Como suicídio forjado de veterinária levou à prisão de ex-companheiro por feminicídio 2 semanas depois em SC

Como suicídio forjado de veterinária levou à prisão de ex-companheiro por feminicídio 2 semanas depois em SC

Feminicídio em Navegantes Duas semanas após o corpo da médica veterinária Laura da Silva Ney, de 30 anos, ser encontrado em casa em Navegantes, no Litoral Norte de Santa Catarina, a Polícia Civil prendeu o ex-companheiro dela, suspeito de feminicídio. A prisão ocorreu na última sexta-feira (10). Inicialmente, a morte de Laura foi tratada como suicídio. Ela foi encontrada sem vida no dia 27 de setembro, com marcas de tiro e com uma arma próxima ao corpo. Na época, o companheiro dela afirmou à polícia que estava na casa, ouviu os disparos e que encontrou Laura morta. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp No entanto, as investigações revelaram inconsistências na versão apresentada. A perícia e os depoimentos indicaram que Laura foi vítima de um homicídio, e o caso passou a ser tratado como feminicídio. A identidade do suspeito não foi divulgada. Vítima era do Rio de Janeiro Corpo da médica veterinária Laura da Silva Ney, de 30 anos, foi encontrado em casa em Navegantes (SC). Reprodução/Redes sociais O sepultamento aconteceu no final de setembro, em São José de Ubá (RJ), cidade natal de Laura. Ela havia se mudado para Navegantes em dezembro de 2024 e atuava como patologista clínica no município. Nas redes sociais, amigos, familiares e colegas de profissão lamentaram a morte da jovem e pediram justiça. “Desde o primeiro momento sabíamos que não fazia sentido. Agora queremos que ele pague pelo que fez”, escreveu um conhecido. O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) também se manifestou, prestando homenagem à profissional e destacando sua dedicação e ética. “O CRMV-RJ expressa suas mais sinceras condolências e deseja força, paz e acolhimento a todos que tiveram o privilégio de conviver com Laura. Que sua memória permaneça viva como exemplo de dedicação, ética e inspiração para toda a categoria”, disse a nota. VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias

A IA não contava com a minha astúcia

A IA não contava com a minha astúcia

Deixar a inteligência artificial escrever a coluna. Taí, como não tive essa ideia antes? Inspirado pelo colega Julio Maria, permiti que a IA adentrasse ao meu ofício. Agora vai! Meus leitores serão — finalmente — brindados com a mais avançada das tecnologias. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Casa à moda de 'roça' e lotada de pinicos: a fazenda de Ana Hickmann e Edu Guedes, que passa por restauração

Casa à moda de 'roça' e lotada de pinicos: a fazenda de Ana Hickmann e Edu Guedes, que passa por restauração

Os apresentadores Ana Hickmann e Edu Guedes estão prestes a desfrutar de um lugar tranquilo para os dias de folga. Trata-se da Casa Gialla, localizada em Leme, no interior de São Paulo, que o casal está reformando. Segundo eles, a propriedade foi construída por volta da década de 1840, o que significa que tem cerca de 185 anos. A arquitetura original será preservada, mas a ideia é dar toques modernos ao espaço. Diretor-geral de 'Vale tudo' em 1988: Dennis Carvalho relembra mudança de última hora em morte de Odete Roitman 'Nova chance': Vini Jr diz que Virginia Fonseca foi a sua melhor 'ficante', e web resgata comentário após revelação de retomada Ana e Edu têm compartilhado parte das obras de restauração da casa. É uma propriedade ao estilo de “roça”, como já observou a apresentadora certa vez. Durante um dos vídeos em que mostram como é a propriedade por dentro, o casal até se surpreende com o tanto de penicos que a casa tem — o que fez até mesmo a comunicadora a se lembrar de quando ia visitar a avó, também no interior. “Na casa da minha avó, o banheiro é do lado de fora. E como era no interior, na roça, eu morria de medo de ir ao banheiro (do lado de fora da casa). Minha avó deixava um pinico para cada um embaixo da cama, porque ninguém saía da casa para ir ao banheiro”, relembra ela. “Mas esse aqui é um pinico chique, porque tem tampa.” Fazenda de Ana Hickmann e Edu Guedes antes de reforma Reprodução/YouTube Edu afirma que a ideia é preservar a estrutura original da casa, mas incorporar uma decoração mais contemporânea, buscando equilíbrio entre o antigo e o novo. Os azulejos originais, por exemplo, serão mantidos, enquanto a mobília do banheiro precisará passar por mudanças significativas para se adequar ao novo projeto. Fazenda de Ana Hickmann e Edu Guedes antes de reforma Reprodução/YouTube Edu Guedes decorando a fazenda Reprodução/YouTube Apesar disso, o casal pretende incluir móveis que já pertenciam à família de Edu. Entre eles estão uma mesa e algumas luminárias herdadas pelo apresentador, que foram restauradas para compor o novo ambiente. “A Ana descobriu uns móveis antigos do meu avó que devem ter uns 60, 70 anos e está transformando eles. Meu pai vai ficar feliz ao ver os fins que ela está dando aos móveis. Ou um recomeço, né”, diz ele em um vídeo. Fazenda de Ana Hickmann e Edu Guedes antes de reforma Reprodução/YouTube A casa já tem definidos os quartos do casal e dos filhos de Ana e Edu — Alezinho e Maria Eduarda, respectivamente. O casal também planeja incluir uma biblioteca e repensar a função de alguns cômodos, dando novos usos aos espaços da propriedade. A fazenda conta ainda com um estábulo, que é frequentemente visitado pela apresentadora para cuidar de seus cavalos. Fazenda de Ana Hickmann e Edu Guedes, que passa por restauração Reprodução/Instagram

Supercomputadores, IA e centros de pesquisa de excelência: como o Rio se prepara para se tornar referência em tecnologia

Supercomputadores, IA e centros de pesquisa de excelência: como o Rio se prepara para se tornar referência em tecnologia

Anunciada no último sábado, a decisão da montadora chinesa BYD de instalar no Aeroporto Internacional Tom Jobim seu centro de testes de carros autônomos (sem motorista) fabricados no Brasil é o exemplo de uma aposta da cidade no futuro que já chegou. O Rio quer se tornar referência no país na atração e desenvolvimento de empresas de tecnologia e serviços ligados à indústria da inteligência artificial. Para isso, a prefeitura está oferecendo redução de ISS (de 5% para 2%) a negócios neste setor que se instalarem na Zona Portuária ou àqueles que comprarem créditos de carbono para compensar suas emissões. Família busca respostas: militar da Aeronáutica é encontrado morto dentro da Base Aérea do Afonsos, na Zona Oeste do Rio Comunidades do Horto: após assinatura de acordo com Jardim Botânico, desafio é impedir expansão das construções na área Haja energia. A proposta de como ficará o data center na Barra Olímpica Divulgação Em outra frente, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) criou este ano a Unidade Parque Tecnológico (Digitech) em um prédio vizinho ao Sambódromo. Até dezembro a unidade começa a oferecer uma série de cursos para formar mão de obra especializada em programação, segurança cibernética e outras especialidades. Além disso, o governo do estado fechou na segunda-feira uma parceria com a Microsoft para a realização no Rio de cursos também para a formação de especialistas. — Além do parque tecnológico, vamos investir R$ 22,8 milhões em dois anos para financiar projetos de start-ups. As empresas serão selecionadas por editais a serem lançados a partir de 2026 — anunciou Luiz Cézio Caetano, presidente da Firjan. Ex-nômade digital. O canadense Simon Graham veio para uma temporada e ficou Reprodução Os principais projetos nesse setor vêm sendo divulgados em eventos sediados na cidade, como o Rio Summit, em abril, e o Rio Innovation Week, em agosto passado. — O Rio está se consolidando como um polo de ciência, inovação e tecnologia. Com a redução do ISS, a prefeitura dá uma vantagem competitiva em relação a outras cidades. É um passo enorme para atrair negócios e gerar empregos — avaliou o vice-prefeito, Eduardo Cavaliere. Uma dessas iniciativas é o Rio IA City, implementada para atrair empresas de data centers, instalações que armazenam e processam dados computacionais. Esse é um mercado em expansão por causa da necessidade de maior espaço virtual para reunir as informações geradas por inteligência artificial. De acordo com a prefeitura, o maior da América Latina ficará na Barra Olímpica, em um terreno nas proximidades do Shopping Metropolitano. A empresa Elea Data Centers inicia ainda este ano um plano para a expansão dos serviços. A meta é abrir oito prédios entre 2027 e 2030, que poderão consumir até 1,5 gigawatts de energia. Essa energia seria suficiente para manter os dados de 180 supercomputadores semelhantes ao Santos Dumont, do governo federal, instalado em Petrópolis. A longo prazo, o complexo poderá ser expandido para o consumo para 3,2 gigawatts. Essa tecnologia impõe a necessidade de uma imensa geração de energia. — A vantagem é que o Rio está pronto para investir em data centers. A cidade está conectada a cabos submarinos de fibra ótica (usado na transmissão das informações) com a Europa e os Estados Unidos. Há oferta abundante de energia elétrica barata e vamos compensar as emissões de carbono, tendo acesso à redução do ISS — diz Alessandro Lombardi, CEO da Elea. Supercomputador no porto Outro projeto envolve o Porto Maravalley, inaugurado pela prefeitura no Santo Cristo em 2024 para ser referência nos setores de tecnologia e inovação. O município vai licitar a compra de um supercomputador, num investimento inicial de cerca de R$ 3,5 milhões, a ser instalado no prédio em 2026. O edital exigirá que o software seja da empresa americana Nividia, líder mundial em computação e inteligência artificial. O equipamento começará processando 144 petaflops, o equivalente a 144 quatrilhões de operações por segundo. Mas, com atualizações previstas para 2027 e 2028, essa capacidade chegará a 360 petaflops. — O objetivo é oferecer esse supercomputador para universidades do Rio de Janeiro desenvolverem projetos inovadores em transporte, saúde e outras áreas estratégicas — disse a secretária municipal de Ciência e Tecnologia, Tatiana Roque. Carro sem motorista. O projeto do centro da BYD no Galeão: área de testes Divulgação O imóvel do Porto Maravalley é compartilhado pelo curso de graduação do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa Tech), que está em seu segundo ano no espaço, além de 60 empresas, financiadores universidades e start-ups. Em julho, a Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da UFRJ (Coppe) abriu ali o laboratório Casulo, que presta consultoria para empresas emergentes. — Existem soluções que podem baratear projetos. A gente trabalha muito com protótipos feitos em impressoras 3D. Criamos, por exemplo, peças que passaram a fazer parte de drone usado para borrifar inseticidas em áreas agrícolas — contou a coordenadora do laboratório, Amanda Xavier. No último fim de semana, a Coppe coordenou um hackathon, eventos com programadores que são desafiados a propor soluções para problemas apresentados. No caso, o evento atendeu a demandas da Secretaria municipal de Saúde. Houve, inclusive, prêmios em dinheiro oferecidos pela Amazon, que também é usuária do Maravalley. — Um dos projetos desenvolveu com inteligência artificial um processo automático de análise de pedidos de consultas que chegam ao Sistema de Regulação (Sisreg). Outro avalia o risco de pacientes faltarem a consultas, seja pela distância ou problemas financeiros, por exemplo. Ao todo são cinco programas que vamos implantar na rede em quatro meses — prometeu a subsecretária geral da Secretaria de Saúde, Fernanda Adaães. CEO do Porto Maravalley, Pedro Barros conta que alguma start-ups nasceram no espaço: — Há muitos casos bem-sucedidos. Uma dessas empresas, por exemplo, acabou sendo comprada por um ‘‘investidor anjo’’ (que faz aportes financeiros) pela qualidade dos serviços. Longe de casa Em outra frente, a Secretaria municipal de Turismo criou o programa Nômades Digitais — pessoas que trabalham de forma remota longe de onde nasceram. O site traz informações úteis sobre locais de hospedagem mais procurados pelo público e, no caso de estrangeiros, como tirar o visto de nômade digital e emitir o CPF. O objetivo é atrair mão de obra qualificada para a cidade. Um levantamento do site thenomadworld.org estima que, mensalmente, dois mil nômades digitais se estabelecem na cidade, por um tempo médio de dois meses. No Brasil, o Rio é uma das cidades mais procuradas, ao lado de Florianópolis (SC) e Pipa (RN). Mas, no Rio, tem nômade virando nativo. — Visitei o Rio duas vezes. Pesava em mudar de vida e vim para cá. Hoje trabalho remotamente e não penso em me mudar. Aprendi a surfar, gosto de fazer trilhas e caminhadas. E até comecei a namorar uma médica carioca — contou o consultor de empresas canadense Simon Graham, de 37 anos, que se fixou em Copacabana há mais de um ano.

Diálogos RJ: Retirada da água da Estação Gávea do metrô termina nas próximas semanas, diz presidente da concessionária

Diálogos RJ: Retirada da água da Estação Gávea do metrô termina nas próximas semanas, diz presidente da concessionária

Retomadas em abril após dez anos paradas, as obras de conclusão da estação Gávea do metrô estão prestes a entrar em nova fase a partir do próximo mês. A drenagem de 60 milhões de litros d’água — o equivalente a 24 piscinas olímpicas — dos dois poços de acesso às obras, antes prevista para acontecer até o início do ano que vem, será antecipada e deve ser concluída nas próximas semanas. Isso vai permitir que o trabalho de detonação de explosivos para abrir caminho em meio à rocha comece a partir de novembro. Do pré-sal ao sol: como o Rio abre novas frentes para atrair projetos de transição energética Diálogos RJ: veja como foram outros debates da série — Estamos agora no momento de retirada da água, esse processo vai ser concluído nas próximas semanas e a partir do mês que vem a gente inicia a fase de obra civil com detonação, aquela obra mais perceptível para a comunidade vizinha. A obra está andando a pleno vapor e em 2028 será entregue — disse Guilherme Ramalho, presidente da concessionária MetrôRio. O anúncio foi feito ontem durante o Diálogos RJ, encontro promovido pelo GLOBO, com autoridades e especialistas, no auditório do jornal. O presidente do MetrôRio participou do segundo painel do dia, cujo tema foi “Como destravar os nós em serviços públicos”. A retomada das obras da estação Gávea após uma década — fruto de amplo acordo firmado entre governo do Estado do Rio, Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), Ministério Público, Tribunal de Justiça, MetrôRio e o consórcio construtor — foi apresentada como caminho a ser seguido na dissolução de entraves responsáveis por atrasos ou descontinuidade de obras e serviços. Segunda mesa. O mediador Galdo, Adilson de Faria Maciel (secretário de Planejamento e Gestão), Cris Alkmin J. Schmidt (MSGas) e Guilherme Ramalho (MetrôRio) Fabiano Rocha Busca de consenso Também presente ao evento, o presidente do TCE-RJ, conselheiro Márcio Pacheco, observou que há uma aposta do tribunal em novos mecanismos de fiscalização baseados na transparência, no diálogo e na prevenção de falhas na gestão pública. A ideia é substituir o modelo de controle reativo — que atua após o problema — por ação mais pedagógica e colaborativa. Essa medida faz parte, segundo Pacheco, de uma tendência nacional de transformar os órgãos de controle em parceiros na execução de políticas públicas, reduzindo a atuação meramente punitiva e fortalecendo a eficiência administrativa. — Fundamos o núcleo de consenso no Estado do Rio e mais oito tribunais de contas têm avançado na formalização desse processo. A consensualidade não pode ser usada como motivo para o gestor não se planejar, ou seja, deixa dar problema, amanhã eu resolvo. Não. Mas, em alguns casos, se não for ela, não resolve. Foi o caso do metrô — observou Márcio Pacheco. — Se a gente não tivesse sentado como uma espécie de mediador, com a boa vontade do governo do estado e com as empresas envolvidas, com transparência, isso não teria sido resolvido. Pacheco participou da primeira mesa, com o tema “Transparência nos investimentos e novos modelos de concessão”, que ainda teve entre os debatedores Nicola Miccione, secretário estadual da Casa Civil. — No fim das contas, estamos falando de investimento. Nenhum ente privado vai colocar dinheiro onde não há retorno — e, para isso, é essencial ter segurança jurídica. Hoje, infelizmente, ainda é comum no Brasil que, quando uma empresa perde uma licitação, recorra ao Judiciário. E, muitas vezes, a chance de sucesso aumenta se o contrato é mal feito ou se não existem mecanismos de resolução rápida estabelecidos previamente — disse Miccione, elogiando a iniciativa do TCE. O titular da Casa Civil lembrou o caso do Jardim de Alah, entre Ipanema e Leblon, cuja concessão avança em meio a disputas judiciais: — O Jardim de Alah está parado até hoje por causa de discussões intermináveis. Só quem ganha com isso são os advogados, e digo isso com todo respeito à minha classe. São brigas homéricas na Justiça, enquanto o equipamento público continua sem cumprir seu papel. Precisamos romper esse ciclo. Segurança jurídica, diálogo e mecanismos eficientes de resolução de conflitos são o caminho para destravar investimentos e garantir que as obras saiam do papel. O secretário estadual de Planejamento e Gestão, Adilson de Faria Maciel, disse que o governo tem apostado em tecnologia para melhorar processos: — Utilizamos inteligência artificial não apenas na aquisição de bens, mas também no controle geral. Ela verifica se empresas contratadas atendem às políticas de compliance do estado. Graças a isso, quase não há mais contratações de empresas negativadas. A tecnologia, sem dúvida, tem sido um instrumento essencial para modernização, economia e eficiência na administração pública — disse. Reforma administrativa Respondendo à pergunta feita pelo jornalista Rafael Galdo — editor de Rio do GLOBO e responsável por mediar o debate — sobre como tornar mais eficiente a gestão pública, Guilherme Cezar Coelho, fundador da República.org e da MaisProgresso.org, apontou a necessidade de uma reforma profunda. — A gente tem a oportunidade de fazer uma reforma administrativa no Brasil, algo muito necessário e que há 20 anos não é discutido da maneira como deveria ser, mas agora existe um consenso de que não deve ser uma reforma punitivista, mas para melhorar, incentivar cada vez mais profissionais excelentes que trabalham nos governos — defendeu.

Não é arte nem decoração: entenda por que CDs pendurados na janela podem te proteger

Não é arte nem decoração: entenda por que CDs pendurados na janela podem te proteger

Em muitas cidades, é cada vez mais comum ver sacadas adornadas com CDs pendurados e girando ao vento. Embora à primeira vista possam parecer apenas um detalhe estético ou uma forma improvisada de reciclagem, há uma lógica funcional por trás dessa prática: manter os pássaros afastados, especialmente os pombos, que frequentemente invadem sacadas, terraços e cornijas em busca de alimento ou abrigo. Estilo resort? Quais são as três melhores cidades para curtir a aposentadoria nos EUA, segundo estudo Como cheirava a Europa no século XVI? Cientistas recriam os aromas antigos com inteligência artificial A superfície refletiva dos CDs atua como um impedimento. Quando os raios solares os atingem, eles geram flashes de luz que mudam constantemente com o movimento do vento. Esses reflexos imprevisíveis incomodam os pássaros, que percebem o ambiente como inseguro e optam por não pousar ou fazer ninhos nesses espaços. Trata-se de uma prevenção visual que utiliza a luz solar para criar uma barreira dinâmica e não invasiva. O método ganhou popularidade por vários motivos. Primeiro, é barato: não requer a compra de dispositivos especializados ou o uso de produtos químicos. Além disso, reutiliza CDs que não têm mais utilidade na era digital, promovendo também a reciclagem doméstica. Segundo, é fácil de implementar. Não exige experiência em "faça você mesmo" nem ferramentas complexas. Com uma linha resistente — de preferência de náilon ou de pesca — cada CD pode ser pendurado no corrimão da varanda ou no teto. Colocar vários CDs em diferentes alturas e orientações aumenta a eficácia, pois multiplica os reflexos e dificulta que as aves se acostumem ao padrão visual. Além do desconforto causado pelos reflexos, o principal objetivo é a saúde. Embora façam parte da paisagem urbana, os pombos são portadores de bactérias e doenças que podem afetar os humanos. Seus excrementos não só sujam sacadas e fachadas, como também são corrosivos e podem danificar estruturas. O acúmulo de penas, restos de ninhos e sujeira representa ainda um risco à saúde pública, principalmente em edifícios com alta densidade populacional. Métodos como os CDs tornam-se, assim, uma primeira linha de defesa doméstica, acessível e ecologicamente correta. No entanto, a técnica não é infalível. Em casos de infestação persistente, deve ser combinada com outras soluções, como redes, estacas ou repelentes específicos. Sua vantagem está no fato de não causar danos aos animais nem alterar agressivamente o ambiente. Os reflexos desempenham sua função sem provocar sofrimento, tornando-se um método ético e funcional. Algumas pessoas também usam CDs para proteger plantas de insetos ou simplesmente para dar um toque original à varanda. Embora o uso principal continue sendo como repelente de pássaros, sua versatilidade permite adaptações a diferentes necessidades domésticas. Em bairros onde os pombos são presença constante, essas pequenas soluções podem fazer a diferença entre ter uma varanda limpa ou se resignar à desordem e à sujeira. Pendurar CDs na varanda é uma prática que combina reciclagem, prevenção à saúde e funcionalidade. O que parece uma decoração improvisada é, na verdade, uma resposta engenhosa a um problema cotidiano. E, embora não substitua sistemas mais sofisticados, oferece uma alternativa acessível para manter a casa limpa, segura e livre de pragas urbanas.

Vale a pena investir em energia solar para uso doméstico?

Vale a pena investir em energia solar para uso doméstico?

[inserir e publicar vídeo ID 14009362] A instalação de painéis solares nos telhados de casas e empresas dos consumidores cresceu de forma acelerada nos últimos anos. Em 2022, essa modalidade não tinha expressividade na matriz elétrica brasileira. Hoje, já responde por 18,2% da capacidade instalada de geração. E a projeção do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é de que chegue a 24,2% em 2029. Essa é a chamada Micro e Minigeração Distribuída (MMGD) - popularmente conhecida como “energia de telhado”. Ela se diferencia da energia solar centralizada, produzida em grandes usinas. ☀️A “energia de telhado” ganhou um marco legal em 2022 e cresceu nos últimos anos impulsionada por incentivos financeiros que garantem bom retorno aos consumidores. Além de dar mais autonomia ao consumidor, esse modelo também reduz as perdas, já que aproxima a geração do consumo. E vale a pena investir em energia solar para uso doméstico? De acordo com a vice-presidente de geração distribuída da Absolar, Barbara Rubim, para o consumidor que tem uma conta de luz acima de R$ 250 mensais, já vale a pena a instalação. ☀️ Ela destaca, no entanto, alguns pontos de atenção, como avaliar se o local recebe luz suficiente. "Se você tiver muito sombreamento no seu telhado, o desempenho do seu sistema solar vai ser prejudicado, porque o sistema de energia solar e fotovoltaica ele não gera energia elétrica pelo calor, pela temperatura, gera energia elétrica pela irradiação, pela luminosidade", explica Rubim. Também é preciso verificar a estrutura do telhado. As placas solares têm, em média, 20 quilos por metro quadrado, e pode ser necessário fazer reforços estruturais antes da instalação. É preciso ter um telhado para chamar de meu? Outra dúvida comum é se a casa precisa ser própria. Segundo Rubim, não necessariamente, mas, se o imóvel for alugado, instalar um painel é considerado uma benfeitoria, então os acordos precisam ser feitos com o proprietário. E quanto custa a instalação? Depende do tamanho da família e do consumo de energia. Em média, uma família de quatro pessoas gasta entre R$ 15 mil e R$ 20 mil para instalar o sistema. Os painéis, geralmente importados da China, têm ficado com preços cada vez mais competitivos. E se o consumidor gera energia durante o dia, o que acontece a noite? A casa permanece conectada à rede de distribuição, então, nos momentos sem sol, continua recebendo energia da distribuidora normalmente. Há também a opção de instalar baterias para armazenar a energia gerada. Isso encarece o investimento, mas pode ser interessante dependendo do perfil de consumo da família. a COP 30 e nosso futuro Cortes na geração de energia e o paradoxo brasileiro A maior participação das fontes renováveis na matriz elétrica brasileira impõe novos desafios. Um deles é o chamado curtailment - quando é preciso reduzir a geração de energia, mesmo com sol e vento de sobra. ➡️ O Brasil hoje vive um paradoxo. Em alguns momentos de excesso, precisa cortar a geração de energia renovável, e, em outros, aciona termelétricas, mais caras e poluentes. Isso acontece porque, com a entrada das renováveis, a geração de energia cresceu num ritmo maior que a demanda. Em momentos de excesso de produção, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) precisa fazer os cortes de geração. E a geração distribuída, a “energia de telhado”, está no centro desse debate. Com o crescimento acelerado nos últimos anos, ela é apontada por setores do mercado de energia como uma das principais causas desses cortes de geração, feitos para equilibrar oferta e consumo no país. Essa energia também é injetada na rede elétrica de distribuição, mas o ONS não tem controle direto sobre ela, por isso não entra no cálculo do curtailment. Do ponto de vista regulatório, a MMGD está classificada mais como consumidora do que como geradora. O setor discorda e afirma que culpar a geração distribuída é culpar o consumidor pela falta de planejamento e organização na expansão do sistema. "Por isso que a gente precisa modernizar o sistema, pensar de fato em trazer o sistema de armazenamento de grande porte de pequeno porte, pra gente conseguir lidar com esse novo universo de geração de energia elétrica", disse a vice-presidente da Absolar. "Ou a gente quer ficar preso no passado porque o passado é a forma mais fácil da gente operar a nossa matriz?”, questiona Rubim. Excesso de energia pode provocar apagão? Instalação residencial com energia fotovoltaica Energy Brasil Solar/Divulgação

Nova fase na TV: Camilla Camargo é confirmada em novela com Gustavo Mioto após encerrar temporada no teatro

Nova fase na TV: Camilla Camargo é confirmada em novela com Gustavo Mioto após encerrar temporada no teatro

O musical "Aqui Jazz" encerrou nesta última segunda-feira sua temporada em São Paulo, após conquistar plateias e crítica com uma combinação de energia, sensibilidade e música de excelência. Entre os destaques esteve a atuação de Camilla Camargo, que se entregou integralmente à experiência, vivendo cada sessão como um acontecimento único. A atriz reconhece que a despedida não tem sido fácil, afinal se trata de uma obra que mobilizou sua paixão pela arte e sua devoção aos palcos. Aline Wirley fala sobre música, amadurecimento e nova fase na TV: 'Me sinto pronta e segura' Confira: Mariana Ximenes fala sobre conexão com a cultura cearense, força feminina e ancestralidade nordestina Ao refletir sobre a jornada, Camilla admite a dificuldade de escolher apenas um momento inesquecível: "Falar de uma apresentação só é difícil porque o teatro é vivo, então, teve várias apresentações marcantes; seja por uma reação diferente da plateia, por alguém que estava assistindo, por algum estado emocional nosso. Seja pelo apoio do elenco e equipe num dia que não estamos nos sentindo tão bem, entre outras coisas", conta ao GLOBO. Para ela, o espetáculo deixa legados distintos, mas igualmente fortes: "Para o elenco, com certeza, deixa registrado nosso amor pela nossa arte, a cumplicidade em cena, como a gente se deu bem juntos, sempre com apoio, respeito, carinho, nos permitindo aprender, jogar e nos divertir. E para a plateia, acho que deixa a experiência de uma boa história regada a jazz, a mensagem de como a vida tem seus improvisos e precisamos estar abertos para isso, até porque a gente vive muitas vezes sobre tantas expectativas e compromissos." Após sucesso no teatro, Camilla Camargo estreia em novela com Gustavo Mioto Divulgação Pupin+Deleu Com o fim da temporada, Camilla já volta os olhos para novos desafios. A atriz foi recentemente confirmada na nova novela vertical da Globoplay, "Cinderela e o Segredo do Pobre Milionário", ao lado de Gustavo Mioto, na qual interpretará a secretária Georgete. A produção, voltada para o formato mobile, reforça sua versatilidade artística e seu trânsito entre linguagens, do palco às telas. Após sucesso no teatro, Camilla Camargo estreia em novela com Gustavo Mioto Divulgação Pupin+Deleu / TV Globo Em breve, a artista também estreia no cinema em "A Caipora", thriller no qual interpreta a protagonista, investigadora Débora, e em "Coração Sertanejo", romance em que dá vida à produtora musical Bruna. E não para por aí: entre seus projetos futuros, ela prepara um novo trabalho de terror, ainda mantido sob sigilo, mais uma prova de que sua carreira segue em expansão, movida por curiosidade artística e entrega total.

O açougueiro de Plainfield: a história real do assassino mais perturbador dos EUA que inspirou 'O Massacre da Serra Elétrica'

O açougueiro de Plainfield: a história real do assassino mais perturbador dos EUA que inspirou 'O Massacre da Serra Elétrica'

O vento gelado de Wisconsin varria as ruas de Plainfield e fazia as placas enferrujadas da estrada principal tremerem. As casas, separadas por hectares de campos e silêncio, pareciam adormecidas sob um céu cinzento. Nos arredores da cidade, onde a neve se acumulava contra as cercas, uma fazenda isolada se erguia: janelas escuras, uma porta sempre fechada e a fumaça tênue de uma chaminé que nunca se apagava completamente. Lá vivia Edward Theodore Gein, um homem quieto e lento, conhecido por todos, mas realmente íntimo de ninguém. Em Plainfield, seu nome ainda não inspirava medo. Mas algo naquela casa parecia observar a cidade de dentro. Em uma fazenda perdida nos campos do Condado de La Crosse, nasceu, em 1906, o segundo filho de George e Augusta Gein. Deram-lhe o nome de Edward Theodore. Sua mãe, uma luterana devota, acreditava que o mundo estava corrompido pelo pecado e que as mulheres, com exceção dela, eram instrumentos do diabo. O pai, alcoólatra e violento, alternava entre a carpintaria e as tavernas com igual frequência. Quando vendeu sua mercearia na cidade e mudou a família para uma fazenda de 150 acres perto de Plainfield, Augusta encontrou o que buscava: isolamento. Lá, longe de olhares curiosos, criou os filhos sob um regime de medo e rígidos preceitos religiosos. Todas as noites, lia a Bíblia em voz alta, escolhendo trechos sobre morte, castigo e ira divina. Ed era fascinado por essas passagens e, com o tempo, desenvolveu uma devoção quase obsessiva. Na escola, era quieto e reservado. Os professores o consideravam um bom leitor, mas os colegas o achavam estranho — ria sozinho, como se algo o distraísse do mundo. Sua mãe o punia sempre que tentava fazer amigos, e a solidão se tornou sua única companhia. Quando o pai morreu, em 1940, Ed e o irmão Henry começaram a trabalhar como diaristas pela cidade. Os vizinhos os viam como homens de confiança. Ed, em especial, inspirava certa simpatia: às vezes cuidava de crianças e parecia se sentir mais à vontade com elas do que com adultos. Quatro anos depois, enquanto queimavam pastos na propriedade, um incêndio saiu do controle. À noite, Henry foi encontrado morto. As autoridades concluíram que se tratava de um acidente, embora houvesse hematomas na cabeça. Não foi feita autópsia. Depois disso, Augusta e Ed ficaram sozinhos. Ela sofreu um derrame, e ele passou a cuidar dela sem sair do lado. Até que, em 1945, após uma visita a um vizinho, Augusta teve uma crise de fúria ao ver a esposa do homem e a chamou de “vagabunda”. Pouco depois, sofreu outro derrame e morreu em 29 de dezembro daquele ano. Desde então, Ed Gein ficou completamente só na fazenda. O desaparecimento de Bernice Worden A manhã de 16 de novembro de 1957, em Plainfield, começou com o frio habitual do outono no norte. Na loja de ferragens da cidade, Bernice Worden, de 58 anos, trabalhava normalmente enquanto os vizinhos estavam fora, na temporada de caça ao veado. À tarde, seu filho, Frank Worden, delegado do condado, estranhou o silêncio: a loja permanecia fechada e ninguém atendia às ligações. Ao entrar, encontrou a caixa registradora aberta e manchas de sangue no chão. O último recibo emitido naquela manhã trazia o nome de um cliente habitual: Edward Theodore Gein. A nota indicava a compra de um recipiente de anticongelante. Frank lembrou que, na véspera, Gein dissera que voltaria no dia seguinte. A coincidência bastou para torná-lo suspeito. Naquela noite, policiais do Condado de Waushara o prenderam em um supermercado em West Plainfield. Enquanto isso, outro grupo de agentes seguiu para sua fazenda. Os faróis das viaturas iluminaram um galpão de madeira. O que viram lá dentro marcaria suas vidas para sempre: o corpo decapitado de Bernice Worden estava pendurado de cabeça para baixo, suspenso pelos tornozelos e com as mãos amarradas. O torso fora aberto “como um cervo” e apresentava um tiro de rifle calibre .22. As mutilações ocorreram após a morte. A cena parecia irreal, impossível de associar ao homem tímido e solitário que todos conheciam. A casa do horror Na busca pela casa, os investigadores encontraram uma coleção macabra de objetos feitos de restos humanos, todos fotografados e posteriormente destruídos. Entre os achados, havia ossos e fragmentos humanos, uma lixeira e cadeiras estofadas com pele, crânios montados em postes de cama, tigelas feitas de crânios, um espartilho feito com pele humana, máscaras faciais, corações guardados em sacos plásticos, um abajur feito com rosto humano, e até um cinto feito de mamilos. As perícias revelaram que muitos dos restos não pertenciam a vítimas recentes, mas a corpos exumados de cemitérios locais entre 1947 e 1952. Gein confessou ter feito até 40 visitas noturnas a túmulos, em transe. Em algumas ocasiões, dizia ter recuperado a consciência antes de abrir os caixões; em outras, desenterrava mulheres que se pareciam com sua mãe para usar suas peles na confecção de objetos. Durante o interrogatório, admitiu também o assassinato de Mary Hogan, uma garçonete desaparecida desde 1954. Seu rosto, preservado como máscara, e seu crânio foram encontrados em uma caixa na casa. Gein levou os investigadores aos cemitérios que violou, e os achados confirmaram suas declarações. Ele explicou que, após a morte da mãe, tentava criar um “traje feminino” com pele humana para “entrar na pele dela”. Negou ter mantido relações sexuais com os corpos, dizendo que “cheiravam muito mal”. O caso ultrapassou qualquer precedente criminal nos Estados Unidos. Naquela noite, Plainfield deixou de ser uma cidade anônima e se tornou sinônimo de horror. A imprensa o apelidou de “Açougueiro de Plainfield” e “Ghoul de Wisconsin”. Prisão, julgamento e legado Preso em 21 de novembro de 1957, Gein foi acusado de homicídio em primeiro grau pelo assassinato de Bernice Worden. Declarou-se inocente por insanidade, e os psiquiatras diagnosticaram esquizofrenia. Foi internado no Hospital Estadual Central para Criminosos Insanos, em Waupun, e mais tarde transferido para o Instituto Mendota, em Madison. Em 1968, foi considerado mentalmente apto para julgamento. O processo, sem júri, foi conduzido pelo juiz Robert H. Gollmar. Gein afirmou não se lembrar de querer matar Worden e alegou que o disparo fora acidental. Em 14 de novembro de 1968, foi considerado culpado, mas legalmente insano, e readmitido no hospital, onde passou o resto da vida. A fazenda foi avaliada em US$ 4,7 mil e seria leiloada em março de 1958, mas foi destruída por um incêndio antes da data. A origem nunca foi esclarecida. Ao saber do fogo, Gein apenas comentou: “É melhor assim.” Sua caminhonete, usada para transportar corpos, foi vendida por US$ 760 a um empresário de espetáculos que a exibia em feiras. Gein morreu em 26 de julho de 1984, aos 77 anos, vítima de câncer de pulmão. Foi enterrado no Cemitério de Plainfield, ao lado da família. Sua lápide foi roubada em 2000 e recuperada um ano depois em Seattle; desde então, seu túmulo permanece sem identificação. Da realidade à ficção Em outubro de 2025, a Netflix lançou Monster: The Ed Gein Story, terceira temporada da série criada por Ryan Murphy e Ian Brennan, estrelada por Charlie Hunnam. A produção reconstitui os crimes de Plainfield e explora a relação doentia entre Gein e a mãe. O personagem já havia sido citado na série Monster: The Jeffrey Dahmer Story (2022) e inspirou obras icônicas como Psicose (1959), O Massacre da Serra Elétrica (1974) e O Silêncio dos Inocentes (1991). O caso também deu origem a filmes como Deranged (1974), Ed Gein (2001) e Ed Gein: The Butcher of Plainfield (2007), além do musical Ed Gein: The Musical (2010). Inspirou canções, peças e documentários, e tornou-se parte do imaginário do terror moderno. Mais de meio século após sua captura, o eco de Ed Gein ainda reverbera na cultura popular. Cada nova adaptação, documentário ou filme retorna à mesma pergunta que atormenta Plainfield desde o inverno de 1957: como algo tão monstruoso pôde se esconder por tanto tempo em uma cidade tão pequena?

'Quero beber escondido e roubar comida da geladeira', diz Moacyr Luz sobre o que tem vontade de fazer depois da cirurgia de Parkinson

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Moacyr Luz foi submetido a uma cirurgia de ponta em São Paulo, para tratar o Parkinson, doença que o acomete há 17 anos. Comandada pelo neurocirurgião Erich Fonoff, professor da USP e diretor do Instituto Alzheimer Hoje, a operação tem o histórico de aplacar os sintomas em pelo menos 60% e reduzir a necessidade do uso de remédios contra a doença pela metade, de forma prolongada. Um grupo grande de pacientes chega a ter uma melhora próxima de 90%, não só dos tremores, mas na rigidez do corpo, dores e locomoção. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.