' Entre os compromissos da programação, Lore visitou a Fundação Azzedine Alaïa, espaço dedicado ao legado do icônico estilista franco-tunisiano, e participou de um almoço especial promovido pela Louis Vuitton. Os encontros simbolizam o elo entre herança histórica e criatividade contemporânea, pilares que seguem moldando a cena fashion global. Lore Improta fala sobre transformação pessoal em Paris Divulgação Nicolas Brumano Para as ocasiões, a artista vestiu criações das próprias maisons, Alaïa e Louis Vuitton, reafirmando sua sintonia com as grandes casas da alta-costura e seu olhar cada vez mais apurado para a moda como expressão pessoal e cultural. "Paris sempre me inspira muito. Estar aqui, vivenciando de perto o universo de criadores tão importantes e aprendendo com cada experiência, tem sido algo transformador. Me sinto cada vez mais conectada com a moda e com tudo o que ela representa", afirma ao GLOBO. Lore Improta revela conexão com a moda em viagem à França Divulgação Nicolas Brumano A temporada na capital francesa reforça o momento de transição e expansão da carreira de Lore Improta, que vem ampliando sua atuação para além da dança, abraçando também projetos ligados ao universo do lifestyle, da moda e da comunicação. Lore Improta vive jornada transformadora na moda Divulgação Nicolas Brumano A passagem por Paris, com olhar atento e presença em momentos-chave do circuito de luxo, é reflexo desse novo capítulo.

5 segredos do DeepSeek que você não sabe — e o último vai te impressionar

5 segredos do DeepSeek que você não sabe — e o último vai te impressionar

DeepSeek é um chatbot de inteligência artificial chinês concorrente do ChatGPT, da OpenAI. Desenvolvida por uma startup sediada em Hangzhou, ela aposta numa combinação de modelos de linguagem avançados, abertura de código, eficiência computacional e custos muito menores, mas também levanta preocupações sobre privacidade e regulação internacional. O principal diferencial em relação à IA estadunidense é a gratuidade de utilização. Na ocasião de seu lançamento, a ferramenta atingiu o topo dos entre os aplicativos mais baixados da App Store nos EUA e ganhou popularidade. Mas por trás do sucesso, há curiosidades que a maioria dos usuários desconhece. A seguir, confira algumas. Manus AI x DeepSeek: qual é a melhor IA chinesa? Compare Canal do TechTudo no WhatsApp: acompanhe as principais notícias, tutoriais e reviews ?Grupo do TechTudo no Telegram: receba ofertas e cupons de desconto todos os dias Veja curiosidades sobre o DeepSeek, chatbot de IA chinês Arte/TechTudo Como usar o modo IA do Google? Descubra no Fórum do TechTudo 1. Aprendizado Puro DeepSeek R1 ou "Deep Research" pode ser acessado na página inicial da plataforma Reprodução/DeepSeek O DeepSeek-R1, também chamado de modo de “Pesquisa Profunda”, utiliza aprendizado por reforço puro, que recompensa o modelo apenas quando chega à resposta correta, sem depender de grandes conjuntos de exemplos supervisionados. Essa abordagem permite que o DeepSeek refine seu raciocínio de forma autônoma a cada iteração, o que torna o treinamento independente e eficiente. Essa metodologia ousada contribui para que o modelo seja mais capaz e mais barato em comparação a abordagens convencionais. A empresa continua treinando seus modelos com dados de uso real, utilizando inputs e outputs dos usuários para aprimorar serviços e tecnologias subjacentes. Embora esses dados passem por anonimização e “desidentificação irreversível”, estudiosos alertam que isso não garante proteção completa contra uso indevido de propriedade intelectual ou conteúdo sensível no treinamento futuro, evidenciando desafios contínuos de privacidade e segurança. 2. Custo Baixo DeepSeek custou muito menos que seu rival, ChatGPT Reprodução/TechTudo O modelo base e versões iniciais do DeepSeek foram treinados com custo relativamente baixo. Segundo a própria empresa, o custo final do treinamento foi de US$ 5,6 milhões, valor significativamente menor do que o necessário para treinar modelos como o GPT-4, cujo custo é avaliado em US$ 100 milhões. Porém, existem alguns questionamentos sobre esse número, já que alguns profissionais da área duvidam que esse número represente toda a magnitude real dos investimentos (infraestrutura, experimentos rejeitados etc.). A defesa da ideia de “mais capaz, mais barato” indica que não é necessário um orçamento astronômico para disputar no front da IA. Em vez de depender de clusters gigantescos de GPUs, o DeepSeek utilizou menos máquinas e um processo de seleção de dados mais enxuto, sem comprometer a performance. 3. Dados armazenados na China É possível consultar a Política de Privacidade do DeepSeek no site da plataforma Reprodução/DeepSeek Os dados coletados pelo DeepSeek, como entradas de texto, histórico de chat, informações de conta e dados de dispositivo são armazenados em servidores na China e utilizados para treinar os modelos da empresa. Incidentes anteriores, como a exposição de um banco de dados, mostram que metadados e registros temporários ficaram acessíveis publicamente, o que levanta dúvidas sobre a robustez das medidas de proteção e a governança dos dados. A política de privacidade do DeepSeek afirma que os dados podem ser compartilhados dentro do grupo corporativo ou com autoridades públicas conforme exigido por lei, o que significa que estão sujeitos às leis chinesas e à supervisão do governo local. Especialistas destacam que, em países como Coreia do Sul e Estados Unidos, a transferência de dados para servidores chineses pode gerar bloqueios ou restrições regulatórias, criando um cenário complexo de soberania digital. Embora a empresa declare que os dados são usados para operar os serviços, melhorar e treinar os modelos e cumprir obrigações legais, o fato de ficarem sujeitos às leis chinesas significa que autoridades podem ter acesso legal aos dados a qualquer momento. 4. Filosofia de Código Aberto DeepSeek adotou uma postura de código aberto de forma radical, com modelos principais disponibilizados sob a licença MIT Reprodução/Pexels (Airam Dato-on) O DeepSeek chamou atenção pública, inclusive em debates sobre privacidade, ao adotar uma estratégia de código aberto para seus modelos. Tanto o modelo V3 quanto o R1 foram disponibilizados como open-source e também oferecidos como serviço SaaS hospedado (baseado em nuvem), permitindo que pesquisadores, empresas e desenvolvedores examinem o código e, em alguns casos, modifiquem ou adaptem os modelos. Os principais modelos foram publicados sob a licença MIT possibilitando uso comercial e modificações sem autorização prévia. A abertura fomentou uma comunidade global de desenvolvedores, que adaptam a tecnologia para aplicações diversas, como chatbots educacionais e sistemas de suporte técnico. Por outro lado, nem tudo é transparente. Apesar da abertura de alguns componentes, não está claro até que ponto o sistema de treinamento ou os dados de base são disponibilizados, criando um tipo de “open source com restrições”. Experts alertam que essa liberdade também aumenta os riscos de uso indevido ou engenharia reversa, já que o controle sobre versões derivadas é mínimo. 5. DeepSeek tem ‘muitos especialistas’ Redes neurais da inteligência artificial são inspiradas pelo cérebro humano Reprodução/Freepik O grande diferencial do DeepSeek está em sua arquitetura híbrida, que se aproxima do conceito de Mixture-of-Experts (MoE). Este modelo divide o processamento entre vários “especialistas” internos, ou seja, submodelos treinados para domínios específicos, ativando apenas os módulos necessários a cada consulta. A cada pergunta, o sistema ativa apenas os módulos necessários, economizando recursos e acelerando respostas. Essa estratégia de especialização de módulos e otimização arquitetural permite que o DeepSeek mantenha uma enorme capacidade teórica de parâmetros, mas use apenas parte deles em cada operação. Isso explica como o modelo consegue entregar desempenho elevado com um custo operacional menor, tornando-o mais barato em comparação com modelos densos, assim como o seu concorrente estadunidense, que exige grande poder computacional para cada resposta. Com informações de CMAlliance, OutliersPath, StackAware, Fortune, Invgate, Wiz, SiliconFlow e DeepSeek Mais do TechTudo Veja também: DeepSeek x ChatGPT: saiba principais diferenças entre as IAs concorrentes DeepSeek x ChatGPT: saiba principais diferenças entre as IAs concorrentes

Autores reclamam de desorganização da Bienal do Paraná, que foi adiada; responsável pelo evento chama críticas de 'histeria'

Autores reclamam de desorganização da Bienal do Paraná, que foi adiada; responsável pelo evento chama críticas de 'histeria'

Prevista para acontecer entre os dias 10 e 19 no Jockey Club do Paraná, em Curitiba, a I Bienal do Livro do Paraná foi adiada “por questões operacionais e logísticas, somadas aos impactos das condições climáticas adversas”, segundo nota divulgada pela organização em 5 de outubro. Dona da Cocar Produções Editoriais, responsável pela Bienal, Lis Alves afirma que uma sucessão de notícias negativas envolvendo o evento contribuiu para inviabilizar sua realização. Nos últimos meses, reportagens do jornal curitibano Plural expuseram uma série de problemas que colocavam o evento em risco, como a ausência de patrocinadores e o anúncio, em setembro, e da mudança de local do evento: do Viasoft Experience, na Universidade Positivo, para o Jockey Club. 'Coração sem medo': Itamar Vieira Junior encerra trilogia de 'Torto arado' com ficção sobre busca por justiça e fala de críticas e vida de padrasto Edney Silvestre: 'Somos todos um pouco Van Gogh' Ao GLOBO, Alves disse que as chuvas em Curitiba atrapalharam a montagem da infraestrutura e forçaram o adiamento da Bienal. No entanto, ela acrescenta que o noticiário negativo levou vários fornecedores (empresas de segurança, limpeza e comunicação) a exigirem pagamento adiantado, o que não estava previsto. Alves garante que, mesmo sem patrocinadores, todos os compromissos seriam honrados. Os recursos viriam das entradas (cerca de 10 mil já haviam sido vendidas, com preços entre R$ 20 e R$ 40), dos valores pagos pelos expositores (havia 50 confirmados) e do caixa da Cocar Produções Editoriais. O orçamento era enxuto, mas suficiente, ainda mais depois da mudança para o Jockey Club, cujo aluguel é mais barato. 'Estou há quase 30 anos no mercado' Alves descreveu como “histeria” as críticas que a Bienal vem recebendo, sobretudo nas redes sociais. — Eu estou há quase 30 anos no mercado, não comecei ontem, e agora estão me chamando de estelionatária. Não vejo motivo para tanto alvoroço. Talvez eu seja de outro tempo. Estou acostumada a tratar com outro tipo de pessoa, com outro tipo de autor — diz ela, reclamando dos autores que pediram adiantamento do cachê. — Sou do tempo em que os autores iam às bienais pela venda de livro, não pelo cachê. Agora, todo mundo parece que enlouqueceu por dinheiro. Fico envergonhada de promover um evento com pessoas assim. 'Chat, conte a minha história': Editora usa IA para gerar autobiografias de moradores do Retiro dos Artistas Na terça-feira, a escritora Thalita Rebouças compartilhou um vídeo nas redes sociais acusando a Bienal de “calúnia”. Em nota enviada ao jornal Plural, a Cocar Produções Editoriais afirmou que ela havia cancelado sua participação devido a “uma alteração de valores de cachê”. Segundo Alves, os cachês variavam entre R$ 1,5 mil e R$ 15 mil. Dos cerca de 200 autores previstos para a Bienal, quatro desistiram antes mesmo do adiamento: Thalita Rebouças, Pedro Bial, Sérgio Rodrigues e Jarid Arraes (por questões de saúde). Em post no Instagram, o evento afirmou que “matérias de caráter tendencioso e depreciativo” teriam desestimulado a presença dos convidados, mesmo com “toda a estrutura já preparada, passagens compradas e hospedagens confirmadas”. Dificuldade de comunicação O GLOBO conversou com quatro autores que estavam confirmados na programação. Sem querer se identificar, todos reclamaram da desorganização e da dificuldade de comunicação com a Bienal. Depois de aceitarem os convites, feitos entre junho e julho, os escritores disseram que passaram semanas sem notícia alguma do Paraná. Quando começaram a surgir notícias que punham em xeque a realização, passaram a pedir a assinatura de contratos que garantissem que tudo o que foi acordado seria efetivamente cumprido. “Na melhor das hipóteses, o evento parecia amadorístico e bagunçado demais”, diz um autor, que nunca recebeu o contrato solicitado. Outros convidados pediram pagamento adiantado como garantia. “Por e-mail, disseram que assim seria, sem problemas. Veio o contrato jogando o pagamento para 10 dias depois da feira. Ali percebi que daria ruim, que a feira não ia acontecer”, diz uma autora. Ansiosa com a falta de informação, uma escritora tentou cancelar sua participação, mas ouviu que as passagens já haviam sido emitidas. Dias depois, o evento foi adiado. Outra autora desistiu quando, pela segunda vez, a organização da Bienal pediu seus dados para a compra de passagens de avião — ela mora em Curitiba. Ao GLOBO, uma pessoa que acompanhou de perto a organização da Bienal por um período descreveu os processos como “uma desorganização completa e absurda”. E acrescentou que, se o evento tivesse sido realizado, havia risco dos autores não serem pagos — o que Alves nega. Segundo a proprietária da Cocar Produções Editoriais, dos 50 expositores confirmados, 17 já pediram o dinheiro de volta e já estão recebendo propostas de reembolso. O representante de uma distribuidora de livros lamentou o fracasso da Bienal. Ele afirmou que um evento literário de grande porte em Curitiba seria estratégico para o mercado e que os problemas da Bienal paranaense decorreram de “falta de expertise e de planejamento”. Alves afirma que a Bienal talvez possa ser realizada em 2027.

Do pão ao café: Procon encontra variação de até 540% no preço de itens em padarias em São José dos Campos

Do pão ao café: Procon encontra variação de até 540% no preço de itens em padarias em São José dos Campos

Pão francês está entre os itens Arquivo/g1 Uma pesquisa feita pela Fundação Procon-SP mostrou a variação de preços de itens matinais de nove padarias em São José dos Campos (SP). A comparação de preços envolveu pão francês, pão de queijo, café coado, café expresso pequeno, café com leite, pão na chapa com manteiga, misto quente, bauru e suco de laranja, totalizando 31 itens. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Segundo o Procon, o objetivo da pesquisa é oferecer uma referência ao consumidor através dos preços médios obtidos dentro da amostra pesquisada. Entre todas as cidades pesquisadas, São José dos Campos teve o recorde de variação em um único item: o pão brioche, que custava R$ 16,00 em uma padaria e R$ 2,50 em outra — diferença de 540%. Veja abaixo as variações de alguns dos produtos: Pão de brioche (unidade) menor preço: R$ 2,50 maior preço: R$ 16,00 variação: 540% Sonho (pequeno) menor preço: R$ 1,40 maior preço: R$ 4,50 variação: 221,43% Pão francês na chapa, com manteiga menor preço: R$ 4,50 maior preço: R$ 7,00 variação: 55,56% Café expresso pequeno menor preço: R$ 6,00 maior preço: R$ 8,90 variação: 48,33% Pão francês (kg) menor preço: R$ 19,86 maior preço: R$ 22,93 variação: 15,46% Misto quente (unidade) menor preço: R$ 11,80 maior preço: R$ 28,80 variação: 144,07% Cappuccino pequeno menor preço: R$ 4,80 maior preço: R$ 12,40 variação: 158,33% Misto quente + café coado tradicional (xícara pequena) menor preço: R$ 15,60 maior preço: R$ 33,00 variação: 111,54% Alta do trigo pode interferir no preço do pão? Reportagem esclarece Veja os vídeos que estão em alta no g1 Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

Cachorro esfaqueado por motociclista será encaminhado à adoção: 'não pode voltar para a rua', diz veterinária

Cachorro esfaqueado por motociclista será encaminhado à adoção: 'não pode voltar para a rua', diz veterinária

Max, que foi esfaqueado no sábado, se recupera e aguarda por um lar Débora Vieira O cachorro Max, esfaqueado por um motociclista em Miraí, na Zona da Mata mineira, será encaminhado à adoção assim que terminar o tratamento veterinário. O animal, um vira-lata conhecido na região, foi resgatado e levado para uma clínica logo após o ataque, na noite do sábado (11). Segundo a Polícia Militar, o agressor, de 51 anos, confessou o crime e alegou que o animal vivia solto na rua e o atacava sempre que ele passava de moto pelo local. Ele foi conduzido para a delegacia e de lá levado ao Presídio de Cataguases. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Zona da Mata no WhatsApp Se condenado por maus-tratos a animais, poderá ficar preso por até 5 anos de prisão e pagar multa. Homem foi preso ao atacar um cachorro com uma faca em Miraí Reprodução/Redes Sociais Testemunhas relataram que crianças brincavam na Rua Sebastião Pedro, no Bairro Taboões, no momento em que o homem atacou o cachorro, que foi ferido superficialmente no dorso. Cuidado pela vizinhança A veterinária Débora Vieira, responsável pelo tratamento de Max, contou como acionou a Polícia Militar. “Chamei a polícia antes de resgatar o Max, porque o agressor ainda estava no local. Quando cheguei, o homem já havia sido preso, mas o cachorro tinha fugido. Fomos à polícia entregar os vídeos e fazer o boletim. Depois, moradores o encontraram e conseguimos prestar os primeiros atendimentos”, contou. Cachorro esfaqueado por motociclista em Miraí se recupera e aguarda por um lar Elton Moreira/TV Integração A moradora Célia de Fátima Franco contou que Max, embora viva pelas ruas, recebe cuidados da vizinhança. Cachorro esfaqueado por motociclista em Miraí será encaminhado à adoção Arquivo Pessoal "Ele é um cachorro sem dono, mas a vizinha cuida dele. Ele já era jurado de morte há muito tempo, mas todo mundo gosta dele aqui." Ainda conforme a veterinária, o cãozinho, que tem entre 7 e 8 anos, está em tratamento e ainda não pode deixar a clínica. “Depois ele vai para adoção, porque não pode voltar para a rua. Mesmo sendo vítima, muitas pessoas ainda o veem como vilão”, disse Débora. "O Max é um cachorro que precisa de espaço, ele já é um pouquinho mais idoso, ele gosta de brincar, ele gosta de correr, ele não deve ter acesso à rua sozinho, solto, só com guia de passeio, porque ele tem o histórico de correr atrás de moto", explicou. Interessados em oferecer um lar amoroso para ele podem entrar em contato pelo perfil da ONG SOS Animais Miraí nas redes sociais. Cachorro esfaqueado por motociclista em Miraí se recupera e aguarda por um lar Elton Moreira/TV Integração LEIA TAMBÉM Denúncia de maus-tratos a pitbull termina com descoberta de ponto de venda de drogas em Juiz de Fora VÍDEO: Motociclista é surpreendido por cachorro, cai da moto e morre em Miraí Cachorro esfaqueado por motociclista será encaminhado à adoção VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

Dia do pão: padaria fatura R$ 2,4 milhões por ano com receitas que duram até 10 dias

Dia do pão: padaria fatura R$ 2,4 milhões por ano com receitas que duram até 10 dias

Os segredos da padaria paulista que fatura R$ 2,4 milhões por ano Em uma movimentada região de São Paulo, uma padaria tem se destacado pela combinação entre tradição, inovação e gestão eficiente. Com faturamento anual de R$ 2,4 milhões, o negócio comandado por Girlane Tavares e Edvilson Santos é resultado de uma trajetória construída com conhecimento técnico, decisões estratégicas e envolvimento direto dos proprietários em todas as etapas da operação. A padaria produz semanalmente cerca de 1.200 kg de pão francês — o produto mais vendido — e outros 250 kg de pães variados. Apesar de simples na composição, o pão francês exige precisão no preparo. Temperatura ambiente, tempo de batida e fermentação são fatores que influenciam diretamente na textura e na crocância. “Um minuto a mais de batida já altera o resultado”, explica Edvilson, que acompanha pessoalmente o processo. A padronização é levada a sério. A equipe é treinada para seguir procedimentos rigorosos, e os donos fazem questão de participar da produção. “O proprietário precisa estar presente, inclusive na operação. Se a demanda está na copa, eu estou lá. Se é no balcão, também”, afirma. Edvilson cresceu em Pernambuco, onde o pão francês era considerado um item de luxo. A entrada no ramo da panificação veio por influência da cunhada, que sonhava em ter uma padaria. A primeira sociedade durou 12 anos, até que Girlane comprou a parte do cunhado. Desde então, ela e Edvilson passaram a tocar o negócio juntos. A atual padaria nasceu de um investimento de R$ 200 mil. No início, não havia equipe formada nem clientela. O crescimento foi gradual, com foco em ajustes internos antes de qualquer divulgação. Uma das decisões mais impactantes foi a compra de um estacionamento ao lado da padaria, com sete vagas. A medida aumentou significativamente o fluxo de clientes. “Padaria com ticket médio baixo precisa de volume. Sem gente dentro, não prospera”, afirma Edvilson. A fidelização também é resultado da constância na qualidade dos produtos. Alguns clientes frequentam o local mais de uma vez por dia, como Valdemiro Junior, que passa pela padaria pela manhã, no almoço e no fim da tarde. Entre as melhorias técnicas implementadas, está o desenvolvimento de receitas que aumentam a durabilidade dos pães embalados. Pães como brioche, australiano e de hambúrguer podem durar até dez dias, graças ao uso de enzimas no lugar de conservantes. “Sem enzima, duram no máximo cinco dias”, explica Edvilson. A experiência acumulada levou à criação de uma nova empresa, ainda em fase de legalização, voltada para o fornecimento de produtos de panificação a outras padarias, mercados e indústrias. A iniciativa inclui pré-misturas para pão de queijo e donuts, desenvolvidas desde o início da pandemia. A capacitação é parte essencial da rotina. Os proprietários participam de cursos e incentivam os colaboradores a fazerem o mesmo. “Quem quer prosperar com padaria precisa estudar, trabalhar muito e saber lidar com a equipe e com os clientes”, resume Girlane. Pão de sal, cacetinho ou pão francês Divulgação Panificadora Olivetanos Avenida Padres Olivetanos, 417 – Vila Esperança – São Paulo/SP (11) 2682-3304 edvilson2@gmail.com www.olivetanos.com.br Facebook: facebook.com/olivetanos Instagram: @padariaolivetanos