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Vencedora do prêmio Nobel da Paz em 2025, María Corina alegou que o presidente venezuelano é financiado com dinheiro do tráfico
Búzios recebe a 2ª edição do Festival da Pesca – Feira de projetos do Mar Divulgação A Praça Santos Dumont, em Armação dos Búzios, na Região dos Lagos, será palco da 2ª edição do Festival da Pesca – Feira de Projetos do Mar, no sábado (18), das 12h às 20h e domingo (19), das 11h às 19h. O evento gratuito celebra os saberes da pesca artesanal e reúne atrações para todas as idades. Inspirado no formato de uma feira de ciências, o festival conta com exposições, oficinas, gastronomia e atividades interativas. A primeira edição, realizada na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, recebeu mais de mil visitantes e encantou o público com aquários de animais marinhos vivos, jogos educativos e pratos típicos da gastronomia costeira, alguns deles já confirmados também em Búzios. Siga o canal do g1 Região dos Lagos no WhatsApp. “É muito empolgante ver as respostas das pessoas. Trabalhar com a divulgação científica de forma aberta é o que mais me motiva”, afirmou o coordenador do Projeto Salvar, do Instituto NUPEM/UFRJ, apoiado pelo projeto Pesquisa Marinha e Pesqueira, Luciano Gomes Fischer. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Assim como na edição anterior, o evento busca democratizar o conhecimento sobre educação ambiental e aproximar a população da cultura pesqueira local, reforçando a importância da bioeconomia para a região. Ao todo, 24 quiosques vão apresentar resultados dos projetos Pesquisa Marinha e Pesqueira, Apoio a Unidades de Conservação e Educação Ambiental, financiados com recursos do TAC Frade e geridos pelo Funbio. Mulheres e renda nas comunidades pesqueiras Entre as atrações, o público poderá conhecer o trabalho da Associação Bonecas Negras, de Búzios, que levará peças artesanais produzidas em cursos de costura. “As próximas gerações saberão que é possível viver do artesanato e dos costumes tradicionais”, afirmou a presidente da associação, Luciana Passos Rafael. A iniciativa reforça o papel das mulheres na diversificação da renda das comunidades pesqueiras e no resgate da identidade cultural da cidade. “A nossa união nos sustenta, nós fazemos acontecer através da força de trabalho”, completou Luciana. Após a visita da atriz Brigitte Bardot em 1964, Búzios passou de vila de pescadores a um dos destinos turísticos mais procurados do país, um contraste que, segundo Luciana, ainda desperta reflexões. “A gente ainda não sabe se isso foi bom ou ruim”, brincou. Gastronomia sustentável é destaque A feira também contará com um espaço dedicado à gastronomia sustentável, com a presença da Cooperativa Mulheres Nativas de Arraial do Cabo, formada por pescadoras com mais de 60 anos. Segundo a organização, elas apresentarão um prato inédito, criado especialmente para o festival dentro do projeto Educação Ambiental. “Na primeira semana que lançamos essa receita na cooperativa, vendemos o dia todo. Todo mundo que experimentava queria mais”, contou a idealizadora e vice-presidente da cooperativa, Margareth Julião. Outro destaque é o projeto Lagos em Ação, que conecta maricultores de Arraial do Cabo a chefs da gastronomia moderna carioca, valorizando os frutos do mar da região e promovendo o consumo sustentável. Evento gratuito acontece neste fim de semana e reúne oficinas, comidas típicas e exposições Divulgação Ciência interativa para todas as idades Os visitantes também poderão se encantar com aquários de ouriços, anêmonas e pepinos-do-mar, parte da mostra dos projetos Pesquisa Marinha e Pesqueira. A proposta é apresentar o conteúdo científico de forma lúdica, com jogos e oficinas. “Muitos participantes veem e tocam nos animais pela primeira vez. É uma forma divertida de aprender sobre a evolução das espécies”, contou Luciano, do Projeto Salvar. Entre as atrações preferidas das crianças está o jogo da ‘boca de tubarão’, que transforma a arcada de um tubarão em um jogo de mira, unindo diversão e educação ambiental. Serviço Evento: 2º Festival da Pesca – Feira de Projetos do Mar Quando: 18 de outubro (sábado), das 12h às 20h, e 19 de outubro (domingo), das 11h às 19h Onde: Praça Santos Dumont, Armação dos Búzios (próximo à Rua das Pedras) Entrada: Gratuita Com uma programação para todas as idades, o evento celebra ciência, cultura caiçara e gastronomia local enquanto educa sobre a vida marinha. Divulgação
Justiça suspende construção de loteamento em área de Mata Atlântica em Carapicuíba A Justiça de São Paulo suspendeu a construção de um loteamento residencial em uma área de Mata Atlântica em Carapicuíba, na Grande São Paulo. A decisão liminar foi tomada após denúncias de moradores e de organizações ambientais que apontaram desmatamento acelerado na região da Fazendinha, próxima ao limite com Cotia e à Granja Viana. Segundo a decisão, as empresas responsáveis iniciaram a derrubada da vegetação em uma área de cerca de 200 hectares, localizada em um importante corredor ecológico que liga a Serra do Mar à Serra da Mantiqueira. O juiz determinou a paralisação imediata das atividades e uma vistoria conjunta de órgãos ambientais para avaliar os danos. O descumprimento pode gerar multa de até R$ 100 mil. Antes da suspensão, uma grande parte da mata já havia sido derrubada. Moradores relatam a fuga de animais silvestres, como cachorros-do-mato e quatis, que perderam o habitat com o desmatamento. A área também abriga nascentes e espécies de árvores em risco de extinção. O que vemos no dia a dia são os animais desesperados tentando achar a casa deles. O loteamento teve aprovação original nos anos 1970, mas a área se regenerou ao longo das décadas e voltou a ser considerada Mata Atlântica — bioma protegido por lei federal. De acordo com ambientalista Carlos Bocuhy, "restam apenas entre 8% e 12% da cobertura original desse ecossistema no país". A Justiça também apontou falhas de fiscalização da Prefeitura de Carapicuíba e responsabilizou órgãos estaduais pela ausência de controle sobre o desmatamento. A Cetesb informou que o projeto foi aprovado antes da legislação ambiental atual e que autorizou o corte de quatro hectares de vegetação nativa, mediante compensação ambiental de 13 hectares e preservação de parte da mata existente. O ambientalista alertou que o desmatamento pode comprometer a sobrevivência de diversas espécies. “A partir do momento que você tira essa floresta, nós tiramos a possibilidade dessa fauna se deslocar e ela sobreviver também em outras regiões, então nós estamos destinando. Essa fauna ao desaparecimento em muitos locais, quando a gente interrompe os corredores de biodiversidade”, afirmou. Por enquanto, as obras permanecem paralisadas, e a expectativa é de que o que restou da floresta seja preservado. O que dizem os responsáveis Em nota, a Prefeitura de Carapicuíba disse que fiscaliza o cumprimento das exigências previstas na autorização emitida pela companhia ambiental do estado de São Paulo. A Cetesb, por sua vez, explicou que o projeto foi aprovado nos anos 70, antes da atual legislação ambiental, e que, nesses casos, vale o regramento da época. Com isso, a companhia disse que autorizou o corte de quatro hectares de vegetação nativa, mas determinou compensação ambiental de 13 hectares, além da preservação de parte da vegetação existente lá no. Justiça determinou a suspensão imediata das atividades e uma vistoria conjunta de órgãos ambientais para mapear o impacto da área desmatada até o momento. Reprodução
Pela primeira vez, um evento de destruição estelar por um buraco negro foi detectado longe do centro de uma galáxia O post Astrônomos encontram um “monstro fora do lugar” devorando uma estrela apareceu primeiro em Olhar Digital .
De acordo com o grupo, Mohamed al-Ghamari faleceu 'honrosamente na luta contra o inimigo israelense', junto com seus 'companheiros' e seu filho de 13 anos
Partido dos Trabalhadores defende que declarações de Trump são "uma afronta à soberania" da Venezuela
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Clube espanhol, que é controlado por sócios desde 1902, pode permitir participação de investidores externos sem perder o controle dos membros, em uma reestruturação inédita The post Real Madrid estuda mudança radical no modelo de propriedade para atrair investidores appeared first on InfoMoney .
O Banco Central Europeu (BCE) está determinado a m...
Brasilidade, o erudito versus o popular, a valorização do feito à mão. Humberto Campana e Beatriz Milhazes compartilharam detalhes de seus processos criativos e inspirações na noite desta quarta-feita, em talk exclusivo para convidados na Louis Vuitton do Rio, no VillageMall. A conversa abordou as afinidades entre cor, forma e matéria nas trajetórias de ambos, com apresentação e mediação de Daniela Gontijo, Country Manager da Louis Vuitton South America. Juliana Paes fala sobre beleza, autocuidado e maturidade: 'A verdadeira liberdade é fazer o que quiser' 'Me sinto cada vez mais conectada com a moda': Lore Improta embarca em jornada transformadora por Paris O encontro celebrou a chegada da Cocoon Couture Uirapuru, assinada por Campana para a coleção Louis Vuitton Objets Nomades, pela primeira vez no Rio. Peça única, a cadeira de balanço foi lançada em abril deste ano, na design week de Milão. Humberto Campana e Beatriz Milhazes compartilharam detalhes de seus processos criativos e inspirações Miguel Sá “Queria que essa peça fosse um ser vivo, com alma. Quando você não perde a conexão com suas origens, você tem a conexão com o seu sagrado, suas raízes, seu espírito”, exaltou Humberto. “Acredito que tendo clareza nas minhas referências, vou ainda continuar fazendo coisas que possam me surpreender.” O encontro celebrou a chegada da Cocoon Couture Uirapuru, assinada por Campana para a coleção Louis Vuitton Objets Nomades, pela primeira vez no Rio Miguel Sá Por sua vez, Beatriz revisitou o processo criativo de sua colaboração para a maison: em 2020, ela fez uma reinterpretação da icônica bolsa Capucines, no projet Artycapucine. “Todas as artes aplicadas, inclusive a moda, me alimentam. A experiência no ateliê da Vuitton foi muito rica, bonito de ver a valorização das artesanias. Amo o feito à mão. Até hoje, só trabalho com um assistente”, contou Beatriz.
A comunidade, limpou a área em Arraial do Cabo Ascom / Arraial do Cabo A Justiça suspendeu a decisão que autorizava a remoção de moradores do bairro Caiçara, em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio. A medida atende a um recurso da Defensoria Pública do Estado e impede, por ora, a desocupação da área onde a iniciativa privada pretende construir um resort de luxo. A comunidade, formada majoritariamente por pescadores, conta com o apoio da prefeitura e de deputados estaduais. A ação judicial foi movida pela Defensoria Pública após uma decisão favorável à construção do empreendimento. Com o efeito suspensivo concedido, as famílias do Caiçara e também da área do Sabiá, que seria afetada pela obra, ganharam um novo fôlego na luta contra a remoção. Siga o canal do g1 Região dos Lagos no WhatsApp. O projeto do resort prevê ocupação de uma extensa área que contorna a Lagoa de Araruama até a Praia da Pernambuca, incluindo terrenos de Área de Proteção Ambiental (APA). Veja os vídeos que estão em alta no g1 A prefeitura de Arraial do Cabo também decidiu se posicionar oficialmente no processo. A Secretaria de Habitação iniciou a topografia do bairro Caiçara para geo localizar as moradias e anexar os dados aos autos, alegando que a remoção causaria um impacto social irreversível. As casas da região estão consolidadas há mais de duas décadas, com acesso à água e energia elétrica. A Procuradoria do município deve entrar com pedido de suspensão das demolições. Deputados estaduais que integram comissões estratégicas da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) também se manifestaram. Marcelo Dino (União–RJ), da Comissão de Meio Ambiente, classificou a decisão como “uma vitória parcial, mas muito importante”. “A suspensão da decisão de remoção dá um respiro para as famílias do Caiçara e do Sabiá, que há anos vivem com medo de perder o teto e a dignidade. Seguiremos atentos aos desdobramentos judiciais e solicitando que o Estado e o INEA apresentem um plano técnico de regularização fundiária, dentro da lei e com respeito ao meio ambiente e à vida dessas pessoas”, disse Dino. Yuri Moura (Psol), presidente da Comissão de Assuntos Legislativos, também celebrou a decisão e criticou o avanço da especulação imobiliária na região. “Essa decisão dá esperança, assim como a que suspendeu a remoção no Sabiá. Vamos seguir combatendo essa sanha da especulação imobiliária e do INEA. Casos como o dessas comunidades exigem uma reflexão mais profunda”, afirmou Moura. A comunidade segue mobilizada e aguarda os próximos desdobramentos judiciais.
UBS Jardim Rodrigo, em Sorocaba (SP), está na lista onde há mais falta de medicamentos Prefeitura de Sorocaba/Divulgação Pelo menos uma de cada duas farmácias das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Sorocaba (SP) estava com quase metade do estoque de medicamentos zerado nesta quarta (15) e quinta-feira (16). Os dados foram obtidos por meio de um levantamento exclusivo do g1, que identificou mais de 230 medicamentos em falta em pelo menos uma UBS. A prefeitura nega a situação. (Leia o posicionamento completo abaixo.) O levantamento foi feito com dados disponibilizados pela Relação Municipal de Medicamentos (Remume), que é a lista de medicamentos adquiridos pelo município (veja a metodologia usada no levantamento). Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Conforme os números, faltavam ao menos 40% dos remédios distribuídos pela rede pública em 18 das 32 unidades de saúde da rede municipal que possuem farmácia. Os dados apontam que na Unidade Básica de Saúde da Vila Santana 56,7% dos medicamentos estavam em falta. Essa farmácia enfrenta a situação mais crítica da cidade, onde 156 medicamentos estavam zerados. Veja a situação do estoque nas 10 UBSs mais críticas: A UBS do bairro Maria do Carmo, na zona norte, também apresenta situação parecida. O sistema registrava a falta de 141 medicamentos, ou 51% do total. Na UBS do Ulisses Guimarães, os dados eram próximos. Havia a falta de 139 medicamentos, ou 50,5,% do estoque zerado. Lopes de Oliveira: faltavam 138 medicamentos (50% do total); Vila Angélica: 135 (49%); Jardim Rodrigo: 131 (47%); Vila Barcelona: 127 (46%); Aparecidinha: 139 (50,5%); Paineiras: 125 (45%); Vila Sabiá: 124 (45%); e Vila Barão: 122 (44%). Faltam mais de 50 medicamentos O levantamento aponta ainda que 51 medicamentos não apareciam na lista e, portanto, não estavam disponíveis em nenhuma UBS da cidade. A lista conta, por exemplo, com a fluticasona, que é um corticosteroide com ação anti-inflamatória, utilizada em crises asmáticas. Outros itens em falta eram cloridrato de oxibuprocaína, um anestésico local que serve para problemas oftalmológicos, omeprazol e insulina (veja lista abaixo). De acordo com o levantamento, são 275 tipos de medicamentos distribuídos na rede pública, sendo que 230 deles estavam em falta em alguma unidade de saúde, o que equivale a 85% do total. Imagens mostram falta de vários medicamentos em UBS de Sorocaba (SP) Reprodução O que diz a Prefeitura de Sorocaba Questionada sobre os dados, que levam em consideração números oficiais divulgados pelo município, a Prefeitura de Sorocaba disse na quarta-feira (15) e reiterou nesta quinta-feira (16), que "os números divulgados não condizem com a realidade". O g1, então, solicitou os números e questionou se os dados divulgados no portal estão corretos, mas não obteve resposta ou recebeu outro levantamento. "O Poder Público salienta que continua realizando reposições constantes nos estoques das unidades, conforme a disponibilidade dos fornecedores e o cronograma de entregas, garantindo o abastecimento regular da rede municipal de saúde. Ressaltou que, somente em 2025, "já foram investidos e pagos mais de R$ 12 milhões em compras de medicamentos, a partir de contratos já vigentes". "Além disso, parte dos medicamentos é de responsabilidade do Governo do Estado, que realiza o fornecimento diretamente aos municípios." Cenário alarmante é problema generalizado Rosana Maria Paiva dos Anjos, infectologista e especialista em saúde pública e professora da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde PUCSP, avaliou o cenário como alarmante. O problema da falta de medicamentos na rede pública é crônico e complexo. E a informação de que dos 275 tipos de medicamentos distribuídos na rede pública, estão em falta 234 deles em alguma unidade de saúde do município de Sorocaba, número que corresponde a 85% do total dos produtos relacionados é um dado alarmante que reflete a crise crônica do desabastecimento no Sistema Único de Saúde (SUS). A médica lembra ainda que a lista de medicamentos em falta na rede pública inclui “uma ampla gama de itens essenciais, afetando diversas áreas terapêuticas, mostrando que o problema é sistêmico e generalizado”. “Que não se trata de situação isolada de um ou outro medicamento, mas de uma falha estrutural que atinge a maior parte dos itens da lista de medicamentos essenciais. Esse cenário indica a falência da cadeia de logística e distribuição e a ineficácia dos mecanismos de planejamento e gestão, com sérias consequências para a saúde da população.” Ela diz ainda que a “ausência desses medicamentos pode comprometer gravemente o tratamento de doenças crônicas, agudas e de alta complexidade, interrompendo tratamentos, gerando substituições não adequadas, podendo levar a complicações de quadros clínicos, aumentando as internações, impactando diretamente a qualidade de vida e a saúde da população”. Metodologia Para realizar o levantamento, o g1 usou o Python, uma linguagem de programação, para automatizar as consultas e coletar todos os dados disponibilizados no portal da prefeitura. A coleta foi realizada na quarta-feira, entre 15h e 17h, e na quinta, entre 10h e 11h. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) afirmou, em nota enviada ao g1, que o aumento de 284% nos registros de câncer no Sistema Único de Saúde (SUS) entre 2013 e 2024, apontado em levantamento da reportagem, é resultado da melhoria na captação de informações pelo sistema público de saúde e que o conjunto de dados "não significa aumento real de diagnósticos" no país. Segundo o órgão, os dados disponíveis no DataSUS e consultados pela equipe de reportagem sob a classificação de "casos segundo ano do diagnóstico" apresentam uma alta que é reflexo da implementação de novas regras de notificação, pois o sistema público passou a exigir a obrigatoriedade de todos os tipos de câncer no registro do Cartão Nacional de Saúde e o uso da anotação médica específica (CID-10) a partir de 2018. Antes disso, o preenchimento era limitado a alguns grupos, como câncer de mama e colo do útero, incluídos no Sistema de Informações de Câncer (Siscan) desde 2013. "Em resumo, a obrigatoriedade do registro do Cartão Nacional de Saúde e da CID-10 em 2018 qualificou a obtenção dos dados sobre diagnósticos registrados nos sistemas de informação do SUS. O aumento no total de casos apresentados a partir de 2019 decorre, portanto, de uma melhoria na captura dos dados, o que não significa que houve um aumento real de diagnósticos de câncer", informou o órgão. Estimativas e metodologia O instituto explica que as informações do Painel Oncologia BR – DataSUS são registros administrativos, que refletem os atendimentos realizados, e não o total de pessoas diagnosticadas. O “padrão-ouro” para medir incidência, segundo o órgão, são os Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP), atualmente presentes em 31 cidades brasileiras, que cobrem cerca de 25% da população nacional. Durante a apuração, o g1 solicitou ao Ministério da Saúde dados nacionais de incidência de câncer com recorte por faixa etária, mas a pasta informou não possuir esse tipo de consolidação. Sem esses números, o painel do DataSUS segue sendo a única base pública de acesso aberto que permite acompanhar o comportamento anual dos diagnósticos e atendimentos oncológicos no SUS. Esses registros coletam e validam os casos novos diagnosticados em áreas definidas e servem de base para a projeção nacional. Com base nesses dados e em informações do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/DataSUS), o INCA produz as Estimativas de Incidência de Câncer no Brasil, publicadas a cada três anos. O instituto informou ainda que está finalizando o novo relatório de estimativas para o triênio 2026–2028, que trará uma análise específica sobre a ocorrência da doença em faixas etárias mais jovens. Tendência global de aumento em jovens Especialistas ouvidos pelo g1 reforçam que há uma tendência real de crescimento dos diagnósticos entre adultos jovens, observada também em países desenvolvidos. “Mesmo considerando ajustes de notificação, o aumento é real e vem sendo descrito em várias partes do mundo”, explica Stephen Stefani, oncologista da Oncoclínicas e da Americas Health Foundation. “O estilo de vida moderno, o sedentarismo, a obesidade e o consumo de ultraprocessados criaram uma geração mais vulnerável a doenças crônicas precoces.” Segundo Samuel Aguiar, líder do Centro de Referência de Tumores Colorretais do A.C.Camargo Cancer Center, os tumores colorretais são um exemplo claro dessa mudança de perfil. “É uma doença de estilo de vida. Só 5% dos casos são hereditários; 90% têm relação com alimentação, sedentarismo e obesidade”, diz o médico. Estudos internacionais, como o publicado na revista Nature Medicine (2022), mostram crescimento consistente de câncer em adultos de até 50 anos em países como Estados Unidos, Reino Unido, Japão e Coreia do Sul. Entre os tipos com maior aumento estão os tumores de mama, intestino e fígado, justamente os que também mais crescem no Brasil, segundo dados do DataSUS. Para os oncologistas, compreender o impacto do diagnóstico precoce exige tanto melhor rastreamento quanto transparência nos sistemas públicos. “Toda política de saúde depende de dados, e hoje eles ainda são frágeis”, afirma Stefani. “A melhoria na captura é positiva, mas não elimina o fato de que estamos vendo mais casos em idades cada vez mais jovens.”
Beatriz Segall interpretou Odete Roitman na versão de 1988 de 'Vale Tudo'. Em 2025, Debora Bloch dará vida personagem. Bazilio Calazans/Acervo/Globo/Rudy Huhold Uma das vilãs mais famosas da teledramaturgia brasileira, Odete Roitman, foi presa em flagrante e condenada por tentativa de homicídio na cidade de Miranda, região pantaneira de Mato Grosso do Sul. Apesar de parecer uma brincadeira, o processo de fato existiu e teve decisão assinada em 8 de novembro de 2019. O caso foi reaceso novamente com a movimentação dos últimos capítulos da nova versão da novela, nesta semana. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp Ao g1, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) explicou que o caso não envolve nenhuma pessoa real. Segundo o órgão, o documento foi criado apenas para testar o sistema eletrônico do Judiciário. À época, a suspeita fictícia chegou a ser condenada pelo crime de tentativa de homicídio. Em nota, o TJMS informou que a “empresária pantaneira” Odete Roitman foi criada em uma base de treinamento usada para simular processos e verificar o funcionamento das ferramentas do sistema eletrônico. O Tribunal reforçou ainda que, embora o processo cite a comarca de Miranda, ele não tem relação com nenhuma vara ou unidade judicial real. LEIA TAMBÉM Homem atacado por onça no Pantanal tem alta após cirurgia delicada para retirar garras Nelore é flagrado tomando banho de cachoeira em rio cristalino Perfumes, eletrônicos e roupas a partir de R$ 5: veja como participar de bazar solidário Quem é Odete Roitman? A personagem, interpretada por Beatriz Segall na primeira edição da novela (1988) e por Débora Bloch na nova versão (2019), ficou conhecida por ser uma grande empresária fria, calculista, implacável e com forte senso de controle e poder. Ela é a vilã das vilãs: despreza a própria filha doente, humilha pobre, odeia brasileiro e só pensa em si. É odiada dentro e fora da novela. Mas é também amada ao nível de uma superstar. Especialista em teledramaturgia, Nilson Xavier explica que a versão original de “Vale Tudo” mudou inclusive o conceito vilanesco das novelas. “Antes de Odete, as vilãs eram vistas como personagens questionáveis, que davam medo, mas não exerciam esse fascínio”, diz ele em entrevista ao g1. “Altiva em ‘A Indomada’, Maria Regina em ‘Suave Veneno’, Branca em ‘Por Amor’, Raquel em ‘Mulheres de Areia’... A partir dessas vilãs dos anos 90, o público passou a ficar fascinado. De 2000 para cá, tivemos Laura, Bia Falcão, Flora, Nazaré, Carminha. Agora, a gente espera que uma vilã seja extremamente carismática, como a Odete Roitman.” Por que Odete Roitman e Maria de Fátima são tão adoradas? Veja vídeos de Mato Grosso do Sul