Quanto de água gastamos em um banho de 10 ou 15 minutos?

Quanto de água gastamos em um banho de 10 ou 15 minutos?

Um banho de 10 minutos consome cerca de 60 a 90 litros de água, dependendo da vazão do chuveiro. Já um banho de 15 minutos pode gastar até 135 litros. Esses números variam conforme o tipo de chuveiro e a pressão da água, mas revelam um consumo que supera as recomendações diárias da ONU. Como... The post Quanto de água gastamos em um banho de 10 ou 15 minutos? appeared first on O Antagonista .

Leonardo Barreto na Crusoé: É errado dizer que Lula é favorito à reeleição

Leonardo Barreto na Crusoé: É errado dizer que Lula é favorito à reeleição

O que um reeleito tem? Trata-se de uma pergunta difícil de responder. Na Ciência Política, por exemplo, o indicador mais utilizado para definir as chances de um político com mandato – presidente, prefeito ou governador – ser reconduzido é a taxa de aprovação. O cientista político Alberto Carlos Almeida escreveu um livro – A cabeça... The post Leonardo Barreto na Crusoé: É errado dizer que Lula é favorito à reeleição appeared first on O Antagonista .

Cruzeiro x Fortaleza: onde assistir ao vivo ao jogo do Brasileirão

Cruzeiro x Fortaleza: onde assistir ao vivo ao jogo do Brasileirão

Terceiro colocado no Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro recebe, neste sábado, o Fortaleza, pela 29ª rodada da competição, no Mineirão, em Belo Horizonte, para não deixar o líder Palmeiras e o vice-líder Flamengo se distanciarem na tabela. A bola rola às 21h (de Brasília) e o confronto terá transmissão do Premiere (pay-per-view) e do SporTV (TV fechada). Qual horário de Cruzeiro x Fortaleza? A partida entre Cruzeiro e Fortaleza será neste sábado, às 21h (de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte. Onde assistir Cruzeiro x Fortaleza? A partida será transmitida por Premiere (pay-per-view) e SporTV (TV fechada). Escalação Cruzeiro Provável escalação: Léo Aragão; William, Fabrício Bruno, Villalba e Kauã Prates; Lucas Romero, Lucas Silva, Christian e Matheus Pereira; Wanderson e Gabigol. Técnico: Leonardo Jardim. Escalação Fortaleza Provável escalação: Brenno; Mancuso, Brítez, Gazal e Diogo Barbosa; Lucas Sasha, Matheus Pereira e Pochettino; Breno Lopes, Yago Pikachu e Lucero. Técnico: Martín Palermo. Arbitragem de Cruzeiro x Fortaleza Árbitro: Rodrigo Jose Pereira de Lima (PE) Assistentes: Victor Hugo Imazu dos Santos (PR) e Michael Stanislau (RS) VAR: Wagner Reway (SC)

Gracyanne Barbosa treina apenas uma perna após lesão no joelho; ortopedista explica se funciona

Gracyanne Barbosa treina apenas uma perna após lesão no joelho; ortopedista explica se funciona

Em fase de recuperação após romper um tendão no joelho esquerdo durante o quadro “Dança dos Famosos”, Gracyanne Barbosa surgiu nas redes sociais treinando apenas a perna direita e recebeu críticas. A influenciadora respondeu: “Para quem está preocupado achando que vou ficar com uma perna mais fina que a outra: agora a estética não é importante. O objetivo é manter força muscular, função neuromotora, acelerar o retorno funcional, preservar o condicionamento físico e minimizar a perda de massa”. Juliana Paes fala sobre beleza, autocuidado e maturidade: 'A verdadeira liberdade é fazer o que quiser' 'Me sinto cada vez mais conectada com a moda': Lore Improta embarca em jornada transformadora por Paris Mas essa lógica funciona mesmo? Segundo o ortopedista e especialista em medicina esportiva Fernando Jorge, sim. Estudos de neurofisiologia e biomecânica mostram que o treinamento unilateral gera adaptações neurológicas que se transferem parcialmente para o lado imobilizado. Initial plugin text “Quando você faz um exercício intenso com um lado do corpo, o cérebro ativa áreas motoras que também estimulam, ainda que indiretamente, o lado oposto. Isso ajuda a manter a capacidade de recrutamento muscular no membro lesionado”, explica. Benefícios do treino unilateral na recuperação Além de manter o condicionamento do membro saudável, a estratégia reduz a perda de força no lado lesionado em até 50%, segundo pesquisas comparativas com pacientes que não treinaram durante a imobilização. Há ainda ganhos psicológicos importantes: manter parte da rotina de treino reduz frustração, ansiedade e sensação de inatividade — fatores que impactam diretamente a adesão ao tratamento. O especialista reforça que o treino contralateral não causa assimetria; ao contrário, ajuda a minimizá-la. O efeito é predominantemente neural, e não estético — ou seja, não vai “crescer” o músculo do lado imobilizado, mas evita que ele perca totalmente a conexão com o sistema nervoso. Cuidados necessários Depois da liberação para voltar a treinar o membro lesionado, quem adotou o Efeito Cruzado normalmente recupera força e função muito mais rápido. Porém, a prática precisa ser orientada por um profissional de Educação Física, com atenção à carga, execução e controle do movimento. “Não é necessário pegar leve com o lado saudável, desde que haja qualidade técnica e segurança”, pontua Fernando. Cada lesão é única — por isso, a decisão deve sempre passar por avaliação médica e acompanhamento profissional.

Que Jogo É Esse: Flamengo x Palmeiras: um duelo que transformou o Brasileirão em disputa padrão europeu

Que Jogo É Esse: Flamengo x Palmeiras: um duelo que transformou o Brasileirão em disputa padrão europeu

Um dos melhores campeonatos do mundo quando o quesito é disputa de título, o Brasileirão sempre flerta com o equilíbrio, mas a verdade é que, lá no alto da tabela, o campeonato de 2025 virou uma conversa de dois - com um intruso mineiro querendo, mas não conseguindo entrar. Palmeiras e Flamengo vão se encontrar domingo, às 16h, no jogo que talvez ajude a definir quem é o dono do ano. São líder e vice-líder, separados por três pontos e por tudo o que têm em comum: elencos milionários, técnicos de ponta, torcida numerosa e uma rotina de decidir títulos como quem decide o almoço de domingo. O resto do país observa de longe, entre o espanto e a resignação, enquanto os dois maiores orçamentos do futebol brasileiro, e os melhores times na última década, transformam o campeonato em um duelo particular. E o curioso é que, no fim das contas, quem perder não vai exatamente fracassar — vai apenas esbarrar na excelência alheia. Um tropeço por excesso de qualidade do outro, um vice de luxo num campeonato que parece ter virado uma disputa de quem é mais campeão que o outro. Que Jogo É Esse: assine e receba a newsletter de futebol do GLOBO, escrita por Thales Machado, editor de Esportes Indignação: Flamengo reclama de visita surpresa da entidade de antidopagem às vésperas de jogo decisivo contra Palmeiras Se você torceu a cara ao ler a última frase, adianto logo a sessão THALESPÉDIA pra cá: os números explicam tudo. O que Palmeiras e Flamengo estão fazendo em 2025 é estatisticamente absurdo — o maior domínio conjunto desde que o Brasileirão virou pontos corridos. Juntos, somam 119 pontos em 27 rodadas, o que dá 73,5% de aproveitamento de média, marca que supera até o ritmo do certame de 2019, aquele do recorde histórico de pontos do Flamengo de Jorge Jesus e do “campeonato resolvido em outubro”. Em nenhum outro ano da era moderna dois clubes andaram tão juntos, tão acima da média e tão distantes do resto. Pra se ter uma ideia, o segundo melhor desempenho somado veio justamente naquele 2019 (71,9%), e o terceiro em 2021, com 68%. Em 2025, a média dos dois, projetada para 38 rodadas, dá algo na casa dos 84 pontos. Ou seja: em qualquer outro Brasileirão recente, qualquer um dos dois, se seguirem nesse ritmo, seriam campeões folgados. Este ano, não. O que um faz, o outro copia — e quem tropeçar no caminho vai acabar perdendo não por demérito, mas por falta de espaço no topo. Um campeonato de luxo, com dois campeões convivendo no mesmo andar do prédio. Só que a taça só vai pra um. Agora, se você voltar no tempo até 2009, dá até pra achar que estamos falando de outro esporte. Naquele ano, o somatório dos dois primeiros colocados — Flamengo e Inter — foi de 132 pontos, um aproveitamento de 57,9%, o pior da era dos pontos corridos. Ou seja: o mesmo campeonato, com as mesmas 38 rodadas, a mesma tabela, as mesmas regras, mas com outro astral. Parecia um Brasileirão em ritmo de ressaca, em que o líder tropeçava tanto quanto o lanterna, e o título foi decidido mais na base da emoção do que da excelência. Em 2025, o cenário é o oposto: o campeonato é o mesmo, mas o nível é outro — se em 2009 dava pra ser campeão com um certo improviso, agora é preciso jogar no modo “Super Trunfo” todo domingo. E o domínio não para na tabela de pontos — ele transborda em todas as estatísticas possíveis. Flamengo e Palmeiras são, literalmente, os donos do campinho: têm os dois melhores ataques (53 gols rubro-negros e 51 alviverdes, mesmo com um jogo a menos), duas das três defesas menos vazadas, e lideram em praticamente tudo o que dá pra medir — chances criadas, finalizações certas, gols esperados, passes no terço final… É quase um Brasileirão particular, onde o resto do país corre pra ver se ainda dá pra enxergar o retrovisor. Mesmo em segundo lugar, o Flamengo flerta com um recorde que ele mesmo estabeleceu: o maior saldo de gols da história dos pontos corridos, +49 em 2019. Hoje, o time de Filipe Luís já tem +40, e, curiosamente, em 2019, na mesma 28ª rodada, o saldo era +36. Ou seja, o Rubro-Negro está em ritmo de quebrar o próprio recorde — e se for campeão, deve fazê-lo com números ainda mais impressionantes. O Palmeiras, por sua vez, faz menos gols, toma mais, mas é mais competente: não perde a liderança nem se for derrotado, e está em ritmo que parece que nem o rival mais competente é capaz de pegar. É um duelo entre Rio e São Paulo em dois estilos diferentes, um mesmo resultado: um domínio que deixa o campeonato com cara de campeonato europeu disputado no horário das quatro da tarde. Se a comparação parece ousada, os números tratam de colocá-los lado a lado: Palmeiras e Flamengo estão jogando em ritmo europeu, dos tais campeonatos que só dois disputam e os outros observam. Com 73,5% de aproveitamento em média, os dois superam, por exemplo, o desempenho dos líderes da Premier League de 2023/24 (Liverpool e Arsenal, 69,3%) e ficam logo atrás dos picos de 2021/22 e 2022/23 — os anos em que City e Arsenal correram lado a lado com aproveitamentos acima de 75%. É o mesmo cenário na Espanha: só em 2023, quando Real Madrid e Barcelona fizeram temporadas quase perfeitas (78,9%), houve um nível de consistência maior. Ou seja: o Brasileirão de 2025, flerta com o padrão de elite das maiores ligas do planeta quando o assunto é desempenho dos postulantes ao título. A média que projeta 84 pontos em 38 rodadas é digna de campeão inglês ou espanhol. O domingo às 16h, no Maracanã, promete mais do que um confronto direto: é quase um teste de resistência entre dois times que estão no limite do que se pode exigir de excelência. Um jogo que, por si só, explica o Brasileirão — equilibrado para todos, menos para eles. Um duelo de quem não se permite tropeçar, de quem olha pro rival e responde com desempenho. Se o Campeonato Brasileiro é o mais imprevisível do mundo, 2025 resolveu ser a exceção: a previsibilidade de que, no fim, o campeão será quem jogar o futebol mais próximo da perfeição — e, de quebra, transformar o país inteiro em plateia para o jogo do ano. Até, quem sabe, mais uma decisão de Libertadores entre eles. AS COISAS MAIS LEGAIS PARA SE LER NO ESPORTE DO GLOBO NESTA SEMANA Em São Paulo, o repórter João Pedro Fragoso foi ver Paulinho, atacante do Palmeiras, desfilar. Não em campo, pela lesão, mas na São Paulo Fashion Week. Mesmo fora do jogão de domingo, o jogador sempre rende um bom papo. Vale conferir.

Nova biografia revela a decepção de Vinicius de Moraes com o estilo de vida americano

Nova biografia revela a decepção de Vinicius de Moraes com o estilo de vida americano

O poetinha Vinicius de Moraes (1913-1980), parceiro, entre outros, de Tom Jobim, Chico Buarque e João Gilberto em algumas das mais bonitas canções da nossa MPB, está na moda. Tem a exposição “Vinicius de Moraes — Por toda a minha vida”, que chega ao MAR (Museu de Arte do Rio) neste sábado, exibindo mais de 300 itens, incluindo os manuscritos das letras de clássicos como “Garota de Ipanema” (1963) e “Chega de saudade” (1959). Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Do susto à alta: 5 pontos para entender o ataque de onça a peão que fez garra virar amuleto

Do susto à alta: 5 pontos para entender o ataque de onça a peão que fez garra virar amuleto

Homem sofreu ataque de onça no Pantanal. O peão Flávio Ricardo do Espírito Santo, de 28 anos, foi atacado por uma onça-pintada no Pantanal do Paiaguás, região de Corumbá (MS), no dia 4 de outubro. O g1 reuniu cinco pontos que ajudam a entender o que aconteceu: O ataque e o resgate O relato do peão Recuperação e alta hospitalar Explicações de especialistas Frequência dos ataques no Brasil ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp O ataque e o resgate Flávio retornava do manejo de gado na fazenda onde trabalha quando, ao se aproximar de uma carcaça montado a cavalo, foi surpreendido por uma onça-pintada. Segundo relato ao Corpo de Bombeiros, Flávio conseguiu acionar um colega por meio de um rádio comunicador. O resgate foi dificultado pela localização remota e concluído por volta das 22h, com apoio de um helicóptero do Exército. "Senti um tapa muito forte nas costas" Flávio contou aos médicos do Corpo de Bombeiros que o atenderam que sentiu “um tapa muito forte nas costas” no momento do ataque. Ele sofreu ferimentos na cabeça, na perna esquerda, cortes nos braços e mãos, além de arranhões em outras partes do corpo. Apesar da gravidade das lesões, estava consciente, orientado e em estado estável. LEIA TAMBÉM: Peão guarda como amuleto garra de onça que ficou cravada em perna durante ataque no Pantanal 'Senti um tapa muito forte nas costas', diz homem atacado por onça no Pantanal de MS Por que onça atacou trabalhador no Pantanal de MS? Recuperação e alta hospitalar Flávio foi internado na Santa Casa de Campo Grande, onde permaneceu por 12 dias. Recebeu alta no dia 15 de outubro e, no dia seguinte, retornou a Corumbá com a esposa, Sandra Coelho da Silva. Durante a cirurgia, médicos removeram uma garra da onça que havia ficado presa em sua perna esquerda. O objeto foi guardado por Flávio como um amuleto. Peão guarda garra da onça que o atacou como amuleto. Arquivo pessoal Especialistas explicam o comportamento do animal De acordo com especialistas ouvidos pelo g1, o ataque foi uma reação defensiva da onça diante da aproximação de um humano a uma fonte de alimento. Rogério Cunha de Paula, coordenador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (ICMBio), afirma que a atitude do animal foi uma resposta à aproximação de Flávio: “O ataque não ocorreu pelas costas e foi uma resposta da onça a um incentivo negativo, ou seja, pode ter sido provocado pela aproximação a uma carcaça. A intenção não foi de matar, e sim de repreender.” O biólogo Henrique Abrahão Charles reforça que esse tipo de comportamento pode ocorrer em três situações: defesa de filhotes, acasalamento ou proximidade de alimento. Os ferimentos sofridos por Flávio — superficiais, com arranhões e sem mordidas profundas — indicam, segundo os especialistas, uma ação de advertência e não de predação. Ataques são raros O caso de Flávio é o segundo ataque de onça registrado em Mato Grosso do Sul em 2025. Segundo o biólogo Henrique Abrahão Charles, é o oitavo incidente desse tipo no Pantanal nos últimos 20 anos. O outro caso registrado no ano ocorreu em abril, quando o caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, foi morto por uma onça. Diferentemente do ataque a Flávio, especialistas classificam esse episódio como predação. "Dos grandes felinos, a onça-pintada é a que menos ataca, segundo estudos. Os registros anuais de ataques de onça-pintada variam de 0 a 5 no mundo inteiro", destacou o biólogo. Rogério Cunha de Paula aponta que o caso de Jorge envolveu a prática de ceva — atração do animal com alimentos —, o que pode ter contribuído para o ataque. Já o episódio envolvendo Flávio teria sido motivado por um comportamento defensivo do animal: "O ataque não foi pelas costas, conforme indicam as marcas. Foi uma resposta a um incentivo negativo, muito diferente do caso anterior. A aproximação a uma carcaça pode ter ultrapassado o limite de tolerância da onça", explicou Rogério. Infográfico - Homem é atacado por onça no Pantanal em MS Arte g1 Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

Grécia aprova jornada de 13 horas; no Brasil, limite é de 8, mas há brechas na lei

Grécia aprova jornada de 13 horas; no Brasil, limite é de 8, mas há brechas na lei

Grécia aprova jornada de 13 horas; no Brasil, limite é de 8 O Parlamento da Grécia aprovou, na quinta-feira (16), uma reforma trabalhista que autoriza jornadas de trabalho de até 13 horas por dia, em circunstâncias excepcionais. A proposta, apresentada pelo governo conservador, já havia provocado forte reação de sindicatos e da oposição, que organizaram greves gerais e protestos em diversas cidades do país. A paralisação mais recente ocorreu na terça-feira (14), quando milhares de trabalhadores foram às ruas contra o que classificaram como uma medida "digna da Idade Média", informou a agência de notícias Associated Press. Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça O partido de esquerda Syriza se recusou a participar da votação e chamou o projeto de "monstruosidade legislativa". Já o governo defende que a medida é opcional, válida apenas para o setor privado e limitada a 37 dias por ano. A justificativa oficial é que a nova regra se aplica exclusivamente a trabalhadores com um único emprego, já que quem acumula mais de um cargo já pode ultrapassar essa carga horária. Jornadas excessivas de trabalho também já fizeram parte da história brasileira. No início do século XX, sem qualquer regulamentação, trabalhadores chegavam a cumprir entre 14 e 18 horas por dia, segundo o Tribunal Superior do Trabalho (TST). Hoje, o país conta com regras rígidas sobre jornada de trabalho, definidas pela Constituição Federal e pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), além de instrumentos de negociação coletiva, como acordos e convenções sindicais, que permitem ajustes conforme cada categoria. varejista Divulgação/ACIPI. O que diz a legislação brasileira? No Brasil, a regra geral é clara: o trabalhador com carteira assinada deve cumprir até 8 horas por dia e 44 horas por semana. A Constituição, no artigo 7º, inciso XIII, estabelece que a duração do trabalho normal não deve ultrapassar oito horas diárias, com possibilidade de compensação e redução da jornada por meio de acordo ou convenção coletiva. Já o inciso XIV prevê jornada de seis horas para atividades em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva. ➡️ Esses limites podem ser ajustados em situações específicas por meio de horas extras — limitadas a duas por dia — ou por instrumentos de negociação coletiva, que permitem adequações conforme a realidade de cada categoria ou empresa. Profissões com jornadas diferenciadas Algumas profissões têm regulamentações específicas que reduzem a carga horária. Exemplos: Jornalistas: 5 horas diárias ou 30 horas semanais Bancários: 6 horas diárias ⚕️ Médicos: 4 horas diárias ? Radiologistas: 24 horas semanais ⚖️ Advogados: 4 horas diárias ou 20 horas semanais ✈️ Aeronautas: jornada pode chegar a 20 horas, dependendo da atividade Essas jornadas são definidas por leis específicas, acordos coletivos ou convenções sindicais, refletindo as particularidades de cada profissão. Intervalos, plantões e feriados O intervalo intrajornada — destinado ao repouso e alimentação — não é computado como tempo de trabalho. Quem trabalha mais de seis horas tem direito a uma hora de intervalo; quem trabalha menos, a 15 minutos. O descumprimento dessas pausas obriga o empregador a remunerar o tempo como hora extra. ➡️ A redução do intervalo de uma hora para 30 minutos só é permitida mediante convenção ou acordo coletivo de trabalho, conforme previsto na Reforma Trabalhista. Há também o modelo de plantão 12x36, comum em áreas como enfermagem e vigilância, que prevê 12 horas de trabalho seguidas por 36 horas de descanso. Essa jornada só é válida com previsão em acordo coletivo, e o trabalho em feriados deve ser remunerado em dobro. Trabalho externo e teletrabalho Atividades externas, como as de vendedores e motoristas, têm regras específicas, já que não exigem presença na empresa. Essa condição deve ser registrada na carteira de trabalho e no registro de empregados, conforme o artigo 62, inciso I, da CLT. O mesmo vale para o teletrabalho, regulamentado pela Reforma Trabalhista de 2017. Essa modalidade não precisa seguir exatamente 8 horas por dia, e o horário pode ser mais flexível, conforme acordo com o empregador. *Com informações da agência de notícias Associated Press Manifestantes se reúnem atrás de faixas durante uma manifestação que marca uma greve geral de 24 horas contra uma reforma trabalhista que estende uma jornada de trabalho de 13 horas para trabalhadores com um emprego, em Atenas, Grécia , 1º de outubro de 2025 REUTERS/Louisa Gouliamaki

Parque Suzana Naspolini, em Realengo, será ampliado e ganhará ambiente para shows e área molhada para refrescar

Parque Suzana Naspolini, em Realengo, será ampliado e ganhará ambiente para shows e área molhada para refrescar

A prefeitura do Rio vai formalizar neste sábado a compra de dois terrenos do Exército Brasileiro, em Realengo, na Zona Oeste, o que vai permitir a duplicação do Parque Suzana Naspolini. O projeto prevê que o espaço chegue a 150 mil metros quadrados e ganhe uma área molhada e um palco para receber shows e eventos. O município também vai levar arte para a área de lazer: um trecho será separado para receber um equipamento a ser projetado pelo arquiteto francês Francis Kéré, vencedor do Prêmio Pritzker, o “Nobel da arquitetura”. Aterros do Rio: cidade avançou sobre as águas, e parte da Lapa, Saara e até a sede do Flamengo ficam onde era mar, lagoa ou pântano Expansão da cidade: em 215 anos de aterros, espelho d’água da Lagoa Rodrigo de Freitas encolheu pela metade; veja o que mudou com o tempo A Secretaria municipal de Infraestrutura planeja gastar quase R$ 170 milhões na expansão, sendo R$ 48 milhões na compra dos dois lotes que pertencem aos militares. Uma das novidades será um playground aquático, como os que já existem em outros dois parques municipais: o Oeste, em Inhoaíba, e o Madureira, na Zona Norte. Nele, haverá fontes e chuveiros interativos para ajudar a refrescar a população nos dias de calor. O secretário municipal de Infraestrutura, Wanderson Santos, explica que nos terrenos que serão adquiridos funcionou uma fábrica de cartuchos, onde o Exército pretendia construir um conjunto habitacional. Agora, com os novos planos, a prefeitura pretende preservar toda a vegetação. — Além de expandir essa área que virou o grande centro de entretenimento e esportes da região, há a manutenção da área verde. Os parques são importantes para ampliar a cobertura vegetal e melhorar o controle de alagamentos, aumentando a permeabilização do solo, melhorando a drenagem de chuvas em todo o entorno — explica Santos. Os frequentadores do parque também ganharão um espaço 'molhado' para os dias de calor Reprodução do projeto O projeto terá um plano de gestão hídrica que vai garantir sustentabilidade e conforto térmico aos frequentadores, com sistemas de captação, tratamento e reúso da água do tanque de retardo, bombeada por energia eólica. A água da chuva será utilizada na irrigação dos canteiros, no abastecimento dos lagos de contemplação e nos brinquedos aquáticos, com filtragem biológica e mecânica para garantir sua qualidade. Pronto para eventos No novo espaço também será construída uma área de eventos, equipada para receber apresentações musicais, teatrais e culturais em diversos formatos. O local foi escolhido, diz a prefeitura, com cuidado para evitar que os vizinhos sejam incomodados pelo barulho. Além de shows, feiras e exposições temporárias poderão ser realizadas ali. Um dos espaços mais concorridos entre os frequentadores também será ampliado: a prefeitura vai construir mais churrasqueiras, que recebem festas de aniversários e comemorações. Cedae x concessionárias: dados de esgoto são contestados por mais duas empresas; compensações pedidas já somam R$ 2,7 bilhões Para as crianças, o município prepara um ambiente que vai retomar antigas brincadeiras. O foco será afastar os pequenos das telas: um playground com estruturas que vão incentivar os jogos com bola de gude, pião, amarelinha, taco e queimada. Os mobiliários dos brinquedos serão feitos a partir de troncos de árvores reaproveitados das podas da Comlurb. Terminal de ônibus O projeto de ampliação também se preocupou com a mobilidade dos frequentadores. O Suzana Naspolini vai ganhar um pequeno terminal rodoviário na esquina das ruas General Sezefredo e Pedro Gomes. E uma ciclovia de 1,7 quilômetro vai conectar a entrada do parque com a estação de trem de Realengo. A prefeitura promete ainda fazer uma pista com desenho diferente para caminhadas e corridas, evitando conflitos e acidentes com ciclistas. O parque vai ganhar um pequeno terminal rodoviário Reprodução do projeto O Espaço Kéré, que será assinado pelo arquiteto renomado, não foi definido, mas há a possibilidade de ser destinado a exposições, oficinas e atividades culturais, funcionando como um centro de aprendizado e integração entre arte, natureza e comunidade. O trabalho do arquiteto valoriza materiais locais, técnicas construtivas sustentáveis e o uso inteligente da luz e da ventilação naturais, garantindo conforto ambiental e eficiência energética.

Marcas registradas: restaurantes  investem em rótulos próprios, para clientes levarem para casa

Marcas registradas: restaurantes investem em rótulos próprios, para clientes levarem para casa

Muito mais do que uma refeição, uma experiência exclusiva. É exatamente isso que os restaurantes querem oferecer ao lançarem seus próprios rótulos, que traduzem a identidade, a história e a filosofia de cada estabelecimento. O convite é tentador: levar para casa o sabor que faz sucesso à mesa, prolongando o prazer da gastronomia além do restaurante. Para os empreendedores, é uma oportunidade de transformar cada visita em um momento único, investindo numa estratégia que combina criatividade, identidade e sabor. Novo centro cultural: Casarão centenário em Botafogo foi reformado; confira as primeiras atrações Café nas veias: Barista bem-sucedido, morador do Vidigal planeja cafeteria no morro: 'Ele conquista todo mundo' Em Laranjeiras, o Esperança.Eco é um exemplo de como esse movimento pode se alinhar com propósito. Conhecido por sua cozinha vegetariana e vegana, o restaurante expandiu sua atuação para vinhos e cafés próprios. A chef Verônica Moreira define a iniciativa como uma “evolução natural”, nascida do desejo de oferecer experiências ainda mais autênticas e conectadas à filosofia da casa. — Não buscamos apenas oferecer produtos, mas entregar identidade, história e conexão — resume a chef. Esperança.Eco. Restaurante em Laranjeiras tem linha de vinhos exclusiva em parceria com a vinícola Bellaquinta, de São Roque (SP) Divulgação/Santiago Harte A linha de vinhos exclusiva do Esperança.Eco foi desenvolvida em parceria com a vinícola Bellaquinta, de São Roque (SP). A coleção inclui branco moscato, rosé (moscato e merlot) e tinto cabernet sauvignon, cada um ao preço de R$ 105, com rótulos que estampam um pequeno pássaro sobre um galho, símbolo da trajetória da casa. Para acompanhar, o Café Ao Leu, com lojas em Copabana e no Leblon, forneceu grãos cultivados em altitude, com notas naturalmente doces de chocolate e doce de leite, resultando em um blend exclusivo vendido no Esperança.Eco a R$ 52 (250g). Outro clássico que se reinventa é o Boteco Sabu, que comemora 60 anos em novembro em Ipanema. Sob o comando de Denise Machado e Deco Pascoal, o bar lançou recentemente dois vinhos exclusivos desenvolvidos com a Vinícola Família Ulian, de Flores da Cunha (RS): cabernet sauvignon e branco giallo, premiados com medalhas de ouro e prata no Wines of Brazil Awards. — Somos, naturalmente, inovadores, inquietos, ousados! Queríamos surpreender nossos clientes com um vinho da casa que transmitisse nosso DNA — comemora Denise. Já o sommelier Victor Recoliano destaca que os rótulos foram escolhidos para serem “gostosos de beber, descomplicados, mas não bobos”, refletindo a essência do casal e da casa. Boteco Sabu. Rótulos premiados no Wines of Brazil Awards Divulgação/Alexandre Fontenele Artesãos do Espaço Mix em novo local: Expositores vão trabalhar em praça de Botafogo O Grupo Fasano e o Nino Cucina também reforçam a tendência de rótulos próprios. O Fasano oferece vinhos selecionados, como Chianti Fasano D.O.C.G (R$ 335), Barolo Fasano D.O.C.G (R$ 962) e Brunello Di Montalcino Fasano D.O.C.G (R$ 1.020), desenvolvidos com parceiros na Itália. Já a linha Famiglia Nino traz vinhos, azeites e limoncello inspirados na tradição italiana. Estratégia para fracionar produtos Na mesma linha de criatividade, a Broto, pizzaria de estilo nova-iorquino, lançou o Broto Lo-Fi, produzido pela vinícola Vinha Solo, de Caxias do Sul. É um vinho natural merlot que traz intensidade de frutas vermelhas e delicado toque terroso, pensado para um público jovem e curioso. O rótulo ainda traz um QR Code com playlist exclusiva para harmonização musical. — Sempre sonhamos em ter nosso próprio rótulo de vinho. O Broto Lo-Fi foi elaborado para quem aprecia o ritmo desacelerado e os momentos simples da vida — explica Irlan Guimarães, sócio da Broto. Nino Cucina. Linha exclusiva com vinhos, azeites e limoncello inspirados na tradição italiana Divulgação/Bruzzi A Jotabê, pizzaria do Jardim Botânico, é outra que tem dois vinhos próprios: Jotabê Red Wine e Jotabê Tempranillo, representando regiões portuguesas e espanholas. No universo da coquetelaria, o Liz Cocktail & Co. inova com bebidas engarrafadas para levar a experiência do bar para casa. Entre os destaques está o House Milk Punch (R$ 148, com 375ml), feito com runs, mate, limão, especiarias escuras e bitters de absinto, clarificado com leite para uma textura cristalina. Também há versões clássicas como Royal Nail, Oaxaca Old Fashioned e Negroni. — Os engarrafados do Liz são uma forma de o cliente viver a experiência do bar além do tempo em que está lá fisicamente — explica Tai Barbin, mixologista e empresário à frente do projeto. Bar Tero. Vermutes próprios criados pelo mixologista Nicola Bara Divulgação O Gula Gula entrou no universo da cerveja com três rótulos artesanais que refletem a essência da cidade: Gula Red Ale, Gula Pilsen e Gula Session IPA. A La Carioca Cevicheria, por sua vez, apresenta cinco cervejas artesanais (pilsen, summer, red, black e IPA), harmonizando com praia, gastronomia e estilo de vida carioca. Sorria, já é Natal: Árvore de 9 metros receberá quem chegar à Barra da Tijuca a partir de novembro Os cafés também ganham atenção especial. O Artigrano, em parceria com o Café Ao Leu, desenvolveu um blend 100% arábica da Serra do Caparaó, com notas de chocolate, castanha e doce de leite, servido coado por R$ 22 ou vendido em pacote de 250g por R$ 55. Já o Empório Farinha Pura oferece o Café Grano Imperial, que pode ser apreciado expresso, coado ou levado para casa (R$ 38,59 a 250g). A casa ainda complementa a experiência com geleias artesanais e saladas prontas para consumo. Os hotéis não ficam de fora da tendência. O Santa Teresa MGallery tem um café criado em parceria com a Tassinari Cafés, produzido em São José do Vale do Rio Preto (RJ). Já o Fairmont tem a cachaça Magnífica Single Cask Fairmont, desenvolvida com a cachaça Magnífica de Faria. A bebida é fruto de uma safra de 2013 produzida artesanalmente na Fazenda do Anil, em Vassouras (RJ). Em Copacabana, no Teva Deli, é possível comprar ingredientes utilizados nas receitas do chef Daniel Biron, como granola, shoyu, café e castanha de baru. — A iniciativa surgiu da necessidade de fracionar produtos comprados em grandes quantidades, liberando o estoque sem desperdício e oferecendo itens de alta qualidade que dificilmente se encontram em mercados convencionais. A ação também funciona como teste para futuros produtos exclusivos, que podem ser produzidos e comercializados diretamente para consumidores ou pontos de venda, ampliando o alcance da marca sem comprometer a identidade do restaurante — diz Biron. Bares e restaurantes mais informais também entram na onda. O Grupo Irajá, com os bares Rainha e Princesa, apresenta o vinho Casa Irajá, tinto blend (R$ 152,50) e branco chardonnay (R$ 160), ambos em parceria com a vinícola Don Abel. O Bar Tero, em Botafogo, aposta em vermutes próprios (branco, tinto, laranja e rosé, a R$ 16, com 120ml). No Imortais, em Copacabana, a garrafa da famosa batida de paçoca da casa custa R$ 80 (750ml). Na última quarta-feira, uma turma de donos de bares — entre eles Mariana Rezende (Bar da Frente) e Pedro Aliperti (Culto) — visitou o alambique da Arbórea, em Pirapetinga (MG), para negociar a criação de um blend exclusivo com rótulo especial que será vendido nos seguintes estabelecimentos: Bar da Frente (Copacabana), Quitanda (Catete), Baixela (Copacabana), Culto (Botafogo) e Conserva (Copacabana). Gosto pessoal norteia escolhas Marcelo Torres. Restaurateur é o responsável por escolher rótulos exclusivos das casas do grupo Bestfork Divulgação No universo dos fine dinings, o restaurateur Marcelo Torres, à frente do Grupo BestFork, investe em rótulos próprios para o Giuseppe Grill e o Xian, incluindo o espumante Xian Brut, vinhos Giuseppe (touriga nacional e alvarinho), chope e cerveja Tigresa, cachaças Giuseppe e café Nolita. Recentemente, o grupo lançou os vinhos Giuseppe Torres & Torres (sauvignon blanc e cabernet sauvignon gran reserva — R$ 146 cada), em parceria com a vinícola chilena Miguel Torres. — Cada produto que leva nossa marca é uma escolha pessoal, fruto do meu gosto, da minha experiência e da busca constante por qualidade e autenticidade — garante o restaurateur. O Gurumê, restaurante japonês contemporâneo, desenvolveu o Gurumê (chardonnay e merlot). Ambos foram produzidos com as vinícolas Don Abel e Adolfo Lona. A casa oferece ainda o gim Gurumê, em parceria com a APTK Spirits, combinando extratos de limão yuzu, kinkan e lichia. Os vinhos harmonizam com frutos do mar e pratos leves, enquanto o gim imprime frescor à coquetelaria da casa. O Gurumê, restaurante japonês contemporâneo, desenvolveu o Gurumê (chardonnay e merlot). Ambos foram produzidos com as vinícolas Don Abel e Adolfo Lona. A casa oferece ainda o gim Gurumê, em parceria com a APTK Spirits, combinando extratos de limão yuzu, kinkan e lichia Divulgação O Gin OBY, da Casa Horto, elaborado artesanalmente com 22 botânicos da Mata Atlântica, é leve e aromático, fruto de processo independente de produção, engarrafamento e distribuição, com garrafas marcadas para garantir autenticidade. — Todo o processo é cercado de cuidados, desde a fabricação até a distribuição. Diferentemente do que acontece em algumas grandes marcas, os rótulos artesanais não passam por manipulações que comprometem a qualidade. A nossa segurança está não apenas na produção, mas também na distribuição, que é feita de forma individual por nós mesmos. Nós produzimos, engarrafamos e distribuímos — destaca Alexandre Ktenas, sócio e CEO do Oby. Já o Jurubeba aposta em cachaça (R$ 90) e vermute (R$ 140) próprios, desenvolvidos com parceiros como a Cachaça da Tulha e a Companhia dos Fermentados. — A ideia de criar nossos próprios rótulos nasceu quase como um luxo, um mimo mesmo, algo que a gente quis fazer por prazer — diz Elia Schramm, chef da casa em Botafogo. Initial plugin text