Mulher é morta com golpes de madeira na cabeça por homem com quem se relacionava, na PB

Mulher é morta com golpes de madeira na cabeça por homem com quem se relacionava, na PB

Pedaço de madeira que foi usado durante a agressão, em Lagoa Seca, na Paraíba TV Cabo Branco/Reprodução Uma mulher de 47 anos morreu após ser agredida com golpes de madeira na cabeça pelo homem com quem mantinha um relacionamento, nesta quinta-feira (17), na cidade de Lagoa Seca, no Agreste da Paraíba. Suspeito foi encontrado morto. Após a agressão, a mulher procurou atendimento médico no Hospital de Trauma de Campina Grande, onde passou por uma série de exames que não identificaram agravantes de risco causados pelos golpes na cabeça. A mulher foi liberada do hospital, mas passou mal durante a noite e não resistiu. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 PB no WhatsApp Em nota, o Hospital de Trauma afirmou que foram feitos exames de imagem na vítima, avaliados por uma equipe composta por um cirurgião-geral, um neurocirurgião, ortopedista e bucomaxilofacial, mas que lesões mais graves não foram identificadas e por isso a paciente recebeu alta. Depois da denúncia do caso de agressão, a Polícia Militar e a Polícia Civil iniciaram investigações para localizar o suspeito, um homem de 65 anos. Após o início das buscas, as equipes de polícia foram informadas de que o suspeito havia sido visto em um açude da região. O Corpo de Bombeiros foi acionado para realizar uma busca no local, onde o corpo do suspeito foi encontrado sem vida. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Vídeos mais assistidos do g1 da Paraíba

Bosque da Copel: parte de área verde famosa em Curitiba é vendida e gera preocupação de moradores sobre preservação

Bosque da Copel: parte de área verde famosa em Curitiba é vendida e gera preocupação de moradores sobre preservação

Bosque da Copel Reprodução O futuro de uma área do chamado Bosque da Copel, localizado no bairro Bigorrilho, em Curitiba, virou motivo de preocupação entre moradores e autoridades públicas após a informação de que um pedaço da área de mata nativa foi vendida pela Companhia Paranaense de Energia (Copel). O bosque está dentro de uma área conhecida na capital e que é dividida em quatro lotes, com diferentes proprietários. O Bosque da Copel, conforme levantamento feito pela vereadora Laís Leão (PDT), ocupa uma área de 47 mil metros quadrados. A área verde total na região tem 93 mil metros quadrados. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp A Copel confirma a venda de uma área do bosque, mas não revela o tamanho do espaço comercializado, o comprador, nem o futuro do local. Nesta sexta-feira (17), moradores da região se reuniram em uma das entradas do terreno para tentar entender o que vai acontecer com a área. Veja os vídeos que estão em alta no g1 A moradora Raquel Oliveira Haag contou à RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, que os vizinhos receberam a informação de que a área preservada foi vendida para a construção de um mega empreendimento imobiliário, com 21 prédio residenciais. "Nos mobilizamos com a intenção de esclarecer isso e proteger o máximo possível o nosso patrimônio aqui", disse. Em nota, além de confirmar a venda de parte do bosque, a Copel destacou que uma área próxima, onde está localizado o "Chapéu Pensador", não pertence à companhia e é propriedade da Prefeitura de Curitiba, logo, não foi comercializada. Segundo a empresa, a área vendida está sob responsabilidade do novo dono, que deve atender à legislação urbanística e ambiental do município para fazer qualquer tipo de empreendimento. Até o momento, a área ainda não foi transferida, de acordo com documentos da prefeitura. Bosque da Copel - Área do Chapéu Pensador Reprodução/RPC Leia também: Incêndio: Temperatura passou de 800°C dentro de apartamento em que mulher se pendurou para salvar a família Previsão: Paraná registra ventos de até 103,7 km/h em meio a alerta de tempestades Loteria: Duas apostas da mesma cidade do Norte do PR acertam a quina da Mega-Sena Burocracia envolvendo a área Uma consulta informativa do terreno, disponível no site da prefeitura, aponta que a área possui quatro Indicações Fiscais (IFs). Segundo o Poder Executivo, o espaço onde está o Chapéu Pensador não tem nenhuma previsão de corte de árvores. Até o momento, também não há protocolo em tramitação na Secretaria Municipal do Urbanismo (SMU) referente à construção de edificações nas demais áreas, conforme apuração da RPC. No caso do lote vendido, que fica próximo à Rua Coronel Joaquim Ignácio Taborda Ribas, há permissão para construção, desde que seja respeitada a legislação ambiental vigente, podendo receber edifícios de até seis andares. A arquiteta Cecília Maria Paula de Oliveira, que integra o grupo de moradores preocupado com o futuro do bosque, fez um levantamento das informações para esclarecer o grupo sobre o que pode ser construído na área. "O pessoal tem preocupação em adensar a área, porque é uma área que já está com um trânsito muito caótico e um empreendimento de muitas unidades causa um impacto. Então, tem que ter um estudo de impacto, talvez ser menos unidades. Pode ser que saia um prédio, mas não se sabe quantas unidades e a questão de andares. O zoneamento permite quatro andares com potencial pra mais dois, mas depende muito do impacto que será mantido de área verde", falou. No passado, área vendida quase virou reserva ambiental Bosque da Copel: área tem quatro lotes Reprodução A parte do bosque que pertencia à Copel foi vendida em setembro de 2024. Antes disso, em 2018, o então prefeito Rafael Greca e o Governo do Paraná, na gestão de Cida Borghetti, firmaram um protocolo de intenções para criar uma Reserva Particular do Patrimônio Natural Municipal (RPPNM) no Bosque da Copel. Uma cerimônia chegou a ser realizada no Chapéu Pensador e contou com a presença de autoridades da Copel e do poder público. Na época, Greca destacou que o bosque ajudava a reduzir o impacto das construções e do tráfego, além de contribuir para a regulação hídrica e térmica da região. A criação formal da reserva, entretanto, não se concretizou. O g1 procurou o Governo do Paraná e a Prefeitura de Curitiba para comentarem a não transformação do espaço em área Reserva Particular do Patrimônio Natural Municipal, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem. Sugestão de recuperação da área A vereadora Laís Leão (PDT) protocolou, nesta sexta-feira (17), uma sugestão à prefeitura para que a área restante seja transformada em reserva ambiental e patrimônio ecológico do município. "Por que esse terreno foi vendido, se foi vendido? Por que uma área verde, que demanda preservação, foi vendida como investimento privado? E por que aquele bosque, aquela área de reserva de patrimônio natural, que foi prometida e oficializada em 2018, não se tornou de fato uma reserva?", disse a vereadora. O Ministério Público do Paraná (MP-PR) informou que instaurou um processo administrativo no âmbito da 2ª Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente e que o procedimento está sob análise do Promotor de Justiça. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.

Maternidades do Rio enfrentam falta de médicos, aponta relatório do Cremerj após denúncias

Maternidades do Rio enfrentam falta de médicos, aponta relatório do Cremerj após denúncias

Maternidades do Rio enfrentam falta de médicos, aponta relatório do Cremerj após denúncias Um relatório de vistorias do Conselho Regional de Medicina do RJ (Cremerj) feitas em três maternidades municipais do Rio de Janeiro aponta que há falta de médicos nas unidades. As fiscalizações aconteceram entre julho e setembro desse ano. As maternidades vistoriadas foram a Alexander Fleming, em Marechal Hermes, a Herculano Pinheiro, em Madureira, e a Fernando Magalhães, em São Cristóvão. As fiscalizações foram motivadas por denúncias de profissionais de saúde que trabalham nas unidades. Na Herculano Pinheiro, segundo as denúncias, faltam pediatras. “Tem plantão com um pediatra só. Um ou outro com dois. Mas a maioria deles só com um ou sem nenhum. Já nasceu criança aqui com obstetra, que precisa ser transferida porque era prematuro”, afirma a denúncia de um funcionário. O relatório do Cremerj confirma a falta de profissionais e aponta que na maternidade Herculano Pinheiro havia apenas dois neonatologistas para cobrir toda a unidade. Uma notificação imediata foi gerada por isso. Na Alexander Fleming, o relatório diz que o Cremerj foi informado pela própria direção da maternidade de que não havia obstetras fixos nos plantões de segunda-feira à noite desde abril e que desde agosto também não havia anestesistas durante plantão do dia. Com isso, a maternidade teve que transferir pacientes para outras unidades da rede municipal e suspendeu os atendimentos de emergência. O Cremerj também encontrou graves deficiências na equipe médica da maternidade Fernando Magalhães, que é referência para gestantes de alto risco. O relatório indica falta de médicos, principalmente anestesistas, e diz que há plantões com apenas um profissional para cobrir quatro salas cirúrgicas do centro obstétrico. “Tem que ter profissional para cada setor. Não pode um profissional ficar sobrecarregado e atender vários setores simultaneamente. Isso compromete a assistência às pacientes, às gestantes e às crianças recém-nascidas. Então, é urgente que isso seja resolvido", afirma Guilherme Nadais, presidente do Cremerj. Maternidades do Rio enfrentam falta de médicos, aponta relatório do Cremerj após denúncias Reprodução/TV Globo Os profissionais de saúde também denunciaram o problema ao Ministério Público do estado. Em nota, o MP disse que abriu inquérito para apurar a situação nas maternidades, que tem cobrado a presença de diretor técnico, além de um número mínimo de médicos especialistas em cada setor. O órgão disse ainda que está fazendo um levantamento da falta de médicos de todas as maternidades municipais do Rio e vai agendar uma reunião com o secretário de saúde. Em entrevista, a prefeitura do Rio promete suprir as vagas nas unidades. “A gente tem ciência dessa falta de recursos humanos, a secretaria abriu processo seletivo, tá abrindo processo seletivo pra contratar mais profissionais. O número de partos vem diminuindo na cidade do Rio de Janeiro, mas é lógico que a gente sempre quer aumentar. Então, tem um novo processo seletivo aberto pra que a gente possa recompor os plantões”, afirma o secretário Daniel Soranz.

Ceará terá Dia D de vacinação neste sábado; veja onde se vacinar

Ceará terá Dia D de vacinação neste sábado; veja onde se vacinar

Veja quais são as vacina que os adolescentes devem tomar O Dia D de Vacinação acontece neste sábado (18) em mais de 130 municípios cearenses. O público-alvo são crianças e adolescentes, mas pessoas de outras faixas etárias também podem se vacinar. A data faz parte da Campanha Nacional de Multivacinação 2025. Em Fortaleza, todos os 134 postos de saúde estarão atendendo das 8h30 às 16h30. Os locais de vacinação das outras cidades podem ser consultados em cada município. Siga o canal do g1 Ceará no WhatsApp A Campanha segue até o dia 31 de outubro na Capital e todas as vacinas ofertadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) estarão disponíveis nos dias e horários de funcionamento das unidades. Fortaleza possui cerca de 56.940 crianças com até dois anos. Mais de 5 mil delas estavam com uma ou mais vacinas em atraso na caderneta vacinal até o mês de setembro. A capital apresenta atualmente 81,3% de cobertura para poliomielite e 93,7% para a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. Em Fortaleza, a vacinação começa na terça-feira (1º) Divulgação Assista aos vídeos mais vistos do Ceará:

Dois homens são presos suspeitos de vender moto furtada no interior da Bahia; dupla exigiu R$ 5,3 mil de vítima

Dois homens são presos suspeitos de vender moto furtada no interior da Bahia; dupla exigiu R$ 5,3 mil de vítima

Homens foram presos suspeitos de vender motocicleta furtada em Conceição do Coité Polícia Militar Dois homens foram presos na noite de quinta-feira (16), suspeitos de envolvimento na venda de uma motocicleta furtada em Conceição do Coité, a 110 km de Feira de Santana. De acordo com a Polícia Militar, uma mulher procurou os agentes após marcar um encontro com dois homens para tentar recuperar a motocicleta dela, que tinha sido furtada. A equipe acompanhou a vítima até o ponto combinado e flagrou o momento em que o valor exigido, de R$ 5,3 mil, era entregue aos suspeitos. O caso aconteceu por volta das 22h, na Travessa Manoel Gonçalves, no centro da cidade. Durante a abordagem, os policiais localizaram a motocicleta sem placa e com algumas peças faltando. Ainda segundo a PM, os suspeitos alegaram que o veículo havia sido encontrado abandonado e que o dinheiro seria repassado a uma terceira pessoa. Clique aqui e entre no grupo do WhatsApp do g1 Feira de Santana e região No local, os agentes também apreenderam os R$ 5,3 mil em espécie e dois celulares. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Os dois homens e o material apreendido foram encaminhados para a Delegacia Territorial (DT) de Conceição do Coité, onde o caso foi registrado. Conforme a Polícia Civil, as investigações seguem para identificar outros suspeitos envolvidos no crime. LEIA MAIS: Dona de copiadora é presa suspeita de enganar idosos para pegar dados de cartões e usar em compras online na Bahia Homem é preso suspeito de se passar por representante do Governo da Bahia e aplicar golpes Homem tem prejuízo de R$ 300 mil após cair no golpe do nudes na Bahia: 'verdadeiro terrorismo psicológico' Veja mais notícias de Feira de Santana e região. Homem é preso na Bahia por aplicar golpe e extorquir mulher de João Pessoa Assista aos vídeos do g1 e TV Subaé

Cão farejador da PM encontra fuzil, espingarda e drogas encondidos em mangue no ES

Cão farejador da PM encontra fuzil, espingarda e drogas encondidos em mangue no ES

Armamento e drogas são apreendidos em área de mangue em Vitória Com a ajuda de um cão farejador, um fuzil, uma espingarda, drogas e munição foram apreendidos pelo Batalhão de Ações com Cães da Polícia Militar nesta quinta-feira (16) em uma área de mangue no bairro Resistência em Vitória. Segundo a PM, a região é marcada pela atuação intensa do tráfico de drogas e facções criminosas. Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp A ação foi motivada por informações obtidas pelo serviço de inteligência da PM. A área de difícil acesso foi mapeada e a movimentação dos criminosos também ajudou a indicar a área em que o armamento estava escondido. Fuzil é apreendido pela PM em área de mangue no Espírito Santo. Reprodução/ TV Gazeta LEIA MAIS: VÍDEO: Armas e munição são apreendidas no Bairro da Penha GUAÇUÍ: Grupo de 200 pessoas com armas de gel ataca moradores e polícia, e causa confusão no ES CARIACICA: Polícia prende 'armeiro' do tráfico que produzia armas em casa, no ES De acordo com a PM, a ação faz parte de um planejamento do comando de polícia ostensiva especializado que é a operação Força Total, que tem como foco áreas de atuação do tráfico. “ Chegando no local a gente desembarcou e percorreu três horas, três horas e meia de trilha, até chegar nesse ponto que a gente já tinha restringido. Ali foi só a gente operar com nosso cão. Ele mudou o comportamento em determinados pontos onde ele veio fazer a identificação de algum possível material enterrado. E aí a gente só teve o trabalho de tirar os tonéis”, contou o tenente Martins do Batalhão. Armamento pesado e drogas são apreendidas pela PM com cão farejador no Espírito Santo. Reprodução/ TV Gazeta Ainda segundo o tenente, esse tipo de armamento pesado é utilizado por criminosos em vários tipos de ataques. “O fuzil que a gente apreendeu é um calibre 762 com alto poder destrutivo e eles (criminosos) utilizam muito nas guerras entre facções e também para ataques contra a própria Polícia Militar. Esse tipo de apreensão é fundamental para que a gente enfraqueça essas organizações criminosas”, explicou o tenente Martins. Nenhum suspeito foi preso durante a ação. O material apreendido foi encaminhado para delegacia. VÍDEOS: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo

De conteúdos violentos a falta de escuta: especialista aponta causas para alta de agressões em escolas estaduais em Campinas

De conteúdos violentos a falta de escuta: especialista aponta causas para alta de agressões em escolas estaduais em Campinas

Os casos de agressões físicas e verbais em escolas estaduais de Campinas (SP) cresceram 26,8% em 2025. Dados obtidos pela EPTV via Lei de Acesso à Informação (LAI) revelam 4.678 registros entre fevereiro e agosto, contra 3.689 no mesmo período do ano anterior. Telma Vinha, professora da Faculdade de Educação da Unicamp, destaca que o dado é alarmante, mas não surpreende, e reflete uma realidade das escolas em geral, não só no Brasil. "Tem algo errado. A gente tem que olhar para isso. A sociedade está demandando, e os adolescentes, as crianças, pela Constituição, pelo Estatuto da Criança e Adolescente, eles devem ser nossa prioridade absoluta", afirma. Mas o que pode explicar esse crescimento? Segundo a especialista, a resposta passa por conteúdos violentos e discursos de ódio em plataformas digitais onde os jovens interagem, além da falta de espaços de escuta e de resolução de conflitos. Siga o g1 Campinas no Instagram Os vários estudos têm mostrado, de fato, um aumento das violências, agressões físicas, agressões verbais, aumento do bullying, aumento de situações de racismo e também daquilo que a gente chama de manifestações perturbadoras, as indisciplinas, as incivilidades, as transgressões das regras. É alarmante, não surpreende, mas é altamente preocupante, porque significa que as ações que nós estamos tendo enquanto política pública para que a escola seja um espaço de proteção, de cuidado, um espaço de relações com qualidade melhor, não estão sendo efetivas. A professora da Unicamp defende que o momento atual exige que as escolas ampliem os espaços de escuta para os adolescentes. "Os adolescentes colocam muito essa dificuldade que eles não são ouvidos pelos adultos, tanto na família como nas escolas. Então, a gente precisa ampliar esses espaços de escolas, espaços de escuta, espaços de participação, resolução de conflitos de uma maneira mais construtiva", diz. 'Ecossistema de violência' Telma Vinha afirma que existe um "ecossistema de violência", onde, para além das redes sociais, há lideranças que "incentivam muitas vezes resoluções por meio de agressão e não por meio de diálogo". A especialista aponta entre os fatores que corroboram para o aumento de violência nas escolas os ambientes com pouca tolerância ou aprendizagem no processo de resolução de conflito. "As políticas públicas que a gente tem acompanhado, em geral, e não é só na rede estadual, elas se pautam muito em formação de professores em geral, em manuais ou protocolos, que não chegam à escola, que não transformam esse coletivo da escola". Para Telma, as políticas públicas precisam, de fato, ir além da formação e oferecer suporte para que os profissionais consigam criar um ambiente escolar mais envolvente. "Que tenham rodas de diálogo, assembleias de alunos, comunidades de apoio entre eles, em que efetivamente transformem a cultura da escola. Para não ser algo frio, ser algo mais envolvente ali", pontua. Geração mais violenta A especialista alerta que esse cenário provoca reflexos na saúde mental de crianças e adolescentes, que desde 2024, representam a maior fatia da população que procura atendimento no SUS. "Você tem uma nova geração que está adoecendo mais emocionalmente, e uma nova geração que é mais violenta, que se envolve mais com conflitos". O que fazer para mudar? Telma defende que ao trabalhar com escolas, o foco não deve ser apenas estudantes ou professores, mas em toda a comunidade, e que medidas pontuais têm pouco êxito na resolução dos problemas. "Ou a gente desenvolve programas que, de fato, vão à direção da escola, atuem nos problemas, tenha tempo para reflexão, tenha um apoio para que se transforme, ou a gente vai ter muito pouco êxito nessa área". 'Chegaram a me dar soco' Adolescente relata ter sofrido agressões em uma escola estadual de Campinas Reprodução/EPTV A EPTV conversou com uma estudante que relata ter sofrido violência em uma escola de Campinas (SP) há, pelo menos, dois anos. Ela mostrou os hematomas na perna, resultado da última ação violenta. "Agressões verbais e não verbais envolvendo chutes, bullying por causa do meu cabelo, por causa do meu peso. Me chamam de gorda. Chegaram a me dar soco, chutes, puxão de cabelo, tapa". Ela também reclama da atitude adotada pela direção da escola, que a colocou para fazer uma atividade com o adolescente que agrediu. "Simplesmente, fez a gente fazer um trabalho sobre conscientização de lixo, junto com o agressor". "Ela não tem vontade mais de viver na realidade, só de ir pra escola. Bem complicado. Tá passando com psicólogo, psiquiatra. Pro ano que vem eu preciso que transfiram ela de escola, porque não tem como continuar nessa", desabafou a mãe. O que diz a Secretaria de Educação? A Secretaria da Educação do Estado afirmou que tem intensificado as ações de combate à violência no ambiente escolar. Disse que o sistema de registro de ocorrências passou a ser integrado a outros órgãos estaduais, o que contribui para respostas mais ágeis e coordenadas das equipes escolares. Segundo a pasta, as ações da Ronda Escolar também foram reforçadas e o número de profissionais do programa Psicólogos nas Escolas foi ampliada. Hoje a rende conta com 725 professores orientadores de convivência, ressaltou a Seduc. Em relação ao caso da estudante citada na reportagem, a Educação disse que todas as medidas cabíveis foram adotadas pela direção da escola à época. Os responsáveis foram acionados e a Unidade Regional de Ensino Oeste efetuou a transferência dela para a escola solicitada. O que acontece quando um menor comete ato considerado crime? VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias da região no g1 Campinas

'Dia D’ da ‘Multivacinação’: Manaus tem mais de 130 unidades de saúde; confira os locais

'Dia D’ da ‘Multivacinação’: Manaus tem mais de 130 unidades de saúde; confira os locais

Campanha de multivacinação tem dia "D" no sábado Mais de 130 unidades de saúde vão ofertar as vacinas do calendário nacional no “Dia D” da “Multivacinação 2025”, neste sábado (18), das 8h às 16h, em Manaus. O foco é na atualização das cadernetas vacinais de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos de idade. Confira os locais abaixo: Além dos menores de 15 anos, a multivacinação em Manaus visa alcançar outros públicos, como jovens, adultos, gestantes e idosos. A campanha também prevê o resgate de adolescentes de 15 a 19 anos não vacinados contra o papilomavírus humano (HPV), com reforço na oferta do imunizante durante a mobilização. As unidades da Semsa que participam do “Dia D” estão distribuídas por todas as zonas geográficas da cidade e vão funcionar para o atendimento de usuários e famílias. A lista, com 139 estabelecimentos, endereços e horários, pode ser consultada abaixo: Veja aqui todos os endereços dos pontos de vacinação Participe do canal do g1 AM no WhatsApp Os usuários precisam levar: Documento oficial de identificação; CPF ou o Cartão Nacional de Saúde (Cartão SUS); E cartão de vacina.