
Vazam prints de João Vicente e Gracyanne: “Muito tesão”. Veja
Prints de supostas conversas entre João Vicente e Gracyanne foram reveladas
Prints de supostas conversas entre João Vicente e Gracyanne foram reveladas
Novo modelo da Xiaomi terá som aprimorado pela Bose e será lançado dia 23 de outubro, na China. Smartphone ainda não tem data de chegada ao Brasil. Redmi K90 Pro Max terá traseira com textura que imita o jeans
Um ataque a tiros contra pessoas em situação de rua, na madrugada desta sexta-feira, deixou dois homens mortos e um terceiro gravemente ferido em Irajá, Zona Norte do Rio. O sobrevivente, Jaílton Matias Anselmo, de 37 anos, foi atingido, segundo a família, por pelo menos três disparos — um no rosto, um no tórax e outro em um dos joelhos — e segue entubado no Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), na Penha. As vítimas dormiam sob o viaduto da Avenida Pastor Martin Luther King Jr., próximo à estação do metrô de Irajá, quando foram surpreendidas por tiros disparados por criminosos que saíram de um carro ainda não identificado. ‘Começava a cantar e animava todo mundo’: uma das vítimas de ataque a tiros em Irajá era percussionista e estava em projeto social Aterros do Rio: a cidade que só existe porque avançou sobre as águas; na Baía foram aterrados o equivalente a mais de 2,3 mil campos de futebol Segundo Carlos Augusto, primo de Jaílton, ele e outro parente foram ao hospital, na tarde desta sexta-feira, após verem a notícia do ataque pela televisão. — Ficamos sabendo pela TV e viemos por conta própria, porque ele é da nossa família. É meu primo por parte de pai, mas pouco sabemos da vida dele hoje em dia. Sempre foi trabalhador, não mexia com ninguém — afirmou. Ainda de acordo com Carlos Augusto, Jaílton foi colocado na sala verde do hospital ainda pela manhã. No entanto, por volta das 13h, quando os parentes chegaram para visitá-lo, foram informados de que ele havia sido transferido para a sala vermelha, em estado mais grave, e que, por isso, não poderiam vê-lo. Segundo os dois primos, ele está entubado. Por que a rua vira casa? Conflitos familiares, desemprego e dependência química são os principais motivos Jaílton vivia nas ruas há pelo menos dez anos, e dormia exatamente no local onde foi atacado, sob o viaduto. Ainda criança, veio com os pais do Nordeste para o Rio de Janeiro. Os pais retornaram para sua cidade natal, mas Jaílton permaneceu para tentar a vida. Durante os anos em que teve moradia, trabalhou em supermercados e aceitava "bicos", os trabalhos temporários, que aparecesse, segundo a família. Ataque deixou dois mortos O ataque ocorreu por volta das 4h45 desta sexta-feira. Segundo testemunhas e policiais militares do 41º BPM (Irajá), um carro parou no sentido Pavuna, e homens desceram atirando em direção às pessoas em situação de rua que dormiam sob o viaduto. Os disparos ocorreram em pontos diferentes do local — os dois mortos foram encontrados perto dos colchões que usavam. Bahia vivia nas ruas, em Irajá, e está entre os mortos de ataque a tiros na madrugada Reprodução Equipes do Corpo de Bombeiros encontraram dois homens já sem vida. Um deles foi identificado como Etervaldo Bispo dos Santos, de 52 anos, conhecido como Bahia. Ele era morador de rua há mais de 10 anos e, antes disso, trabalhava como cabeleireiro. Natural de Salvador, Bahia também era percussionista e chegou a participar de projetos sociais de música na Zona Norte do Rio. Segundo Luccas Xaxará, diretor do grupo Batikum Afro, que realiza oficinas e apresentações de música afro-brasileira na região, Bahia era figura frequente nos encontros: Recomeço: Conheça as histórias de Marcelo e Joana, para quem a vida na rua ficou no passado — Ele cantava, participava e estava sempre com a gente. Tocávamos percussão baiana, e ele lembrava muito da sua terra, de Salvador. Um dia apareceu do nada e começou a interagir. Criamos uma relação. Todo ensaio ele aparecia — contou Luccas. Mesmo após sofrer um AVC, que limitou os movimentos de um dos braços, Bahia continuava a frequentar os encontros musicais e cantava com o grupo. — Chegava, começava a cantar e animava todo mundo — relembrou o diretor. A terceira vítima do ataque foi Jaílton, único sobrevivente, que foi socorrido pelos bombeiros em estado grave e levado para o HEGV. Cedae x concessionárias: dados de esgoto são contestados por mais duas empresas; compensações pedidas já somam R$ 2,7 bilhões Cápsulas de fuzil e pistola foram encontradas No local do crime, a perícia da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) encontrou cápsulas de pistola e de fuzil, o que indica o uso de armamento pesado no ataque. A investigação ainda não determinou a motivação do crime. O viaduto onde as vítimas estavam fica na divisa entre as comunidades Rio D’Ouro e Malvina, área de atuação do Terceiro Comando Puro (TCP), o que levanta a possibilidade de relação com disputas territoriais, mas nenhuma linha é descartada até o momento. Durante a manhã, agentes da Secretaria Municipal de Assistência Social estiveram no local para prestar apoio às pessoas em situação de rua que ainda permaneciam sob o viaduto. Colchões, cobertores, sofás e roupas estavam espalhados no local do ataque. Moradores da região afirmam que o crime causou espanto. Uma mulher, que preferiu não se identificar, relatou que os homens que viviam ali eram conhecidos e não apresentavam risco à vizinhança. — Se fosse o contrário, não estaríamos aqui falando isso. Eles ficavam na deles, até protegiam quem passava por aqui à noite — disse. A investigação do caso está sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios da Capital. A Polícia Civil tenta identificar os autores do ataque e o veículo utilizado. Initial plugin text
A vítima é filha da ex-companheira dele. Crime ocorreu há cerca de cinco anos, e o homem já havia sido condenado a 12 anos de reclusão
Alckmin e Padilha firmaram compromisso durante agenda em Nova Délhi
Alckmin e Padilha firmaram compromisso durante agenda em Nova Délhi
Amanda Klein deixou a RedeTV! nesta quinta-feira (16) e acertou sua ida para o SBT News, novo canal de notícias que será lançado pelo SBT em dezembro. No novo projeto, ela atuará como apresentadora de telejornal e analista de política. Ela encerrou sua segunda passagem pela RedeTV!, onde estava desde 2011 e foi âncora do... The post Amanda Klein troca RedeTV! por canal de notícias do SBT appeared first on O Antagonista .
Frota da Turbi aumentou 64%, para 5.800 veículos nos últimos dois anos — e com o novo financiamento esse número deve crescer para cerca de 7.000 The post Turbi, startup de aluguel de carros por hora, entra na rota para um IPO appeared first on InfoMoney .
Humoristas Nil Agra e Carol Delgado travam batalha judicial após piadas Divulgação A comediante Carol Delgado está sendo processada pelo também humorista Nil Agra após fazer publicações em suas redes sociais em que chama o colega de "corno" e "patético", entre outros adjetivos. O caso foi repercutido por ambos em seus perfis nesta quinta-feira (16), após o processo ter sido tornado público pela humorista gaúcha. No processo, ao que o g1 teve acesso, Agra pede indenização de R$ 150 mil por danos morais e solicita que as publicações referentes a ele sejam apagadas dos perfis de Carol. Entenda mais abaixo. Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp A Justiça negou um pedido de tutela antecipada feito por Agra para que fossem apagadas as postagens. "Aparentemente os comentários se deram por terceiros em postagens da ré, sem aparente nexo causal entre conduta da requerida e o dano alegado", diz o juiz. A decisão destaca que os dois são figuras públicas e utilizam as redes sociais como ferramenta de divulgação e atividade econômica e, por isso, não seria possível aplicar a eles o mesmo padrão de proteção que se daria a usuários comuns com perfis privados. Isso não impede que, ao final do processo, o pedido seja atendido. Ainda não há qualquer decisão referente ao pedido de indenização. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Entenda De acordo com o processo movido por Nil, Carol "publicou, em suas redes sociais de amplo alcance, diversos vídeos contendo ofensas graves, xingamentos, imputações desonrosas e conteúdo depreciativo e humilhante". O texto ainda diz que as publicações foram "proferidas em tom agressivo, com linguagem vulgar, sarcasmo e nítida intenção de ridicularizar o autor publicamente, caracterizando verdadeiro linchamento virtual". Ao g1, Carol Delgado afirma que as publicações anexadas ao processo "são memes e vídeos da internet, que são expressões humorísticas" e que as mensagens que o possível linchamento virtual que o comediante recebeu não foram estimuladas por ela: "Nenhuma das ameaças que ele recebeu tem ligação comigo, eu não pedi para ninguém falar nada", afirma. Em suas redes sociais, Agra publicou um vídeo, sem citar Carol, dizendo que o processo não foi motivado por piadas: "Eu não processei ninguém por piada, não tem piada nenhuma no processo. Só peço honestidade da pessoa que está falando para vocês, o processo não é com piada, se tiver piada para fazer comigo, pode dá-lhe", diz. Posteriormente, o humorista também publicou uma nota oficial, em que afirma que o processo foi motivado por "ataques pessoais em redes sociais sem justificativa, roteiro e plateia, configurando a completa inexistência de ferramentas de humor no discurso, caracterizando-o como ofensa direta e clara e não arte, ou sequer humor" e "reafirma pleno respeito à arte do humor e à liberdade de expressão, valores fundamentais de um Estado Democrático de Direito". VÍDEOS: Tudo sobre o RS
Humoristas Nil Agra e Carol Delgado travam batalha judicial após piadas Divulgação A comediante Carol Delgado está sendo processada pelo também humorista Nil Agra após fazer publicações em suas redes sociais em que chama o colega de "corno" e "patético", entre outros adjetivos. O caso foi repercutido por ambos em seus perfis nesta quinta-feira (16), após o processo ter sido tornado público pela humorista gaúcha. No processo, ao que o g1 teve acesso, Agra pede indenização de R$ 150 mil por danos morais e solicita que as publicações referentes a ele sejam apagadas dos perfis de Carol. Entenda mais abaixo. Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp A Justiça negou um pedido de tutela antecipada feito por Agra para que fossem apagadas as postagens. "Aparentemente os comentários se deram por terceiros em postagens da ré, sem aparente nexo causal entre conduta da requerida e o dano alegado", diz o juiz. A decisão destaca que os dois são figuras públicas e utilizam as redes sociais como ferramenta de divulgação e atividade econômica e, por isso, não seria possível aplicar a eles o mesmo padrão de proteção que se daria a usuários comuns com perfis privados. Isso não impede que, ao final do processo, o pedido seja atendido. Ainda não há qualquer decisão referente ao pedido de indenização. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Entenda De acordo com o processo movido por Nil, Carol "publicou, em suas redes sociais de amplo alcance, diversos vídeos contendo ofensas graves, xingamentos, imputações desonrosas e conteúdo depreciativo e humilhante". O texto ainda diz que as publicações foram "proferidas em tom agressivo, com linguagem vulgar, sarcasmo e nítida intenção de ridicularizar o autor publicamente, caracterizando verdadeiro linchamento virtual". Ao g1, Carol Delgado afirma que as publicações anexadas ao processo "são memes e vídeos da internet, que são expressões humorísticas" e que as mensagens que o possível linchamento virtual que o comediante recebeu não foram estimuladas por ela: "Nenhuma das ameaças que ele recebeu tem ligação comigo, eu não pedi para ninguém falar nada", afirma. Em suas redes sociais, Agra publicou um vídeo, sem citar Carol, dizendo que o processo não foi motivado por piadas: "Eu não processei ninguém por piada, não tem piada nenhuma no processo. Só peço honestidade da pessoa que está falando para vocês, o processo não é com piada, se tiver piada para fazer comigo, pode dá-lhe", diz. Posteriormente, o humorista também publicou uma nota oficial, em que afirma que o processo foi motivado por "ataques pessoais em redes sociais sem justificativa, roteiro e plateia, configurando a completa inexistência de ferramentas de humor no discurso, caracterizando-o como ofensa direta e clara e não arte, ou sequer humor" e "reafirma pleno respeito à arte do humor e à liberdade de expressão, valores fundamentais de um Estado Democrático de Direito". VÍDEOS: Tudo sobre o RS
Assista aos vídeos do telejornal com as notícias do Rio de Janeiro.
Assista aos vídeos do telejornal com as notícias do Rio de Janeiro.
A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta sexta-feira (17) o sétimo suspeito de participar da morte de Ruy Ferraz Fontes , 64, ex-delegado geral de São Paulo. Leia mais (10/17/2025 - 15h06)
Donald Trump quer que países da Otan parem de comprar petróleo russo Os preços do petróleo recuaram nas últimas semanas, e chegaram ao menor patamar em meses. Entre os fatores que explicam esse movimento estão tanto os níveis de produção da commodity quanto questões geopolíticas. Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Nesta sexta-feira (17), o barril de petróleo do tipo Brent (referência global), negociado em Londres para entrega em dezembro, recuava 0,13%, a US$ 60,98. No mercado americano, o barril do tipo West Texas Intermediate (WTI), com vencimento em novembro, caía 0,19%, a US$ 57,35. Apesar da alta pontual, os preços seguem em patamares historicamente baixos: o Brent não se mantinha nesse nível desde maio deste ano; enquanto o WTI não alcançava essa faixa desde 2021. Entenda nesta reportagem os principais fatores que têm influenciado a cotação do petróleo. Excesso de oferta O primeiro fator que explica a queda é o equilíbrio entre oferta e demanda. Isso porque quando há mais petróleo disponível do que compradores, os preços caem. E nesta semana, o temor de excesso de oferta global pressionou o mercado. "O mercado adere à hipótese da Agência Internacional de Energia (AIE) de uma superabundância da oferta", disse Phil Flynn, do Price Futures Group, à AFP. A AIE revisou para cima a previsão de crescimento da oferta e reduziu ligeiramente a expectativa de aumento da demanda para este ano e o próximo. No total, projeta um acréscimo de 2,2 milhões de barris por dia em 2025 e quase 4 milhões em 2026. "Um excedente de petróleo, esperado há tempos, começa finalmente a surgir e deveria pesar nos preços", destacaram analistas do DNB na conferência Energy Intelligence, em Londres, à agência. Acordos de paz e negociações Além disso, outro fator que influenciou os preços da commodity foram os conflitos em regiões estratégicas para a produção de petróleo. A guerra entre Rússia e Ucrânia e os recentes confrontos entre Israel e Hamas, por exemplo, também pressionaram os preços no mercado internacional nos últimos meses, embora ainda não tenham gerado interrupções significativas no abastecimento. Por outro lado, sinalizações recentes de que esses conflitos caminham em direção à paz têm ajudado a derrubar as cotações do barril de petróleo. Nesta semana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump anunciou que se reunirá com o residente russo Vladimir Putin, na Hungria, afirmando que houve "grandes progressos". O Kremlin descreveu o diálogo como "extremamente franco e repleto de confiança". Não há definições sobre a data do encontro, mas Trump tem pressionado países parceiros a deixarem de comprar o petróleo russo como forma de pressão para o fim da guerra na Ucrânia. Ainda assim, um possível retorno da Rússia ao mercado poderia reduzir os preços, já que o país é um dos três maiores produtores mundiais. Já no Oriente Médio, Israel e Hamas firmaram, em 9 de outubro, a primeira fase de um cessar-fogo e a libertação de reféns, após pressões de Trump. "Se a paz for estável e confiável, seu impacto (na redução) dos preços será mais estrutural e profundo", explica Claudio Galimberti, economista da Rystad Energy. Embora Israel não seja um produtor importante de petróleo, o risco de uma ampliação do conflito na região — como ocorreu em junho, durante a guerra de 12 dias entre Irã e Israel — havia impulsionado os preços do petróleo. Isso porque além do risco geopolítico e dos temores de que o aumento das tensões pudesse gerar novos bloqueios e sanções, a região também conta com uma das rotas estratégicas do mundo para transporte de petróleo — o que poderia estar em risco diante de uma escalada do conflito. Com o acordo de paz entre Israel e Hamas, no entanto, os ânimos arrefeceram — e, agora, há expectativa de que os rebeldes huthis, do Iêmen, suspendam ataques a navios ocidentais. Isso ajudaria a liberar rotas pelo Mar Vermelho e Canal de Suez — reduzindo riscos logísticos e contribuiria para a queda dos preços da matéria-prima. Tensões entre EUA e China O conflito comercial entre Estados Unidos e China também pressiona a cotação do petróleo. Trump afirmou que a tarifa de 100% sobre produtos chineses não é sustentável, mas foi adotada devido à postura da China. Ele destacou a necessidade de um acordo justo entre os países. O Ministério do Comércio da China reagiu às medidas americanas com controles sobre elementos de terras raras, que Trump chamou de "surpreendentes" e "muito hostis". "Qualquer redução do comércio internacional só pode ser desfavorável ao petróleo", afirmou John Evans, da PVM, à AFP. Para Mark Waggoner, da Excel Futures, o retorno da incerteza comercial pode pesar nos preços nas próximas semanas. Em entrevista à AFP, ele explicou que o aumento observado em algumas sessões (como a de hoje) se deve, sobretudo, a uma "recuperação técnica após dias muito ruim". Segundo analistas ouvidos pela agência, se o barril do WTI se mantiver abaixo dos US$ 60, isso levaria a "uma desaceleração da produção americana", pois "muitas empresas do setor de xisto não podem perfurar novos poços de forma lucrativa" nesse nível de preço. Preço do petróleo dispara após Opep anunciar corte de mais de 1 milhão de barris por dia Reprodução/Jornal Nacional *Com informações da agência de notícias France-Presse A BP anunciou na manhã desta segunda-feira (4) que fez a maior descoberta em petróleo e gás da empresa em 25 anos no litoral do Brasil. Divulgação/ BP Aeroporto de Guarujá seria ponto estratégico para o transporte de funcionários das plataformas de petróleo e gás da Petrobras na Bacia de Santos. Divulgação Refinaria de Petróleo Riograndense, em Rio Grande (RS) Divulgação/Petrobras Concurso da PPSA: inscrições começam nesta quarta; são 100 vagas e salário de até R$ 19,6 mil Esse é o primeiro concurso da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) — empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia. — Foto: Luoman/Getty Images Lula volta a pressionar por exploração de petróleo na Bacia da Foz do Rio Amazonas; Marina Silva defende priorizar energia limpa Jornal Nacional/ Reprodução
A China detém quase o monopólio da extração e do processamento de terras raras, usadas na fabricação de produtos que vão de smartphones a caças.
Donald Trump quer que países da Otan parem de comprar petróleo russo Os preços do petróleo recuaram nas últimas semanas, e chegaram ao menor patamar em meses. Entre os fatores que explicam esse movimento estão tanto os níveis de produção da commodity quanto questões geopolíticas. Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Nesta sexta-feira (17), o barril de petróleo do tipo Brent (referência global), negociado em Londres para entrega em dezembro, recuava 0,13%, a US$ 60,98. No mercado americano, o barril do tipo West Texas Intermediate (WTI), com vencimento em novembro, caía 0,19%, a US$ 57,35. Apesar da alta pontual, os preços seguem em patamares historicamente baixos: o Brent não se mantinha nesse nível desde maio deste ano; enquanto o WTI não alcançava essa faixa desde 2021. Entenda nesta reportagem os principais fatores que têm influenciado a cotação do petróleo. Excesso de oferta O primeiro fator que explica a queda é o equilíbrio entre oferta e demanda. Isso porque quando há mais petróleo disponível do que compradores, os preços caem. E nesta semana, o temor de excesso de oferta global pressionou o mercado. "O mercado adere à hipótese da Agência Internacional de Energia (AIE) de uma superabundância da oferta", disse Phil Flynn, do Price Futures Group, à AFP. A AIE revisou para cima a previsão de crescimento da oferta e reduziu ligeiramente a expectativa de aumento da demanda para este ano e o próximo. No total, projeta um acréscimo de 2,2 milhões de barris por dia em 2025 e quase 4 milhões em 2026. "Um excedente de petróleo, esperado há tempos, começa finalmente a surgir e deveria pesar nos preços", destacaram analistas do DNB na conferência Energy Intelligence, em Londres, à agência. Veja os vídeos em alta no g1: Veja os vídeos que estão em alta no g1 Acordos de paz e negociações Além disso, outro fator que influenciou os preços da commodity foram os conflitos em regiões estratégicas para a produção de petróleo. A guerra entre Rússia e Ucrânia e os recentes confrontos entre Israel e Hamas, por exemplo, também pressionaram os preços no mercado internacional nos últimos meses, embora ainda não tenham gerado interrupções significativas no abastecimento. Por outro lado, sinalizações recentes de que esses conflitos caminham em direção à paz têm ajudado a derrubar as cotações do barril de petróleo. Nesta semana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump anunciou que se reunirá com o residente russo Vladimir Putin, na Hungria, afirmando que houve "grandes progressos". O Kremlin descreveu o diálogo como "extremamente franco e repleto de confiança". Não há definições sobre a data do encontro, mas Trump tem pressionado países parceiros a deixarem de comprar o petróleo russo como forma de pressão para o fim da guerra na Ucrânia. Ainda assim, um possível retorno da Rússia ao mercado poderia reduzir os preços, já que o país é um dos três maiores produtores mundiais. Já no Oriente Médio, Israel e Hamas firmaram, em 9 de outubro, a primeira fase de um cessar-fogo e a libertação de reféns, após pressões de Trump. "Se a paz for estável e confiável, seu impacto (na redução) dos preços será mais estrutural e profundo", explica Claudio Galimberti, economista da Rystad Energy. Embora Israel não seja um produtor importante de petróleo, o risco de uma ampliação do conflito na região — como ocorreu em junho, durante a guerra de 12 dias entre Irã e Israel — havia impulsionado os preços do petróleo. Isso porque além do risco geopolítico e dos temores de que o aumento das tensões pudesse gerar novos bloqueios e sanções, a região também conta com uma das rotas estratégicas do mundo para transporte de petróleo — o que poderia estar em risco diante de uma escalada do conflito. Com o acordo de paz entre Israel e Hamas, no entanto, os ânimos arrefeceram — e, agora, há expectativa de que os rebeldes huthis, do Iêmen, suspendam ataques a navios ocidentais. Isso ajudaria a liberar rotas pelo Mar Vermelho e Canal de Suez — reduzindo riscos logísticos e contribuiria para a queda dos preços da matéria-prima. Tensões entre EUA e China O conflito comercial entre Estados Unidos e China também pressiona a cotação do petróleo. Trump afirmou que a tarifa de 100% sobre produtos chineses não é sustentável, mas foi adotada devido à postura da China. Ele destacou a necessidade de um acordo justo entre os países. O Ministério do Comércio da China reagiu às medidas americanas com controles sobre elementos de terras raras, que Trump chamou de "surpreendentes" e "muito hostis". "Qualquer redução do comércio internacional só pode ser desfavorável ao petróleo", afirmou John Evans, da PVM, à AFP. Para Mark Waggoner, da Excel Futures, o retorno da incerteza comercial pode pesar nos preços nas próximas semanas. Em entrevista à AFP, ele explicou que o aumento observado em algumas sessões (como a de hoje) se deve, sobretudo, a uma "recuperação técnica após dias muito ruim". Segundo analistas ouvidos pela agência, se o barril do WTI se mantiver abaixo dos US$ 60, isso levaria a "uma desaceleração da produção americana", pois "muitas empresas do setor de xisto não podem perfurar novos poços de forma lucrativa" nesse nível de preço. Preço do petróleo dispara após Opep anunciar corte de mais de 1 milhão de barris por dia Reprodução/Jornal Nacional *Com informações da agência de notícias France-Presse A BP anunciou na manhã desta segunda-feira (4) que fez a maior descoberta em petróleo e gás da empresa em 25 anos no litoral do Brasil. Divulgação/ BP Aeroporto de Guarujá seria ponto estratégico para o transporte de funcionários das plataformas de petróleo e gás da Petrobras na Bacia de Santos. Divulgação Refinaria de Petróleo Riograndense, em Rio Grande (RS) Divulgação/Petrobras Concurso da PPSA: inscrições começam nesta quarta; são 100 vagas e salário de até R$ 19,6 mil Esse é o primeiro concurso da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) — empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia. — Foto: Luoman/Getty Images Lula volta a pressionar por exploração de petróleo na Bacia da Foz do Rio Amazonas; Marina Silva defende priorizar energia limpa Jornal Nacional/ Reprodução