Belém terá simulado de escolta para delegações e autoridades da COP 30; veja ruas totalmente interditadas

Belém terá simulado de escolta para delegações e autoridades da COP 30; veja ruas totalmente interditadas

Veja os vídeos que estão em alta no g1 A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) realiza neste sábado (18), das 14h às 17h, um treinamento logístico e operacional com as forças de segurança que vão integrar a escolta das delegações e autoridades durante a COP 30, em Belém. O simulado faz parte do plano estratégico da Cúpula de Líderes, evento preparatório para a conferência climática, que reunirá chefes de Estado nos dias 6 e 7 de novembro. A atividade vai testar o tempo de deslocamento, a comunicação entre as equipes e a eficiência das rotas oficiais destinadas ao transporte de autoridades internacionais. ✅ Clique e siga o canal do g1 PA no WhatsApp De acordo com a Segup, o exercício é essencial para ajustar procedimentos antes da chegada das comitivas estrangeiras. Durante o treinamento, motoristas devem evitar os trechos interditados e planejar rotas alternativas. Vias totalmente interditadas As interdições ocorrem nos dois sentidos das seguintes avenidas: Avenida Júlio César: entre o elevado Daniel Berg e a avenida Almirante Barroso Avenida Duque de Caxias: entre a travessa Alferes Costa e a avenida Dr. Freitas Avenida Dr. Freitas: entre a avenida Romulo Maiorana e a avenida Visconde de Inhaúma Vias parcialmente interditadas Avenida Magalhães Barata, esquina com a avenida José Bonifácio: uma faixa será destinada exclusivamente aos comboios de autoridades, enquanto as demais permanecerão abertas ao trânsito. Avenida Duque de Caxias, entre a travessa Enéas Pinheiro e a avenida Dr. Freitas: uma faixa exclusiva para comboios e o trecho final (até a Dr. Freitas) totalmente fechado. Avenida Senador Lemos, a partir do cruzamento com a Dr. Freitas até o Parque da Cidade: terá uma faixa exclusiva para comboios e as outras duas faixas liberadas à população, com sinalização reforçada. Acesso garantido a moradores Moradores das áreas interditadas terão passagem liberada mediante apresentação de comprovante de residência. Agentes de trânsito estarão nos pontos de bloqueio para facilitar o deslocamento local. Treinamento para as escoltas da COP 30 terá vias interditadas neste sábado, 18. Marcelo Lelis/Agência Pará Na avenida Dr. Freitas, o trecho entre Duque de Caxias e Rômulo Maiorana será de uso exclusivo de residentes. Já entre Almirante Barroso e Rômulo Maiorana, o trânsito permanece aberto nos dois sentidos. Na Duque de Caxias, o tráfego será permitido para moradores entre Alferes Costa e Dr. Freitas, com acesso também no sentido centro–Hangar e o contrário. A operação será coordenada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e pela Segup, com apoio do Departamento de Trânsito do Estado (Detran-PA), Guarda Municipal de Belém, Polícia Militar, Ministério da Defesa, Comando Marajoara, Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e Secretaria Municipal de Segurança, Ordem Pública e Mobilidade (Segbel). VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará Confira outras notícias do estado no g1 PA

Recon Eventos aposta no potencial do mercado carioca

Recon Eventos aposta no potencial do mercado carioca

De olho no potencial do mercado carioca, a Recon Eventos anuncia a ampliação de sua unidade no Rio de Janeiro. A iniciativa busca intensificar a proximidade com clientes, parceiros e projetos que movimentam a economia criativa da região. Segundo projeções do setor, a capital fluminense deve continuar atraindo projetos de grande porte. De olho nesse cenário, a Recon Eventos amplia sua operação e passa a contar com um escritório dedicado a fortalecer o relacionamento com clientes e parceiros estratégicos. O fortalecimento da unidade carioca contribui para uma operação mais ágil, com maior capacidade de resposta e atendimento direcionado às demandas regionais. Para conduzir essa frente, a companhia contará com Mariana Frota, representante comercial dedicada exclusivamente ao mercado carioca. Mariana traz experiência no setor e será responsável por conectar a Recon Eventos a novos negócios e parcerias relevantes. "A Recon Eventos carrega mais de 20 anos de história em grandes projetos, de Rock in Rio às Olimpíadas, com foco na oferta de estruturas, em conformidade com padrões técnicos e de segurança, com a atuação de equipes qualificadas. E, no Rio, vamos intensificar tudo isso para estarmos mais perto de quem faz e vive os bastidores dos grandes eventos. Meu papel é ser essa ponte entre a necessidade de cada cliente e a solução ideal, utilizando a experiência na execução de eventos de diferentes portes, com base em práticas consolidadas ao longo da nossa história", comenta Mariana Frota. A ampliação no Rio de Janeiro integra um movimento de consolidação voltado à estruturação regional das operações. A presença local favorece o entendimento das particularidades do mercado, permitindo maior integração entre equipes técnicas, fornecedores e clientes institucionais. Essa estrutura também amplia a capacidade de resposta da companhia frente à demanda crescente por eventos, mantendo sua atuação entre as empresas do setor de eventos no país, abrigando feiras, shows, congressos e produções culturais de diferentes portes. A decisão de expandir a presença no Rio de Janeiro reflete a confiança da companhia no potencial de crescimento do setor na região. "Nosso objetivo é estar cada vez mais próximo do cliente, entendendo suas demandas e oferecendo soluções sob medida. O Rio de Janeiro é um território de oportunidades e queremos crescer junto com ele, fortalecendo o mercado e apoiando grandes projetos", afirma Mario Cavalcante — CEO da Recon Eventos. A expansão contempla ainda o fortalecimento das operações logísticas e o aprimoramento dos processos internos, com foco em eficiência, sustentabilidade e inovação. A estrutura ampliada permitirá maior integração entre as equipes de produção e logística, resultando em processos adaptáveis a diferentes formatos de evento. Com a expansão, a Recon Eventos reafirma seu compromisso com a excelência operacional e a construção de relacionamentos sólidos, fatores que sustentam sua trajetória e reforçam sua presença no cenário nacional de eventos. A ampliação da presença no Rio de Janeiro se alinha à visão estratégica de longo prazo da companhia, que prioriza o crescimento sustentável, o fortalecimento regional e a valorização da cadeia produtiva que compõe o setor de eventos no país. Com a expansão, a Recon Eventos reafirma seu compromisso com os clientes e produtores cariocas, fortalecendo a relação de confiança construída ao longo de mais de duas décadas. A nova fase no Rio de Janeiro reforça sua presença no cenário nacional de eventos e a dedicação a um mercado exigente. Trata-se de uma etapa que representa a continuidade de iniciativas voltadas ao desenvolvimento de soluções para o setor de eventos, com foco em colaboração, eficiência e aprimoramento de processos, possibilitando que os projetos continuem oferecendo experiências marcantes.

STF tem 2 votos para manter desativado sistema de controle de bebidas

STF tem 2 votos para manter desativado sistema de controle de bebidas

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (17) para manter sua própria decisão que derrubou determinações do Tribunal de Contas da União (TCU) para reativação do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe). O sistema foi extinto pela Receita Federal em 2016 e era usado em fábricas de cervejas e refrigerantes para contar a quantidade de produtos produzidos e realizar as devidas cobranças de impostos. Notícias relacionadas: Receita quer anular decisão do TCU sobre sistema que controla bebidas. Decisão do TCU sobre controle de bebidas é suspensa pelo STF. O Sicobe media o volume de bebidas produzidas, e não avaliava a qualidade do produto.  Além disso, produtos destilados, como whisky, vodka e gin, não eram controlados pelo sistema. Após a desativação, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que a Receita Federal retome a operação do sistema, mas o governo federal recorreu ao Supremo para questionar a decisão. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp Durante a tramitação do processo, a Advocacia-Geral da União (AGU) alegou que a reativação do Sicobe custaria cerca de R$ 1,8 bilhão por ano, valor maior que o custo de todo o sistema eletrônico da Receita Federal, estimado em R$ 1,7 bilhão. Em abril deste ano, Zanin concedeu uma liminar para derrubar as decisões do TCU sobre o caso, que voltou a ser julgado definitivamente. Brasília (DF), 11/09/2025 - Voto do ministro Cristiano Zanin foi acompanhado pelo ministro Alexandre de Moraes.  Foto-arquivo: Marcelo Camargo/Agência Brasil - Marcelo Camargo/Agência Brasil No voto proferido durante sessão virtual, o ministro reafirmou que o tribunal não tem competência legal para determinar a retomada do sistema. “A decisão tomada pela Receita Federal foi resultado de exercício legítimo de competência discricionária conferida pela legislação, de modo que não cabia ao Tribunal de Contas impor a anulação dos atos administrativos que determinaram a suspensão do uso do Sicobe”, afirmou Zanin. O voto do ministro foi acompanhado pelo ministro Alexandre de Moraes. A votação virtual permanecerá aberta até a próxima sexta-feira (24). O julgamento ocorre na Primeira Turma da Corte.

EUA realizam outro ataque com barco no Caribe e prendem alguns sobreviventes

EUA realizam outro ataque com barco no Caribe e prendem alguns sobreviventes

Washington, 17 - Os Estados Unidos realizaram outro ataque a uma embarcação suspeita de transportar drogas no Caribe. A ofensiva resultou na detenção de alguns sobreviventes. O ataque desta sexta-feira, 17, foi o primeiro do qual alguém escapou com vida desde que o presidente norte-americano Donald Trump começou a lançar operações na região no mês passado. Não ficou imediatamente claro quantas pessoas foram mortas ou quantas sobreviveram. Porta-vozes do Pentágono não responderam a questionamento sobre o tema. Trump, falando na Casa Branca nesta sexta-feira, reconheceu a operação, mas não ofereceu detalhes além de dizer que as forças americanas atacaram um "submarino" que estava "carregado" com drogas. "Atacamos um submarino de transporte de drogas construído especificamente para o transporte de grandes quantidades", disse Trump ao receber o presidente ucraniano na Casa Branca. O Secretário de Estado, Marco Rubio, não contestou a existência de sobreviventes, mas afirmou repetidamente que os detalhes seriam divulgados em breve. Pessoas familiarizadas com o assunto disseram que os suspeitos foram alvejados enquanto estavam em um semissubmersível, uma embarcação que se move pela água parcialmente submersa, mas não consegue mergulhar completamente como um submarino. Esses "narcosubmarinos", como às vezes são chamados, operam na região há anos, mas raramente são usados, sugerindo que os traficantes de drogas podem estar migrando para meios mais secretos na tentativa de driblar os crescentes esforços de vigilância dos EUA. A Reuters foi a primeira a noticiar o ataque na noite de quinta-feira, 16. O ataque elevou o número de mortos na ação militar do governo Trump contra embarcações na região para pelo menos 28. O governo tentou justificar os assassinatos alegando que os Estados Unidos estão em "conflito armado" com cartéis de drogas latino-americanos responsáveis por "envenenar" americanos, descrevendo tais grupos como organizações terroristas. Democratas no Congresso - e pelo menos um republicano - argumentaram que os ataques são um uso indefensável de força letal. O destino dos indivíduos detidos levanta novas questões jurídicas significativas, disseram especialistas. Charles Dunlap, ex-advogado geral adjunto da Força Aérea, disse que os detidos não têm todos os direitos garantidos aos prisioneiros de guerra, mas que ainda teriam que ser mantidos em uma instalação humana e, se julgados, teriam que ter o devido processo legal. "Embora em teoria possa haver um caso para detenção militar, acredito que, neste caso, os cativos provavelmente serão entregues às autoridades policiais e, se os fatos justificarem, processados com vistas a um julgamento em tribunal civil por alegações de tráfico de drogas", disse ele. O sigilo do governo Trump em relação a detalhes relacionados aos ataques - desde a natureza do conflito que está travando até a inteligência que sustenta suas alegações de que os alvos são traficantes de drogas - complica o caminho a seguir, disse Dunlap. Ele observou que, se decidir acusar os sobreviventes em um tribunal dos EUA, o governo provavelmente será obrigado a revelar muitos dos detalhes que manteve em segredo enquanto atacava os barcos. "O maior problema hoje", disse Dunlap, "é a falta de transparência do governo". Os ataques aos barcos de transporte de drogas coincidiram com um grande aumento da presença militar no Caribe - e com a retórica cada vez mais hostil do governo contra o ditador venezuelano, Nicolás Maduro. A onda de atividades alimentou especulações de que Trump pode estar se preparando para removê-lo do poder à força. Estadão Conteúdo

Aprovação da urgência para o Projeto de Lei da Anistia na Câmara completa um mês

Aprovação da urgência para o Projeto de Lei da Anistia na Câmara completa um mês

Em 17 de setembro de 2025, a Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para tramitação do Projeto de Lei 2.162/2023. O PL da Anistia é de autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) . A proposta concede anistia a participantes e apoiadores de manifestações políticas ou eleitorais entre 30 de outubro de 2022 e a data de vigência da lei. Conforme o texto original, podem receber o benefício quem manifestou apoio por meio de participação direta, doações, logística, serviços ou publicações em redes sociais, desde que as ações tenham motivação política ou eleitoral. Anistia: quem está fora O projeto, no entanto, exclui da anistia crimes considerados graves, como tortura, tráfico de drogas, terrorismo, crimes hediondos e delitos contra a vida, além de danos, lesão corporal, explosão e incêndio. Também ficam de fora infrações disciplinares de agentes de segurança com motivação política e doações superiores a R$ 40 mil. Os defensores da proposta justificam a medida como um gesto de “pacificação nacional” e de “respeito às instituições”, buscando romper o ciclo de criminalização política instaurado após os atos de 8 de janeiro de 2023. Leia também: “O abuso foi longe demais” , artigo de Eugênio Esber publicado na Edição 292 da Revista Oeste Apesar de o regime de urgência permitir que o projeto vá a votação diretamente em plenário, sem passar pelas comissões — conforme aprovação por 311 votos a favor, 163 contra e 7 abstenções —, um mês depois o PL permanece parado. O Legislativo escolheu o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) como relator. O processo, contudo, não avançou. O deputado elaborou um substitutivo, mas o texto propõe apenas a redução de penas, e não o perdão total, o que desagradou tanto a base governista quanto a oposição. https://www.youtube.com/watch?v=2sV6RdpunD4 A lentidão na tramitação se deve a diferentes fatores. Há falta de consenso entre os parlamentares, já que parte da oposição insiste na anistia ampla e irrestrita, enquanto outros defendem uma solução intermediária. Também há receio jurídico de que uma anistia total encontre resistência no Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, existe uma pressão de partidos de esquerda e centro, que rejeitam qualquer perdão a envolvidos em supostos atos contra a democracia. A Mesa da Câmara, presidida por Hugo Motta (Republicanos-PB), tem priorizado outras pautas e condicionado a votação a um consenso político. Resistência política e impasse na Câmara Na prática, o impasse faz com que o projeto fique parado por falta de ambiente favorável. O relator tenta construir um texto que contemple diferentes alas. O tema é considerado sensível, pois pode atingir condenados pelos atos de 8 de janeiro e até impactar a situação política do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está em prisão domiciliar. A anistia ampla interessa principalmente a setores alinhados à direita, que enxergam nela uma forma de reverter condenações irregulares e restabelecer direitos políticos de apoiadores. Por outro lado, não interessa a grupos que usam o argumento da responsabilização institucional para neutralizar politicamente as forças opositoras Leia também: “A Corte na berlinda” , artigo de Alexandre Garcia publicado na Edição 290 da Revista Oeste Para avançar, segundo analistas, será necessário definir uma relatoria definitiva, construir um texto capaz de reunir apoio majoritário e garantir segurança jurídica para que o projeto resista a questionamentos no Supremo. Até lá, a anistia segue sendo uma promessa distante, travada entre disputas políticas, temores judiciais e o risco de repercussão negativa perante a opinião pública. + Leia mais notícias de Política na Oeste O post Aprovação da urgência para o Projeto de Lei da Anistia na Câmara completa um mês apareceu primeiro em Revista Oeste .

Balde de água fria? Zelensky deixa a Casa Branca sem os mísseis Tomahawk, e Trump vê Putin disposto a negociar

Balde de água fria? Zelensky deixa a Casa Branca sem os mísseis Tomahawk, e Trump vê Putin disposto a negociar

Na terceira visita à Casa Branca desde a posse de Donald Trump, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, não escondeu o que estava no topo de sua lista de prioridades: receber do líder americano o sinal verde para a compra dos mísseis de cruzeiro Tomahawk, capazes de atingir as duas maiores cidades da Rússia, e que poderiam causar impactos sensíveis à guerra iniciada em 2022. Apesar das palavras afáveis de Trump, ele deixou a capital americana sem os Tomahawk, ao menos por enquanto, e viu o republicano, mais uma vez, olhar com bons olhos para o Kremlin de Vladimir Putin: segundo ele, o líder russo "quer fazer um acordo". 'Guerra contra os civis': Ucrânia denuncia ataque russo com quatro mortos, 600 drones e 12 horas de duração Entenda: O que significaria para a Ucrânia ceder o Donbass, como exige Putin? Ao contrário da caótica reunião de fevereiro, quando Zelensky se viu contra a parede, os líderes não economizaram sorrisos à mesa de reuniões. Ele fez elogios ao papel de Trump na costura do acordo de cessar-fogo em Gaza, e disse aos repórteres que os dois “começaram a se entender”. Mas em meio aos afagos, um repórter fez a pergunta sobre os Tomahawk, e a resposta não foi exatamente a que Zelensky esperava. — Vamos falar sobre Tomahawks, e preferimos que eles não precisem de Tomahawks. Preferimos que a guerra acabe. Eles são uma arma muito poderosa, mas também muito perigosa. E isso pode significar uma grande escalada — disse Trump. — Pode significar que muitas coisas ruins podem acontecer. Navio da Marinha dos EUA lança míssil de cruzeiro Tomahawk ERIC GARST/MARINHA DOS EUA/AFP Com capacidade para atingir alvos a mais de 2 mil km, os mísseis de cruzeiro Tomahawk são tratados como cruciais para ataques mais profundos dentro do território russo. Trump já sugeriu que poderia vender o armamento, e a Rússia diz que a transferência azedaria o clima entre Moscou e Washington. — A Ucrânia quer ter condições de atingir com o poder de combate razoável alvos estratégicos em profundidade no território russo, e o Tomahawk é um míssil que se presta a isso — afirmou ao GLOBO Paulo Filho, coronel da reserva e mestre em Ciências Militares. — Ele consegue transportar uma grande capacidade explosiva, e essa campanha que os ucranianos têm feito de atacar usinas termelétricas, refinarias, além dos alvos militares tradicionais, seria facilitada. Além do temor de desagradar os russos, Trump alega que os estoques de Tomahawks nos EUA não são numerosos — aos jornalistas, disse que não quer “abrir mão de coisas que precisamos para proteger nosso país”, sem fechar completamente a porta à venda. Ele não entrou em detalhes técnicos sobre os mísseis, tampouco sobre os sistemas necessários para usá-los: a maior parte dos lançadores está baseada em navios que a Ucrânia não tem, e os modelos terrestres são relativamente novos, e há pouca disponibilidade. — Quando falamos de um armamento como esse, precisamos pensar que não é uma arma qualquer, como um revólver calibre 38, que é dado na mão de alguém e ele atira. Aquilo ali envolve todo um sistema — explica Paulo Filho. Presidente dos EUA, Donald Trump, ao lado do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca TOM BRENNER / AFP Os Tomahawks não eram os únicos itens na lista de compras de Zelensky. Nas últimas semanas, ele apresentou um plano que envolvia a aquisição de US$ 90 bilhões em armamentos defensivos e de ataque, e levou em sua comitiva integrantes do governo que já negociaram com Trump. Citada pela AFP, uma fonte da delegação ucraniana disse que Zelensky mostrou mapas com possíveis alvos dentro da Rússia. Desde setembro, os EUA passaram a fornecer informações de inteligência mais precisas para ações contra instalações energéticas e militares em solo russo, e deu aval para que armas ocidentais sejam usadas nessas ações. Além do dinheiro, Zelensky propôs uma parceria na produção de drones, um campo no qual os americanos estão bem atrás de russos e chineses, e no qual os ucranianos se tornaram uma potência desde o início da guerra. Nos planos dos sonhos de Kiev, essa parceria seria uma contrapartida aos Tomahawk — segundo informações de bastidores, Trump demonstrou algum interesse na possibilidade, mas sem fazer qualquer gesto concreto. — Construímos nossos próprios drones, mas também compramos drones de terceiros, e eles produzem drones muito bons”, disse Trump. — A guerra com drones realmente ganhou destaque nos últimos anos por causa desta guerra. Entrevista ao GLOBO: 'A bola não está do nosso lado', diz Lavrov sobre negociação com Ucrânia A conversa não envolveu apenas armas, drones e afagos. Ao ser questionado sobre negociações, Trump evitou o mesmo tom pró-Kiev de setembro, quando afirmou que os ucranianos poderiam retomar todo o território ocupado, mas voltou a dizer que a Rússia poderia ter vencido a guerra “em uma semana”. A um jornalista da Fox News, afirmou que Zelensky e Putin estavam fazendo um “bom trabalho” nas negociações, sem mencionar a estagnação do diálogo entre os dois países. O líder ucraniano reiterou que as garantias de segurança contra uma nova invasão são “a coisa mais importante” para o povo de seu país. O tema é um dos mais espinhosos das conversas preliminares sobre um acordo de paz, uma vez que poderiam envolver a participação de uma força de paz estrangeira, uma linha vermelha para Moscou, além de armamentos mais modernos do Ocidente — A Otan é a melhor opção, mas as armas são muito importantes. Ter aliados ao nosso lado é muito importante — disse Zelensky, se referindo à principal aliança militar do Ocidente, cuja adesão de Kiev foi praticamente enterrada pela Casa Branca. — Queremos a paz, Putin não. É por isso que precisamos pressioná-lo. Em agosto: Após reunião no Alasca, Trump defende acordo de paz na Ucrânia, e não mais cessar-fogo, se alinhando a Putin Trump ainda pareceu empolgado com a iminente reunião com Putin, prevista para acontecer em Budapeste, em data a ser anunciada. Os dois conversaram na quinta-feira por quase duas horas, por telefone, mas ele reconheceu que o líder russo pode estar tentando ganhar tempo. — Sim, mas sabe, fui testado a vida toda pelos melhores, e me saí muito bem, então é possível, sim [que Putin queira ganhar tempo]. Acho que ele quer fazer um acordo — declarou Trump, sem detalhar de que tipo seria esse acordo, ou se envolveria, por exemplo, a cessão de terras ucranianas. Para o republicano, é mais fácil conduzir uma negociação quando as duas partes não se odeiam — como é o caso entre Putin e Zelensky —, mas espera ser capaz de resolver o conflito que havia prometido encerrar em 24 horas. Como tem acontecido desde a semana passada, quando não recebeu o Nobel da Paz, fez um lamento em tom de desprezo. — Adoro resolver guerras — afirmou. — Esta é a de número nove. Será a número nove para mim. Já resolvi oito, incluindo no Oriente Médio. Não ganhei um Prêmio Nobel, então não me importo com essas coisas. Só me importo em salvar vidas.

Polícia Civil prende jovem suspeito de matar homem a tiros após discussão em Sarapuí

Polícia Civil prende jovem suspeito de matar homem a tiros após discussão em Sarapuí

Delegacia de Sarapuí Divulgação/ Prefeitura Sarapuí A Polícia Civil prendeu, nesta sexta-feira (17), um jovem suspeito de matar Marcelino Antônio dos Santos, de 42 anos, após uma discussão no bairro Caieiras, em Sarapuí (SP). O crime aconteceu em 28 de setembro, mas a prisão foi realizada nesta sexta. De acordo com o boletim de ocorrência, antes de morrer, Marcelino contou à polícia que o suspeito, de 21 anos, mantinha um relacionamento com sua filha, de 17 anos. O casal costumava brigar com frequência e, em uma das ocasiões, o jovem teria jogado um carro contra a adolescente. Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp O homem decidiu confrontar o suspeito e, por conta disso, acabaram entrando em uma luta corporal. Ao soltá-lo, o jovem pegou uma espingarda e atirou contra ele na região do abdômen, tendo a bexiga perfurada. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Ainda de acordo com o boletim, Marcelino chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Léo Orsi Bernardes (HLOB), em Itapetininga (SP). Ele precisou ser transferido ao Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), no entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 7 de outubro. Segundo a polícia, o criminoso foi encontrado e preso nesta sexta-feira (17). Ele confessou o crime e, durante a abordagem, alegou que não sabe onde a arma do crime foi deixada. Duas pedras de crack foram encontradas durante a revista. O caso foi registrado como homicídio doloso e segue sendo investigado pela delegacia de Sarapuí. Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região