
Nomes masculinos inspirados em personagens de filmes de fantasia
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Vereador de Poços de Caldas, Kleber Silva (Novo) Reprodução EPTV A Controladoria-Geral de Poços de Caldas (MG) determinou o arquivamento da investigação sobre uma possível quebra de protocolo na Secretaria Municipal de Saúde ao fazer um exame de ressonância no vereador Kléber Gonçalves Silva (Novo). Siga a página do g1 Sul de Minas no Instagram A investigação foi iniciada após uma denúncia que o vereador poderia ter sido favorecido e furado a fila do exame. O caso motivou uma visita técnica por suposta quebra de fluxo na marcação de exame de ressonância magnética. O encerramento do caso de um possível favorecimento do político na fila do exame foi determinado após o recebimento pela prefeitura do relatório final da auditoria técnica realizada pelo Sistema Nacional de Auditoria do Sistema Nacional de Saúde (SUS) que não encontrou indícios que comprovassem irregularidades. O documento concluiu que não havia materialidade nem autoria que sustentassem a denúncia. LEIA MAIS: Vereador suspeito de furar fila para exame é afastado do cargo por 30 dias em Poços de Caldas Segundo o relatório da auditoria a urgência do caso foi caracterizada pela avaliação do profissional que conduziu o atendimento após avaliação da história clínica, exame físico, raio-x e medicação. A auditoria, porém, recomendou a reformulação do Procedimento Operacional Padrão (POP) sobre a solicitação de exames de alta complexidade da Rede de Urgência e Emergência (RUE), que deveriam obrigatoriamente passar pela atenção básica, que avaliaria sua necessidade e emergência conforme cada caso, subsidiando a regulação médica na tomada de decisão. Desta forma, as unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF) seriam a única porta de entrada para as solicitações da rede de saúde. “Esta medida não apenas reforça o papel fundamental das ESFs como ordenadoras do cuidado, mas também protege o serviço de regulação de interferências externas, evitando transtornos a todos os envolvidos, como os ocasionados pela polêmica do caso em questão, amplamente verificada por nosso serviço de auditoria e constante na documentação do processo”, diz o relatório da auditoria. Vereador foi afastado Vereador suspeito de furar fila para exame é afastado do cargo por 30 dias em Poços Por decisão da Câmara Municipal de Poços de Caldas, o vereador Kléber Silva foi afastado do cargo por 30 dias. A votação pelo afastamento foi unânime, após a Comissão de Ética aprovar o parecer que recomendava a suspensão após a análise da possível infração ético-administrativa. O parlamentar cumpriu a suspensão, parte dela ocorreu durante o recesso da Câmara, em julho, e já retornou ao cargo. Ele não recebeu os subsídios durante o afastamento. Durante todo o processo, o vereador Kléber Silva confirmou ter feito a ressonância magnética, mas negou qualquer privilégio ou interferência política e disse que passou por dois hospitais públicos antes de um médico pedir urgência na realização do exame. Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas
Entrada do zoológico de Piracicaba Yasmin Moscoski/g1 O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) deu o prazo de 48 horas, a partir da tarde desta segunda-feira (25), para a prefeitura de Piracicaba (SP) responder sobre o atraso no acordo que definiu a promoção de melhorias no zoológico da cidade. Algu O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a prefeitura e MP foi firmado em 2021 e exigia reformas das áreas de cambiamento (pequenas salas dentro de cada sala), manutenção de recintos, melhorias no manejo dos animais e na estrutura para trabalhadores e visitantes do zoológico. As melhorias foram determinadas pelo Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público (Gaema) e tinham até o fim de 2022 para serem realizadas. Baixe o app do g1 para ver notícias de Piracicaba e região em tempo real e de graça Macaco atravessa ponte entre recintos no zoológico de Piracicaba (SP) Yasmin Moscoski/g1 Motivos para atraso Segundo a promotora do caso, Alexandra Faccioli Martins, foi dado à Prefeitura a oportunidade de repactuação para adequação do Zoo de Piracicaba para evitar a incidência das multas diárias nos anos anteriores. Com isso, parte das obrigações foram feitas, mas não todas. “Houve a necessidade de elaboração de um projeto por equipe especializada em Zoológicos e os valores foram superiores aos inicialmente previstos. Depois, o ano eleitoral comprometeu a realização de licitação. Enfim, agora esse projeto precisa ser finalizado com urgência e as obras de revitalização executadas”, informa a promotora. O g1 questionou em que fase está a implementação das melhorias não realizadas, mas a prefeitura de Piracicaba não respondeu. Item do banheiro do zoológico de Piracicaba (SP) Edijan Del Santo/EPTV Pendências existentes Segundo a promotora, a administração municipal deve enviar um Plano de Ação e um cronograma de execução de melhorias para resolver as pendências ainda existentes, mas não apresentou até esta segunda-feira (26). O Plano de Ação e o cronograma devem ter: Projeto de Revitalização – andamento do plano que prevê a modernização conceitual, arquitetônica e paisagística do espaço, incluindo a eventual contratação de empresa e o envio do termo de referência; Recursos financeiros – previsão de orçamento para execução das obras definidas no projeto, com prazo de conclusão até o fim da atual gestão; Enriquecimento ambiental – medidas que vêm sendo adotadas pela equipe técnica do zoológico para melhorar o bem-estar dos animais. Recinto no zoológico de Piracicaba (SP) Edijan Del Santo/EPTV Zoológico de Piracicaba O zoológico de Piracicaba abriga animais resgatados do tráfico, vítimas de acidentes sem condições de retorno à natureza, e espécies de manejo nascidas em cativeiro. Atualmente, há 53 espécies no local, informou a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente ao g1. Dos 66 recintos, um recinto está vazio (ave), três recintos em reforma (primatas) e cinco recintos desativados (antigo avestruz e serpentário). Segundo a pasta, a desocupação dos recintos se deve por óbito por idade e mudança no plano de plantel. "As espécies que ocupavam os espaços que hoje estão vazios eram espécies que não fazem mais parte do plano de plantel, como o urso-de-óculos Juco, que foi transferido para um santuário em 2022, e os tigres siberianos Yuri e Dara, transferidos em 2024. As transferências desses animais foram realizadas com o objetivo de garantir mais qualidade de vida e bem-estar, além de manter a ressignificação do Zoológico como ambiente de educação ambiental e preservação da fauna nativa", afirma a pasta. Recinto vazio no zoológico de Piracicaba (SP) Edijan Del Santo/EPTV Veja mais Polícia Ambiental fecha rinha de galos e aplica R$ 690 mil em multas em Campinas 10 homens foram detidos por suspeita de rinha de galo, em Campinas VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e Região Veja mais notícias sobre a região na página do g1 Piracicaba.
Renê da Silva Nogueira Júnior, preso sob suspeita de ter matado o gari Laudemir de Souza Fernandes , em Belo Horizonte , disse em carta que a morte foi um acidente. Leia mais (08/26/2025 - 11h53)
Justiça condena mulher a pagar indenização à dentista por ameaças feitas em app de mensagens. Photothek/Picture alliance A Justiça condenou uma mulher a indenizar uma dentista de Belo Horizonte por enviar mensagens com conteúdo ameaçador por meio de um aplicativo de mensagens. A decisão ainda cabe recurso. A sentença foi confirmada pela 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que manteve a sentença da 20ª Vara Cível da capital. Segundo o processo, as mensagens foram enviadas em setembro de 2021 e incluíam ameaças como o envio de pessoas ao consultório da profissional, além de referências a dados pessoais, como o local onde ela mora e a igreja que frequentava. A autora das mensagens também exigia que a dentista apagasse conteúdos de suas redes sociais. A vítima alegou que, por medo das ameaças, foi impedida de exercer sua atividade profissional. Ela também afirmou que a mulher estaria agindo a mando da esposa de um ex-empregador, o que teria agravado o contexto de perseguição. O que alegou a defesa da ré A mulher alegou que a conversa não passou de um desentendimento pontual, com ofensas mútuas, e que não houve intenção de intimidar. Sustentou ainda que o desentendimento durou poucos minutos e não configuraria perseguição. Os argumentos, no entanto, não foram aceitos pela Justiça. A sentença O relator do caso, desembargador Fabiano Rubinger de Queiroz, destacou que o envio de mensagens com teor ameaçador extrapola os limites do mero aborrecimento e atinge os direitos de personalidade da vítima. Ele também ressaltou que, mesmo após ser bloqueada, a mulher voltou a entrar em contato por outro número, evidenciando a reiteração das ofensas. A condenação prevê o pagamento de R$ 5 mil por danos morais. O pedido de responsabilização da suposta mandante das ameaças, a esposa do ex-sócio da dentista, foi negado por falta de provas. Confira dicas de como agir corretamente no grupo de trabalho do WhatsApp Vídeos mais vistos do g1 Minas
O desenvolvimento urbano e sustentável da infraest...
TSE julga recurso contra cassação do governador e do vice de Roraima Julgamento, retomado nesta terça-feira (26), havia sido suspenso em 13 de agosto de 2024 por decisão consensual dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Governador Antonio Denarium (PP) e do vice Edilson Damião (Republicanos) respondem por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2022. . No processo, os dois são acusados de utilizar a máquina pública para realizar ações proibidas a agentes públicos durante o período eleitoral, com o objetivo de obter vantagem na disputa. . Quando o julgamento teve início, há um ano, a ministra relatora Isabel Gallotti chegou a ler o relatório e a defesa do governador fez a sustentação oral antes de o processo ser suspenso.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, pediu, nesta...
A agência postal da ONU informou, nesta terça-feira (26), que 25 países decidiram suspender o envio de encomendas para os Estados Unidos em meio à incerteza sobre o impacto das tarifas planejadas pelo presidente Donald Trump. "Operadores postais de 25 países-membros notificaram a União Postal Universal (UPU) que suspenderam seus serviços postais de saída para os Estados Unidos devido a incertezas relacionadas aos serviços de trânsito", afirmou a UPU em um comunicado. © Agence France-Presse
A Procuradoria-Geral da República (PGR) deve defender ao Supremo Tribunal Federal (STF) a manutenção da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A avaliação é de interlocutores do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que veem como improvável uma manifestação favorável à conversão em prisão preventiva da prisão domiciliar do ex-presidente, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes em 4 de agosto. O posicionamento de Gonet é aguardado após Moraes abrir, nesta segunda-feira, prazo de 48 horas para que a PGR se manifeste sobre esclarecimentos enviados pela defesa de Bolsonaro. Os advogados do ex-presidente negam que ele tenha planejado pedir asilo à Argentina e que tenha descumprido medidas cautelares impostas pela Corte. Os esclarecimentos foram apresentados por determinação de Moraes, após a Polícia Federal (PF) apontar o desrespeito às obrigações. A expectativa, segundo O GLOBO apurou, é que Gonet encaminhe sua manifestação nesta quarta-feira. Em paralelo, também nesta segunda-feira, a PGR encaminhou um parecer favorável ao reforço no monitoramento do cumprimento das cautelares por Bolsonaro, após o líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), afirmar que havia risco de fuga do ex-mandatário. Ao receber o ofício do parlamentar, a PF informou o Supremo e a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) sobre a petição. Ao responder ao encaminhamento feito pela PF, Gonet entendeu ser "de bom alvitre que se recomende formalmente à Polícia que destaque equipes de prontidão em tempo integral para que se efetue o monitoramento em tempo real das medidas de cautela adotadas". Ao responder ao encaminhamento feito pela PF, o procurador-geral da República ainda defendeu que o monitoramento seja feito com "cuidado", para que as medidas "não sejam intrusivas da esfera domiciliar do réu, nem que sejam perturbadores das suas relações de vizinhança".
Lições valiosas da última coleção de Phoebe Philo.
Anos antes de Lisa Cook, diretora do Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA) tornar-se o mais recente alvo do presidente dos EUA, Donald Trump , em seu esforço para exercer controle sobre a autarquia financeira, ela escreveu sobre sua experiência como uma das poucas mulheres negras em um campo há muito dominado por homens brancos. Leia mais (08/26/2025 - 11h50)
CONSTANÇA REZENDE BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) A AGU (Advocacia-Geral da União) informou que está finalizando um processo de contratação de um escritório de advocacia nos Estados Unidos para atuar administrativa e judicialmente contra as sanções ao Brasil impostas por Donald Trump. Até a manhã desta terça-feira (26), o nome do escritório ainda não havia sido divulgado pelo órgão. A contratação de advogados para representar os interesses do Estado brasileiro é necessária devido aos requisitos de habilitação profissional exigidos por outros países, uma vez que os advogados da União, em regra, não podem atuar em jurisdições estrangeiras. Nesse caso, os advogados privados devem atuar sob orientação estrita dos advogados da União, após articulação com os órgãos competentes do Estado brasileiro. No final de julho, o advogado-geral da União, Jorge Messias, disse que o Brasil não deveria se curvar aos Estados Unidos e chamou as sanções financeiras contra Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de arbitrárias e injustificáveis. Ele disse que medidas adequadas seriam tomadas "para salvaguardar sua soberania e instituições, especialmente em relação à autonomia de seu Poder Judiciário" e que "pressões ilegítimas tentam macular a honra e diminuir a grandeza de nossa nação soberana". "A aplicação arbitrária e injustificável, pelos EUA, das sanções econômicas previstas na Lei Magnitsky contra membro da magistratura nacional representa um grave e inaceitável ataque à soberania do nosso país", afirmou, por meio de nota. A Lei Magnitsky, aplicada contra Moraes, trata de graves violações aos direitos humanos. A medida foi publicada em site do Departamento do Tesouro americano, que registrou a inclusão do ministro sob uma sanção da Ofac, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros. Em 15 de julho, dias após o anúncio das sanções aplicadas pelos EUA, a AGU atualizou as normas para contratação de advogados no exterior para a defesa dos interesses do Brasil, em vigor desde 2015. As mudanças, segundo a AGU, foram para dar mais transparência à atuação internacional da AGU, com base em critérios na nova Lei de Licitação, além de dar mais agilidade, eficiência e segurança jurídica nessas contratações. A portaria determina que a contratação de advogados e especialistas no exterior seja feita com foco na prestação de serviço técnico especializado de natureza predominantemente intelectual com profissionais ou empresas de notória especialização. No início de agosto, o governo Lula (PT) também acionou os Estados Unidos na OMC (Organização Mundial do Comércio), em reação às tarifas recíprocas aplicadas em abril e contra a sobretaxa de 40% anunciada por Donald Trump em julho —o que deixou o país com um índice de 50%, um dos maiores do mundo. Segundo o governo, os EUA violaram o princípio da "nação mais favorecida" –que exige de um país o tratamento igual aos demais membros, sem discriminação. Isso garante que as vantagens comerciais a um parceiro sejam estendidas a todos os outros. Além disso, as tarifas de Trump não estariam respeitando o chamado Schedule of Concessions –as tarifas máximas a serem praticadas pelos membros da organização. Os percentuais americanos estão, em geral, muito além dos números com os quais eles tinham se comprometido. Num recente documento que embasou a decisão de acionar os americanos, o ministério das Relações Exteriores também disse que o tarifaço "desestabiliza o equilíbrio construído ao longo de décadas de negociações multilaterais e representa sério risco à arquitetura internacional de comércio".
O motorista de 22 anos que atropelou e matou um bebê de 1 ano e 7 meses no último fim de semana em Juiz de Fora se apresentou à delegacia e prestou depoimento. A informação foi confirmada pela Polícia Civil ao g1 nesta terça-feira (26). Segundo a corporação, após ser ouvido, ele foi liberado, pois não havia mais estado de flagrante. Um inquérito foi aberto pelo delegado Rogério Woyame e as investigações do caso continuam. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Zona da Mata no WhatsApp De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), o motorista não era habilitado e dirigia na contramão no momento do acidente. O acidente À polícia, a mãe da vítima contou que estava em casa na Rua Geraldo Villela, no Bairro Jardim Natal, na Zona Norte, com os quatro filhos quando todos saíram para tomar sol no sábado (23). Enquanto as crianças brincavam, ela disse que observava os menores. Ao ser chamada pelo filho de 13 anos, virou para trás. Nesse momento, ouviu um barulho e viu o bebê sendo atropelado. Não foi informado se neste momento a criança estava na rua ou na calçada. LEIA TAMBÉM: Bebê de 1 ano morre após ser atropelado enquanto brincava com a família na porta de casa em Juiz de Fora; motorista é inabilitado Ainda conforme o relato da mãe, o menino foi arrastado por alguns metros pelo veículo, que saiu de uma rotatória na contramão. O bebê foi levado para a UPA Norte pelo irmão do motorista, mas não resistiu e morreu na unidade de saúde. Os militares chegaram a ir à casa do condutor, mas ele não foi encontrado naquele momento. ASSISTA TAMBÉM: Acidentes de trânsito crescem mais de 15% em Juiz de Fora Acidentes de trânsito crescem mais de 15% em Juiz de Fora VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes
André Mendonça terá a grande chance de mostrar a que veio para quem o criou e também de atender à necessidade política do STF
O projeto para transferir o Terminal de Passageiros de Outeirinhos para o Valongo está em análise Arquivo CONCAIS A poucos meses do início da temporada 2025/2026 de cruzeiros marítimos, a Associação Nacional de Terminais de Cruzeiros (Aterc Brasil) defende avanços no projeto de transferência do Terminal de Passageiros do Porto de Santos, atualmente localizado na região de Outeirinhos, para o Valongo, no Centro Histórico. O projeto, em análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU), é visto como estratégico para modernizar a infraestrutura portuária e atender à crescente demanda do setor no Brasil. Após passar pelo órgão, o estudo deverá ser encaminhado ao Ministério de Portos e Aeroportos (Mpor), que já deu o aval para a mudança de área. O prazo estimado para a construção do empreendimento é de cinco anos. Com previsão de início em 26 outubro e fim em 19 de abril do ano que vem, a temporada 2025/2026 será impactada pela redução do número de navios de cruzeiro no Porto de Santos, o principal hub do País. Seis embarcações farão 122 escalas regulares no complexo marítimo, na região de Outeirinhos. Em comparação com temporadas anteriores, esses transatlânticos são mais antigos e têm menor capacidade de hospedagem. A Aterc entende que um dos principais entraves do setor é a ausência de infraestrutura adequada, com destaque para a falta de berços exclusivos para atracação de navios de passageiros, um fator que compromete a segurança e a eficiência das operações. É preciso destacar que o armador enxerga o passageiro como um hóspede. E a experiência da viagem começa antes mesmo do embarque: com um acesso rápido e fácil ao terminal, um embarque organizado por meio de fingers e uma logística eficiente dentro e fora da instalação portuária O projeto proposto no Valongo oferece uma experiência de bem-estar aos passageiros, tripulantes e usuários, com uma concepção moderna, funcional e competitiva com os demais destinos mundiais. Os embarques serão realizados por meio de fingers, com segregação de passageiros e abastecimento de navios. A estrutura contará, também, salão de imigração, salão para desembarques internacionais e prédio de estacionamento fora da área operacional. Há cerca de quatro anos, a mudança de Outeirinhos para o Valongo foi solicitada à arrendatária, com a apresentação de um projeto do terminal na região em frente ao armazém 1. O Concais, com 27 anos de expertise no Porto de Santos, aguarda a autorização para a transferência à área, que é considerada estratégica para o setor. O Terminal do Valongo contempla a construção de um empreendimento, com capacidade para atracação simultânea de três navios em uma área abrigada, na região interna do porto. Além das instalações para passageiros, a estrutura inclui edifício garagem, passarela de interligação e de embarque. A localização é outro diferencial. Próximo ao Parque Valongo e a poucos minutos do futuro Aeroporto Civil Metropolitano de Guarujá, o terminal se integrará ao Centro Histórico de Santos, impulsionando o turismo e o comércio local. Para se ter uma ideia da magnitude da operação de cruzeiros, em dias de pico, quando três navios deste tipo atracam simultaneamente no Porto, o fluxo em direção ao terminal chega a 30 mil pessoas. Para isto, são deslocados cerca de 360 ônibus, 150 vans e 5,5 mil automóveis. A operação de abastecimento de suprimentos exige, ainda, 42 caminhões baú, 36 veículos pesados e cinco carretas com contêineres de 40 pés. “A operação de cruzeiros no Porto de Santos é uma das mais complexas do turismo brasileiro. Ela exige uma logística robusta e altamente coordenada, com centenas de ônibus, vans, automóveis e caminhões em circulação, o que demonstra a urgência de uma infraestrutura moderna e adequada para atender com eficiência e segurança essa demanda crescente. Tudo isso sem impactar a cidade e sem criar transtornos para os moradores da região”, afirma Tomaz. Outras propostas Com fingers, acesso rápido e espaço moderno, o novo terminal no Valongo promete elevar o padrão dos cruzeiros no Brasil. Arquivo CONCAIS Duas TUPs na baixada Santista apresentaram à sociedade projetos de cruzeiros marítimos. Porém, apesar de serem divulgados como instalações para passageiros, os empreendimentos têm como foco o mercado imobiliário e comércio. Estão em áreas densamente habitadas, que já enfrentam problemas de mobilidade urbana. Além de ignorar a complexa logística envolvida em operações de cruzeiros, as propostas trarão severos impactos diretos à rotina da população local e ao meio ambiente, tendo em vista o grande fluxo de pessoas em carros, ônibus e caminhões em direção a regiões residenciais. “Tratam-se de concepções antigas, que vão na contramão das práticas adotadas pelas grandes armadoras internacionais. São projetos que não consideram o fluxo intenso de veículos e pessoas envolvidas nesse tipo de operação, causando um grande impacto à cidade. E ainda podem comprometer a fluidez da navegação em todo o Porto, por estarem localizados na entrada do canal. Importante destacar que outros locais do Brasil já tiveram projetos similares e eles nunca saíram do papel”, adverte Tomaz. Compromisso com responsabilidade e expertise O Terminal do Valongo será integrado ao Centro Histórico e próximo ao futuro aeroporto de Guarujá, impulsionando o comércio e o turismo da região. Arquivo CONCAIS A Aterc Brasil reforça que a construção de um terminal portuário de passageiros é uma obra de grande porte e complexidade, com impacto direto na vida das pessoas, na economia da região e até mesmo do País. Por isso, os empreendimentos devem ser conduzidos com responsabilidade, transparência e por empresas com comprovada expertise no setor. A entidade ressalta, ainda, a importância de uma célere análise do projeto do Valongo, uma alternativa viável, segura e moderna, já apoiada pela Prefeitura de Santos e amplamente debatida com os principais players do setor. A demora nesta definição pode trazer sérias consequências para as próximas temporadas de cruzeiros e comprometer o futuro do turismo marítimo no Brasil.