Mendonça determina sequestro de R$ 389 milhões de sindicato de irmão de Lula

Mendonça determina sequestro de R$ 389 milhões de sindicato de irmão de Lula

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o sequestro de R$ 389 milhões em bens e valores do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas (Sindnapi), que tem como vice-presidente José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico (foto), irmão do presidente Lula (PT). A decisão de Mendonça, contudo, não mira Frei Chico.... The post Mendonça determina sequestro de R$ 389 milhões de sindicato de irmão de Lula appeared first on O Antagonista .

'Privatizem, paguem as dívidas, chega de contabilidade maquiada', diz leitor

'Privatizem, paguem as dívidas, chega de contabilidade maquiada', diz leitor

Reestruturação " Governo articula empréstimo para socorrer Correios com BB, Caixa e bancos privados " (Mercado, 14/10). Olha o que ocorre com a luz depois das privatizações, com o metrô de São Paulo... Quem vai entregar no profundo interior do Brasil? A que preço? Aumenta a gasolina que a Petrobras explode de lucro. Bom para nós? Estatal tem como objetivo atender ao povo, não dar lucro. Gilberto Rosa (Rio de Janeiro, RJ) Leia mais (10/14/2025 - 21h00)

Arara com asa ferida é resgatada após se abrigar em casa na região sul de Palmas e ficar quatro dias sem comer

Arara com asa ferida é resgatada após se abrigar em casa na região sul de Palmas e ficar quatro dias sem comer

Arara é resgatada após se abrigar em casa da região sul de Palmas Uma arara-canindé procurou abrigo em uma casa da Arso 62, antiga quadra 605 Sul, na manhã desta terça-feira (14). O morador, percebendo o estado debilitado da ave, pediu ajuda à Guarda Metropolitana Ambiental de Palmas (GMP), que foi até o local fazer o resgate. Clique aqui para seguir o canal do g1 TO no WhatsApp Conforme a prefeitura, o morador informou por meio do Sistema Integrado de Operações (Siop) que a arara estava há quatro dias sem se alimentar e apresentava dificuldade para se locomover. LEIA TAMBÉM: Moradores relatam tremor de terra entre Tocantins e Bahia: 'Tipo rolo compressor passando na rua' Apagão atinge 27 cidades do Tocantins; veja lista BRK é multada em R$ 1,7 milhão por vazamento de esgoto no sistema de drenagem que chega ao lago de Palmas Arara-canindé foi levada para o Cefau Divulgação/GMP No atendimento da ocorrência, a equipe identificou que a ave possivelmente estava com uma das asas fraturadas. Por isso, a equipe da Guarda entregou a arara ao Centro de Fauna do Tocantins (Cefau), para receber cuidado especializado. O Cefau, administrado pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), recebe animais silvestres recuperados de ações de fiscalização, resgate ou entrega voluntária. Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.

Próximo passo da política monetária será cortar juros quando necessário, diz dirigente do BCE

Próximo passo da política monetária será cortar juros quando necessário, diz dirigente do BCE

São Paulo, 14 - Dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do BC da França, François Villeroy de Galhau afirmou que o próximo movimento da política monetária provavelmente será cortar os juros, ao invés de elevá-los, em entrevista à Bloomberg nesta terça-feira, 14. O dirigente ressaltou que o BCE saiu "vitorioso" na luta contra a inflação e por este motivo considera que a política monetária está em uma boa posição no momento. "Um bom lugar não é fixo, mas monitorar riscos e vejo riscos duplos para a inflação", notou. Segundo ele, as tarifas dos EUA podem elevar os preços no bloco, enquanto a entrada maior de bens da China gera pressões de baixa "Se um movimento for necessário, muito provavelmente terá que ser de corte para os juros, e não de aumentá-los", ponderou. Ao ser questionado, Villeroy de Galhau evitou comentar diretamente sobre a situação política da França, mas defendeu que o país precisa avançar rumo à consolidação fiscal em 2026. "Obviamente temos que reduzir o déficit, é nosso interesse nacional e comprometimento com a União Europeia (UE)", disse, acrescentando que espera cortes significativos nos gastos e na dívida francesa. Sobre a independência de bancos centrais, o dirigente enfatizou que ela fortalece a credibilidade das instituições. Villeroy de Galhau ressaltou que não há qualquer debate sobre a independência do Banco Central Europeu na zona do euro, ao contrário do que vem acontecendo nos EUA. Estadão Conteúdo

Israel reduz entrada de ajuda humanitária em Gaza para pressionar Hamas a cumprir acordo de cessar-fogo

Israel reduz entrada de ajuda humanitária em Gaza para pressionar Hamas a cumprir acordo de cessar-fogo

O grupo terrorista Hamas devolveu a Israel os corpos de mais quatro reféns. O relógio na Praça dos Reféns, em Tel Aviv, não parou. A angústia continua para as famílias que não receberam os corpos dos reféns de volta. O Marco lembrou que, no Judaísmo, poder enterrar o corpo é muito importante. Israel identificou os quatro corpos entregues na segunda-feira (13). Guy Iluz era engenheiro de som e tinha 26 anos. Foi ferido durante o massacre dos terroristas do Hamas no festival de música Nova. De acordo com as forças de Israel, ele morreu por não receber tratamento adequado no cativeiro. O estudante nepalês de agricultura, Bipin Joshi, tinha 23 anos e trabalhava em um kibutz. Amigos contaram que, naquele fatídico 7 de outubro, ele salvou vidas ao se livrar de uma granada arremessada pelos terroristas. Israel reduz entrada de ajuda humanitária em Gaza para pressionar Hamas a cumprir acordo de cessar-fogo Jornal Nacional/ Reprodução Joshi foi sequestrado e assassinado nos primeiros meses da guerra. Daniel Perez tinha 22 anos e era capitão do Exército israelense. Ele morreu tentando impedir os terroristas do Hamas de invadirem Israel, e o corpo dele foi levado para Gaza. Yossi Sharabi tinha 53 anos. Foi sequestrado no kibutz em que vivia, junto com o namorado da filha. O rapaz foi libertado um mês depois, e Yossi foi assassinado no cativeiro. À noite, o grupo terrorista Hamas entregou os corpos de mais quatro reféns. Os terroristas ainda precisam devolver outros 20 corpos. Nesta terça-feira (14), como previa o acordo, 45 corpos de palestinos foram entregues por Israel à Cruz Vermelha e levados para Khan Younis, na Faixa de Gaza. Os 20 reféns israelenses libertados na segunda-feira (13) seguem em observação médica. A nutricionista-chefe de um dos hospitais explicou que as primeiras providências foram pesar os reféns e fazer exames de sangue para identificar as deficiências de minerais e vitaminas. Muitos reféns voltaram subnutridos. É o caso do Evyatar - que, em agosto, apareceu em um vídeo esquálido, cavando o que era para ser a própria cova. Parentes dos reféns contaram que ainda deve levar dias ou até semanas para que eles tenham alta do hospital. A cunhada do Eitan disse que tudo o que ele mais queria era comer uma boa refeição, rir e brincar com os sobrinhos. Depois do alívio do cessar-fogo, o sentimento entre israelenses e palestinos com quem conversamos é de preocupação. Os dois lados sabem que há muitos obstáculos, até para os objetivos mais imediatos do plano de paz. O palestino Amin está preocupado com a reconstrução de Gaza. “Tudo foi destruído. Não tem comida, não tem água, remédio, nada, nada”. A porta-voz da Cruz Vermelha explicou que é difícil circular em Gaza, com tanta destruição, para levar ajuda a quem precisa. “Vai levar muito tempo para conseguirmos atender às necessidades básicas das pessoas”, disse Sarah Davies. Israel reduz entrada de ajuda humanitária em Gaza para pressionar Hamas a cumprir acordo de cessar-fogo Jornal Nacional/ Reprodução O prefeito da cidade de Gaza alertou que os moradores precisam de tendas e abrigos, urgentemente, porque as temperaturas vão cair com a chegada do inverno. Diversas entidades ligadas à ONU cobraram nesta terça-feira (14) que Israel libere a entrada de mais ajuda humanitária. O governo de Israel notificou a ONU que a entrada de suprimentos em Gaza será reduzida pela metade. A passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, também permanecerá fechada enquanto o Hamas não devolver todos os corpos de reféns. Outra preocupação em Gaza é com a violência. Há relatos de conflitos internos entre gangues palestinas rivais e execuções. E, nesta terça-feira (14), as forças de Israel atiraram em um grupo que tentava se aproximar das tropas. O Exército de israelense ainda ocupa cerca de metade do território palestino. A fragilidade da trégua também preocupa o israelense Yonatan. A mãe dele, Vivian Silver, era uma das mais reconhecidas ativistas pela paz na região. Foi brutalmente assassinada no 7 de outubro. O Yonatan contou que, quando a mãe foi morta, ele sentiu que tinha a responsabilidade de continuar o trabalho dela; que, se mais pessoas tivessem parado para ouvi-la, o 7 de outubro não teria acontecido. E concluiu, dizendo que, nesse conflito histórico, é preciso acabar com a polarização: “Trabalhar juntos, judeus e muçulmanos, israelenses e palestinos, e aliados em todo o mundo sob a bandeira da paz e da igualdade é muito mais construtivo”. LEIA TAMBÉM Terroristas do Hamas devolvem a famílias de Israel os 20 reféns que sobreviveram a mais de 700 dias de cativeiro; outros 28 estão mortos Trump afirma que a segunda fase do cessar-fogo de Gaza já começou ‘É o fim de uma era de terror e morte. Este é o amanhecer histórico de um novo Oriente Médio’, diz Trump Trump, o negociador: presidente dos EUA buscou acordo de paz em Gaza desde o início do segundo mandato

Botafogo fará monitoramento em tempo real de arbitragem em clássico com Flamengo

Botafogo fará monitoramento em tempo real de arbitragem em clássico com Flamengo

O Botafogo publicou um post nesta terça-feira pedindo uma arbitragem "correta" e "profissional" para o clássico com o Flamengo na quarta-feira, e diz que 'não vai admitir tentativas de pressão e intimidação' de outras agremiações. "O Botafogo espera uma arbitragem segura, correta e profissional no clássico de amanhã, contra o Flamengo, no Nilton Santos. O Clube não vai admitir tentativas de pressão e intimidação de dirigentes de outras agremiações, confiando na condução da CBF sobre o tema e na boa atuação de Alex Stefano, que ainda realiza seus primeiros jogos em competições nacionais", escreveu o clube. Initial plugin text Em atualização

No Sertão Pernambucano, estiagem de quase 6 meses compromete abastecimento de água e lavouras

No Sertão Pernambucano, estiagem de quase 6 meses compromete abastecimento de água e lavouras

Seca extrema no Sertão de Pernambuco já afeta mais de 1,5 milhão de pessoas No Sertão Pernambucano, o céu limpo virou motivo de preocupação. Quase seis meses sem chuva significativa. A estiagem prolongada compromete o abastecimento de água e as lavouras. A Caatinga está cinza e o pasto sem vida. O cenário se repete em várias cidades do interior de Pernambuco, em uma das secas mais severas dos últimos anos. Em 2024, a seca afetou 604 mil pessoas. Em 2025, o número de atingidos ultrapassa 1,5 milhão. O estado decretou emergência em 107 municípios. A agricultora Maria do Socorro da Silva gasta cerca de R$ 300 por mês para comprar água: “A gente está nessa rotina de depender de carro-tanque, pagar. Tira do sustento para poder botar na cisterna, para ter água, para a gente, para os bichinhos”, conta. Segundo o governo federal, a Operação Carro-Pipa está atuando em mais de 300 municípios do semiárido. E só em Petrolina, em 2025, foram investidos mais de R$ 2 milhões na distribuição de água à população. Sem pasto, o mandacaru queimado e triturado vira ração. “Dá para comer um bocado de dias, dá para comer, passar uns 30 dias para frente”, afirma o agricultor Jenivaldo da Silva. A última chuva boa na caiu em abril. Com a estiagem prolongada, os reservatórios estão em situação crítica. Em um barreiro, a pouca água que resta vai matar a sede dos animais só por mais alguns dias. Previsão de chuva no sertão Pernambucano só a partir dezembro. “A gente tem essa fé que daqui para dezembro ela chegue. Ninguém sabe se chega ou não, mas essa fé a gente tem, em Deus, que ela venha”, diz um agricultor. Seca extrema no Sertão de Pernambuco já afeta mais de 1,5 milhão de pessoas Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM Situação de emergência por estiagem é decretada em 102 municípios de Pernambuco; veja lista

Lira se encontra com Gleisi para tratar de indicações ao governo após anúncio de 'reorganização da base'

Lira se encontra com Gleisi para tratar de indicações ao governo após anúncio de 'reorganização da base'

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, recebeu nesta terça-feira o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) no Palácio do Planalto para conversar sobre cargos de indicação do parlamentar no governo. Lira possui nomes na Caixa Econômica Federal e em postos regionais de Alagoas. A conversa ocorreu a pedido do deputado e em meio ao anúncio do governo de que haverá demissões dos indicados por deputados que votaram contra o Palácio do Planalto para derrubar a Medida Provisória que ampliava a tributação de sites de apostas e letras de créditos — e foi editada como alternativa ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).   O foco da Secretaria de Relações Institucionais nesse momento é fazer um pente-fino nos cargos dos 251 deputados que votaram para enterrar a MP. Lira, no entanto, se ausentou da votação em plenário.  A ideia, no momento, é apenas mexer nas indicações de parlamentares que enfrentaram o governo no painel da Casa. Uma das principais indicações de Lira ao governo é o do presidente da Caixa, Carlos Vieira. Parte das vice-presidências do banco também foram indicadas por um grupo liderado por Lira. Apesar das mudanças pontuais que vem sendo feitas no banco, Carlos Vieira permanecerá no cargo. Vieira esteve no Palácio do Planalto na segunda-feira e conversou com Gleisi sobre sua situação. Já foram desligados da Caixa por infidelidade ao governo José Trabulo Júnior, que aparece em fotos ao lado do senador Ciro  Nogueira (PP-PI) e já foi indicado por ele para outros cargos no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. José Trabulo Júnior deixou do cargo de consultor da presidência da Caixa. Outra mudança aconteceu na vice-presidência de Sustentabilidade e Cidadania Digital do banco, que era comandada por Rodrigo Lemos e que agora ficará sob o comando interino de Jean Rodrigues Benevides, diretor-executivo de Sustentabilidade e Cidadania Digital do banco. As demissões dos indicados de deputados infiéis na votação da MP será seguida de uma reorganização da base com os partidos que integram o governo. A segunda fase, que deve ocorrer a partir da próxima semana, irá contemplar uma redistribuição de cargos e será feita em conversas entre o Planalto e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicano-PB) e os líderes.

DF recebe primeiro lugar no Selo Betinho por avanços na garantia da segurança alimentar e combate à fome

DF recebe primeiro lugar no Selo Betinho por avanços na garantia da segurança alimentar e combate à fome

A Organização da Sociedade Civil Ação da Cidadania concedeu ao Distrito Federal o primeiro lugar no Selo Betinho, reconhecimento destinado às regiões que se destacam na luta contra a fome e na promoção da segurança alimentar. O resultado reflete o empenho do governo local em garantir alimentação adequada e sustentável à população, por meio de políticas públicas e programas sociais permanentes. O selo, entregue anualmente, avalia o cumprimento de metas que asseguram o direito básico à alimentação e reafirma o papel do DF como referência nacional no enfrentamento da insegurança alimentar. Como o Distrito Federal tem característica híbrida de estado e município, foi incluído nessa seleção e ficou entre as três capitais premiadas, à frente de Belo Horizonte e Curitiba. Ao conquistar o Selo Betinho, este Governo do Distrito Federal (GDF) demonstra o compromisso com a erradicação da fome e com a implementação de políticas públicas eficazes. Além disso, torna-se uma referência para outras capitais e municípios. Segundo a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Vanderlea Cremonini, a colocação do DF no ranking foi divulgada recentemente. “O Selo Betinho analisa as boas práticas em segurança alimentar e nutricional, quais são os projetos que a localidade desenvolve para garantir o acesso à alimentação. Vai desde os programas que o governo tem, quais são, quantas pessoas são atendidas, quanto de orçamento essa localidade investe em segurança alimentar e nutricional. Tudo isso vai sendo pontuado, quanto melhor o índice de segurança alimentar e nutricional, quanto maior a transparência dessas ações, se há um acompanhamento da sociedade civil”, explicou em entrevista ao programa Papo Social, veiculado na canal da Sedes no YouTube. Fortalecimento Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; estabelecimento de políticas públicas e ações concretas para garantir acesso à alimentação saudável; e transparência, compromisso com dados abertos e participação social. Para receber o Selo Betinho, é necessário cumprir pelo menos 70% das propostas sugeridas pela Ação da Cidadania. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, ressaltou a importância desse reconhecimento. “Nós já tínhamos recebido o Selo Betinho, junto com outras duas cidades, por avançar no combate à fome. Ficar agora em primeiro lugar no Brasil, além de gratificante, mostra que nossa política de segurança alimentar e nutricional é referência e está à frente por ser intersetorial, aliando programas da Sedes-DF e de outros órgãos, por exemplo, a merenda escolar, que é da Secretaria de Educação, além das ações da Secretaria de Agricultura, com agrocecologia, incentivo à produção agrícola, entre outros. É um conjunto de ações deste GDF que garantiram essa premiação”, comemorou a gestora. com informações da Agência Brasília

Condado de Los Angeles declara estado de emergência devido às batidas de imigração

Condado de Los Angeles declara estado de emergência devido às batidas de imigração

O Condado de Los Angeles, na Califórnia, nos Estados Unidos, declarou estado de emergência devido às batidas da polícia de imigração do governo Trump, o Serviço de Imigração e Alfândega (ICE), nesta terça-feira (14). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A decisão foi tomada pelo Conselho de Supervisores do condado, alegando que as ações estão impedindo as pessoas de irem trabalhar e forçando algumas empresas a fechar. Segundo a emissora Fox local, o supervisor Lindsey Horvath apresentou a moção em resposta a um relatório apresentado ao conselho na semana passada pelos procuradores do condado. Com a declaração, agora, o conselho pode promulgar uma moratória de despejo e outras proteções para inquilinos afetados pelas batidas do ICE, de acordo com o jornal americano "The New York Times". É a mais recente medida tomada pelas autoridades locais para combater a repressão imigratória do governo Trump no sul da Califórnia. Envio de tropas da Guarda Nacional foi considerado ilegal pela Justiça Guarda Nacional em Washington com imagem de Trump ao fundo J. Scott Applewhite/AP No dia 2 de setembro, uma decisão da Justiça proibiu o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de enviar tropas da Guarda Nacional à Califórnia. A liminar, emitida pelo juiz Charles Breyer, de São Francisco, que valia até o dia 12 de setembro, era resultado de uma ação movida pelo governador californiano, Gavin Newsom, que contesta o envio da Guarda para o estado em junho, para reprimir protestos contra batidas de imigração em Los Angeles. Para justificar a decisão, Trump invocou uma lei raramente usada que permite ao presidente federalizar a Guarda Nacional em casos de rebelião ou invasão, reais ou iminentes, ou quando as forças regulares não conseguem fazer cumprir as leis americanas. O juiz considerou que o uso das tropas foi ilegal. "Donald Trump perde novamente. Os tribunais concordam: a militarização das nossas ruas e o uso das forças armadas contra cidadãos americanos são ilegais", postou o governador da Califórnia, na rede social X, após o anúncio da sentença. Initial plugin text Advogados do gabinete do procurador-geral da Califórnia afirmaram no processo que as tropas não eram necessárias e desempenharam funções policiais. A defesa do governo tentou mostrar que os militares agiram apenas para proteger agentes federais de ameaças e permaneceram dentro de seus limites legais. Horas depois da decisão ser anunciada, a Casa Branca se pronunciou e voltou a fazer críticas ao Poder Judiciário: "Mais uma vez, um juiz desonesto está tentando usurpar a autoridade do Comandante-em-Chefe para proteger as cidades americanas da violência e da destruição. O presidente Trump salvou Los Angeles, que estava infestada por lunáticos esquerdistas perturbados que semeavam o caos em massa até que ele intervisse. Enquanto tribunais de extrema esquerda tentam impedir o presidente Trump de cumprir seu mandato e Tornar a América Segura Novamente, o presidente está comprometido em proteger os cidadãos cumpridores da lei, e esta não será a palavra final sobre a questão". Intervenção federal em cidades democratas O presidente americano voltou a fazer uso das tropas novamente ao determinar uma intervenção federal na segurança da capital do país, Washington D.C, no começo de agosto. Há cerca de 10 dias, Trump afirmou que deseja fazer o mesmo em Chicago, Nova York e San Francisco — três cidades governadas por adversários políticos. Mais cedo, em um post na rede Truth Social, Trump voltou a falar de seus planos e prometeu resolver rapidamente "o problema da criminalidade" em Chicago, cidade que ele chamou de "a mais perigosa do mundo, de longe". "Vou resolver o problema da criminalidade rapidamente, como fiz em Washington D.C. Chicago estará segura e em breve", disse Trump, referindo-se ao envio de reservistas da Guarda Nacional para as ruas de Washington. Donald Trump em evento no Salão Oval ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP Ao falar pela primeira vez no assunto, o presidente republicano não informou quando as novas intervenções ocorrerão e também não forneceu números sobre a violências nas cidades citadas. Todas as três, além de Washington, são governadas por prefeitos do Partido Democrata. Trump, disse, no entanto, que Chicago está uma "bagunça" e chamou o prefeito"extremamente incompetente". Reforço na segurança em Washington D.C. As tropas federais dos Estados Unidos chegaram a Washington no dia 12, um dia após Trump anunciar uma intervenção federal na segurança da cidade. O argumento de Trump na ocasião foi o de que "o crime está fora de controle" na capital norte-americana. Ele afirmou que a taxa de homicídios em Washington D.C. é maior do que em alguns dos piores lugares do mundo, e citou diversas capitais de outros países, inclusive Brasília. "Washington D.C. deveria ser um dos lugares mais seguros e bonitos do mundo, mas há alguns anos não é mais. A esquerda radical saiu do controle, porque os democratas não querem segurança", afirmou o norte-americano na ocasião. Apesar de Washington D.C. ter problemas de violência armada e criminalidade, o crime em geral está em queda na capital e atingiu em 2024 o menor nível dos últimos 30 anos, segundo dados de segurança pública dos EUA. Já o crime violento, que Trump citou diversas vezes, caiu 26% entre 2023 e 2024, segundo o Departamento de Polícia local. 'Limpa na capital': governo Trump divulga vídeos de prisões em Washington D.C. Ainda assim, cerca de 2.000 homens da Guarda Nacional foram designados à capital, segundo o Departamento de Defesa americano. Segundo o jornal americano "The New York Times", a intervenção federal na cidade tem previsão para durar 30 dias, mas Trump já disse que a operação pode ser estendida. ➡️ A Guarda Nacional é uma força híbrida vinculada ao Exército dos EUA, com função estadual e federal. Normalmente opera sob comando dos estados, com financiamento dos governos locais. Às vezes, os soldados são enviados para missões federais, ainda sob comando estadual, mas com recursos federais. Autoridades locais criticaram a intervenção de Trump, e afirmaram que as tropas da Guarda Nacional não terão autoridade para realizar prisões. A prefeita de Washington D.C., a democrata Muriel Bowser, classificou a manobra de Trump como "alarmante e sem precedentes". O procurador-geral de Colúmbia, Brian Schwalb, autoridade máxima da Justiça no distrito de Colúmbia, disse que a medida é "sem precedentes, desnecessária e ilegal". A medida de Trump ocorre após o presidente expressar algumas vezes, desde que retornou à Casa Branca em janeiro, o desejo de colocar Washington D.C. sob controle federal. A intervenção federal é interpretada pelos jornais dos EUA como "uma medida extraordinária de uso do poder federal", e que pode expor os moradores da capital.