TCU vê imprecisão em cálculo sobre antecipação de recebíveis da desestatização da Eletrobras

TCU vê imprecisão em cálculo sobre antecipação de recebíveis da desestatização da Eletrobras

Brasília, 27 - O Tribunal de Contas da União (TCU) atendeu parcialmente a uma representação que alegou possível "erro grosseiro" da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e do Ministério de Minas e Energia (MME) em cálculo de viabilidade da antecipação de recebíveis provenientes da desestatização da Eletrobras. O TCU decidiu por dar ciência à CCEE e ao MME acerca de "falhas de imprecisão nos dados utilizados para o cálculo inicial do benefício". Para a Corte de Contas, cabe a adoção de providências necessárias para "prover maior robustez aos futuros estudos que fundamentarem políticas setoriais de alto impacto". A discussão foi iniciada na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), quando o diretor Fernando Mosna apontou que a operação para pagamento dos empréstimos que impactavam na conta de luz teve ganho financeiro estimado inicialmente em R$ 500 milhões, em vantagem referente à economia com juro e que seria convertido em descontos tarifários. Porém, após posterior análise, o valor final desse benefício foi calculado em cerca de R$ 46,5 milhões, cerca de 11 vezes menor que o inicialmente estimado. Isso representa uma redução média de apenas 0,02% no efeito tarifário para o consumidor. Na prática, o governo viabilizou no ano passado a antecipação de recebíveis provenientes da desestatização da empresa Eletrobras e direcionou os recursos à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Com isso, houve a quitação antecipada dos empréstimos da "Conta Covid" e da "Conta Escassez Hídrica", que estavam sendo pagos pelos consumidores. A representação, apreciada nesta quarta-feira, foi formulada pelo senador Rogério Marinho. Estadão Conteúdo

Bárbara Evans desabafa após acidente da filha

Bárbara Evans desabafa após acidente da filha

Na manhã de terça-feira (26), um incidente doméstico envolvendo Ayla, a filha da influenciadora digital Bárbara Evans, chamou a atenção dos seguidores nas redes sociais. O ocorrido, registrado por câmeras de segurança, mostrou a criança brincando quando, acidentalmente, caiu e acabou ferindo o queixo. Apesar do susto, a pequena mostrou resiliência durante o atendimento médico,... The post Bárbara Evans desabafa após acidente da filha appeared first on O Antagonista .

Cristo Redentor é iluminado de azul em homenagem aos 100 de Globo

Cristo Redentor é iluminado de azul em homenagem aos 100 de Globo

O Cristo Redentor ganhou iluminação especial em azul pelos 100 anos de Globo Reprodução/TV Globo O Cristo Redentor ganhou iluminação especial em azul nesta quarta-feira (27), entre 18h30 e 20h, em homenagem aos 100 anos do Grupo Globo. A celebração é feita no mesmo dia em que funcionários do Grupo Globo se reuniram no evento Rio Gastronomia, no Jockey Club Brasileiro, também na Zona Sul, para celebrar os 100 anos. O centenário reúne datas históricas da companhia: 100 anos do jornal O Globo, 80 anos da Rádio Globo, 60 anos da TV Globo, 25 do Valor Econômico e da Globo.com, além dos 10 anos do Globoplay. As comemorações incluem uma série de iniciativas especiais, como o show que marcou os 60 anos da TV Globo, a maior edição impressa já publicada pelo jornal O Globo, o lançamento de um selo dos Correios e uma mostra no Congresso Nacional. Também foi lançado no Globoplay o documentário “O Século do Globo”, que revisita os principais momentos da história do grupo. A ação é fruto de uma parceria entre o Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor e a Globo, que iniciou sua trajetória no Rio e se consolidou como referência em comunicação no país. “Assim como tantas instituições brasileiras, a Globo atravessou o tempo e segue inspirando. A iluminação do Cristo Redentor simboliza a gratidão de todo o povo brasileiro”, disse o reitor do Santuário, padre Omar.

Rússia e Ucrânia intensificam ataques contra alvos do setor energético em meio a tratativas diplomáticas

Rússia e Ucrânia intensificam ataques contra alvos do setor energético em meio a tratativas diplomáticas

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou nesta quarta-feira que mais de 100 mil casas ficaram sem eletricidade em três regiões do país, após um ataque a drone lançado pela Rússia atingir instalações energéticas ucranianas. A ação de Moscou foi apenas o incidente mais recente em uma frente particular da guerra, em que fontes de combustível e meios de produção de energia se tornaram alvos preferenciais nos dois lados da fronteira — em uma tentativa mútua de enfraquecer a posição inimiga durante as negociações para encerrar o conflito. Central nuclear de Kursk: Incêndio atinge usina nuclear russa após drone ucraniano ser abatido Sem cometer deserção: Ucrânia suaviza lei marcial, e homens com idade entre 18 e 22 anos poderão sair do país O momento atual do conflito é um dos períodos de maior intensidade de ataques a alvos energéticos. O Exército ucraniano reivindicou ao menos 10 ataques contra o setor de petróleo russo no último mês, metade dos quais foram admitidos pelas autoridades rivais. Em contrapartida, o ministro do Interior da Ucrânia, Ihor Klymenko, reconheceu que 20 instalações, incluindo subestações elétricas, refinarias de petróleo e usinas termoelétricas, foram danificadas nas últimas semanas. Initial plugin text O crescente número de ataques neste perfil acontece após meses de uma relativa calmaria para o setor. Em março, tanto Moscou quanto Kiev concordaram em suspender os ataques contra alvos de infraestrutura energética, dentro de uma das primeiras tentativas do presidente americano, Donald Trump, de intermediar um cessar-fogo. Porém, em meados de junho, a Rússia bombardeou uma usina de petróleo e instalações de gás ucranianas, o que motivou, segundo Kiev, uma resposta nos mesmos termos. Drones ucranianos de longo alcance atacaram refinarias de petróleo no sudoeste e centro da Rússia, provocando incêndios de grande escala e interrompendo operações em diversas instalações. Entre os alvos estava a gigante refinaria da Lukoil em Volgogrado — a maior do sul da Rússia e uma das 10 maiores do país, segundo autoridades ucranianas e russas. A agência de notícias Reuters calculou que os ataques recentes prejudicaram 17% da capacidade de refino da Rússia. Conheça o Renwar: Projeto de pesquisa desenvolvido na Noruega promete revolucionar investigações de crimes de guerra Objetivo além do front Os ataques trocados contra as infraestruturas energéticas buscaram atingir diferentes objetivos ao longo da guerra. Moscou frequentemente bombardeou instalações ucranianas na tentativa de cortar a eletricidade que alimenta a economia do país, além de provocar apagões em zonas residenciais e quebrar a moral da população civil. Por sua vez, autoridades ucranianas listaram três objetivos: interromper o abastecimento de aviões e tanques; reduzir os lucros de Moscou com exportações; e perturbar a vida cotidiana dos russos comuns. Especialistas apontam que a nova onda de ataques tem como particularidade o avançar das tentativas diplomáticas lideradas pelos EUA. Zelensky confirmou que uma delegação ucraniana se reunirá com a equipe de Trump em Nova York na sexta-feira, enquanto o Kremlin sinalizou que negociadores dos dois países permanecem em contato — embora tenham acenado negativamente para uma reunião de cúpula no curto prazo. — Para a Ucrânia, é importante pressionar a Rússia durante essas negociações de paz — disse Andrian Prokip, especialista em energia do Instituto Kennan, em Washington, em entrevista ao New York Times. — Esses ataques são uma ferramenta importante de pressão. O líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, reúne-se com o presidente Donald Trump na Casa Branca ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP Impactos imediatos Apesar dos ataques não terem sido suficientes para dobrar o inimigo até o momento, repercussões já podem ser notadas na prática dos dois lados. Na Ucrânia, o presidente da subcomissão de política de gás natural, Andrii Zhupanyn, estimou que os ataques russos custaram cerca de 1 bilhão de metros cúbicos de gás natural — cerca de 5% das necessidades anuais do país —, o que forçou o governo a buscar com urgência financiamento com parceiros europeus para comprar e importar gás antes do inverno. Em contrapartida, na Rússia, o principal dano vem sendo registrado no dia a dia de cidadãos comuns. O preço dos combustíveis subiu abruptamente — 12% em um mês, até meados de agosto — à medida que os ataques ucranianos minaram a capacidade de produção e refino. Em determinadas regiões, a escassez deixou postos de combustível totalmente desabastecidos, e motoristas frustrados. O impacto econômico mais amplo, porém, não foi arrasador por uma série de características de mercado e do próprio conflito, na análise de Sergey Vakulenko, ex-alto executivo da Gazprom Neft e especialista em energia da Carnegie Endowment for International Peace. A dinâmica no campo de batalha, onde os avanços russos costumam ser feitos por tropas a pé ou em motocicletas, reduz o impacto de uma eventual escassez de combustível de uso militar. No âmbito econômico, a receita russa com exportações de petróleo são em sua maioria de petróleo bruto, não de produtos refinados, de acordo com o especialista. Kiev vem tentando ampliar o escopo de seus ataques para maximizar os danos. Um novo objetivo tem sido cortar o fornecimento de combustível russo para a Europa Central. Na semana passada, a Ucrânia atacou o oleoduto Druzhba, que abastece Hungria e a Eslováquia com petróleo bruto — cujos líderes atuais mantêm laços com o Kremlin e adotam posturas hostis em relação à Ucrânia. — Os ataques são uma boa ferramenta para mostrar que, como Trump diz, temos algumas cartas na manga — disse Zhupanyn.

No maior nível desde 8/7, Ibovespa sobe 1,04% e volta aos 139 mil, com bancos

No maior nível desde 8/7, Ibovespa sobe 1,04% e volta aos 139 mil, com bancos

São Paulo, 27 - Alternando ganhos e perdas nas últimas sessões, o Ibovespa retomou nesta quarta-feira, 27, os 139 mil pontos no fechamento, em alta de 1,04%, aos 139.205,81 - mais uma vez no maior nível desde 8 de julho, data que antecede o tarifaço dos EUA. De lá para cá, o índice da B3 tem evitado uma correção mais aguda, que o colocasse abaixo dos 132 mil pontos. Ao mesmo tempo, enfrentou dificuldades para retomar o patamar de 139 mil, tocado hoje no intradia e também no fechamento, buscando gradualmente reaproximar-se da máxima histórica dos 141 mil pontos, de 4 de julho. Nesta quarta, oscilou dos 137.455,72 até os 139.280,98 pontos na máxima do dia, saindo de abertura aos 137.772,79 pontos. O giro voltou a se enfraquecer, moderado a R$ 18,3 bilhões. Na semana, o Ibovespa avança 0,90% e, no mês, 4,61%. No ano, sobe 15,73%. "A temporada de resultados corporativos praticamente chegou ao fim, com destaque hoje para Nvidia, após o fechamento de Nova York, um papel que é referência para todo o setor de IA, e do qual sempre se tem grandes expectativas. Os principais mercados globais, à exceção de China, estão em máximas históricas, o que reforça o call para diversificação quando se considera a perspectiva de juros mais baixos nos Estados Unidos. Mas ainda há ruídos por aqui, seja sobre o tarifaço ou mesmo fatores domésticos indefinidos - como a questão da compensação da isenção do IR - que justificam certa cautela, e esse giro acomodado" na B3 com Selic ainda alta, observa Naio Ino, gestor de renda variável na Western Asset. "O mercado engatou à tarde um certo otimismo que há algum tempo não se via. Os dados do Caged - após a relativa decepção de ontem com a deflação menor do que se antecipava para o IPCA-15 de agosto - vieram na direção de um mercado de trabalho menos aquecido, com geração de vagas abaixo do esperado, o que contribui para realimentar a expectativa por corte da Selic, quem sabe, ainda este ano", diz Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos. Ele acrescenta que a fala desta quarta-feira do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, também foi recebida pelo mercado em tom relativamente moderado, sem sobressaltos, o que estimulou o apetite por ações na B3. "O Caged abaixo do esperado, com menor geração de emprego e renda, implica desaceleração econômica e, possivelmente, a antecipação da redução de juros antes do que o mercado vinha precificando", diz Rubens Cittadin, operador de renda variável da Manchester Investimentos, destacando o patamar ainda restritivo para a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano, que compete com a renda variável como opção entre os investidores, domésticos e de fora. Por sua vez, Moliterno, da Veedha, destaca em especial a reação do setor financeiro à tarde, que levou o Ibovespa às máximas do dia na reta final da sessão, embora com volume financeiro ainda enfraquecido. Entre os maiores bancos, as variações no fechamento desta quarta-feira ficaram entre +0,14% (Bradesco ON) e +1,68% (Itaú PN). Em dia de prosseguimento na recuperação do petróleo, Petrobras ON subiu 0,58% e a PN, 0,76%, com Vale ON ficando perto da estabilidade, mas no negativo (-0,05%) no fechamento. Na ponta ganhadora do Ibovespa, Braskem (+5,79%), São Martinho (+4,61%) e Vibra (+4,09%). No lado oposto, Auren (-1,66%), Embraer (-1,15%) e Telefônica Brasil (-1,04%). Dólar O dólar perdeu força ao longo da tarde no mercado local, em sintonia com o comportamento da moeda norte-americana no exterior, e encerrou a sessão desta quarta-feira, 27, em baixa moderada, na casa de R$ 5,41. A alta do petróleo e fluxo estrangeiro teriam contribuído para a apreciação do real, segundo operadores. Apesar da agenda doméstica carregada, as atenções ficaram nos atritos entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Espera-se uma batalha judicial em torno da intenção de Trump de remover Lisa Cook da diretoria do Fed. O aumento da percepção de risco abriu a curva de juros americana e impulsionou o dólar pela manhã, em relação a divisas fortes e emergentes. Por aqui, o dólar à vista engatou alta e chegou a superar R$ 5,45, com máxima de R$ 5,4580. Sem gatilho aparente, parte do estresse se dissipou. A taxa da T-bond de 30 anos virou para o campo negativo e o índice DXY - que mede o desempenho do dólar ante seis divisas fortes - passou a rondar a estabilidade. No mercado local, a moeda trocou de sinal à tarde e operou em queda. Após mínima de R$ 5,4151, fechou em baixa de 0,32%, a R$ 5,4170. A divisa apresenta recuo de 3,28% em agosto e de 12,35% no ano. O economista André Perfeito afirma ser evidente um suporte gráfico em torno de R$ 5,30 e que o dólar tende a subir ao se aproximar dele. Perfeito aposta, porém, no rompimento desse piso nos próximos meses. Na avaliação dele, o real deve continuar a se apreciar porque a "tendência geral" é de um dólar globalmente mais fraco, em razão da necessidade de ajuste nas contas externas americanas. Além disso, o Fed deve promover em breve afrouxamento monetário. "O Banco Central (BC) brasileiro está sendo extremamente cauteloso em anunciar cortes, logo o diferencial de juros permanece favorável para o Brasil", afirma Perfeito. O presidente do BC, Gabriel Galípolo, disse que a economia segue resiliente, mas que há sinais de transmissão da política monetária para a atividade por meio do crédito. Ele ponderou, contudo, que a Selic deve ficar restritiva por período prolongado para levar a inflação à meta. Dados de crédito e do mercado de trabalho divulgados nesta quarta sugerem moderação da economia. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou 129.775 vagas em julho, abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de 135 mil. O real se aprecia apesar da saída de recursos, o que sugere desmonte de posições defensivas no mercado de derivativos. Os juros elevados tornam custoso o carregamento de posições na moeda americana. À tarde, o BC informou que o fluxo cambial em agosto (até o dia 22) está negativo em US$ 1,833 bilhão, devido a retirada líquida de US$ 1,814 bilhão pelo canal financeiro. No ano, o saldo é negativo em US$ 16,674 bilhões. O departamento econômico do Itaú Unibanco avalia que as contas externas são um "vento de proa" para a economia, pois o déficit em transações correntes atingiu 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nos 12 meses encerrados em julho. Durante conversa com jornalistas, em São Paulo, a economista Julia Gottlieb disse que, não fosse um déficit em conta corrente tão elevado, o câmbio poderia estar mais apreciado que o intervalo entre R$ 5,40 e R$ 5,50, projeção oficial do banco para o fim de 2025 e 2026. Considerando apenas o enfraquecimento global do dólar e o diferencial de juros entre Brasil e EUA, a taxa poderia rodar entre R$ 5,20 e R$ 5,38, observou a economista. *Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast Juros Os juros futuros percorreram a segunda etapa do pregão desta quarta-feira, 27, em sua maior parte, rondando os ajustes do dia anterior. Algumas taxas chegaram a tocar mínimas intradia pouco antes da divulgação do Caged de julho - que trouxe uma criação de vagas abaixo da esperada pelo mercado -, mas o alívio maior não se sustentou. Uma análise mais aprofundada dos dados sugere que o mercado de trabalho não perdeu tanto fôlego, ao mesmo tempo em que o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, deu indicações ainda conservadoras para a política monetária durante evento da Fenabrave. No fechamento, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 oscilou de 13,977% no ajuste de ontem para 13,965%. O DI para janeiro de 2028 passou de 13,297% no ajuste a 13,28%. O DI de janeiro de 2029 marcou 13,245%, de 13,244% no ajuste anterior. Já o DI de janeiro de 2031 subiu ligeiramente, de 13,586% no ajuste antecedente para 13,61%. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostrou que 129.775 vagas com carteira assinada foram abertas em julho, ante expectativa de 135 mil postos de trabalho, segundo a mediana do Projeções Broadcast. De acordo com cálculos com ajuste sazonal do Bradesco, no entanto, o saldo trimestral do Caged continua acima de 100 mil - patamar suficiente para manter a taxa de desemprego em estabilidade. Por volta do mesmo horário da divulgação do Caged, Galípolo participou do 33º Congresso e Expo Fenabrave, em São Paulo. Em sua fala, o presidente do BC afirmou que a renda tem se mostrado resiliente e que o País segue com o desemprego nas mínimas históricas, reforçou que a taxa de juros deve permanecer em patamar restritivo por período prolongado, e que as expectativas de mercado e projeções do próprio BC ainda indicam que a convergência da inflação à meta ocorre em ritmo lento. Segundo o banqueiro central, o Comitê de Política Monetária (Copom) não pode se "deixar levar por emoções" ou por um ou outro dado pontual na hora de tomar suas decisões. "O BC não pode se emocionar. A velocidade e a função de reação do BC precisa ser diferente da do mercado", comentou. Para Tiago Hansen, diretor de gestão e economista da Alphawave Capital, era de se esperar que, com o fechamento da curva de juros americana e a desaceleração no ritmo de abertura de vagas evidenciada pelo Caged, os DIs tivessem evolução mais favorável na sessão desta quarta. "Mas o Galípolo teve um discurso mais 'hawkish', ao afirmar que a inflação está convergindo à meta de forma mais lenta, e que o Copom entende que o aperto monetário se dará por tempo mais longo. Ele descartou corte de juros no curto prazo, o que fez com que as taxas se inclinassem", disse Hansen. Economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi avalia que, mais do que as falas do comandante do BC, as taxas futuras refletiram hoje uma percepção de que o Caged, mesmo com um 'headline' mais fraco, trouxe dados ainda positivos. "Houve maior criação de empregos em setores cíclicos, especialmente construção civil e manufatura", observa Borsoi. "A criação de empregos no comércio, construção civil, manufatura e serviços somou 110,7 mil empregos, acima de junho (107,5 mil)", destaca. Para o economista Rodolfo Margato, da XP Investimentos, o Caged apontou um mercado ainda aquecido, devido ao elevado volume de admissões e demissões. Na avaliação da XP, a taxa de desocupação vai continuar abaixo do seu nível neutro - aquele que não acelera nem desacelera a inflação - por período "bastante prolongado". Estadão Conteúdo

Dias Perfeitos: 4 diferenças entre o livro e a série do Globoplay

Dias Perfeitos: 4 diferenças entre o livro e a série do Globoplay

A série Dias Perfeitos, novo título do Globoplay, é baseada em livro de mesmo nome de Raphael Montes, autor de Bom Dia, Verônica (2020). O enredo segue o jovem Téo, que nutre uma paixão obsessiva por Clarice assim que a conhece. Não demora para que o protagonista mostre um lado agressivo e controlador, colocando a vida da menina, e de todos que a cercam, em risco. A dupla é interpretada por Jaffar Bambirra (Ricos de Amor) e Julia Dalavia (Os Dias Eram Assim), enquanto a direção é assinada por Joana Jabace e o roteiro é de Cláudia Jouvin. Assim como qualquer adaptação, Dias Perfeitos traz algumas mudanças importantes do livro de Montes para a série do streaming. Pensando nisso, o TechTudo te mostra quatro principais diferenças entre as duas obras e te conta o que esperar da produção. E vale lembrar: o texto a seguir contém SPOILERS de Dias Perfeitos. 12 filmes de serial killer no Prime Video para quem é fã do gênero Canal do TechTudo no WhatsApp: acompanhe as principais notícias, tutoriais e reviews Dias Perfeitos é série do Globoplay, baseado em livro de Raphael Montes Reprodução/gshow Como rodar serviços de streaming em um PC antigo? Saiba no Fórum do TechTudo Confira a lista do TechTudo com diferenças entre a série Narração de Clarice Relação de Clarice e Breno Participação de Laura na busca por Clarice O final será diferente Vale a pena assistir Dias Perfeitos? Séries parecidas com Dias Perfeitos do Globoplay 1. Narração de Clarice Os episódios da série do Globoplay são divididos entre o ponto de vista de Téo e da vítima Clarice. Isso também ajuda a mostrar um lado mais maligno do protagonista logo de cara, uma vez que temos uma visão externa dos acontecimentos. Já o livro de Raphael Montes, apesar de ser narrado em terceira pessoa, se foca exclusivamente na perspectiva de Téo, nos seus sentimentos e motivações. "Além de enriquecer a trama, isso se mostrou essencial para construir uma personagem forte e atual, apesar de tudo o que acontece com ela na história", explicou a roteirista Cláudia Jouvin em entrevista ao Gshow. 2. Relação de Clarice e Breno O namorado de Clarice, Breno (Elzio Vieira), existe na história original e realmente vai atrás da jovem quando ela some. Porém, no livro a sua participação é bem menor. Ele só é mostrado, de fato, quando confronta Téo no quarto do hotel. Nos episódios liberados de Dias Perfeitos é possível conhecer Breno mais profundamente, entendendo mais da relação do jovem com Clarice e até com a família da namorada, que não aprova a relação. Outra diferença é que conseguimos ver a busca por Clarice e a preocupação das pessoas amadas quando ela começa a se isolar e agir de maneira misteriosa. "Essa construção serve para equilibrar com o que é pesado na história. Eles são a esperança. A gente torce para que esses personagens façam alguma coisa para acabar com aquele ciclo de violência", afirma Jouvin também em reportagem do Gshow. Em Dias Perfeitos, participação de Laura e Breno é maior na série Reprodução/Globoplay 3. Participação de Laura na busca por Clarice O mesmo vale para participação de Laura, que ganha vida com a atriz Juliana Gerais (Selvagem). No livro, Téo vê brevemente a jovem beijando Clarice e algumas mensagens trocadas entre as duas amigas. Na série, vamos bem mais a fundo na personalidade de Laura. Essa personagem, inclusive, é fundamental no processo de busca por Clarice, indo até a delegacia e até ficando amiga da mãe de Téo, interpretada por Débora Bloch (Vale Tudo), apenas para descobrir mais informação sobre o garoto. Nada disso é mostrado no livro de Raphael Montes. 4. O final será diferente Raphael Montes já anunciou que o final da série, que libera seus dois últimos episódios nesta quinta-feira (28), será diferente do que vemos no livro. Em entrevista ao Gshow, o autor explica que o episódio final será "uma trama pós-livro". Quem leu a obra, sabe que o desfecho é ambíguo, deixando algumas perguntas sobre o que, de fato, acontecerá com Clarice e Téo. Para Montes, a série poderá ajudar os leitores a entender mais dessa trama. "É interessante que as histórias sejam complementares, não idênticas", explica. Vale lembrar que os últimos dois episódios serão adicionados ao Globoplay no dia 28 de agosto. Dias Perfeitos: o final da série será diferente do livro Reprodução/Globoplay 5. Vale a pena assistir Dias Perfeitos? Se você gosta de mistério, séries de crimes e com personagens psicopatas complexos, vale dar uma chance a Dias Perfeitos. Apesar das diferenças, a trama inicial é bem semelhante ao que é descrito por Raphael Montes no livro, consagrado como um dos maiores autores brasileiros da atualidade — seja em número de vendas ou relevância no mercado literário. O título também traz boas reflexões sobre a violência de gênero, seja a violência doméstica ou o ato de stalking, do qual as mulheres são as maiores vítimas. Porém, é importante avisar que a série tem cenas pesadas, que podem causar desconforto em muitos telespectadores. Por isso, é indicado para aqueles que realmente curtem uma temática mais dark e violenta. Diferenças entre a série e livro Dias Perfeitos Reprodução/Gshow 6. Séries parecidas com Dias Perfeitos do Globoplay Se você gostou de Dias Perfeitos, vale conhecer outras séries do Globoplay do mesmo estilo. A Mulher do Diabo (2022), por exemplo, conta a história de um psicopata que se vê obcecado por uma atraente professora. Os Outros (2023) é também uma boa pedida para quem ama uma produção nacional, com bastante mistério e tensão. Além disso, O Mundo dos Casados (2020) é um dorama do Globoplay que mostra a vida de um casal virar de cabeça para baixo após uma traição e, por fim, Justiça (2016) é mais um título brasileiro que aborda crimes e vingança. Com informações de Globoplay e Gshow ️Globoplay: veja preço dos planos, catálogo e detalhes da assinatura Globoplay: veja preço dos planos, catálogo e detalhes da assinatura Mais do TechTudo Initial plugin text

Milei sofre ataque com pedras durante ato de campanha na Argentina

Milei sofre ataque com pedras durante ato de campanha na Argentina

O presidente argentino, Javier Milei, saiu ileso nesta quarta-feira (27) de um ataque com pedras, quando participava de um ato de campanha em Lomas de Zamora, na periferia de Buenos Aires. A agressão ocorreu em meio a um escândalo de corrupção no país. "Atacaram com pedras a carreata onde o presidente estava. Não há feridos", publicou na rede social X o porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, a dois meses das eleições legislativas, em que o presidente ultraliberal vai testar sua popularidade. Milei cumprimentava apoiadores da caçamba de uma caminhonete, quando manifestantes contrários à sua presença começaram a atirar plantas que estavam em canteiros, pedras e garrafas na direção do veículo, em que também estavam a irmã do presidente, além de outros funcionários. O carro foi retirado do local, enquanto apoiadores e opositores do governo se envolviam em uma briga com socos e empurrões. Uma apoiadora de Milei sofreu um ferimento nas costelas e foi levada de ambulância para o hospital. O ataque ocorreu em meio a um escândalo por suspeita de corrupção em uma agência pública, que envolve a secretária da Presidência e irmã do líder argentino, Karina Milei. "Fora de Lomas de Zamora, Milei!", pediam faixas exibidas por manifestantes. Minutos antes dos incidentes, o presidente havia se referido diretamente, pela primeira vez, à tempestade política causada pelo vazamento de áudios do então chefe da Agência Nacional para a Deficiência, Diego Spagnuolo, que afirma que Karina desviava dinheiro. "Tudo o que ele diz é mentira. Vamos levá-lo à Justiça e provar", afirmou Milei. Os manifestantes xingaram o presidente. "O mais triste é que há pessoas que apoiam a fome, miséria, agressão, todo o desastre que este governo causa", disse à AFP Ramón, um aposentado que preferiu não revelar seu sobrenome. © Agence France-Presse