
Sem amistosos, Neymar perde o posto de maior artilheiro da Seleção
Neymar é o maior artilheiro da Seleção Brasileira, mas craque do Santos cai de posição quando retirados os amistosos
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A Polícia Militar de São Paulo recebeu dez novos pedidos de escolta de autoridades após a morte do ex-delegado-geral, Ruy Ferraz Fontes, no mês passado. Cinco magistrados do Tribunal de Justiça e cinco integrantes do Ministério Público requisitaram proteção à corporação. A PM ainda analisa os casos. Fontes foi morto a tiros de fuzil ao sair do trabalho no último dia 15 de setembro. Três semanas antes, ele havia dito que temia por sua segurança em entrevista ao GLOBO, para um podcast ainda em produção, em parceria com a CBN. Atualmente, a PM de São Paulo faz a escolta de sete autoridades em todo o estado. O caso mais emblemático é o do promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que já recebeu uma série de ameaças de morte e anda com um séquito de mais de uma dezena de policiais. Antes de morrer, Fontes não tinha escolta e nem sequer havia requisitado ao Estado, apesar de ter sido alvo de, pelo menos, três ordens de execução pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Durante décadas, o ex-delegado-geral atuou no combate ao crime organizado em São Paulo e foi responsável pelas principais condenações do líder máximo da facção, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. A onda de pedidos de escolta preocupa oficiais próximos ao comando da corporação. Isso porque esse aumento implicaria no deslocamento de um grande efetivo de policiais de suas funções originais, e deixaria outras áreas descobertas. Além disso, a avaliação interna da PM é de que boa parte das requisições não tem fundamento técnico. Investigadores acreditam que Fontes foi assassinado por motivações pontuais ligadas a seu cargo recente de secretário da Administração de Praia Grande, e não por sua atuação de décadas no combate ao PCC. Portanto, a segurança de outras autoridades não estaria mais crítica desde o atentado. A execução do ex-delegado-geral expôs um problema que há muito preocupa autoridades que combatem o crime organizado no Brasil: o vácuo na proteção quando deixam a função pública. Hoje, não existe uma norma unificada nacionalmente para a concessão de escolta para servidores aposentados em possível risco. Desde então, o tema ganhou tração na Assembleia Legislativa paulista, na Câmara dos Deputados e no Ministério da Justiça. O temor da PM de Tarcísio de Freitas (Republicanos) é que, sem uma regulamentação clara sobre o tema, pedidos de escolta realmente necessários sejam negados em detrimento de outros considerados dispensáveis, devido ao volume de requisições. A expectativa é que se crie uma norma interna e um grupo disciplinar para balizar, com base em critérios técnicos, os níveis de ameaça de cada autoridade que solicita proteção A partir dai, a corporação teria mais condições de acatar (ou recusar) um pedido e determinar o tamanho do efetivo empregado. Procurado, o Ministério Público informa que não comenta o assunto por razões de segurança. O Tribunal de Justiça afirma, em nota, que questões relativas à segurança do Poder Judiciário e de seus integrantes estão disciplinadas na Resolução CNJ 435/2021. "No tocante à escolta, há previsão expressa nos artigos 14, XI, e 20, III, da referida Resolução, sendo que as rotinas, por questões de segurança, não são divulgadas", diz. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo não se manifestou. Reação No Brasil, a Câmara dos Deputados discute dois projetos de lei sobre o tema. Um deles, de autoria do senador Sérgio Moro (União-PR), prevê proteção a autoridades judiciais ou membros do Ministério Público aposentados e familiares que estejam em situação de risco e sejam alvos em potencial do crime organizado. Paralelamente, o deputado Delegado Palumbo (MDB-SP) elaborou em 2024 um projeto de lei que previa utilizar recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) para proteger autoridades. O texto foi aprovado nas comissões de Finanças e Segurança Pública da Câmara. O Ministério da Justiça também elabora proposta com o mesmo teor, que entraria no pacote antifacção. No âmbito estadual, deputados de variadas siglas da Assembleia Legislativa de São Paulo protocolaram ao menos cinco projetos sobre o assunto após a morte de Fontes.
Cataratas do Iguaçu têm semana de cheia acima da média As Cataratas do Iguaçu, um dos principais cartões-postais do Brasil, registraram nesta semana uma cheia de até quatro vezes a média. Na noite de segunda-feira (13), o volume de água chegou a 7,1 milhões de litros por segundo, segundo a Companhia Paranaense de Energia (Copel), quatro vezes mais que a média histórica de 1,5 milhão de litros por segundo. O fenômeno transformou a paisagem e atraiu olhares de turistas e moradores que visitavam o Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Foz do Iguaçu no WhatsApp Na terça-feira (14), a vazão reduziu para 5 milhões de litros por segundo, e, na tarde de quinta-feira (16), chegou a 3,3 milhões, ainda mais do que o dobro do volume habitual. Na manhã desta sexta (17), o fluxo segue alto, com 3 milhões de litros por segundo. O aumento foi provocado pelas chuvas registradas entre os dias 11 e 12 de outubro em toda a bacia do rio Iguaçu, que atravessa o estado e deságua na fronteira com a Argentina. Apesar da força das águas, o Parque Nacional do Iguaçu continua aberto ao público e funcionando normalmente. Cataratas do Iguaçu têm semana de cheia acima da média Urbia Cataratas/Parque Nacional do Iguaçu O acesso às passarelas, trilhas, ciclovia, mirantes e demais atrativos turísticos segue liberado, segundo a Urbia Cataratas S.A., concessionária responsável pela visitação. A empresa informou que o nível do rio é monitorado continuamente em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), para garantir a segurança de visitantes e funcionários. Leia também: Temperatura alta: Temperatura passou de 800°C dentro de apartamento em que mulher se pendurou em suporte de ar-condicionado para salvar a família de incêndio no PR Advogada e crossfiteira: quem é a mulher que se pendurou para fora de prédio para salvar familiares de incêndio no PR Tempestade: Paraná registra ventos de até 103,7 km/h em meio a alerta de tempestades e recebe previsão de mais vendavais VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias da região em g1 Oeste e Sudoeste.
Prefeitura do Rio vai ampliar o Parque Realengo Susana Naspolini A Prefeitura do Rio anunciou a ampliação do Parque Realengo Susana Naspolini, na Zona Oeste da cidade, que passará a ter 150 mil m². Para isso, o município vai formalizar a compra de um terreno pertencente ao Exército. A expansão faz parte do plano estratégico da prefeitura para o período de 2025 a 2028. O próximo passo será a licitação das obras, estimadas em R$ 120 milhões. O projeto prevê uma ampla área de eventos para apresentações musicais, teatrais e culturais, além de um novo polo gastronômico com quiosques, food trucks e espaços de convivência com áreas cobertas e mobiliário urbano. A conclusão das obras está prevista para 2028. Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça Parque Realengo Susana Naspolini Reprodução/TV Globo Parque Realengo Susana Naspolini será ampliado Reprodução/TV Globo Parque Realengo Susana Naspolini será ampliado Reprodução/TV Globo O nome do espaço é uma homenagem à jornalista da TV Globo Susana Naspolini, que morreu de câncer em 2022 e era conhecida pela sua atuação no RJ Móvel, que cobrava ações das prefeituras do Grande Rio para ajudar a população fluminense. Ao decidir homenagear a jornalista, o prefeito Eduardo Paes destacou a competência e a relevância do trabalho de Susana, que se notabilizou pelo jornalismo comunitário. Em memória de Naspolini, a mãe e a filha dela participaram da cerimônia de inauguração. Susana Naspolini dá nome a parque no Rio Reprodução
Suspeitos de invadir contas gov.br de servidores da Justiça para retirar restrições judiciais de veículos são alvos de operação da PF Polícia Federal A Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta sexta-feira (17), mandados de busca e apreensão em três cidades do Rio Grande do Sul contra suspeitos de invadir as contas gov.br de juízes brasileiros e retirar restrições judiciais de veículos. O objetivo era liberar os automóveis para revenda. Conforme o delegado Davi Jacobs Deleciber, responsável pela investigação que começou este ano, foram apreendidos celulares em imóveis residenciais nas cidades de Canoas, Alvorada e Viamão, todas na Região Metropolitana de Porto Alegre. "Juízes procuraram o Conselho Nacional de Justiça porque havia suspeita de acesso indevido às contas, principalmente para uso no Renajud (Restrições Judiciais Sobre Veículos Automotores). Por meio de investigação, descobrimos acessos frequentes a partir dessas cidades, que não são a partir de onde atuam esses magistrados", explica o delegado Deleciber. Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp A PF confirmou que houve a retirada de restrições judiciais de veículos apreendidos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. No RS, em 2 deste mês, cinco pessoas foram presas sob suspeita de envolvimento no esquema. Todas teriam ligação com a revendas de carros. Veja os vídeos que estão em alta no g1 O principal beneficiado pela fraude teria sido um comerciante de automóveis que, segundo a investigação, comprou um veículo mesmo sabendo que ele estava sob restrição judicial. De acordo com a polícia, o homem afirmou ter pago R$ 13 mil a um advogado criminalista para que o desbloqueio fosse realizado. Ele ainda teria fornecido a senha gov.br da esposa a um vendedor de uma loja de carros em Dois Irmãos para facilitar a transferência do bem após a remoção da restrição. Agora, a PF quer saber "o nível de participação dos suspeitos no esquema". Os celulares foram encaminhados para perícia, pois eles não forneceram as senhas. Todos respondem por Associação criminosa e violação de dispositivo informático. Suspeitos de invadir contas gov.br de servidores da Justiça para retirar restrições judiciais de veículos são alvos de operação da PF Polícia Federal/Divulgação VÍDEOS: Tudo sobre o RS
Homem se forma em Direito e pede ajuda da OAB para provar sua inocência O advogado Caio César Ramos, condenado em um processo por tráfico de drogas e associação ao tráfico, teve a condenação revogada pelo Superior Tribunal de Justiça após pedir ajuda da Ordem dos Advogados para provar sua inocência. A presidente da OAB-RJ, Ana Tereza Basílio, levou o caso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e conseguiu uma decisão favorável que encerrou o processo. Ela destacou a sensibilidade do tribunal para evitar uma injustiça. O ministro Reynaldo Soares da Fonseca revogou a decisão na última terça-feira (15), encerrando de forma definitiva um processo que se arrastava desde 2017. Caio César Ramos, advogado que lutou por anos para reverter condenação Reprodução/TV Globo Naquele ano, Caio, Morador da comunidade do K11, em Nova Iguaçu, foi preso durante uma operação da Polícia Militar em uma praça da região. Lá também estavam criminosos que fugiram, deixando para trás armas e drogas. "Eu achava que na delegacia, tudo ia ser esclarecido e que eu ia ter a minha liberdade de volta. Mas não foi isso que aconteceu, e aí começou meu pesadelo", disse Caio. Segundo testemunhas ouvidas no processo, Caio estava apenas com amigos no local. Mesmo assim, foi acusado de associação para o tráfico. Após sete meses preso na Cadeia Pública Cotrim Neto, em Japeri, ele foi absolvido em primeira instância. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Na decisão, o juiz apontou que os policiais responsáveis pela prisão não conseguiram confirmar o envolvimento de Caio com os crimes. Um dos agentes sequer se lembrava dele, e outro mencionou apenas dois réus com clareza. Apesar da absolvição, o Ministério Público recorreu, alegando que depoimentos dos policiais militares comprovavam sua participação no crime. Em 2023, Caio foi condenado a nove anos de prisão em segunda instância. Ele pôde recorrer em liberdade e, nesse período, ingressou na faculdade de Direito, se formou e passou no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça Apoio da OAB Em 2024, a OAB do Rio de Janeiro passou a acompanhar o caso. Caio buscou apoio da entidade e conseguiu uma reunião na sede da instituição. "Não fosse a sensibilidade do ministro e do Superior Tribunal de Justiça, a situação se tornaria mais uma injustiça contra alguém inocente", afirmou a presidente da OAB-RJ, Ana Tereza Basílio. Na sentença, o ministro Reynaldo Fonseca destacou que “a inexistência de confirmação judicial das declarações incriminatórias prestadas na fase policial mitiga o suporte probatório da acusação”. Ele também criticou a corte fluminense por ignorar que apenas dois acusados haviam sido efetivamente incriminados, sem provas diretas contra os demais, o que violaria princípios básicos do direito penal. Hoje, Caio atua como advogado e integra a Comissão de Celeridade da subseção da OAB em Nova Iguaçu, onde mora. O setor busca acelerar processos e garantir que a justiça seja feita de forma mais ágil e eficaz. " O Ministério Público disse que ainda não foi oficialmente intimado da decisão. O Tribunal de Justiça do Rio disse que não se manifesta sobre decisões de instâncias superiores.
Relator do caso, ministro do STF argumenta falta de indicação das fontes de custeio e reforça princípio da sustentabilidade orçamentária
Eventual entrega de Tomahawks a Kiev preocupa por ampliar o poder de ataque ucraniano, elevando o risco geopolítico The post Tomahawk: o que são os mísseis que Trump insinuou enviar à Ucrânia appeared first on InfoMoney .
O Ministério Público de São Paulo instaurou um inquérito civil para apurar o impacto da redução de R$ 1 bilhão no orçamento da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social em relação à proposta aprovada pelo Comas (Conselho Municipal de Assistência Social). Leia mais (10/17/2025 - 13h07)
Resultados mostraram níveis abaixo do limite estabelecido pelo Ministério da Agricultura; festá programada para ocorrer até o dia 26 de outubro
Três signos estão prestes a revolucionar suas finanças com desapego e foco descubra quem vai construir uma reserva impressionante. O post 3 signos que vão surpreender com estabilidade financeira apareceu primeiro em Catraca Livre .
PM preso por morte de companheira no Recreio atirou porque o jantar estava frio, dizem testemunhas O policial militar Thiago Teixeira da Silva, de 37 anos, preso suspeito de matar a companheira, Jaqueline Rafaela Garcia Andrade, de 51, teria cometido o crime após uma discussão motivada por uma crise de ciúmes e pelo fato de a comida não estar quente. A informação foi passada por testemunhas a PMs que atenderam a ocorrência. O feminicídio ocorreu na madrugada desta sexta-feira (17), na residência do casal, na comunidade do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Sudoeste do Rio. O próprio policial acionou o 190 e relatou o ocorrido. De acordo com os agentes que atenderam à ocorrência, Thiago estava desorientado e repetia insistentemente a frase: “Acabei com a vida da minha companheira e destruí a minha própria vida”. Jaqueline morreu no local. O Corpo de Bombeiros foi acionado e confirmou o óbito. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) esteve na cena do crime, acompanhada da perícia criminal. Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça O PM Thiago Teixeira da Silva foi preso suspeito de matar a esposa Reprodução/TV Globo Com o sargento, que é lotado no Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE), foram apreendidas duas pistolas. Além de seis carregadores, 70 munições e um colete balístico da Polícia Militar. Thiago foi preso em flagrante e vai responder por feminicídio. O corpo de Jaqueline foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) no Centro do Rio. Ainda não há informações sobre o local do velório e enterro da mulher. A Polícia Militar informou que Thiago Teixeira foi conduzido à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e, posteriormente, foi transferido para a Unidade Prisional da corporação, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A corporação também comunicou que abrirá um procedimento administrativo disciplinar para avaliar a permanência do sargento nos quadros da PM.
Em entrevista à Folha, María Corina Machado, que vive na clandestinidade, destacou papel de Trump e pediu ação firme do Brasil para a transição na Venezuela The post Nobel da Paz diz que Lula deveria aconselhar Maduro a “ir embora” appeared first on InfoMoney .
Estudo mostra que o pH baixo reprograma o metabolismo tumoral, favorece fusão mitocondrial e torna células do câncer mais resistentes
O ouro fechou a quarta-feira, 15 de outubro de 2025, em forte alta, ultrapassando pela primeira vez o valor de US$ 4.200 a onça-troy, marco histórico para o metal precioso. O movimento reflete a crescente busca de investidores por segurança diante das tensões comerciais entre Estados Unidos e China e das sinalizações de novos cortes de juros por parte do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano. Na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o contrato de ouro para dezembro encerrou o pregão com valorização de 0,91%, cotado a US$ 4.201,60 por onça-troy, após atingir a máxima intradiária de US$ 4.235,80. Esse desempenho marca a quarta sessão consecutiva de alta e reforça a tendência positiva do metal no cenário internacional. Com a recente imposição de tarifas adicionais dos Estados Unidos contra a China, analistas destacam que os investidores têm intensificado a diversificação de suas carteiras, apostando no ouro como proteção contra a volatilidade. Fawad Razaqzada, analista da City Index e da FOREX.com, afirmou à CNBC que o movimento deve continuar, com possibilidade de o metal alcançar US$ 5.000 em médio prazo. Segundo ele, eventuais correções pontuais nos preços tendem a atrair novos compradores, reforçando o ouro como o ativo de maior estabilidade no atual cenário global. Além disso, declarações recentes do dirigente do Federal Reserve, Stephen Miran, sobre a possibilidade de novas reduções na taxa básica de juros nos Estados Unidos contribuíram para o fortalecimento do ouro em detrimento do dólar, outro ativo tradicionalmente considerado seguro. A alta do ouro também foi sustentada pela fala do presidente do Fed, Jerome Powell, que reforçou a possibilidade de cortes graduais de juros ainda neste ano. Segundo analistas da ANZ Research, a expectativa de uma política monetária mais flexível nos Estados Unidos favorece o avanço do metal, reduzindo a atratividade do dólar e de títulos de renda fixa americanos. De acordo com levantamento divulgado pela VEJA Negócios, o ouro acumula valorização superior a 60% em 2025, impulsionado pelo movimento de fuga global para ativos de proteção diante do aumento das incertezas políticas e econômicas. De acordo com Igor Ferreira, CEO da Fábrica do Ouro, especialista em joias de alto padrão, a busca pelo ouro reflete o cenário de instabilidade nas relações comerciais entre Pequim e Washington. "O ouro é historicamente o ativo mais seguro do mundo. Todos os bancos centrais, dos EUA, da China e também o brasileiro, mantêm reservas em ouro para garantir a segurança de suas moedas", explicou Ferreira. O especialista ressaltou que, em momentos de indefinição, o ouro se destaca por ser um ativo escasso, universal e independente de governos. Diferentemente do dólar, que representa uma moeda nacional, o ouro possui valor reconhecido globalmente seja por meio de lastro ou como itens de luxo como joias, acessórios e tecnologia, que reforça seu papel como reserva de valor em tempos de crise. Para os analistas, o cenário global combina um ouro valorizado como ativo de proteção e um dólar mais estável, sustentado pela confiança em economias emergentes. Embora oscilações pontuais possam ocorrer, o consenso é de que o ouro continuará sendo o principal refúgio para investidores em meio às incertezas geopolíticas e econômicas.
O ouro fechou a quarta-feira, 15 de outubro de 202...