Ministério do Trabalho interdita granja de Capela do Alto após trabalhador ter mãos amputadas em moedor de ração

Ministério do Trabalho interdita granja de Capela do Alto após trabalhador ter mãos amputadas em moedor de ração

Acidente com trabalhador que teve o braço preso em maquinário de granja, nesta segunda (25), foi registrado na Delegacia de Capela do Alto (SP) Polícia Civil/Divulgação O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) interditou, nesta quarta-feira (27), uma granja de Capela do Alto (SP) depois que um trabalhador ficou com as mãos presas em um moedor de ração. O acidente aconteceu na segunda-feira (25). A vítima, de 19 anos, foi socorrida e teve as mãos e parte dos braços amputados, conforme o MTE de Sorocaba informou ao g1. Conforme apurado pela TV TEM, a interdição foi determinada porque a empresa não apresentou a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), obrigatória em situações do tipo. Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp A interdição feita pelos fiscais da MTE em Sorocaba contou com o apoio da Polícia Militar. A granja fica no km 132 da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Capela do Alto. O acidente com o trabalhador ocorreu por volta das 9h de segunda-feira. Segundo o Corpo de Bombeiros, o homem foi socorrido e levado para o Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS). Ele passou por cirurgia para amputar as mãos e parte dos braços, segundo o MTE de Sorocaba. O MTE informou que apura as condições do acidente, a disponibilidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) na empresa. Os técnicos também irão avaliar as máquinas do local. O caso também é investigado pela Polícia Civil e, caso seja constatada a ausência de equipamentos de proteção individual, um inquérito por lesão corporal culposa será instaurado. De acordo com a granja, foi iniciada uma investigação interna para apurar em que circunstâncias o acidente ocorreu. Veja a nota na íntegra: "A Granja Avícola Econômica Ltda. informa que o colaborador envolvido em acidente está recebendo todo o atendimento necessário, com suporte estendido também à sua família. As causas estão sendo apuradas para adoção de medidas preventivas e corretivas. Reiteramos nosso compromisso com a segurança e o bem-estar de nossa equipe. Nossos colaboradores são sempre tratados com cuidado e respeito. Neste momento, nossa total atenção está voltada ao colaborador e à sua família. A empresa não medirá esforços para assegurar as melhores condições de tratamento. Todas as recomendações médicas serão integralmente atendidas, além do acompanhamento psicológico oferecido a ele e aos seus familiares." A Granja Econômica é uma rede avícola, criada há mais de 70 anos, com 63 unidades no Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais, de acordo com o perfil institucional da empresa nas redes sociais. A empresa conta com granjas de recria e produção, fábrica de ração e incubatórios. A unidade de Capela do Alto está ativa desde abril de 2023. Confira outros destaques do g1 g1 em 1 minuto: Biotecnóloga brasileira ganha prêmio do Brics para startups Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM

Haddad repete que não tem intenção, no momento, de ser candidato em 2026

Haddad repete que não tem intenção, no momento, de ser candidato em 2026

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 27, que comunicou ao presidente do PT, Edinho Silva, não ter interesse de se candidatar em 2026. "Não tenho intenção neste momento de ser candidato em 2026. Já expressei isso no partido. Para o presidente, não tratamos ainda disso, mas já conversei com lideranças do PT", afirmou. Segundo Haddad, há pautas importantes para serem tocadas pelo ministério sob sua gestão, como a reforma do Imposto de Renda. O ministro mostrou-se satisfeito com a equipe que lidera. "Sou muito entusiasmado com as pessoas que colaboram hoje comigo na Fazenda", disse. Haddad, concede, na manhã desta quarta, entrevista aos jornalistas do UOL . Estadão Conteúdo

Parlamentares podem querer ampliar proposta do IR, mas haverá responsabilidade, diz Motta

Parlamentares podem querer ampliar proposta do IR, mas haverá responsabilidade, diz Motta

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quarta-feira (27) que o momento pré-eleitoral faz com que os parlamentares queiram ampliar benefícios na proposta do governo que trata da isenção do Imposto de Renda. Apesar disso, ele disse crer que haverá responsabilidade com o assunto. "Vamos com certeza enfrentar destaques. Sempre, em um momento como esse, pré-eleitoral, as iniciativas para aumentar, vamos dizer, a bondade do pacote [vão existir e] com certeza devemos enfrentar. Mas creio que a Câmara terá responsabilidade", afirmou durante evento promovido pelo grupo Globo. A expectativa dele é que seja a aprovada a proposta que garante isenção do imposto para quem ganha até R$ 5.000, somada à isenção parcial para quem ganha até R$ 7.350. Ele afirmou também que espera uma neutralidade do ponto de vista fiscal -isso é, com o saldo final equalizado entre ampliação de receitas e criação de despesas. A Câmara aprovou na última quinta (21) o requerimento de urgência do projeto, o que permite a tramitação mais célere do texto. O governo Lula (PT) vinha pressionando para que a proposta fosse levada à votação nesta semana, e a expectativa dos governistas é a de que o mérito seja analisado no plenário já na semana que vem. A proposta tem recebido aprovação ampla. Mesmo partidos de oposição, como PL e Novo, orientaram voto sim ao requerimento de urgência. Mesmo assim, há movimentações da oposição e de partes do centrão para desidratar a tributação de alta renda, que é parte integrante do pacote para compensar a ampliação dada às classes mais baixas. O relatório do projeto, elaborado pelo deputado federal Arthur Lira (PP-AL), eleva a faixa de redução do IR para até R$ 7.350, acima dos R$ 7.000 previstos no texto enviado pelo governo para uma espécie de transição entre a isenção total e a tabela de descontos normal. O texto de Lira, que já foi aprovado em comissão especial no mês passado, manteve a criação do imposto mínimo, que será cobrado de quem ganha a partir de R$ 50 mil mensais (cerca de R$ 600 mil anuais) e também a alíquota de 10% para quem ganha a partir de R$ 1,2 milhão ao ano. Ele também manteve o redutor de 34% na carga tributária para contribuintes de alta renda, como havia sido proposto pela equipe econômica. Lira chegou a retirar o dispositivo em uma primeira versão do relatório. O projeto prevê a cobrança de Imposto de Renda sobre lucros e dividendos acima de R$ 50 mil mensais, que passarão a ter o tributo retido na fonte, e a tributação de 10% sobre esses rendimentos auferidos por estrangeiros ou remetidos ao exterior. Motta comentou ainda o tarifaço promovido pelos Estados Unidos contra os produtos brasileiros, dizendo que a medida provisória do governo sobre o tema deve ficar a cargo de algum parlamentar moderado. Ele disse ainda que o governo brasileiro tem dados reiteradas demonstrações da disposição para negociar, disse que a gestão Donald Trump tem agido por influência enviesada e defendeu que os Poderes trabalhem em conjunto para diminuir o impacto para o país. "Tenho visto da parte do governo uma defesa constante de que está disposto a negociar. Me parece que da parte dos EUA não está havendo interesse nesse diálogo. E não há como dialogar sozinho. Há um certo entrave, e não podemos definir qual a natureza dessa entrave", disse. "Isso é muito ruim. Penso que o que está chegando ao governo americano está sendo levado apenas pelo lado de uma visão acerca daquilo que o Brasil tem procurado desenvolver ao longo dos últimos anos. O melhor seria a maturidade política, até porque as atitudes dos EUA dizem respeito a regras da OMC [Organização Mundial do Comércio], não têm embasamento legal, praticamente o mundo todo tem criticado".

Gilmar diz que história fará justiça a Moraes e que apoia ministro ‘de maneira inquestionável’

Gilmar diz que história fará justiça a Moraes e que apoia ministro ‘de maneira inquestionável’

LUANY GALDEANO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) O ministro do STF Gilmar Mendes defendeu o ministro Alexandre de Moraes em meio às sanções aplicadas pela lei Magnistky. Em evento nesta quarta (27), Gilmar criticou as tentativas de intervenção dos Estados Unidos na Justiça brasileira e afirmou que a história fará justiça a Moraes. "Apoio o ministro Alexandre de maneira inquestionável. O Brasil deve muito a ele e sou plenamente solidário. Se nós estamos aqui hoje em um ambiente democrático, devemos muito ao ministro Alexandre, e eu sei que a história vai lhe fazer justiça", afirmou Gilmar em evento do grupo empresarial Lide, do ex-governador de São Paulo João Doria, em Brasília. Gilmar criticou ainda a pressão que o governo americano tenta exercer sobre o Brasil com as sobretaxas de 50%, anunciadas em julho. A gestão de Donald Trump anunciou as tarifas como resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu em processo do STF por tentativa de golpe de Estado. Trump chamou o processo de caça às bruxas e disse que Bolsonaro sofre perseguição da Justiça brasileira. Além das tarifas, o governo americano sancionou o ministro Alexandre de Moraes com base na Lei Magnistky. Pela lei, Moraes tem entrada proibida nos Estados Unidos e não poderá manter atividades econômicas com empresas americanas, o que inclui bandeiras de cartão de crédito. Também serão punidas instituições que, tendo negócios nos EUA, mantenham relações com o ministro. "É evidente que negociações comerciais podem se fazer e se fazem a toda hora. Agora, tentar envolver o papel institucional do país e a independência do judiciário seria impróprio, assim como seria se nós, por exemplo, exigíssemos nas negociações que fossem reveladas as pessoas que estão no chamado Epstein Files [lista de envolvidos em caso de exploração sexual do bilionário Jeffrey Epstein]. Não faz sentido algum." Na última segunda-feira (25), o ministro Gilmar Mendes negou ter tido conversas recentes com Bolsonaro. Gilmar foi sido citado em mensagens entre o ex-presidente e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em relatório divulgado na última semana pela Polícia Federal pedindo indiciamento da dupla por obstruírem o julgamento da trama golpista. Nas mensagens, Jair Bolsonaro afirmou que estava em conversas com ministros do STF e pediu para Eduardo poupar Gilmar de ataques. Em evento em São Paulo na segunda, o ministro disse que é procurado por integrantes de todos os lados da política por ser interlocutor. O julgamento de Bolsonaro com outros réus do núcleo central da trama golpista está marcado para começar em 2 de setembro. O ex-presidente é réu pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado. Gilmar Mendes não faz parte da Primeira Turma, formada por cinco magistrados do STF, que participarão do julgamento. No início do mês, parte dos integrantes da Corte, inclusive os que não integram a Primeira Turma, foram contra a decisão do ministro de Alexandre de Moraes de decretar a prisão domiciliar de Bolsonaro, como revelou a Folha.

Meio-Dia em Brasília: A blindagem na CPMI e os abusos da PF’

Meio-Dia em Brasília: A blindagem na CPMI e os abusos da PF’

O programa Meio-Dia em Brasília desta quarta-feira, 27, fala sobre as primeiras convocações da CPMI do INSS e sobre o possível depoimento do irmão do presidente Lula, Frei Chico. Além disso, o jornal também aborda a PEC da blindagem, uma proposta de Emenda à Constituição que prevê reduzir a margem para punição de parlamentares. Assista: The post Meio-Dia em Brasília: A blindagem na CPMI e os abusos da PF’ appeared first on O Antagonista .

Conselheira tutelar morre em acidente de carro no interior do Ceará

Conselheira tutelar morre em acidente de carro no interior do Ceará

A conselheira tutelar Mara Aquino de Oliveira morreu em um acidente de carro em uma rodovia na cidade de Solonópole, no interior do Ceará. Reprodução Uma conselheira tutelar morreu após bater o carro dela em outro veículo na BR-226, no trecho que liga as cidade de Solonópole e Milhã, no interior do Ceará, na noite desta terça-feira (26). Mara Aquino de Oliveira estava sozinha no veículo no momento do acidente. Ela ficou presa às ferragens e faleceu no local. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Ceará no WhatsApp A Prefeitura de Solonópole decretou três dias de luto pela morte da conselheira, que atuava no município. "Mara Aquino deixa sementes de esperança e proteção em cada vida que tocou, que serão eternamente lembradas. Em observância ao Decreto Municipal , as bandeiras nas repartições públicas municipais serão hasteadas a meio-mastro durante este período. Nossas sinceras condolências à família e amigos.", disse a nota da prefeitura. Bombeiros atenderam 267 acidentes de trânsito em 2025 Assista aos vídeos mais vistos do Ceará

Motorista perde o controle e bate em dois veículos no Viaduto Leon Feffer, em Suzano

Motorista perde o controle e bate em dois veículos no Viaduto Leon Feffer, em Suzano

Acidente ocorreu na manhã desta quarta-feira (27), em Suzano Divulgação/Secop Suzano Três veículos se envolveram em um acidente na manhã desta quarta-feira (27), no Viaduto Leon Feffer, em Suzano. Um dos motoristas envolvidos no acidente teria perdido o controle na alça de acesso à pista sentido bairro e colidido com outros dois automóveis. Tráfego no trecho foi liberado duas horas após o acidente. ✅ Clique para seguir o canal do g1 Mogi das Cruzes e Suzano no WhatsApp Segundo a Prefeitura de Suzano, o acidente ocorreu pouco antes das 7h. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros foram acionados. Dois homems foram levados ao Pronto-Socorro do Hospital e Maternidade de Suzano (HMS) com escoriações. O terceiro envolvido foi levado ao Hospital Luzia de Pinho de Melo, em Mogi das Cruzes. Agentes do Trânsito estiveram no local. O tráfego no trecho foi liberado por volta das 10 horas. Por que os crimes prescrevem? I g1 Explica Leia também VÍDEO: homem agride menino de 8 anos em quadra de condomínio na Grande SP Segundo suspeito de envolvimento na morte de homem em Itaquaquecetuba é preso Assista a mais notícias do Alto Tietê

CPIs investigam irregularidades em aposentadorias desde 1947 e têm eficácia questionada

CPIs investigam irregularidades em aposentadorias desde 1947 e têm eficácia questionada

CAIO SPECHOTO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) de deputados e senadores instalada para investigar fraudes no INSS está longe de ser a primeira a apurar irregularidades nos institutos de aposentadorias. Comissões como essa são formadas há quase 80 anos. O registro mais antigo de CPI sobre o tema, segundo arquivos da Câmara, do Senado e do Congresso Nacional, é de 1947 -quando o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ainda não existia. De acordo com documentos encontrados pela Folha de S.Paulo, o atual é ao menos o 22º colegiado pertinente ao sistema de seguridade social instalado em todo o Legislativo. Há casos, inclusive, em que o relatório final de uma CPI contesta os resultados de investigações anteriores. A comissão de 1947 era "incumbida de apurar a arrecadação e aplicação dos fundos dos institutos e caixas de aposentadorias e pensões", de acordo com registro da época. Quem solicitou a criação do colegiado foi o deputado Café Filho (1899-1970), que assumiria a presidência da República em 1954 depois do suicídio de Getúlio Vargas. O próprio Café Filho foi o relator, mas o documento final, de 1949, não teria sido publicado. A informação está no arquivo "Comissões parlamentares de inquérito: 1946 a 2002", editado pela Câmara. A criação das CPIs foi permitida pela Constituição de 1934. Em 1937, Vargas deu o golpe do Estado Novo, instaurou uma ditadura e a ação de congressistas ficou restrita. O regime autoritário acabou em 1945. No ano seguinte, uma nova Constituição passou a vigorar, estipulando que tanto Câmara quanto Senado poderiam criar CPIs. Os arquivos acessados pela reportagem cobrem os colegiados criados a partir de 1946. A primeira CPI sobre a Previdência requerida e instalada depois da Constituição de 1988, que vigora atualmente, foi em 1991. O colegiado foi composto por deputados e senadores. O relatório final cita que houve diversas comissões de inquérito anteriores sobre o tema funcionando em clima de apatia. De acordo com o texto, a repetição provocava, na opinião pública, o sentimento de que os colegiados davam resultado. O texto também diz que havia uma comoção em torno do tema que teria impedido a CPI de 1991 de "mostrar-se tão ineficaz quanto as anteriores". O colegiado pediu providências judiciais contra advogados, juízes e outras pessoas envolvidas em decisões judiciais que obrigaram o pagamento de benefícios excessivamente altos. Dois dos integrantes titulares daquela CPI continuam no Congresso, a deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ) e o senador Esperidião Amin (PP-SC). "Essa CPI foi eficaz. Não posso dizer que tenha acabado com a corrupção porque ninguém vai acabar, mas foi eficaz", disse o senador. "Multiplicaram por mil a conta do sujeito", contou Amin sobre o principal caso de benefício irregular investigado. Dois dos suplentes, à época deputados, continuam em cargos com protagonismo nacional: o senador e líder do MDB Eduardo Braga (AM) e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB). Antes da atual, a última CPI que tinha por objetivo investigar fraudes na Previdência teve seu relatório final concluído em 2003. O documento recomenda medidas como aumentar o número de auditores, prover os principais cargos do INSS sem admitir indicações políticas, melhorar mecanismos de controle e outras providências. Em seguida, constata que parte dessas ideias já foi apresentada por colegiados anteriores. "Os problemas detectados são recorrentes e suas soluções dependem, basicamente, de decisões políticas", escreveu o relator, o então deputado federal pelo antigo PFL Eduardo Paes -hoje prefeito do Rio de Janeiro. A CPI encerrada em 2003 foi criada para apurar quitações fraudulentas de dívidas com o INSS, entre outras irregularidades, que teriam sido efetuadas por advogados de companhias e servidores da autarquia. No fim, os únicos indiciamentos indicados pelo colegiado foram dos sócios de uma consultoria que teria se apropriado de dinheiro destinado à Previdência. O grupo fez a ressalva de que teve o trabalho prejudicado pelo calendário eleitoral e que não fora possível esgotar o assunto. O relatório afirma que 20 CPIs haviam sido criadas para investigar irregularidades no sistema de aposentadorias, incluindo a de 2003. Em 2017, uma outra comissão de inquérito sobre o financiamento da Previdência, e não fraudes, foi instalada, completando 21. Por essa conta, o colegiado atual seria ao menos o 22º sobre o sistema de aposentadorias. A comissão de inquérito instalada no último dia 20 tem como presidente o senador Carlos Viana (Podemos-MG), eleito depois de o governo se descuidar e perder a disputa pelo posto. O relator é o deputado Alfredo Gaspar (União-AL). O colegiado se propõe a investigar descontos irregulares em aposentadorias. O caso se tornou um escândalo em abril deste ano, quando a Polícia Federal e a CGU (Controladoria Geral da União) realizaram uma operação contra o esquema. Viana afirmou à Folha, após ouvir o relato de que CPIs anteriores tiveram a eficácia questionada, que os inquéritos são feitos de acordo com as irregularidades observadas em cada momento, e que quem quer lesar o patrimônio público sempre procura brechas. "Outras investigações futuras naturalmente poderão ser feitas para entender quais brechas que precisam de uma nova legislação", declarou.

Recife cai oito posições em ranking nacional de competitividade, mas continua com melhor desempenho do Nordeste

Recife cai oito posições em ranking nacional de competitividade, mas continua com melhor desempenho do Nordeste

Vista aérea do Rio Capibaribe, que corta a cidade do Recife Reprodução/TV Globo O Recife caiu oito posições no Ranking de Competitividade dos Estados, divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Apesar dessa queda, a capital pernambucana é a melhor cidade do Nordeste no quesito competitividade, de acordo com esse levantamento, que avaliou 418 municípios de todos os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal. A pesquisa nos estados leva em consideração 10 pilares e 100 indicadores, que vão desde educação à potencial de mercado. Já na análise dos municípios, foram avaliados 65 indicadores, organizados em 13 pilares temáticos. O resultado mostrou Pernambuco na 19ª colocação no ranking geral e o Recife na 61ª posição entre os municípios. ✅ Receba no WhatsApp as notícias do g1 PE A colocação atual da capital pernambucana indica um recuo de oito posições em relação à edição anterior da pesquisa, feita em 2024. Dos 13 pilares avaliados no Recife, as quedas aconteceram em seis deles: Qualidade de saúde: queda de 100 posições (está na 346ª colocação); Saneamento: recuo de 40 posições (está na 233ª posição); Segurança: queda de 19 posições (está no 387º lugar); Qualidade da educação: recuo de 5 posições (está na 192ª colocação); Funcionamento da máquina pública: queda de 5 posições (está na 14ª posição); Capital humano: recuo de 3 posições (está no 7º lugar). O Recife apresentou melhorias nos demais pilares avaliados: sustentabilidade fiscal; acesso à saúde; acesso à educação; meio ambiente; inserção econômica; e inovação e dinamismo econômico. No pilar de acesso à saúde, a pesquisa do CLP indicou que Goiana, na Zona da Mata de Pernambuco, ocupa a 2ª colocação, com um avanço de 78 posições. Outro destaque é o município de Araripina, no Sertão do estado, que está na 262ª colocação geral após avanços nos pilares de instituições, sociedade e economia. Voluntários visitam moradores do Recife que vivem sem água e sem saneamento Confira posições do Recife em diferentes indicadores: Educação Acesso à educação: Educação infantil: 273º Ensino fundamental: 245º Ensino médio: 143º Alunos em tempo integral - Educação infantil: 236º Alunos em tempo integral - Ensino fundamental: 162º Alunos em tempo integral - Ensino médio 2024: 11º Qualidade da educação: Ensino fundamental anos iniciais: 276º Ensino fundamental anos finais: 184º Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) - Ensino médio: 146º Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2023: 105º Saúde Acesso à saúde: Cobertura da atenção primária: 153º Cobertura de saúde suplementar: 60º Cobertura vacinal: 204º Atendimento pré-natal: 310º Qualidade da saúde: Mortalidade materna: 316º Desnutrição na infância: 201º Obesidade na infância: 310º Mortalidade na infância: 265º Mortalidade por causas evitáveis: 369º Segurança Mortes violentas intencionais: 388º Mortes por causas indeterminadas: 231º Mortalidade de jovens por razões de segurança: 393º Mortalidade nos transportes: 367º Morbidade hospitalar por acidentes nos transportes: 125º Telecomunicações Acessos de telefonia móvel: 15º Acessos de telefonia móvel (4G): 392º Acessos de banda larga: 344º Acessos de banda larga (fibra ótica): 337º Acessos de banda larga (alta velocidade): 348º Economia e mercado de trabalho Dependência fiscal: 43º Taxa de investimento: 57º Despesa com pessoal: 193º Endividamento: 356º Custo da função administrativa: 170º Custo da função legislativa: 334º Qualidade da informação contábil e fiscal: 22º Tempo para abertura de empresas: 20º Qualificação do servidor: 74º Transparência municipal: 1º População vulnerável: 198º Formalidade no mercado de trabalho: 17º Crescimento dos empregos formais: 305º Recursos para pesquisa e desenvolvimento científico: 17º Empregos no setor criativo: 46º Crédito per capita: 52º PIB per capita: 229º Crescimento do PIB per capita: 271º Complexidade econômica: 40º Renda média do trabalho formal: 41º Crescimento da renda média do trabalho formal: 288º Capital humano Taxa bruta de matrícula (ensino técnico e profissionalizante): 22º Taxa bruta de matrícula (ensino superior): 39º Qualificação dos trabalhadores em emprego formal: 10º Saneamento Cobertura do abastecimento de água: 318º Perdas na distribuição de água: 313º Perdas no faturamento de água: 352º Cobertura da coleta de esgoto: 270º Cobertura do tratamento de esgoto: 111º Cobertura da coleta de resíduos domésticos: 252º Destinação do lixo: 1º Meio ambiente Emissões de gases de efeito estufa: 125º Cobertura de floresta natural: 225º Desmatamento ilegal: 1º Velocidade do desmatamento ilegal: 1º Áreas recuperadas: 85º VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias

Crusoé: O impacto das tarifas de 50% impostas pelos EUA aos produtos indianos

Crusoé: O impacto das tarifas de 50% impostas pelos EUA aos produtos indianos

As exportações indianas para os Estados Unidos enfrentam, a partir desta quarta-feira, 27 de agosto, tarifas elevadas de 50%. Os produtos afetados incluem vestuário, calçados, tapetes, joias e até mesmo crustáceos. As esperanças do governo indiano de evitar essas sanções através de negociações não se concretizaram. Apesar das relações amistosas entre Índia e Estados Unidos... The post Crusoé: O impacto das tarifas de 50% impostas pelos EUA aos produtos indianos appeared first on O Antagonista .