Vinicius de Moraes no MAR, mestre da xilogravura e mais exposições em cartaz no Rio de Janeiro

Vinicius de Moraes no MAR, mestre da xilogravura e mais exposições em cartaz no Rio de Janeiro

A retrospectiva "Vinicius de Moraes — Por toda a minha vida", que abre sábado (18) no Museu de Arte o Rio e uma individual do mestre da xilogravura Ciro Fernandes, no Museu da Chácara do Céu, estão entre os destaques da semana nos museus e centros culturais cariocas. Abaixo, confira um guia com as principais exposições em cartaz no Rio de Janeiro. Na Casa Roberto Marinho: exposição de Beatriz Milhazes promove viagem colorida por obras feitas mundo afora Claudia Andujar: mostras no Rio exibem obras da fotógrafa e ativista que vai ganhar cinebiografia com Wagner Moura Entrada livre: saiba quais os dias gratuitos dos museus do Rio de Janeiro Principais museus e centros culturais Caixa Cultural. Rua do Passeio 38, Centro. Ter a sáb, das 10h às 20h. Dom e feriados, das 11h às 18h. 'Entre o Aiyê e o Orun'. Sob curadoria de Thais Darzé, a mostra reúne pinturas, desenhos, esculturas e fotografias de 14 artistas com narrativas afro-brasileiras. Há obras de nomes como Rubem Valentim (1922-1991), Mestre Didi (1917-2013), Emanoel Araújo (1940-2022) e mais. Até 26 de outubro. Casa Roberto Marinho. Rua Cosme Velho 1.105. Ter a dom, das 12h às 18h. R$ 10. Aos domingos, R$ 10 para grupos de quatro pessoas. Grátis às quartas. Assinante O GLOBO tem desconto. ‘Pinturas nômades’. A mostra se debruça sobre 17 obras site specific de Beatriz Milhazes, que ocuparam edifícios como a Fundação Cartier, em Paris, e o Museu de Arte Contemporânea de Tóquio, no Japão, entre 2004 e 2023. Até março. "Corumbê", de Beatriz Milhazes, transformou as janelas em arco da Casa Roberto Marinho em vitrais coloridos Leo Martins/Agência O Globo CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março 66, Centro. Qua a seg, das 9h às 20h. Grátis. 'Flávio Cerqueira: um escultor de significados'. A mostra apresenta, sob curadoria de Lilia Schwarcz, uma retrospectiva da carreira do artista com 40 obras em bronze que capturam momentos de introspecção do cotidiano brasileira. Até 12 de janeiro. 'José Pedro Croft: reflexos, enclaves, desvios'. A mostra apresenta 170 obras do renomado artista português. Entre gravuras, pinturas e esculturas que articulam os temas corpo, escala e arquitetura para brincar com os sentidos do espectador, o grande destaque é a instalação feita especialmente para a rotunda do museu, que usa um jogo de espelhos para fazer parecer que a famosa claraboia do CCBB está no fundo de um poço de 40 metros. Até 17 de novembro. 'Entre tábuas e telas: a história do livro'. Em cartaz na biblioteca, a mostra relembra o percurso do objeto, da antiguidade ao digital. Até 30 de novembro. 'Do sal ao digital: o dinheiro na coleção Banco do Brasil'. Com alguns itens históricos, como a peça da coroação de D. Pedro I, que nunca foi posta em circulação, a mostra permanente do espaço conta a origem do dinheiro no país e no mundo. Atividades interativas, obras de arte e mais de 800 moedas e cédulas estão em exibição. Exposição permanente. Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí 20, Centro. Ter a sáb, das 12h às 19h. Grátis. A mostra inédita "Rembrandt – O mestre da luz e da sombra”, com 69 gravuras originais do holandês e expoente do barroco europeu Rembrandt van Rijn (1606–1669). Selecionadas por Luca Baroni, as peças mostram o trabalho do mestre com água-forte e ponta-seca e são exemplos de sua habilidade ímpar em captar as emoções humanas (até 8 de novembro). Seguem em cartaz: “A inquietante estranheza do lugar do outro”, com obras de diferentes plataformas que intercalam fatos da realidade, fábulas e ficções humanas (até 29 de novembro); “Presenças invisíveis — Mulheres trans”, com obras realizadas por mulheres trans do presídio Evaristo de Moraes (RJ), sob orientação e curadoria de Isabela Francisco; e “Tempestade de palavras não ditas”, com pinturas, objetos e instalações de Manoela Monteiro (ambas até 15 de novembro); além de “De onde vem o samba”, de Mery Horta; “A festa não para”, de Marcelo Menoli; “A cor do tempo”, de Carolina Martinez; “Devir”, de Karen de Picciotto (todas até 25 de outubro). Obra "Cristo sentado discutindo com os doutores", de Rembrandt, exposta no Centro Cultural Correios do Rio Divulgação Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF). Av. Rio Branco 241, Cinelândia. Ter a dom, das 11h às 19h. Grátis. O festival FotoRio 2025 ocupa o Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF) com nove exposições, de artistas brasileiros e internacionais, como o italiano Nicola Lo Calzo. Em foco, diferentes temas, dos conflitos de Gaza aos movimentos quilombolas da Bahia e até à altinha, jogo popular das areias do Rio. Até 8 de novembro. Museu da República . Rua do Catete 153. Qua a dom, das 11h às 17h, com última entrada às 16h30. Grátis. Na exposição “Crônicas de uma barbárie”, o chargista Carlos Latuf expõe trabalhos realizados durante a pandemia. Até novembro. MAR - Museu de Arte do Rio. Praça Mauá 5, Centro. Qui a ter, das 11h às 18h (última entrada às 17h). R$ 20. Grátis (às terças). Abre sábado (18) a mostra "Vinicius de Moraes — Por toda a minha vida", que exibe mais de 300 itens, entre raridades como os manuscritos de clássicos como "Garota de Ipanema" e "Chega de saudade", documentos originais e um piano que pertenceu ao poeta (até 3 de fevereiro). Seguem em cartaz: “Nossa vida bantu”, com cerca de 50 obras refletem sobre as raízes dos povos da África Central na identidade nacional (até maio); “Telma Saraiva e a fascinação do mundo”, com 200 obras da fotopintora cearense (até 8 de fevereiro); e “Retratistas do morro”, com 220 fotos que mostram o cotidiano da maior favela de Belo Horizonte entre 1960 e 1980 (até 26 de outubro). Museu do Amanhã. Praça Mauá 1, Centro. Qui a ter, das 10h às 18h. R$ 30. Todo dia 10, entrada a R$ 10. Grátis nos feriados nacionais. 'Experiência Lumisphere'. Instalação imersiva gratuita em formato de iglu que convida o público a vislumbrar seus futuros ecológicos ideais. Ao final de três salas com projeções interativas em 360º, os visitantes podem gerar uma imagem de suas utopias ambientais com a ajuda de uma IA. Até 19 de dezembro. 'Ocupação Esquenta COP'. Três mostras dialogam com a conferência do clima: "Claudia Andujar e seu universo: ciência, sustentabilidade e espiritualidade”, mostra inédita que reúne 130 fotografias da fotógrafa suíça naturalizada brasileira; "Água Pantanal fogo”, com fotografias de Lalo de Almeida e Luciano Candisani sobre o bioma e sua destruição, e “Tromba d’água”, coletiva com obras de 14 mulheres latinas que relacionam o feminino e a natureza. Até 4 de novembro. 'Carne da terra'. A imersiva de Maria Antonia usa diferentes plataformas para fazer refletir sobre corpo, natureza e tecnologia. Até 25 de novembro. Mostra permanente. Para abordar o impacto do homem no planeta, a exibição se divide em cinco partes — Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós. "O sonho sul americano", obra de Marcela Cantuária em cartaz na exposição "Tromba d'água", no Museu do Amanhã Oriol Tarridas/Cortesia do Pérez Art Museum Miami Museu de Arte Moderna (MAM). Av. Infante Dom Henrique 85, Aterro. Qua a dom, das 10h às 18h. Grátis, com contribuição voluntária (sugestão de R$ 20 para adultos; R$ 10 para crianças e idosos). 'Gilberto Chateaubriand: uma coleção sensorial'. Em homenagem ao centenário de nascimento do colecionador (1925-1922), a mostra exibe cerca de 350 peças, reunindo obras fundamentais desde o modernismo e das vanguardas experimentais, com trabalhos de nomes como Adriana Varejão, Candido Portinari, Djanira, Lygia Clark e mais. Até janeiro. 'Anos-Luz'. A instalação da diretora e multiartista Bia Lessa, especialmente pensada para o espaço arquitetônico do local, ocupa 1.845 m² de área interna e externa com 65 mil metros de elástico, 42 projetores e uma grande obra inédita do artista plástico Milton Machado para promover uma reflexão sobre as relações entre luz e sombra, visível e invisível. Até 16 de novembro. 'Carmen Portinho: modernidade em construção'. A retrospectiva apresenta mais de 300 itens que revelam ideias e processos de trabalho da engenheira, urbanista e militante feminista. Até março. Exposição "Através do véu verde", de Edo Constantini, no MAC Divulgação/Claudio Fernandes Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC). Praia de Boa Viagem, Niterói. Ter a dom, das 10h às 18h. R$ 16. Grátis às quartas. Em "Através do véu verde", o argentino Edo Costantini apresenta fotografias, instalações, esculturas e vídeos inspirados nas florestas do norte do estado de Nova York, onde vive, e na relação entre o humano e a natureza. Até 23 de novembro. Museu do Pontal. Av. Celia Ribeiro da Silva Mendes 3.300, Barra. Qui a dom, das 10h às 18h. Grátis, com contribuição voluntária. 'Ratinho e seus monstros de barro”. A mostra, do pernambucano Rafael Costa Pereira, o Ratinho, exibe 17 esculturas inspiradas pela cultura pop e pela produção do polo de artes figurativas Alto do Moura, em Caruaru, de onde já saíram nomes como Mestre Vitalino e Zé Caboclo. Até domingo (19). Museu Histórico Nacional. Fechado para reformas. Museu Nacional de Belas Artes. Av. Rio Branco 199, Centro. Seg a sex, das 13h às 17h, com última entrada às 16h30. Em obras desde 2020, o museu reabriu a Galeria de Moldagens II com a exposição “Breu” do premiado fotógrafo Vicente de Mello, que retrata as esculturas da sala cobertas por um tecido protetor durante a reforma. Até 16 de janeiro. Paço Imperial. Praça Quinze de Novembro 48, Centro. Ter a dom e feriados, das 12h às 18h. Grátis. O atual ciclo expositivo da casa tem como destaque a grande retrospectiva da gravadora Maria Bonomi, “A arte de amar, a arte de resistir”, que celebra seus 90 anos com 250 obras de todas as suas fases. Além disso, estão em cartaz “Prêmio Pipa — Ano 16”, com obras dos quatro vencedores deste ano: Andrea Hygino, Gabriel Haddad & Leonardo Bora, Darks Miranda e Flávia Ventura; “Poéticas do ruído”, com trabalhos de ganhadores anteriores; e as individuais “Cartografia incógnita”, da chilena Volupsa Jarpa, “Desentendida”, de Analu Cunha, e “Junção”, de João Modé. Todas até 16 de novembro. Vista da exposição de Maria Bonomi no Paço Imperial, no Rio Leo Martins Outros museus e centros culturais Academia Brasileira de Letras. Av. Presidente Wilson 203, Centro. Seg a qui, das 11h às 17h30. Grátis. A mostra “Entre África e Brasil: o acervo de Alberto da Costa e Silva” exibe imagens de viagens, livros e obras colecionadas pelo acadêmico, o maior africanista brasileiro. Até dezembro. Biblioteca Nacional. Av. Rio Branco 219, Centro. Seg a sex, das 10h às 17. Grátis. ‘Olhar ao redor’. A exposição — uma parceria com a UFRJ e L’Oréal Brasil — reúne ilustrações e fotografias sobre a biodiversidade pouco conhecida da Ilha do Bom Jesus, na Baía de Guanabara, além de 20 itens históricos do acervo da Biblioteca Nacional, incluindo um raro manuscrito do século XVIII do botânico James Forbes. Até 31 de outubro. Biblioteca Parque Estadual. Av. Presidente Vargas 1.261, Centro. Seg a sex (exceto feriados), das 10h às 17h. Grátis. 'Fragmentos de criação'. A coletiva reúne 31 obras de artistas fluminenses da Academia Brasileira de Belas Artes. Até sexta (17). 'Ocupação Parque de Ideias'. A mostra interativa que passeia pelos livros preferidos de nomes como Gilberto Gil, Camila Pitanga e Conceição Evaristo, e convida o público leitor a gravar seu título preferido em uma grande instalação. Até dezembro. Casa da Ciência da UFRJ. Rua Lauro Müller 3, Botafogo. Ter a sex, 9h às 20h; sáb, dom e feriados, 10h às 17h. Grátis. 'Arte rupestre e realidade virtual'. A partir de experiências de realidade virtual e aumentada, fotos e documentários, a mostra promove um passeio histórico pela arte rupestre e pela história arqueológica do Brasil e do mundo. Até 14 de dezembro. Casa Museu Eva Klabin. Av. Epitácio Pessoa 2.480, Lagoa. Qua a dom, das 14h às 18h. Grátis. A mostra “Transformai as velhas formas do viver: um percurso de Claudia Andujar, Aline Motta e vasos rituais da Coleção Eva Klabin” combina fotografias, instalações e desenhos das artistas com obras do acervo do museu para tratar de temas como memória, território e ancestralidade. Até 14 de dezembro. Obra da série "A casa" (1974), de Claudia Andujar, exposta na Casa Museu Eva Klabin Divulgação/Claudia Andujar/Cortesia Galeria Vermelho Casa Pacheco Leão. Rua Jardim Botânico 1008, Jardim Botânico. Qui a ter, das 10h às 17h. Grátis. 'Rota do Chá – Botânica, Cultura e Tradição'. Em comemoração aos 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China, a mostra traz obras do acervo do Jardim Botânico, porcelanas, instalações e até uma sala sensorial. Alexandre Murucci assina a curadoria. Até abril. Centro Cultural da PGE-RJ. Praça Quinze, Centro. Ter a sáb, das 10h às 18h (exceto feriados). Grátis. A mostra “Convento do Carmo — Rio de Janeiro, ontem e hoje” traça um panorama do prédio histórico da Praça Quinze que abrigou os frades Carmelitas por quase 200 anos e também foi residência da Rainha D. Maria I. Até 1º de novembro. Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica. Rua Luís de Camões 68, Praça Tiradentes. Seg a sáb, das 10h às 18h. Grátis. 'Sensoriais'. Na individual, Inara Vidal trabalha as interseções entre som, corpo e matéria a partir de esculturas. Até 25 de outubro. 'Parada 7'. Bandeiras com obras de cem artistas, como Cildo Meireles, Denilson Baniwa e Regina Silveira, estão reunidas sob o tema “Imagine um novo mundo – Bandeiras da utopia”. Até 15 de novembro. Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular. Sala do Artista Popular. Rua do Catete 179. Ter a sex, das 10h às 18h. Sáb, dom e feriados, das 13h às 17h. Grátis. A mostra 'O universo lúdico e inventivo de Deneir Martins' reúne brinquedos, pinturas e obras interativas produzidas pelo artista com materiais recicláveis (até 3 de dezembro). Além disso, seguem em cartaz as obras vencedoras do Prêmio Mário de Andrade de Fotografias Etnográficas, que celebra registros da cultura popular brasileira (até janeiro). Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (Crab). Praça Tiradentes 69/71, Centro. Ter a sáb, das 10h às 17h. Grátis. 'Mata viva'. A mostra imersiva promove um mergulho sensorial pela natureza e pelo artesanato do Brasil, a partir de 259 obras criadas com materiais dos biomas nacionais. Até julho. Obra "OP_ERA: Sonic Dimension" chega pela primeira vez ao Rio Divulgação/Daniela Paoliello Futuros — Arte e Tecnologia. Rua Dois de Dezembro 63, Flamengo. Qua a dom, das 11h às 20h. Grátis. 'Op_era: sonic dimension'. Instalação interativa de Rejane Cantoni e Daniela Kutscha, um cubo aberto composto de linhas virtuais que vibram em diferentes frequências de luz e som. Até 25 de janeiro. 'Kwir nou éxist: nós queer existimos'. Mostra com 80 fotografias feitas pelo casal Raya Martigny e Édouard Richard, que retratam a comunidade queer e crioula da Ilha da Reunião, na França. Até 9 de novembro. 'Climaxx'. A coletiva reúne obras em diferentes formatos sobre a crise ambiental. Até 16 de novembro. Musehum. Localizado dentro do centro cultural, o espaço abriga exposição permanente com primeiros aparelhos telefônicos residenciais, de mesa ou parede, orelhões, entre as dezenas de tipos de telefones de diferentes épocas. No total, são mais de 130 mil itens da história das telecomunicações, entre fotos, listas telefônicas e equipamentos. Instituto Antônio Carlos Jobim. Rua Jardim Botânico 1.008. Qui a ter, das 9h às 17h. Grátis. 'Tom Jobim: discos solo'. A mostra permanente do espaço, dentro do Jardim Botânico, faz uma imersão nos 12 álbuns do compositor carioca. Por meio de documentos, fotos, gravações, partituras e objetos pessoais, o curador Aluísio Didier conta curiosidades e fatos raros da carreira do maestro, um dos criadores da bossa nova. Memorial às Vítimas do Holocausto. Temporariamente fechado. Museu Bispo do Rosário. Estrada Rodrigues Caldas 3400, Taquara. Ter a sáb, das 9h às 17h. Grátis. A partir do livro “O sertão carioca”, de Armando Magalhães Corrêa, a exposição “Regresso ao sertão” reúne 200 peças — 60 delas de Bispo do Rosário — que propõem uma releitura crítica e artística da Zona Oeste do Rio. Na abertura (sábado, a partir das 13h), apresentações do Samba à Bangu (às 13h e às 15h) e da bateria da Unidos de Padre Miguel (às 16h). Até junho. Museu Carmen Miranda. Av. Rui Barbosa (em frente ao número 560). Ter a sex, das 11h às 17h. Sáb, dom e feriados, das 12h às 17h. Celebrando dois anos de reabertura, o espaço relembra a atriz e cantora (1909-1955) em seus 70 anos de morte com a mostra “Carmen: luz e ação”, que passeia por sua vida e carreira. Dentre os destaques do acervo, está o conjunto canutilho utilizado no filme Copacabana (1947). Exposição de longa duração. "Uiraúna", xilogravura de Ciro Fernandes, em cartaz no Rio Divulgação Museu da Chácara do Céu. Rua Murtinho Nobre 93, Santa Teresa. Qua a seg e feriados, das 10h às 17h (entrada até 16h30). Um dos grandes nomes da xilogravura nacional, o paraibano Ciro Fernandes, de 83 anos, tem 76 obras reunidas na inédita “O Rio de Ciro: a cidade em xilogravuras”, que celebram sua relação com o Rio de Janeiro, no Museu da Chácara do Céu. Na abertura (sáb, 18, das 12h às 16h30), apresentação do violonista Jean Charnaux. Até 30 de janeiro. Museu da Imagem e do Som (MIS). Rua Visconde de Maranguape 15, Lapa. Seg a sex, das 10h às 17h. Grátis. ‘Chatô e os Diários Associados – 100 anos de paixão’. Oferece uma imersão na trajetória e no legado do comunicador Assis Chateaubriand, com experiência de IA interativa. Até 30 de dezembro. ‘Janete Clair 100 anos — A usineira de sonhos’. A mostra celebra o centenário de nascimento de uma das maiores autoras brasileiras de novelas, de “Irmãos Coragem” (1970) a “O astro” (1977), o Museu da Imagem e do Som recebe, a partir de segunda, Com curadoria de Alfredo Dias Gomes, Renata Dias Gomes (filho e neta da escritora) e Leila Sarmento, a mostra reúne itens pessoais, fotos de acervo familiar, roteiros originais e depoimentos da dramaturga e de atores e diretores. Até 30 de dezembro. Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (Muhcab). Rua Pedro Ernesto 80, Gamboa. Ter a dom, das 10h às 17h. Grátis. Em “Afroentes: encruzilhadas de resistências e afetos”, performances, instalações e fotos de Giuliano Lucas usam corpo, sal, água e espelho como pontos de partida para levantar reflexões sobre a ancestralidade negra. Até 26 de outubro. Museu do Jardim Botânico. Rua Jardim Botânico 1.008 . Qui a ter, das 10h às 17h (última entrada às 16h). Grátis, mediante retirada de ingresso pelo site do Jardim Botânico. 'Mata Atlântica: in-finitos encantos'. Em uma mistura de ciência e arte, e com narração da atriz Dira Paes, a mostra propõe uma imersão sensorial no bioma por meio de imagens, sons, imagens, materiais biológicos e mapas. Até 27 de janeiro. Exposição de longa duração. O passeio pelos mais de dois séculos de história do arboreto fundado em 1808 traz obras como a "Sumaúma: Copa, Casa, Cosmos", de Estevão Ciavatta, com narração de Regina Casé, que promove uma imersão virtual na árvore amazônica presente na coleção viva do JBRJ, além da instalação "Utopia Botânica", da artista Fernanda Froes. Museu do Samba. Rua Visconde de Niterói 1.296, Mangueira. Ter a sáb, das 10h às 17h. R$ 20. O espçao abriga diversas exposições que tratam do ritmo musical e da cultura do samba sob diferentes aspectos. Dentre elas, a mostra '"Aos heróis da liberdade", com curadoria de Gringo Cardia e textos de Luiz Antônio Simas, que apresenta a história do samba a partir de instalações cenográficas, instrumentos e fantasias, além de vozes e imagens de grandes sambistas, como Cartola, Tia Surica, Dona Ivone Lara e Martinho da Vila, com recursos audiovisuais. OUTROS ESPAÇOS EXPOSITIVOS Obra "Pra toda vida", de Jota Divulgação/Amanda Nascimento MT Projetos de Arte. Travessa do comércio 22, Centro. Ter a sáb, das 11h às 18h. Grátis. 'Amor ódio'. Sob curadoria de Dodô Azevedo, Jota apresenta 25 pinturas que retratam os contrastes do cotidiano na periferia carioca, em que convivem a violência urbana e a efervescência cultural. Até sábado (18). Pinakotheke Cultural. Rua São Clemente 300, Botafogo. Seg a sex, das 10h às 18h; sáb, das 10h às 16h. Grátis. Em “Frederico Morais – Arte e crítica”, estão reunidas 25 obras de 22 artistas próximos ao crítico de arte mineiro de 89 anos, que publicou no Globo entre as décadas de 1970 e 1980. Dentre os artistas, estão Beatriz Milhazes, Carlos Vergara, Cildo Meireles e Rubem Valentim. Já em "O início do mundo", trabalhos de 59 mulheres, dentre elas nomes como Adriana Varejão e Lygia Pape, que evocam o feminino como força motriz. Até sábado (18). Parque do Martelo. Rua Miguel Pereira 41, Humaitá. Seg a sex, das 8h30 às 13h; sáb, das 8h30 às 18h; dom, das 8h30 às 13h. Grátis. A primeira individual da colagista Maria Haddock, "Humaitopia", apresenta 20 obras desesnvolvidas a partir de papéis colecionados por ela, que ganham novos significados em colagens e objetos. A mostra, que comemora os 20 anos do parque, ainda convida os visitantes a levarem seus próprios papéis para serem utilizados em uma grande colagem coletiva ao final da temporada. Até sábado (18). Solar dos Abacaxis. Rua do Senado 48. Qua a sáb, das 10h às 18h. Grátis. 'Eterno vulnerável'. Mostra com 40 obras inéditas de Castiel Vitorino que relacionam arte, espiritualidade e psicologia, sua área de formação. Até 1° de novembro. Tropigalpão. Rua Benjamin Constant 118, Glória. Qua a sáb, das 13h às 18h. Grátis. Em “Por que sorrimos em nossos retratos?”, Daniel Jablonski e Patricia Chueke discutem a representação do real na arte a partir da recriação de cenários arborizados de retratos históricos do Brasil imperial e de pinturas em que personagens e cenários se fundem. Até 26 de outubro. Abertura quinta (16), das 15h às 20h. 'Uma tarde', de Patricia Chueke, no Tropigalpão Divulgação/Patricia Chueke EXPOSIÇÕES IMERSIVAS ‘Chaves – A exposição’. Via Parque Shopping, Barra. Ter a sex, das 12h às 21h. Sáb, das 10h às 21h. Dom e feriados, das 12h às 20h. De R$ 40 (ter a sex) a R$ 50 (sáb, dom e feriados). A maior mostra já feita sobre o icônico personagem de Roberto Gómez Bolaños reúne mais de 20 cenários imersivos, dentre eles a Vila do Chaves, a casa do Seu Madruga, e a escola do Professor Girafales, figurinos originais e objetos pessoais do ator. Até 30 de novembro. Dona Florinda, Bruxa do 71, Seu Madruga e Chiquinha ganham vida em réplicas na exposição que recria a Vila do Chaves no Rio de Janeiro Divulgação Initial plugin text

Comédia romântica com Vera Fischer, 'Macacos', solo de Vera Holtz: peças em cartaz no Rio de Janeiro

Comédia romântica com Vera Fischer, 'Macacos', solo de Vera Holtz: peças em cartaz no Rio de Janeiro

Os monólogos "Macacos", com Clayton Nascimento, e "Ficções", com Vera Holtz, que integram a programação do Festival de Teatro do Rio; a comédia romântica "O casal mais sexy da América", com Vera Fischer; e a nova temporada da comédia musical de Laila Garin estão entre os destaques da semana nos palcos cariocas. Além disso, chegam ao fim as temporadas de peças como "Jonathan" e "Trilogia Grande Sertão: Veredas". Com apresentações únicas neste fim de semana, estão os espetáculos de dança "Carlota – Focus dança Piazzolla" e "Prosas ordinárias", além dos stand-ups de Fábio Porchat e de Whindersson Nunes. Abaixo, confira um roteiro com os principais espetáculos em cartaz no Rio de Janeiro entre 16 e 22 de outubro. Marisa Orth e Miguel Falabella vivem casal em peça e revelam filme: 'Ele não se livra de mim. É carma', diz atriz Peça com Wagner Moura no Rio de Janeiro: novo lote de ingressos abre na próxima segunda (20) Galerias Relacionadas TEATRO '2 ou 3 coisas que eu sei delas'. Autor do texto autobiográfico, Flávio Marinho estreia como ator ao lado de Soraya Ravenle, Liliane Secco e Reginaldo Celestino em montagem com direção de Luciana Braga. Eles interpretam um grupo de velhos amigos que se reúne em um bar e relembra casos do teatro. Teatro Vannucci, Shopping da Gávea. Qua, às 20h. Qui e sex, às 18h. R$ 120. 12 anos. Até 31 de outubro. Assinante O GLOBO tem desconto. ‘Adultério não é crime?’. A audiência do divórcio litigioso entre Alice (Pamela Otero) e Marcos (Gil Teles), conduzida pelo conciliador Gabriel (Marcelo Pio), vira um caos com direito a camisinhas “extra grandes”, vídeos comprometedores e sogras descontroladas. Direção de Maximiliana Reis e texto de Tiago Luchi. Teatro dos Grandes Atores, Barra Square Shopping. Sáb, às 20h. Dom, às 19h. R$ 100. 12 anos. Até 2 de novembro. Assinante O GLOBO tem desconto. ‘Agora é que são elas’. Fabio Porchat dirige Maria Clara Gueiros, Júlia Rabello e Priscila Castello Branco em nove esquetes de humor. Teatro Miguel Falabella, Norte Shopping. Sáb, às 20h. Dom, às 19h30. R$ 40 (balcão) a R$ 100 (plateia). 14 anos. Até 26 de outubro. ‘Alguma coisa falta aqui’. No espetáculo da Penúltima Cia de Teatro, quatro personagens se multiplicam em uma linha do tempo desorganizada que propõe uma reflexão sobre as angústias e vazios da vida humana, aumentadas pelo excesso de informações cotidiano. Direção de Stella Rabello e dramaturgia de Bernardo Coimbra. Teatro Municipal Domingos Oliveira, Gávea. Sex e sáb, às 20h. Dom, às 19h. A partir de R$ 30 (promocional). 14 anos. Até 26 de outubro. ‘Alma’. Inspirado no livro “A alma perdida”, de Olga Tokarczuk, o espetáculo da Multifoco Cia de Teatro acompanha uma mulher imersa em uma rotina acelerada que, um dia, percebe que sua alma ficou para trás. Dramaturgia de Ayana Dias e Ricardo Rocha e direção de Ricardo Rocha. Teatro Municipal Ziembinski, Tijuca. Sáb, às 20h. Dom, às 19h. R$ 40. Livre. Até 25 de outubro, com sessão extra no dia 24. Reestreia sexta (17). ‘Aquele abraço’. O dinner-show com direção artística de Abel Gomes reúne diferentes manifestações culturais do Brasil embalado por hits da música popular, como “Aquarela do Brasil” Roxy. Rua Bolívar 45, Copacabana. Qua a sáb, às 19h30. Dom, às 19h. De R$ 272 (mezanino, com um drinque) a R$ 632 (com jantar, para cariocas). Livre. Assinante O GLOBO tem desconto. ‘Cabaré do Gláucio’. O projeto inspirado no teatro de revista traz o espetáculo “Cabaré em transe – Matou a família e foi pro cabaré!”, que celebra o cinema nacional, das chanchadas ao Cinema Novo. Direção de Cesar Augusto e Rafael Raposo. Teatro Gláucio Gill, Copacabana. Sex e sáb, às 22h (apresentações extras nos dias 16 e 26 de outubro, no mesmo horário). R$ 5. 18 anos. Até 1º de novembro. ‘O casal mais sexy da América’. Vera Fischer, Leonardo Franco e Vitor Thiré estrelam a comédia romântica do norte-americano Ken Levine. Na trama, dois atores que formaram um dos casais mais famosos da TV americana se reencontram trinta anos depois. A direção e versão brasileira são de Tadeu Aguiar. Teatro Clara Nunes, Shopping da Gávea. Sex e sáb, às 20h. Dom, às 19h. R$ 50 a R$ 150. 14 anos. Até 2 de novembro. Estreia sexta (17). Vera Fischer e Leonardo Franco vivem casal na comédia romântica "O casal mais sexy da América" Divulgação/Carlos Costa ‘Chaves – Um tributo musical’. Quando Roberto Gómez Bolaños chega ao Palhacéu sem nariz ou traje de palhaço, precisa provar seu valor. De volta à Terra, ele reencontra a vila do Chaves e seus personagens que marcaram gerações. Com direção de Victor Maia e texto de Fernanda Maia. Teatro Cesgranrio, Rio Comprido. Sáb (18), às 20h. Dom (19), às 19h. A partir da próxima semana: sáb, às 16h e às 20h, e dom, às 15h e às 19h. R$ 80. Livre. Até 2 de novembro. Estreia sábado (18). ‘Choque! Procurando sinais de vida inteligente’. Danielle Winits interpreta vários papeis em monólogo que questiona o vazio da sociedade atual. O ponto de partida é uma executiva que vira catadora de lixo após ter uma ideia para acabar com a fome no mundo. Texto de Jane Wagner, com intervenções de Gerald Thomas, que também dirige. Teatro Copacabana Palace. Qui a sáb, às 20h. Dom, às 17h. R$ 120 a R$ 210. Até 2 de novembro. Danielle Winits no solo "Choque: procurando sinais de vida inteligente" Leo Martins ‘Compliance’. Em monólogo escrito e dirigido por Fernando Ceylão, Juliano Cazarré interpreta um executivo, que também atua como coach nas redes sociais, e perde a cabeça ao se sentir perseguido pelo novo chefe, um antigo colega de escola de quem ele não se lembrava. Teatro Prio, Lagoa. Sex e sáb, às 20h. Dom, às 19h. R$ 120. 14 anos. Até 2 de novembro. ‘Constitucional’. Escrito e dirigido por Jeff Fagundes, o espetáculo usa humor, absurdo e crítica para recriar a tentativa de golpe do 8 de Janeiro na fictícia República das Bananas. Teatro Municipal Ipanema Rubens Corrêa. Qui e sex, às 20h. Sáb, às 17h e às 20h. Dom, às 19h. R$ 30. 14 anos. Até 26 de outubro. Estreia quinta (16). ‘A construção’. Sob direção de Beto Brown, Marcelo Olinto estrela a adaptação de Pedro Emanuel para a novela inacabada de Franz Kafka. Na trama, um texugo se dedica obsessivamente à sua toca subterrânea, que o mantém seguro dos inimigos reais ou imaginários alimentados por sua paranóia. Sesc Copacabana. Qui a dom, às 19h. R$ 30. 14 anos. Até 2 de novembro. ‘De repente 27’. Escrita e dirigida por Vinicius Baião, a peça celebra as quase três décadas da Cia de Arte Popular, a partir das histórias de seus membros e do cenário teatral de ontem e de hoje. Teatro Léa Garcia, Centro. Qui e sex, às 19h. Sáb, às 17h e às 19h. R$ 30. Livre. Até 1º de novembro. Estreia quinta (16). Peça "De repente 27" celebra as quase três décadas da Cia de Arte Popular Divulgação ‘O despertar da primavera’. O musical inspirado na obra de Frank Wedekind trata do despertar sexual de três adolescentes em meio à rigidez social do final do século XIX. Com versão brasileira de Cláudio Botelho, a montagem é dirigida por Rafaela Amado. Teatro Nathalia Timberg, Barra. Sex e sáb, às 20h. Dom, às 19h. A partir de R$ 50 (meia-entrada promocional). Até 26 de outubro. Assinante O GLOBO tem desconto. ‘Donatello’. Escrito e interpretado por Vitor Rocha, o musical conta a história de um menino que, depois de presenciar a primeira crise de Alzheimer de seu avô, Donatello, inicia uma estratégia criativa para impedir o avanço da doença. Com direção de Victória Ariante. Teatro Gláucio Gill, Copacabana. Qui e sex, às 20h. R$ 60. Livre. Até 31 de outubro. ‘Édipo de novo?’. Com adaptação e direção de Thiago Bomilcar Braga, a montagem revisita o texto clássico de Sófocles a partir de uma linguagem moderna que mistura comédia, melodrama e improviso. Teatro Cândido Mendes, Ipanema. Dom, às 20h (sessão extra no dia 25 de outubro, no mesmo horário). R$ 60. 16 anos. Até 26 de outubro Cena da peça "Édipo de novo?", em cartaz no Teatro Cândido Mendes Divulgação/Pedro Nicoll ‘Ela, e algumas histórias’. Sob direção de Ernesto Piccolo, Francisca Queiroz (que também assina a dramaturgia) vive uma mulher que precisa se reinventar após o fim de um longo casamento, com três filhos. Teatro das Artes, Shopping da Gávea. Sex e sáb, às 20h. Dom, às 19h. R$ 120. 12 anos. Até 26 de outubro. ‘Entressafra’. Em solo escrito a partir de seu livro de autoficção, Isabel Guerón interpreta uma atriz na casa dos 40 anos que precisa lidar com boletos, compromissos familiares e incertezas no intervalo entre peças, gravações e turnês. Com direção de Cristina Moura. Teatro Gláucio Gill, Copacabana. Qua, às 20h. R$ 60. 12 anos. Até 29 de outubro. ‘Eu não sou daqui’. No stand-up, a comediante e palhaça Glaucy Fragoso faz piada a partir de choques culturais entre pessoas de diferentes territórios. Teatro Municipal Café Pequeno, Leblon. Ter e qua, às 20h. R$ 60. Até quarta. ‘Eu sou um monstro’. O solo de Fause Haten, que assina direção e texto, é inspirado em um episódio real: no dia de uma homenagem ao pintor Francis Bacon (1909 - 1992), seu amante comete suicídio, mas ele vai à cerimônia mesmo assim. Teatro Poeirinha, Botafogo. Qui a sáb, às 20h. Dom, às 19h. R$ 100. 14 anos. Até 26 de outubro. ‘Fera’. Sob direção de Natasha Corbelino, Carolina Ferman estrela espetáculo livremente inspirado na obra “O olho do crocodilo”, em que a filósofa ambientalista Val Plumwood narra sua experiência de quase morte após ser atacada por um crocodilo. Sede da Cia dos Atores, Lapa. Sáb (18), às 20h. Dom (19), às 19h. R$ 60. 18 anos. Únicas apresentações. Festival de Teatro do Rio. Em sua primeira edição, o evento reúne 12 peças aclamadas por público e crítica. Nesta semana, sessões extras do premiado monólogo “Macacos”, de Clayton Nascimento (sáb, às 20h e dom, às 18h), e Vera Holtz em “Ficções” (ter e qua, às 20h), adaptação de “Sapiens: uma breve história da Humanidade”, de Yuval Harari. Teatro Riachuelo, Centro. R$ 50 (balcão) a R$ 200 (plateia vip). Até 2 de novembro. Assinante O GLOBO tem desconto. ‘Fica comigo esta noite’. Marisa Orth interpreta uma viúva que organiza o velório do marido (Miguel Falabella), dentro de casa, enquanto o espírito do morto observa e comenta tudo. Texto de Flávio de Souza e direção de Bruno Guida. Teatro Casa Grande, Leblon. Sex, às 20h. Sáb, às 17h e às 20h. Dom, às 18h. R$ R$170 (balcão 3) a R$ 220 (plateia vip). 12 anos. Até 30 de novembro. Assinante O GLOBO tem desconto. Marisa Orth e Miguel Falabella em cena de "Fica comigo esta noite" Divulgação/Lenise Pinheiro ‘Flutuando’. Com dramaturgia e direção do ítalo-argentino Norberto Presta, o espetáculo acompanha duas personagens sem história e sem pátria que se encontram em meio a um ambiente totalmente coberto pela água, efeito de um apocalipse climático. Sesc Tijuca. Qui a sáb, às 19h. Dom, às 18h. R$ 20. 16 anos. Até domingo (19). ‘O formigueiro’. Na peça escrita e dirigida por Thiago Marinho, três irmãos (interpretados por Lucas Drummond, Roberta Brisson e Rodrigo Fagundes) se reencontram para preparar o almoço de aniversário da mãe, que está nos estágios finais do Alzheimer, quando recebem uma visita inesperada que ajuda a trazer à tona traumas e segredos familiares. Teatro Glaucio Gill, Copacabana. Sáb a seg, às 20h. R$ 60. 16 anos. Até 27 de outubro. ‘Futuro’. Na comédia da Quase Companhia, um grupo de atores quer remontar um espetáculo antigo, mas o autor, manipulado pelo Algoritmo, usa inteligência artificial para escrever, o que faz a criação sair do controle. Escrita e dirigida por Leandro Muniz, a trama satiriza clássicos como “Hamlet” e “Esperando Godot”. Teatro Firjan Sesi Centro. Qui e sex, às 19h. Sáb e dom, às 18h. R$ 40. 14 anos. Até 2 de novembro. ‘Gonzaguinha: o eterno aprendiz’. Rogério Silvestre dá vida ao artista no musical escrito por Gildes Bezerra e dirigido por Breno Carvalho. Teatro Brigitte Blair, Copacabana. Dom (19), às 20h. R$ 100. 12 anos. Única apresentação. ‘Histórias do Porchat — Turnê de despedida’. No stand-up, Fábio Porchat faz graça com situações inusitadas vividas em diversas viagens pelo mundo. Teatro da Ilha, Ilha do Governador. Sex (17), às 20h. Dom (19), às 18h e às 20h. R$ 120. 14 anos. Únicas apresentações. O humorista em cena de 'Histórias do Porchat' Divulgação ‘Ideias para adiar o fim do mundo’. João Bernardo Caldeira dirige Yumo Apurinã no espetáculo inspirado nas obras do líder indígena Ailton Krenak, que se debruça sobre as raízes da colonização no Brasil. Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, Humaitá. Sex e sáb, às 20h. Dom, às 19h. R$ 50. 12 anos. Até 26 de outubro. Reestreia sexta (17). ‘A indústria humana das recordações’. Um homem solitário e acumulador recorda memórias do passado e ensaia um encontro para um futuro que nunca chega. Direção de Vinícius Rocha. Teatro Municipal Café Pequeno, Leblon. Sex e sáb, às 20h. Dom, às 19h. R$ 50. 14 anos. Até domingo (19). ‘Isso definitivamente não é um culto’. No stand-up, Whindersson Nunes transforma suas vivências em humor e provoca reflexões sobre temas como a crise climática, as as redes sociais e a religião. Farmasi Arena, Barra. Sáb (18), às 20h. 18 anos. R$ 100 a R$ 220. Única apresentação. ‘Jonathan’. O monólogo escrito e encenado por Rafael Souza Ribeiro aborda temas como intolerância, colonialismo e passagem do tempo. A direção é de Dulce Penna. Teatro Poeira, Botafogo. Ter e qua, às 20h. 12 anos. R$ 80. Até quarta (22). Rafael Souza-Ribeiro em cena do elogiado monólogo "Jonathan", que se despede neste fim de semana Divulgação/Renato Mangolin ‘O legado — Um diálogo com Caio Fernando Abreu’. Com dramaturgia e direção de Renato Farias, o espetáculo acompanha três gerações de homens gays que viveram o auge da epidemia de Aids nos anos 1980 e 1990 e participam da remontagem da peça “Pela noite”, assistida por Caio Fernando Abreu meses antes de sua morte. Sesc Copacabana. Qui a sáb, às 20h. Dom, às 18h. R$ 30. 16 anos. Até 9 de novembro. Estreia quinta (16). ‘Limítrofe’. Uma dançarina, um ator e um escritor que não se conhecem se encontram no telhado de um prédio de 20 andares neste espetáculo que debate patologias psíquicas. Texto de Oscar Calixto e direção de Daniel Dias da Silva e Anderson Cunha. Teatro Dulcina, Centro. Qui a sáb, às 19h. Dom, às 18h. R$ 60. 14 anos. Até 26 de outubro. ‘Minha mãe é um espírito — A comédia’. Estrelada por Ana Carolina Rainha e Lucas Figueiredo, a pela acompanha um homem de 35 anos que precisa lidar com a presença constante de sua mãe coruja, que se mete em sua vida mesmo após a morte. Texto de Paulo Fernando de Melo e direção de Ticiana Studart. Cine Teatro Joia, Copacabana. Sex, às 19h30. R$ 60. 12 anos. Até 31 de outubro. ‘Minha nova ginecologista’. Escrito por Paulo Fontenelle, que assina a direção com Alexandre Lino, o espetáculo estrelado por Isabelle Marques e Bruna Campello acompanha uma consulta de rotina de uma jovem grávida com uma ginecologista que acaba tomando rumos inesperados. Teatro Fashion Mall, São Conrado. Qui e sex, às 20h. Sáb e dom, às 17h. R$ 80. 12 anos. Até 2 de novembro. Estreia quinta (16). ‘O motociclista no globo da morte’. Com direção de Rodrigo Portella e texto de Leonardo Netto, Eduardo Moscovis estrela o monólogo que reflete sobre a violência humana. Teatro Poeira, Botafogo. Qui a sáb, às 20h. Dom, às 19h. R$ 120. 14 anos. Prorrogada até 14 de dezembro. Eduardo Moscovis em cena de 'O motociclista no globo da morte', em cartaz no Rio Divulgação/Catarina Ribeiro ‘Mudança de hábito’. Na versão brasileira do musical inspirado no filme de 1992, uma cantora de boate se esconde em um convento após presenciar um crime, transformando a rotina do lugar. Direção artística de Tadeu Aguiar e direção musical de Laura Visconti. Teatro Multiplan, Shopping VillageMall. Qua a sex, às 20h. Sáb, às 16h e às 20h. Dom, às 16h e às 19h30. R$ 60 (frisas) a R$ 350 (plateia vip). Livre. Até 23 de novembro. ‘Músicas que fiz em seu nome’. Laila Garin estrela a comédia musical sobre uma mulher que, prestes a se casar, faz um procedimento dito revolucionário que promete apagar lembranças dolorosas. Direção de Gustavo Barchilon. Teatro Adolpho Bloch. Qui a sáb, às 20h. Dom, às 17h. R$ 100 a R$ 120. 12 anos. Até 9 de novembro. Reestreia sexta (17). Laila Garin estrela "Músicas que fiz em seu nome" no Teatro Adolpho Bloch Divulgação ‘Não é você, sou eu’. Com texto e direção de Léo Luz, a comédia parte de crônicas do autor para refletir sobre os relacionamentos modernos. Teatro Cândido Mendes, Ipanema. Sex, às 20h. R$ 60. 14 anos. Até 28 de novembro. ‘Na quinta dor’. Com leveza, Dora Assis revisita memórias e elabora o que viveu nos últimos anos, quando enfrentou uma sequência de doenças e passou por uma experiência de quase morte. Direção de Joana Dória e Lara Coutinho. Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, Humaitá. Sex e sáb, às 19h. Dom, às 18h. R$ 60. 12 anos. Até 9 de novembro. Reestreia sexta (17). ‘Nas selvas do Brazyl’. Daniel Herz dirige Gustavo Gasparani e Isio Ghelman em espetáculo de Pedro Kosovski que explora o encontro entre o Marechal Rondon e o ex-presidente dos EUA Theodore Roosevelt em expedição pela Amazônia no início do século XX. CCBB, Centro. Qui a sáb, às 19h. Dom, às 18h. R$ 30. Até 30 de novembro. ‘Nós’. A comédia mostra a primeira e a última meia hora do relacionamento de um casal. Com Andriu Freitas e Ricardo Beltrão e direção de Daniel Dias da Silva. Casa de Cultura Laura Alvim, Ipanema. Sex e sáb, às 20h. Dom, às 19h. R$40. 14 anos. Até 26 de outubro. Reestreia sexta (17). ‘Notas sobre a voz’. O alagoano Max Mendes estrela solo autoral sobre a trajetória de três homens gays que buscam ressignificar suas infâncias reprimidas pela homofobia. Direção de Cesar Augusto. Sede da Cia dos Atores, Lapa. Sex (17), às 20h. R$ 20. 18 anos. Única apresentação. ‘No virtual todos somos felizes’. Com texto de Rô Sant´Anna e direção de Anselmo Vasconcellos, três mulheres que têm vidas perfeitas nas redes sociais participam de uma sessão de terapia, com revelações e reviravoltas. Cine Teatro. Barra Point Shopping. Sex, às 21h. R$ 60. 14 anos. Até 31 de outubro. ‘Ouroboros’. Sob direção de Alexandra Azambuja, Rafa Machado faz performance sensorial inspirada no símbolo ancestral da serpente que morde o próprio rabo. Teatro Cândido Mendes, Ipanema. Ter, 20h. R$ 66. 14 anos. Até 28 de outubro. ‘Palavras de mulher’. Quatro personalidades da literatura têm suas vidas e obras revisitadas na peça de Rachel Gutiérrez: Eneida de Moraes (Izabella Bicalho), Carmen da Silva (Stella Maria Rodrigues), Clarice Lispector (Laura Proença) e Hilda Hilst (Cláudia Mauro). Direção de Sérgio Fonta. Casa de Cultura Laura Alvim, Ipanema. Ter e qua, às 20h. R$ 40. 12 anos. Até 29 de outubro. ‘A pérola negra do samba’. Com dramaturgia de Leonardo Bruno e direção de Luiz Antonio Pilar, o musical passeia por vida e obra de Jovelina Pérola Negra (1944-1998). Teatro Municipal Carlos Gomes, Centro. Qui e sex, às 19h. Sáb e dom, às 17h. De R$ 50 a R$ 80. 12 anos. Até 9 de novembro. O musical "A pérola negra do samba" celebra o legado da cantora e compositora Jovelina Pérola Negra Divulgação/Luiz Antonio Pilar Projeto Teatro a Varejo. A iniciativa apresenta cinco espetáculos diurnos de meia hora. Rua Sete de Setembro 237, Centro. Seg a qui, às 12h15, 13h15 e 14h15. R$ 10. Até 15 de novembro. ‘Quem? - Um musical de auto ficção’. O primeiro espetáculo da Cia Piegas de Teatro parte de histórias pessoais dos oito atores para contar a vida do Personagem, em trama que evidencia o que há de particular e de universal na vida de todo indivíduo. Direção de Luiz Filipe Carvalho e dramaturgia de Lucio Martinez. Teatro Municipal Ziembinski, Tijuca. Ter e qua, às 20h. R$ 50. 16 anos. Até quarta (22). ‘Quero escutar meu coração bater’. A atriz Tainá Beilacqua ressignifica sua dor neste monólogo idealizado e escrito após receber um diagnóstico de depressão. Dramaturgia e direção de Thiago Bomilcar Braga. Sede da Cia dos Atores, Lapa. Qua, às 20h. R$ 60. 14 anos. Até 29 de outubro. ‘O rei do rock — O musical’. Idealizado, escrito, produzido e protagonizado por Beto Sargentelli, com Sthepan Nercessian e Stella Maria Rodrigues, o premiado espetáculo passeia por todas as fases de Elvis Presley. Direção de João Fonseca. Direção de João Fonseca e direção musical de Thiago Gimenes. Teatro Claro Mais, Copacabana. Sex, às 20h. Sáb, às 16h e às 20h. Dom, às 15h e às 19h. R$ 39,60 (balcão) a R$ 280 (plateia VIP). 12 anos. Até 9 de novembro. ‘Rir pra não surtar’. No stand-up, Rodrigo Rodrigues faz piada com o cotidiano da vida adulta. Teatro da Ilha, Ilha do Governador. Sáb (18), às 20h. R$ 70. 16 anos. Única apresentação. 'A sabedoria dos pais'. Em texto escrito e dirigido por Miguel Falabella especialmente para a dupla, Herson Capri e Natália do Vale vivem Mauro e Júlia, casal que se separa após 35 anos de matrimônio e precisa se reinventar na maturidade. Teatro Vannucci, Shopping da Gávea. Qui a sáb, às 20h30. Dom, às 19h. R$ 160 a R$ 220. 12 anos. Até 14 de dezembro. Herson Capri e Natália do Vale em ensaio de divulgação da peça "A sabedoria dos pais", de Miguel Falabella Divulgação/Nana Moraes ‘Takotsubo, coração partido’. Na ficção documental de Monica Guimarães e Claudia Mauro, uma mulher que passa por uma experiência de quase morte encontra cura no budismo e no teatro. Direção de Édio Nunes e Larissa Bracher. Teatro Vannucci, Shopping da Gávea. Ter, às 20h. R$ 100. 14 anos. Até 28 de outubro. Reestreia terça (21). 'Tempo que existe em mim'. Em seu primeiro monólogo, escrito por ela, Cláudia Mauro interpreta uma mulher ansiosa que mergulha em seus pensamentos em reflexões sobre memórias, crenças e o feminino silenciado. Direção de Alice Borges e Rogério Fanju. Teatro das Artes, Shopping da Gávea. Qui, às 20h. R$ 110. 16 anos. Até 30 de outubro. ‘Trilogia Grande Sertão: Veredas’. Sob direção de Amir Haddad, Gilson de Barros interpreta Riobaldo, o ex-jagunço protagonista do clássico de Guimarães Rosa, em três espetáculos que adaptam a obra, apresentados um em cada dia do final de semana. Teatro Glauce Rocha, Centro. Sex e sáb, às 19h. Dom, às 18h. R$ 60. 16 anos. Até domingo (19). ‘A vida passou por aqui’. Na peça com Cláudia Mauro e Édio Nunes, mulher que sofre AVC recebe a visita de seu amigo de décadas, que a ajuda na recuperação. A direção é de Alice Borges. Teatro Fashion Mall, São Conrado. Sáb e dom, às 18h. R$ 100. 14 anos. Até 31 de outubro. ‘União instável’. Com texto e direção de Rô Sant’Anna, a comédia mergulha nos altos e baixos da vida de um casal, interpretado por Rose Moraes e Felipe Reis. Cine Teatro. Barra Point Shopping. Sex, às 21h30. R$ 60. 14 anos. Até 31 de outubro. ‘Zero grau’. Escrita, dirigida e protagonizada por Beatriz Napolitani, a trama ambientada nos anos 1980 acompanha Amanda, jovem que sofre pressão da família rica e corrupta para ser bem-sucedida. Casa de Cultura Laura Alvim, Ipanema. Sex e sáb, às 19h. Dom, às 18h. R$ 50. 14 anos. Até 26 de outubro. DANÇA ‘Carlota – Focus dança Piazzolla’. Criado e dirigido por Alex Neoral, o espetáculo que mistura dança contemporânea com 11 tangos do bandoneonista Astor Piazzolla homenageia a coreógrafa Carlota Portella. Teatro Nelson Rodrigues, Centro. Qui e sex, às 18h. Sáb e dom, às 19h. Grátis, com retirada de ingressos na bilheteria 1h antes da sessão. 12 anos. Únicas apresentações. "Carlota — Focus Dança Piazzolla": espetáculo faz apresentações gratuitas neste fim de semana Divulgação/Elenize Dezgeniski Festival Panorama. O evento de dança contemporânea leva espetáculos nacionais e internacionais a diferentes espaços da cidade, de maneira gratuita ou a preços acessíveis. Até 29 de novembro. ‘Matéria’. Com concepção, direção e coreografia de Esther Weitzman, cinco bailarinos apresentam um fluxo contínuo de movimentos que fazem refletir sobre o universo cósmico. Sesc Copacabana. Qui a dom, às 20h30. R$ 30. 12 anos. Até domingo (19). ‘Prosas ordinárias’. No espetáculo do Grupo Prosa, quatro mulheres envolvidas por 97 trapos provocam reflexões sobre a condição humana e as relações num mundo utilitarista. Criado e dirigido por Tamara Rothstein. Teatro Cacilda Becker, Catete. Qui (16) a sáb (18), às 19h30. Dom (19), às 18h30. R$ 40. Livre. Únicas apresentações. Espetáculo "Prosas ordinárias" faz apresentações no Teatro Cacilda Becker Divulgação/Camila Baggio ‘Triple bill’. Com 20 bailarinos em cena, o espetáculo da Cia de Ballet Dalal Achcar mistura elementos clássicos e contemporâneos em três coreografias. Teatro Municipal Carlos Gomes, Centro. Ter (21), qua (22) e 28 de outubro, às 19h. R$ 50. Livre. Únicas apresentações.

Duas Linhas e Meia (16-10-2025)

Duas Linhas e Meia (16-10-2025)

.Aydano André Motta e Bruna Lombardi se encontram no dia 21 deste mês na edição de "Sempre Um Papo", no Museu do Amanhã. O encontro é grátis, a partir das 17h, sobre o poema "Da calma e do silêncio", de Conceição Evaristo. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Vinicius de Moraes ganha exposição no MAR com manuscritos, quadro de Portinari e mais itens raros

Vinicius de Moraes ganha exposição no MAR com manuscritos, quadro de Portinari e mais itens raros

O quadro “Retrato de Vinicius de Moraes” (1938), de Cândido Portinari, dá as boas-vindas ao visitante da exposição “Vinicius de Moraes — Por toda a minha vida”, que chega ao MAR - Museu de Arte do Rio neste sábado (18). Exibida pela primeira vez ao público carioca na véspera dos 112 anos de nascimento do artista , a pintura é um convite ao íntimo da vida e da obra do Poetinha (1913-1980), que marcou a cultura popular brasileira. Claudia Andujar: mostras no Rio exibem obras da fotógrafa e ativista que vai ganhar cinebiografia com Wagner Moura Na Casa Roberto Marinho: exposição de Beatriz Milhazes promove viagem colorida por obras feitas mundo afora — Ele era fascinado por esse quadro. Sempre que se separava de uma mulher, levava só duas coisas: o retrato e a escova de dentes — revela José Castello, autor da biografia “Vinicius de Moraes: o poeta da paixão” (1994), que admitiu não lembrar o número exato dos vários casamentos de Vinicius (foram nove). Galerias Relacionadas Depois de estrear no Farol Santander de São Paulo, em 2022, e passar pelo Farol Santander de Porto Alegre no ano passado, a mostra desembarca na cidade natal do artista trazendo mais de 300 itens, incluindo raridades como os manuscritos do poema “Soneto de fidelidade” e das letras de clássicos como “Garota de Ipanema” (1963) e “Chega de saudade” (1959), compostos com Tom Jobim, e “Tarde em Itapuã” (1977), com Toquinho. São exibidos ainda o jornal “O Mexerico”, criado pelo poeta aos 8 anos, documentos originais, fotografias ao lado de figuras como Chico Buarque e Maria Bethânia e um piano e um violão. Em cinco núcleos, a exposição passeia por diferentes facetas do homenageado, desde as mais celebradas, como compositor e poeta, até outras menos conhecidas pelo grande público, como a carreira diplomática. — Essa exposição no Rio tem um sentido especial porque Vinicius de Moraes é um personagem carioca na sua essência. Ele é parte de uma geração que produziu grandes transformações na cultura brasileira, muitas das quais o Rio foi epicentro, que reinventaram nosso sentido de nação. Foi nesse momento que surgiram a bossa nova, o Cinema Novo, a poesia concreta, o teatro de vanguarda, e de tudo isso Vinicius participou, sempre empregando seu caráter libertário — destaca a ex- secretária municipal de Cultura do Rio Helena Severo, que assina a curadoria com o poeta Eucanaã Ferraz. No percurso, algumas obras célebres ganham destaque especial, como o espetáculo “Orfeu da Conceição” (1956), que inaugurou a parceria histórica entre o Poetinha e Tom Jobim, mestres da bossa nova que influenciaram gerações de artistas da MPB. Ocupam quase uma sala inteira do espaço expositivo cartazes de divulgação de Djanira, Carlos Scliar e Luiz Ventura, croquis dos figurinos, um desenho de Oscar Niemeyer para o cenário e várias fotos de cena da “tragédia carioca”, ambientada em favelas e apresentada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, além de cartazes e trechos do filme “Orfeu negro” (1959), adaptação para o cinema dirigida pelo francês Marcel Camus que levou a Palma de Ouro no Festival de Cannes. A atriz Léa Garcia (em pé, à direita) na peça Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes Reprodução A mostra ainda celebra outras parcerias marcantes. De Vinicius & Toquinho, é lembrado o famoso álbum “Arca de Noé” (1980), adaptação musical do livro de poemas de mesmo nome, com ilustrações originais de Elifas Andreato (designer e ilustrador responsável por capas emblemáticas de álbuns da MPB) e um espaço fotografável. Da dupla com Baden Powell, o piano em que os dois compuseram o álbum “Os afro-sambas” (1966), no apartamento do poeta com a então esposa Lúcia Proença, no Parque Guinle, em Laranjeiras. — Vinicius e Baden se encontraram para jantar numa sexta-feira e ficaram até segunda numa maratona à base de uísque e salgadinhos, compondo sem parar — conta Castello. — Em cada fase da carreira, ele tinha um parceiro preferido. Dizia que eram casamentos sem sexo. Disco "Arca de Noé" (1980) tem núcleo dedicado na mostra "Vinicus de Moraes — Por toda a minha vida", no MAR Coleção Gabriela Moyle De espírito livre e questionador, o poeta atuou como diplomata por mais de 20 anos até ser exonerado por seu estilo de vida boêmio, incompatível com as regras rígidas do Itamaraty. Antes, foi cônsul em cidades como Los Angeles, Paris e Montevidéu, fase relembrada por meio de cartas e cartões-postais trocados com amigos e figuras ilustres, como o cineasta Charles Chaplin. Exitosa, a carreira diplomática de Vinicius é também considerada essencial para seu lado artístico. — Ter morado fora abriu novas perspectivas e o aproximou de artistas de prestígio, como Carmen Miranda e Orson Welles, e de outras pessoas que provavelmente não teria conhecido, ou teria conhecido mais superficialmente — diz o biógrafo. Tendo vivido intensamente o momento de efervescência cultural do século XX, Vinicius também manteve relação próxima com grandes pintores modernistas, aspecto destacado na exposição. Além do retrato de Portinari, são exibidas uma gravura de Lasar Segall dedicada ao músico, e obras de nomes como Di Cavalcanti, Guignard e Cícero Dias. — Estamos revelando ao público essa aproximação e admiração dele pelo mundo das artes visuais de seu tempo — ressalta Helena Severo. Serviço O que: exposição "Vinicius de Moraes — Por toda a minha vida" Onde: Museu de Arte do Rio, Praça Mauá. Quando: qui a ter, das 11h às 18h (última entrada às 17h). Até 3 de fevereiro. Abertura sábado (18). Quanto: R$ 20. Grátis (às terças).

Mestre da xilogravura, mestre do suspense e mestre do tango: um programa para cada dia

Mestre da xilogravura, mestre do suspense e mestre do tango: um programa para cada dia

A agenda da semana está recheada de craques, de nova exposição de ícone da xilogravura a mostra com filme de Hitchcock e espetáculo com músicas de Astor Piazzolla. Além disso, tem feira para a turma do vinil, Roxy Dinner Show em festa e filmes de montanhismo, entre outras opções. Confira. Peça com Wagner Moura no CCBB-RJ: novo lote de ingressos abre na próxima segunda (20) Música: Pretinho da Serrinha volta com temporada de rodas de samba e anuncia convidados; saiba mais Quinta-feira (16) Completando 20 anos, o Rio Mountain Festival exibe, no CCBB, 30 filmes de aventura, natureza e cultura de montanha. Na lista, produções como “O engraxate que escalou o Everest” (qui, às 19h), sobre o montanhista brasileiro Rosier Alexandre, e o argentino “Billy”, que conta a história de um esquiador de 70 anos. Além das exibições, há atividades como slackline, muro de escalada e simulador de asa-delta (no Centro Cultural Correios). CCBB, Centro. Qua a dom, das 10h às 18h. R$ 10. Sexta-feira (17) Quando as cortinas douradas se abrirem sexta-feira, o Roxy Dinner Show — que foi apontado pela revista americana Time como um dos melhores lugares do mundo para se conhecer — comemora um ano de funcionamento. Da inauguração até agora, foram mais de 220 apresentações do espetáculo “Aquele abraço”, que traça um panorama da música brasileira com mais de 50 canções e um elenco de 60 artistas. Antes do show é servido jantar. Rua Bolívar 45, Copacabana. Qua a dom, das 19h às 22h45. Ingressos a partir de R$ 396. Moradores do Rio (com comprovante de residência) têm 20% de desconto. Sábado (18) Criado e dirigido por Alex Neoral, “Carlota – Focus dança Piazzolla” mistura dança contemporânea com 11 tangos do bandoneonista Astor Piazzolla e homenageia a coreógrafa Carlota Portella. Teatro Nelson Rodrigues, Caixa Cultural. Av. República do Paraguai 230, Centro. Qui e sex, às 18h. Sáb e dom, às 19h. Grátis. Retirada de ingressos na bilheteria 1 hora antes. 12 anos. Únicas apresentações. Domingo (19) Em sua 28ª edição, a Feira do Vinil celebra os 50 anos do álbum “Na rua, na chuva, na fazenda”, de Hyldon, que estará presente. Ao longo do dia, vários DJs apresentam seus sets em vinil, além de sessões de autógrafos e LPs raros. Instituto de Arquitetos do Brasil, Catete. Dom, das 11h às 19h. Grátis. Segunda-feira (20) Um dos grandes nomes da xilogravura nacional, o paraibano Ciro Fernandes, de 83 anos, tem 76 obras reunidas na inédita “O Rio de Ciro: a cidade em xilogravuras”, que celebram sua relação com o Rio de Janeiro, no Museu da Chácara do Céu. Na abertura (sábado, dia 18, das 12h às 16h30), apresentação do violonista Jean Charnaux. Rua Murtinho Nobre 93, Santa Teresa. Qua a seg e feriados, das 10h às 17h (entrada até 16h30). Até 30 de janeiro. Terça-feira (21) A Audio Rebel celebra duas décadas de história e música no Festival Rebel 20 anos. Na programação, shows da cantora haitiana Moonlight Benjamim (ter), do cantor e multi-instrumentista Alberto Continentino (qua), de Zumbi do Mato (dia 24), Melvin (25) e Vulgue Tostoi Despedida (26). Botafogo. Às 20h. A partir de R$ 45. 18 anos. Até 26 de outubro. Quarta-feira (22) No clima do Halloween, a 4ª edição da Mostra Terrível exibe mais de 40 filmes de horror, suspense, ficção científica e fantasia no Estação Net Botafogo e Net Gávea a partir de quarta. Na abertura, em Botafogo, clássicos como “Os pássaros” (1963), de Alfred Hitchcock (às 14h), e “Veludo azul” (1986), de David Lynch (às 16h30), se juntam a estreias como “Quando o sangue flui” (2025), de Pedro Valle (às 21h). R$ 18, com pacotes promocionais. Até 5 de novembro. Initial plugin text

Moraes solta réu por ato golpista do 8/1 após erro de comunicação em MG

Moraes solta réu por ato golpista do 8/1 após erro de comunicação em MG

O ministro Alexandre de Moraes Wilton Junior/Estadão Conteúdo Divanio Natal Gonçalves, investigado por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, teve a prisão preventiva revogada na terça-feira (14) após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes entender que houve erro na comunicação referente às medidas cautelares durante liberdade provisória em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O réu responde por associação criminosa e incitação ao crime. De acordo com a decisão de Moraes, a Vara de Execuções Penais de Uberlândia, onde ele se apresentava semanalmente, indicou o descumprimento de medidas cautelares. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Triângulo no WhatsApp No entanto, a defesa provou que Divanio cumpria regularmente as obrigações, sob fiscalização da Vara de Precatórios Criminais, inclusive usando a tornozeleira eletrônica. Conforme a decisão, o réu assinava o cumprimento das medidas cautelares em uma sala do Fórum de Uberlândia, mas foi informado de que as assinaturas passariam para outro espaço. “O réu relatou que anteriormente ele assinava no terceiro andar do fórum de Uberlândia/MG, na sala 28, posteriormente, a atendente falou para ele, que não seria mais naquela sala, e ele passou a assinar, no primeiro andar do Fórum de Uberlândia, na sala de Precatórios e no livro de precatórios”. Moraes destacou que a confusão entre as varas não justificava a manutenção da prisão preventiva. O g1 entrou em contato com o TJMG para solicitar um posicionamento e aguarda retorno. Divanio continuará respondendo ao processo em liberdade e deverá cumprir as restrições cautelares impostas, como utilização de tornozeleira eletrônica e proibição de deixar a cidade sem autorização judicial, além do comparecimento periódico em juízo. A reportagem tenta contato com a defesa indicada no processo. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Entenda o caso Divanio Natal Gonçalves responde por associação criminosa e incitação ao crime, sendo apontado como um dos autores intelectuais dos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023. Ele estava preso desde 2 de abril de 2025, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal nº 1.437 no Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão preventiva foi decretada em setembro de 2024. LEIA TAMBÉM: Homem que destruiu relógio de Dom João VI em ato golpista deixa prisão sem tornozeleira eletrônica Juiz que mandar soltar condenado que destruiu relógio em 8 de janeiro diz que 'cometeu equívoco' Cela isolada e 4 refeições ao dia: veja como é rotina bolsonarista que destruiu relógio de D. João VI em ato golspita VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas

'O Telefone Preto 2' apela para o sobrenatural em boa sequência com mais sustos; g1 já viu

'O Telefone Preto 2' apela para o sobrenatural em boa sequência com mais sustos; g1 já viu

Quando anunciaram a continuação de "O Telefone Preto, sucesso de 2022, muita gente deve ter se perguntado: "Precisava ser feita uma sequência?". A resposta, simplesmente é: "Não". Afinal o filme era muito bem resolvido em si, amarrava bem as suas pontas e só despertava uma curiosidade a mais devido a seu formidável vilão. Mas "O Telefone Preto 2", que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (16), até que consegue driblar a desconfiança inicial. O longa oferece aos fãs do primeiro filme e do gênero uma nova história que, se não é inovadora, pelo menos é bem conduzida, com bons elementos de suspense e mais sustos do que foram vistos na produção anterior. Ambientada quatro anos depois do primeiro filme, a trama mostra que Finney Shaw (Mason Thames, de "Como Treinar o Seu Dragão"), tenta voltar a viver uma vida normal, embora tenha se tornado o valentão da escola e volta e meia se meta em brigas. Ele ainda conta com o apoio de sua irmã, Gwen (Madeleine McGraw) e faz o possível para esquecer tudo o que aconteceu com ele. Assista ao trailer do filme "O Telefone Preto 2" Só que Gwen passa a ter sonhos com estranhas imagens que mostram vítimas de crimes causadas por um ser misterioso num acampamento de inverno. Disposta a descobrir o que está acontecendo, ela leva o irmão e um amigo, Ernesto (Miguel Mora), até ao local. Só que, ao chegarem lá, eles acabam isolados por uma nevasca com os funcionários do estabelecimento. Para piorar, Finney é forçado a enfrentar seus piores medos porque uma cabine telefônica desativada começa a fazer ligações e, logo, ele descobre que o Sequestrador (Ethan Hawke) se tornou um espírito vingativo e encontrou uma nova forma de atacar suas vítimas. Os irmãos não veem outra saída senão encontrar uma forma de impedir os planos de seu inimigo, ao mesmo tempo em que precisam solucionar o mistério que assola o acampamento. Mudança de papéis O que mais chama a atenção em "O Telefone Preto 2" em relação ao original é a mudança em relação ao protagonismo. Se no primeiro filme, a trama é mais centrada em Finney e suas tentativas de escapar do Sequestrador, na sequência a maioria das ações está voltada para Gwen. Gwen (Madeleine McGraw) tenta escapar do Sequestrador (Ethan Hawke) em 'O Telefone Preto 2' Divulgação É claro que o jovem não é esquecido completamente na história e também há um arco dramático para ele, em relação ao trauma que ele luta para superar, que ocupa parte da trama. Mas é notório que o diretor e roteirista Scott Derrickson, o mesmo que comandou a primeira parte e ficou conhecido por "Doutor Estranho", preferiu fazer a sequência mais focada na irmã do protagonista. É ela que tem as cenas mais impactantes do filme, inclusive nos embates com o Sequestrador, tem um maior desenvolvimento de seu poder de ver coisas e ter premonições através dos sonhos e até ganha um romance na história. A ideia não é ruim e ajuda a dar outro ponto de vista para justificar a existência dessa continuação. Além disso, Derrickson adiciona mais elementos sobrenaturais do que no primeiro filme, o que gera uma quantidade bem maior de sustos e um clima de terror mais evidente. Isso fica bem claro, inclusive, na criação de imagens mais perturbadoras e realizadas com uma fotografia mais granulada e uma montagem mais ágil, para obter um efeito que cause mais incômodo. Ponto para o diretor, que sabe realizar boas sequências deste estilo. O Sequestrador (Ethan Hawke) agora também ataca nos sonhos em 'O Telefone Preto 2' Divulgação Novo Freddy Krueger? O único porém de "O Telefone Preto 2" foi a solução encontrada por Derrickson, ao lado do roteirista C. Robert Cargill (que também escreveu o primeiro filme) para trazer o Sequestrador de volta. Ao transformá-lo numa espécie de monstro que só ataca suas vítimas quando elas estão dormindo, a dupla simplesmente fez com que o serial killer mascarado adquirisse habilidades idênticas a outro personagem famoso dos filmes de terror: Freddy Krueger, da franquia "A Hora do Pesadelo". Assim como o assassino criado por Wes Craven, o Sequestrador se mostra mais forte e poderoso no mundo dos sonhos, capaz de realizar proezas que não poderia fazer no mundo real. Além disso, sua força está nas vítimas que morrem durante o sono. Praticamente um "copia e cola" do filme de Kraven, lançado em 1984. Tanto que, num dos momentos mais tensos do filme, Gwen luta contra o Sequestrador, mas as outras pessoas não podem vê-lo porque tudo está acontecendo enquanto ela dorme. Praticamente da mesma forma de uma das sequências mais impactantes do primeiro "A Hora do Pesadelo". Quem já conhece esse clássico do terror certamente vai identificar as (notórias) semelhanças entre as duas cenas. Pode até ter sido uma homenagem, mas parece mais falta de criatividade mesmo. Gwen (Madeleine McGraw) é atacada por inimigo invisível em 'O Telefone Preto 2' Divulgação Talvez isso tenha acontecido porque, desta vez, o diretor e seu roteirista não puderam se basear no livro de Joe Hill, como ocorreu no filme original, e tiveram que começar do zero. Da mesma forma que fizeram no primeiro "Telefone Preto", os dois colocaram referências de outras obras de terror, como "Sexta-Feira 13", mais uma vez "O Iluminado" (do pai de Hill, o consagrado Stephen King), além do já citado "A Hora do Pesadelo". O recurso ainda funciona, mas perde o sabor de novidade. Pelo menos, "O Telefone Preto 2" mantém o bom nível nas interpretações, principalmente Ethan Hawke e Madeleine McGraw. O ator continua a causar medo com sua presença, sempre usando as assustadoras máscaras criadas por Tom Savini e um tom de voz de causar arrepios. Além disso, por agora ter poderes sobrenaturais, Hawke faz com que seu personagem fique ainda mais sinistro e perigoso, confirmando que o Sequestrador é um dos grandes monstros do cinema recente. Já Madeleine McGraw se torna o coração do filme, com uma atuação cheia de nuances. A jovem atriz se sai bem tanto nas cenas cômicas (a sequência em que ela discute com uma mulher do acampamento por questões religiosas e cheia de palavrões é hilária), quanto nas mais dramáticas, em sua busca para entender o que está acontecendo em sua mente. Ela demonstra que pode ir muito longe em sua carreira. Finney (Mason Thames) precisa proteger a irmã, Gwen (Madeleine McGraw) em 'O Telefone Preto 2' Divulgação Até Mason Thames melhora em relação ao primeiro filme. Ele soa mais convincente nas cenas de maior tensão que exigem uma maior entrega do ator. O jovem não parece desconfortável em dar mais espaço para MacGraw e faz com que o público acredite na sua preocupação em proteger sua "irmãzinha". No restante do elenco, os maiores destaques vão para Miguel Mora, que já tinha participado do primeiro filme, mas em outro papel, e o indicado ao Oscar Demián Bichir como Mando, o dono do acampamento que precisa entender o que está por trás dos fenômenos que acontecem no local. "O Telefone Preto 2" pode não ser uma sequência justificável para ter sido feita. Mas, pelo menos, não deve deixar muita gente com a sensação de tempo perdido por assisti-la. Numa época em que há boas obras de terror lançadas em 2025, como "Pecadores", "A Hora do Mal" ou "Faça Ela Voltar", essa continuação está num nível um pouco abaixo. Ainda assim, pode entreter quem gosta de se assustar no cinema. Cartela resenha crítica g1 Arte/g1

EUA deixam top 10 dos passaportes mais poderosos pela 1ª vez; veja como Brasil influenciou queda

EUA deixam top 10 dos passaportes mais poderosos pela 1ª vez; veja como Brasil influenciou queda

Veja como tirar o passaporte O passaporte americano deixou de ser um dos dez mais poderosos do mundo e agora ocupa a 12ª posição, empatado com o da Malásia, segundo o Henley Passport Index. É a primeira vez que o documento americano fica fora do top 10 do índice, que foi criado há 20 anos pela consultoria Henley & Partners e é atualizado regularmente. A nova edição foi divulgada no dia 7. O ranking avalia a força de cada passaporte pelo número de países que permitem entrada sem visto. Ao todo, são analisados 199 passaportes e 227 destinos. Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Atualmente, o passaporte americano garante acesso sem visto a 180 destinos. O mais poderoso do mundo é o de Singapura, com acesso a 193 países. (Veja o top 20 abaixo). De acordo com a Henley & Partners, a queda dos EUA no ranking foi influenciada, entre outros motivos, pela decisão do Brasil de voltar a exigir visto de entrada para turistas americanos em abril deste ano. A medida segue o princípio da reciprocidade, já que os brasileiros também precisam de visto para viajar aos Estados Unidos. O passaporte brasileiro também perdeu posições. Em julho, o Brasil ocupava o 16º lugar, com entrada liberada em 170 países. Agora, está em 19º, com 169 destinos, empatado com Argentina e San Marino. Leia também: Quais os documentos necessários para tirar passaporte? Visto americano: nova regra sobre entrevista começa a valer em outubro Etias: nova autorização para entrar na Europa só vale em 2026, mas já subiu de preço Emissão de visto americano a brasileiros cai 25% de janeiro a maio Passaporte americano já foi o mais poderoso Em 2014, o passaporte dos Estados Unidos ocupava o primeiro lugar no ranking mundial. A Henley & Partners afirma que a queda do documento americano na última década está relacionada a uma “mudança fundamental na mobilidade global e na dinâmica do soft power”. “Nações que abraçam a abertura e a cooperação estão avançando rapidamente, enquanto aquelas que se apoiam em privilégios do passado estão sendo deixadas para trás”, afirmou Christian H. Kaelin, criador do Henley Passport Index. Países asiáticos e europeus dominam o topo da lista. Depois de Singapura, aparecem Coreia do Sul e Japão, com acesso a 190 e 189 países, respectivamente. O passaporte mais fraco do mundo é o mesmo da última versão da lista: o afegão, que dá acesso a apenas 24 destinos sem visto. O ranking é feito com base em dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). Passaporte americano EUA Kelly Sikkema/Unsplash Os passaportes mais e menos poderosos de 2025 Os 20 passaportes mais poderosos do mundo: Singapura (193 destinos) Coreia do Sul (190 destinos) Japão (189 destinos) Alemanha, Itália, Luxemburgo, Espanha e Suíça (188 destinos) Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Irlanda e Holanda (187 destinos) Grécia, Hungria, Nova Zelândia, Noruega, Portugal e Suécia (186 destinos) Austrália, República Tcheca, Malta e Polônia (185 destinos) Croácia, Estônia, Eslováquia, Eslovênia, Emirados Árabes e Reino Unido (184 destinos) Canadá (183 destinos) Letônia e Liechtenstein (182 destinos) Islândia e Lituânia (181 destinos) Estados Unidos e Malásia (180 destinos) Romênia (179 destinos) Bulgária e Chipre (178 destinos) Mônaco (177 destinos) Chile (175 destinos) Andorra (171 destinos) Hong Kong (170 destinos) Argentina, Brasil e San Marino (169 destinos) Israel (165 destinos) Os 10 últimos colocados: 97. República Democrática do Congo e Sudão do Sul (43 destinos) 98. Irã, Sri Lanka e Sudão (41 destinos) 99. Eritreia, Líbia e Palestina (39 destinos) 100. Bangladesh e Coreia do Norte (38 destinos) 101. Nepal (36 destinos) 102. Somália (33 destinos) 103. Paquistão e Iêmen (31 destinos) 104. Iraque (29 destinos) 105. Síria (26 destinos) 106. Afeganistão (24 destinos)

Supertempestade solar: o que acontece se o Sol 'desligar' a tecnologia na Terra? ESA testa resposta de missão

Supertempestade solar: o que acontece se o Sol 'desligar' a tecnologia na Terra? ESA testa resposta de missão

Agência espacial europeia simula tempestade solar que poderia apagar satélites Imagine um apagão global no espaço e na Terra: satélites sem controle, GPS fora do ar, eletrônicos falhando e redes elétricas entrando em colapso. Foi esse o cenário extremo simulado por engenheiros da Agência Espacial Europeia (ESA) na Alemanha, em um exercício inédito que colocou à prova a capacidade humana de reagir a uma tempestade solar de grandes proporções. A experiência, realizada no Centro Europeu de Operações Espaciais (ESOC), em Darmstadt, reuniu dezenas de engenheiros e especialistas em clima espacial para enfrentar, de forma simulada, o pior pesadelo possível para a infraestrutura tecnológica moderna: uma supertempestade solar como a que atingiu a Terra em 1859, conhecida como Evento Carrington, a mais intensa já registrada. Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Na época, o planeta ainda vivia a era do telégrafo. Mesmo assim, a tempestade foi capaz de causar incêndios nas linhas de transmissão e iluminar o céu noturno em cores avermelhadas até regiões tropicais. Países como Cuba tiveram até registros de auroras. Hoje, com o mundo totalmente dependente de satélites, internet e sistemas elétricos, um evento semelhante teria impactos catastróficos, e é exatamente esse tipo de cenário que a ESA quer evitar. CHUMBO: como metal pesado tóxico afeta crianças no Brasil e no mundo décadas após proibição Explosão solar registrada pela sonda Solar Orbiter, da ESA, em 30 de setembro de 2024. O evento durou cerca de 15 minutos e liberou uma radiação intensa, com potencial de interferir em comunicações na Terra. ESA & NASA/Solar Orbiter/EUI Team Uma erupção que veio com tudo O exercício fez parte da preparação para o lançamento do Sentinel-1D, novo satélite europeu de observação da Terra, previsto para decolar em 4 de novembro. O teste começou de forma normal, simulando o lançamento e as primeiras operações do satélite, com todos os sistemas funcionando e as comunicações estáveis. Poucos minutos depois, contudo, os dados começaram a apresentar falhas e o sinal do satélite ficou instável, como se tivesse sido atingido por uma forte erupção solar. ☀️ ENTENDA: uma erupção solar é uma explosão de energia na superfície do Sol causada pelo rompimento de campos magnéticos. Em poucos minutos, ela aquece o plasma a milhões de graus e libera radiação que pode interferir em satélites, GPS e comunicações na Terra. Segundo a ESA, o objetivo dessa fase era comparar a resposta da equipe a esse cenário extremo, em que uma erupção solar simulada de intensidade semelhante às maiores já registradas atingiria virtualmente o satélite, gerando falhas nos sistemas de comunicação, radares e navegação, exatamente como ocorreria durante uma tempestade solar real. Por isso, a partir desse ponto, o cenário ficou mais complexo. À medida que o cenário avançava, os sistemas começaram a responder de forma errática, simulando os efeitos de uma tempestade de classe X45, o tipo mais poderoso da escala usada para medir a intensidade dessas explosões. Em um evento real, uma erupção desse porte poderia provocar apagões generalizados em comunicações e redes elétricas. Segundo os cientistas, a radiação de um evento assim alcançaria a Terra em cerca de oito minutos, o que praticamente não deixa tempo para reação. Simulação de tempestade solar no centro de controle da ESA, na Alemanha, testou como equipes reagiriam a uma erupção extrema capaz de afetar satélites, comunicações e sistemas de navegação. ESA Assim, essa fase da simulação reproduziu os efeitos de uma ejeção de massa coronal, uma nuvem gigantesca de partículas carregadas lançada pelo Sol. Quando uma dessas nuvens atinge o campo magnético da Terra, ela pode causar tempestades geomagnéticas: distorções capazes de interferir no funcionamento de satélites, em redes de energia e até gerar auroras visíveis em latitudes incomuns, como já ocorreu no século 19. “Caso uma tempestade dessas aconteça, o arrasto dos satélites pode aumentar 400%, com picos locais na densidade atmosférica. Isso eleva o risco de colisões e reduz a vida útil das missões por causa do maior consumo de combustível”, afirmou Jorge Amaya, coordenador de modelagem de clima espacial da ESA. Durante o exercício, as equipes também simularam falhas nos instrumentos de orientação, perda de sinal e erros nos sensores que ajudam os satélites a se manterem na rota correta. A ideia era testar como as equipes reagiriam a falhas simultâneas, algo que poderia ocorrer em um cenário real de tempestade solar. “Se um problema assim acontecer de verdade, não há boas soluções. O objetivo seria apenas manter o satélite seguro e limitar os danos tanto quanto possível”, explicou Thomas Ormston, gerente adjunto de operações do Sentinel-1D. O treinamento também contou com a participação do Escritório de Clima Espacial da ESA, criado em 2022, e do Escritório de Detritos Espaciais, que monitora o risco de colisões em órbita. Ambos ajudaram a coordenar as respostas e a avaliar os possíveis impactos em outras missões. “A principal conclusão é que não é uma questão de ‘se’ isso acontecerá, mas de ‘quando’”, reforçou Gustavo Baldo Carvalho, oficial líder de simulação do Sentinel-1D. “A escala e a variedade dos impactos nos levaram ao limite, mas a equipe dominou o desafio.” Modelo de um satélite Sentinel-1, usado em treinamentos e testes da ESA. ESA/Mlabspace Risco solar vem aumentando Essa simulação da ESA faz parte de uma série de exercícios internacionais que vêm sendo realizados para preparar governos e agências espaciais diante do aumento da atividade solar. Como o Sol passa por ciclos de cerca de 11 anos, o atual, chamado Ciclo 25, está no auge. Segundo a Nasa, a agência espacial norte-americana, os últimos meses registraram um número de erupções acima do esperado. Entre 2024 e 2025, mais de dez tempestades solares classificadas como fortes atingiram a Terra: a maior quantidade desde 2003. Elas provocaram auroras em locais pouco comuns, como França, Alemanha e o norte dos Estados Unidos. Em alguns momentos, houve falhas temporárias em sinais de GPS e comunicações de rádio, que chegaram até afetar rotas aéreas e marítimas. Para reduzir riscos, diferentes países vêm reforçando esse monitoramento e a troca de informações. A ESA, por exemplo, antém o programa "Space Weather Readiness", responsável por simulações como a realizada na Alemanha. A NASA, por sua vez, desenvolve o plano Solar Storm 2030, que reúne cientistas e o setor elétrico dos EUA para definir medidas de proteção de satélites e redes de energia. Agências dos Estados Unidos, Europa, Japão e Canadá também realizam treinamentos conjuntos de resposta rápida, usando dados de satélites como o Solar Orbiter e o SOHO, que observam o Sol em tempo real. Esses testes ajudam a definir protocolos de alerta e a melhorar a comunicação entre centros de previsão. De acordo com especialistas, a meta é simples: não ser pego de surpresa. As tempestades solares fazem parte do comportamento natural do Sol e, embora a maioria cause apenas pequenas interferências, os órgãos de monitoramento querem garantir que o mundo esteja pronto caso uma erupção mais forte volte a ocorrer. Erupção solar extrema registrada em 2003 pelo observatório SOHO: a explosão, 28 vezes mais poderosa que uma típica flare de classe X, lançou bilhões de toneladas de plasma a mais de 8 milhões de km/h no espaço. ESA/NASA VÍDEO: Entenda a pesquisa sobre colonização interplanetária de Alysson Muotri Primeiro cientista brasileiro no espaço conduzirá estudo sobre colonização interplanetária

Saiba quem é o padre flagrado com noiva de fiel em casa paroquial em MT

Saiba quem é o padre flagrado com noiva de fiel em casa paroquial em MT

Padre flagrado com noiva de fiel em casa paroquial pode ser afastado do cargo? Entenda O padre Luciano Braga Simplício, de 39 anos, que foi flagrado no último domingo (12) com a noiva de um fiel no quarto da casa paroquial em Nova Maringá, a 392 km de Cuiabá, assumiu a igreja há cerca de cinco meses. Em nota, a Diocese de Diamantino, responsável pela comunidade, informou que iniciou, nesta terça-feira (14), uma investigação sobre a conduta dele. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp O g1 tenta contato com a paróquia do padre, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Em um áudio compartilhado nas redes sociais, ele negou qualquer envolvimento com a mulher e disse que ela pediu permissão apenas para usar o quarto e tomar banho. A frase escolhida pelo religioso no quadro de padres diz: "O que eu desejo é levar-vos ao que é melhor". O trecho faz referência a primeira carta de Coríntios, no capítulo sete, parágrafo 35, em que Paulo ensina aos coríntios para viverem de forma correta e sem distrações para se dedicarem a Deus. Nas redes sociais, ele mantinha um perfil aberto chamado "Alô Meu Deus!" em que transmitia mensagens religiosas diariamente — e outros dois perfis pessoais fechados. Após a repercussão do caso, o perfil aberto foi desativado. Entenda por que padres da Igreja Católica não podem namorar nem casar No dia 15 de janeiro de 2023, o padre Luciano celebrou a primeira missa em São José do Rio Claro, a 325 km de Cuiabá, como novo vigário paroquial. Um ano depois, no dia 25 de abril deste ano, ele foi transferido para Nova Maringá. O motivo da transferência não foi divulgado. Ele entrou no clero no dia 12 de agosto de 2012, de acordo com registros da Diocese de Diamantino. Poucos meses depois, ele se tornava padre no dia 24 de novembro do mesmo ano. O caso O padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, foi filmado com a noiva de um fiel em uma casa paroquial de Nova Maringá, no domingo (12). O caso repercutiu nas redes sociais na segunda-feira (13). As imagens registradas no local mostram familiares da mulher arrombando a porta do quarto e do banheiro, após o padre se recusar a abri-las. Em seguida, a noiva é encontrada chorando embaixo da pia do banheiro. Padre flagrado com noiva de fiel em casa paroquial pode ser afastado do cargo? Entenda Além das medidas disciplinares, a igreja também busca acompanhar o clérigo e a comunidade afetada, com o objetivo de reparar o escândalo e restaurar a confiança da comunidade. No entanto, tudo dependerá da comprovação dos fatos, das circunstâncias, como consentimento, gravidade e eventual repetição, além do julgamento eclesiástico. Já a Polícia Civil informou que a jovem, de 21 anos, registrou um boletim de ocorrência, nessa segunda-feira (13), por divulgação indevida de imagens. Padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida Reprodução

Idosa resgatada em situação análoga à escravidão em MG passou 25 anos sem 13º e férias e trabalhava todos os dias

Idosa resgatada em situação análoga à escravidão em MG passou 25 anos sem 13º e férias e trabalhava todos os dias

Fiscais da Secretaria de Inspeção do Trabalho com idosa resgatada em Ubá, na Zona da Mata mineira Secretaria de Inspeção do Trabalho/Divulgação Vinte e cinco anos trabalhando sem férias, 13º salário e todos os dias da semana. Assim era o dia a dia de uma idosa de 76 anos, resgatada em situação análoga à escravidão em Ubá, na Zona da Mata mineira. Conforme informações da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), ela exercia funções de doméstica e cuidadora de uma idosa na casa de uma família, no Centro da cidade. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Zona da Mata no WhatsApp Nos 20 primeiros anos de trabalho, o pagamento era de meio salário mínimo por mês. Nos últimos 5 anos, parou de ser remunerada. Além disso, dormia em um quarto minúsculo, que mal cabia a cama. A idosa que ela cuidava morreu neste ano de 2025. Conforme informações da SIT, após a ação, realizada no fim de setembro e divulgada na segunda-feira (13), a família se comprometeu a não retirar a trabalhadora do imóvel, garantindo que ela tenha onde morar. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) informou que a ação está em curso e outras informações serão repassadas quando ela for concluída. O caso é acompanhado também pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da cidade e pela Promotoria de Justiça. Aposentadoria podia ter sido em 2012 Segundo a Secretaria de Inspeção do Trabalho, a idosa poderia ter se aposentado por idade em 2012, se seus direitos tivessem sido respeitados. Além disso, ela perdeu 13 anos de contribuição para aposentadoria, sem contar os danos físicos e emocionais provocados pela exploração. A fiscalização determinou o encerramento imediato do contrato de trabalho, a regularização da carteira de trabalho e o pagamento de todos os direitos desde o início do vínculo. Ela também terá direito a três parcelas de seguro-desemprego, previstas para trabalhadores resgatados de exploração, e os empregadores foram multados e notificados a recolher o FGTS. LEIA TAMBÉM: Chamada de 'Vó Preta', doméstica foi mantida em condições análogas à escravidão por 3 gerações em MG; patrões terão que pagar R$ 2 milhões em indenização Doméstica que vivia há quase 30 anos sem salário e férias, sem quarto para dormir e com poucos itens pessoais é resgatada em MG ASSISTA TAMBÉM: Agricultor resgatado comemora liberdade em Conceição da Barra de Minas Agricultor resgatado comemora liberdade em Conceição da Barra de Minas VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

Imagens mostram destruição em apartamento que pegou fogo no PR; mulher se pendurou em suporte de ar-condicionado para salvar familiares

Imagens mostram destruição em apartamento que pegou fogo no PR; mulher se pendurou em suporte de ar-condicionado para salvar familiares

Apartamento que pegou fogo no PR ficou completamente destruído O apartamento que pegou fogo na manhã desta quarta-feira (15), em Cascavel, no oeste do Paraná, teve cômodos destruídos pelas chamas. Imagens feitas no local mostram como o imóvel ficou após os bombeiros controlarem o incêndio. Veja acima. A advogada Juliane Vieira, de 28 anos, que morava no apartamento com a família, ficou pendurada em um suporte de ar-condicionado para resgatar a mãe, de 51 anos, e o primo em segundo grau, de 4 anos, que estavam dentro do imóvel em chamas no 13º andar de um prédio. Ela teve queimaduras em 70% do corpo e está internada em estado grave em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Dois bombeiros também ficaram feridos. Saiba mais abaixo. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Foz do Iguaçu no WhatsApp As imagens mostram que o fogo consumiu principalmente a cozinha e a sala do apartamento. O móveis ficaram destruídos e os revestimentos do teto e paredes derreteram. Nos quartos e banheiros, a destruição foi menor, mas a fumaça preta também atingiu os cômodos, deixando manchas em paredes, móveis e itens pessoais. Imagens mostram como ficou apartamento após incêndio no PR. Reprodução Imagens mostram como ficou apartamento após incêndio no PR. Reprodução LEIA TAMBÉM: Golpe: Homem descobre que mais de 10 pessoas alugaram o imóvel que ele mora em falso anúncio de aluguel Obra paralisada devido a fósseis: Peças estão em sítio paleontológico descoberto na mesma região Tragédia: Corpo de menino de 2 anos estava a 80 metros de onde mamadeira foi achada no rio Incêndio Apartamento pega fogo no Paraná, vítima escapa e se pendura em suporte de ar-condicionado para salvar mãe e criança Redes sociais Conforme apurado pela RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, o fogo foi visto por trabalhadores de uma obra ao lado do prédio. Eles foram até a portaria do condomínio e avisaram o porteiro, que informou os moradores, desligou o gás e a energia, e disparou o alarme de incêndio. No apartamento, estavam Juliane, a mãe dela e um menino de 4 anos, filho da prima dela. Todos estavam dormindo quando o fogo começou. A prima também vive no imóvel e não estava no local no momento do incêndio, segundo apurou a RPC. Imagens publicadas nas redes sociais mostram a mulher pendurada na parte externa do prédio, em cima de um suporte de ar-condicionado, fazendo o resgate, com a ajuda de vizinhos. Assista ao vídeo abaixo. Depois de fazer o resgate da mãe e do filho da prima, Juliane foi retirada pelos bombeiros pela janela do apartamento. Apartamento pega fogo no PR, e vítima se pendura para salvar mãe e criança A mãe dela teve queimaduras no rosto, nas pernas e inalou fumaça. Com queimaduras nas vias respiratórias, ela está internada em um hospital da cidade, foi sedada e entubada. O menino de 4 anos também está entubado. Ele teve queimaduras nas pernas e nas mãos. Durante o combate ao incêndio, dois bombeiros também ficaram feridos. Um deles sofreu queimaduras em 20% do corpo – nos braços, mãos e em parte das costas – e também está internado. Outro teve queimaduras nas mãos, passou por atendimento médico e teve alta. O edifício fica no cruzamento das ruas Riachuelo e Londrina, no bairro Country. Os outros moradores do prédio foram retirados do local em segurança. As chamas foram controladas e o apartamento isolado para inspeção técnica, segundo os bombeiros. As causas do incêndio serão investigadas. Vizinhos ajudaram Juliane a resgatar mãe e menino Vizinhos ajudaram Juliane a realizar o resgate da mãe e do filho da prima dela pelo apartamento de baixo. Patrick de Andrade foi um deles e contou que o único medo era de que a mulher acabasse caindo. "Ela estava pendurada e escorada na caixa de ar-condicionado. Ela estava cansada, mas conseguia se manter, então foi mais o trabalho de ir tranquilizando ela, pois nosso medo era ela tentar descer, a gente não conseguir pegar e ela cair", contou o vizinho. Patrick mora no mesmo andar em que o fogo começou, por volta das 7h. O vizinho contou que ele e a esposa estavam se arrumando para ir trabalhar quando ouviram gritos e saíram para ver o que havia acontecido. Quando chegaram ao corredor, viram uma fumaça preta saindo do apartamento vizinho e que a porta estava trancada. Ele disse que uma das moradoras do apartamento havia saído e, quando voltou, conseguiu abrir a porta, mas o fogo já havia tomado o imóvel. "Tinha muito fogo e fumaça preta. A gente tentou socorrer com extintor, mas estava bem alto. Aí fomos acordando os vizinhos. Eu peguei meu cachorro e até inalei um pouco de fumaça, mas está tudo bem. A gente só conseguiu socorrer as pessoas que saíram pela janela no andar de baixo. Foi muito rápido e muita gente envolvida", contou Patrick. Infográfico - Mulher se pendura em ar-condicionado para salvar mãe de incêndio em apartamento no PR Artes/g1 VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Oeste e Sudoeste.

Conmebol faz consulta a autoridades do Peru sobre final da Libertadores após mudança de governo

Conmebol faz consulta a autoridades do Peru sobre final da Libertadores após mudança de governo

A Conmebol tem feito consultas nos últimos dias às novas autoridades do Peru para saber se mantém o plano de realizar a final da Libertadores na capital do país, Lima. Não há intenção da entidade de promover alterações, mas a destituição, pelo Congresso, da presidente Dina Baularte, fez a Conmebol checar se o governo local manterá as mesmas condições para o jogo. Em reunião nesta quarta-feira no Paraguai, com representantes dos semifinalistas Flamengo, Palmeiras, Racing e LDU, a entidade sul-americana informou que a decisão está mantida em Lima. Foram informados também questões logísticas em relação a transporte, hotel e segurança. A final única está marcada para 29 de novembro.

Brasileiro perde própria festa de aniversário após ficar 4 dias 'preso' em Madri por voos cancelados da Azul: 'Foi desesperador'

Brasileiro perde própria festa de aniversário após ficar 4 dias 'preso' em Madri por voos cancelados da Azul: 'Foi desesperador'

Brasileiro fica dias 'preso' em Madri por voos cancelados O morador de Campinas, Lucca Gressoni, passou um sufoco até conseguir aterrissar em território nacional nesta quarta-feira (15). Ele estava em Madri, em sua primeira viagem internacional, com volta prevista para este sábado (11). Mas após três voos cancelados da Azul, ele ficou retido na Europa por quatro dias e chegou a perder a própria festa de aniversário. Ao g1, o arquiteto afirmou que vai acionar a Justiça pelo "desacato" e "negligência" com que foi tratado pela companhia aérea. Lucca chegou a ficar três horas dentro da aeronave, parada, e oito horas sem informação até que a companhia providenciasse um hotel. Em nota, a Azul informou que o voo do sábado foi cancelado por questões técnicas, lamentou "eventuais transtornos" e disse que agiu conforme resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Neste voo, havia 300 passageiros — alguns deles ainda não conseguiram regressar. "A gente tá tentando buscar justiça agora, né? Porque isso daí não foi um imprevisto, foi uma negligência mesmo. Então, o que eu quero agora é uma posição deles. Não só comigo, mas também com os outros 299 passageiros do voo. Não foi fácil, não. Foram dias ali no escuro, sem saber o que fazer", desabafa o arquiteto. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Campinas no WhatsApp Lucca conta que chegou a perder sua própria festa de aniversário, marcada para o domingo (12). "Eu tinha o meu aniversário marcado com a minha família, o pessoal tinha vindo de outra cidade também para ir para o aniversário. E aqui foi se estendendo. O voo foi remarcado novamente para a segunda, e a gente não tinha mais esperança de nada", explica o arquiteto. Também deixou a mãe, que sofre de hipertensão, preocupada. "Você imagina o desespero de uma mãe, que o filho não consegue voltar para o Brasil. Eu vou ser sincero com você, a gente estava sem esperança de voltar", conta o filho. '8 horas sem informação' Lucca Gressoni ficou retido na Europa por 4 dias após voos cancelados da Azul Arquivo pessoal Sonho realizado. Lucca realizou um sonho ao fazer sua primeira viagem internacional, com destino a Portugal e Espanha junto com seu amigo Lucas. Ele embarcou no aeroporto de Viracopos no dia 26 de setembro. Problemas técnicos. A viagem de volta estava prevista para as 13h45 do sábado (11) mas, por problemas técnicos, o avião não seguiu viagem. "Alegaram que era problema no motor. Ficamos mais ou menos três horas, com todos os passageiros dentro da aeronave, sem guichê, sem funcionário, sem sequer com água, algum tipo de comida. A gente não tinha acesso a como falar com eles, foi desesperador. Chegamos no hotel lá por volta da meia-noite", relata Lucca. Oito horas sem informação. O arquiteto conta que chegou a ficar oito horas sem informação da companhia aérea sobre o que aconteceria. Trezentos passageiros não sabiam se seriam realocados em outro voo ou acomodados em hotéis. Entre eles, pessoas com mobilidade reduzida, crianças e idosos. Overbooking. Segundo o brasileiro, algumas famílias não conseguiram a acomodação, por conta de overbooking nos hotéis, sendo obrigadas a ficarem no aeroporto ou a pagar uma diária do próprio bolso. O que diz a Azul? Em nota a Azul afirmou, que todos os clientes foram reacomodados nos últimos dias em voos da companhia e congêneres, e que os "clientes impactados receberam a assistência prevista na Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)". 3 voos cancelados Relato feito pelo amigo de Lucca após inconvenientes com cancelamentos de voos da Azul Arquivo pessoal O cancelamento no sábado foi só o primeiro. Depois dele, veio o cancelamento do voo do domingo, (12) da segunda (13) e da terça (14). Sem comunicação. Lucca e o amigo eram avisados por funcionários do hotel. De acordo com ele, não havia uma comunicação direta com a companhia aérea, fosse por WhatsApp, e-mail ou telefone. "A gente não tinha, não tinha nenhuma comunicação com eles. É um desacato! Tentamos e-mail, a gente ligava e dava na Caixa Postal. A única comunicação que a gente tinha era com o pessoal do hotel", conta o aniversariante. 'Não dava para turistar'. Por conta da falta de comunicação, Lucca e Lucas não conseguiram apriveitar o tempo na cidade de Madri para passear, jpa que tinham que estar no hotel para receber o aviso sobre reagendamento do voo. Efeito dominó. Pessoas perderam compromissos de trabalho, cirurgias, compraram passagens caras do próprio bolso para não falta ao trabalho, contou o brasileiro. Um casal em lua de mel chegou a ficar três retidos em Madri. Mais dinheiro gasto. Apesar de arcar com a diária, a Azul não disponibilizou voucher de alimentação. A cada ida para o aeroporto, Lucca gastava mais um pouco, dinheiro que ainda não foi ressarcido pela companhia. Leia também: Em meio à crise financeira, Azul enfrenta denúncias sobre condições de trabalho e tem saída de pilotos Mais um susto: avião retorna para Madri Passageiros de voo da Azul cancelado esperam informações no aeroporo Arquivo pessoal Após três cancelamentos, Lucca e o amigo foram redirecionados para outra companhia aérea, com nova data marcada: 14 de outubro. Após 20 minutos de voo, o avião apresentou problemas no ar condicionado e teve que retornar para Madri. "A gente estava no alto, no ar, o comandante falou: 'vamos ter que voltar para Madri, porque, tivemos problema de vazamento de gás alguma coisa no ar condicionado'. Tivemos que voltare omamos mais um pouco de chá de cadeira", relata Lucca. A aeronave foi consertada e Lucca seguiu viagem, que durou mais um bocado: voo de Madri para Lisboa; voo de Lisboa para Fortaleza; voo de Fortaleza para Guarulhos; ônibus até Campinas, finalmente. Final feliz Lucca perdeu a grande festa com a família que estava marcada para o domingo (12). Mas o dia exato do seu aniversario é 15 de outubro, exatamente o dia em que chegou a Campinas, com alívio. Depois de muitas horas sem dormir e com menos pessoas reunidas, ele conseguiu cantar soprar as velinhas nesta quarta-feira à noite. Após quatro dias detido na Europa e três voos cancelados, Lucca Gressoni comemora seu aniversário com a família. Arquivo pessoal VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas.

Um roteiro de tirar o fôlego em La Paz, na Bolívia

Um roteiro de tirar o fôlego em La Paz, na Bolívia

A primeira impressão que La Paz causa a quem chega de fora é de uma cidade de tirar o fôlego — literalmente. Isso antes mesmo de o visitante percorrer ruas coloniais, explorar sua vibrante periferia ou se desafiar em caminhadas aos pés de montanhas a cinco mil metros de altitude. Apenas respirar (ou tentar) em pleno Altiplano Boliviano é um desafio e tanto, mas a recompensa está à altura. Enoturismo: os sabores da região vinícola da Bolívia que parecem os da Toscana Salar de Uyuni: cinco coisas para saber antes de viajar para o deserto de sal na Bolívia Localizada a 3.600 metros de altitude, La Paz é a capital de fato da Bolívia — a constitucional é Sucre, sede do Poder Judiciário, a 550km de distância — e porta de entrada ideal para viajar por este país, que em breve ficará um pouco mais perto para os cariocas. A partir de 7 de novembro a companhia aérea Boliviana de Aviación (BoA) começará a operar seu voo direto entre Rio e Santa Cruz de la Sierra duas vezes por semana, assim como já faz saindo de Guarulhos, em frequências diárias. Bruxas na cidade velha Um passeio por La Paz começa em seu centro histórico, cujo marco zero é a imponente Basílica de São Francisco. A igreja atual, que chama atenção por sua fachada no estilo barroco mestiço (com elementos europeus e indígenas), foi erguida em meados do século XVIII no mesmo local que abrigava a primeira construção espanhola da região, uma capela franciscana datada de 1549. Atrás da igreja, a antiga vila colonial de Nuestra Señora de La Paz ainda sobrevive num emaranhado urbano cheio de comércio popular. É por ali, especialmente nas ruas Santa Cruz, Linares e Jimenez, que se contra o Mercado de las Brujas, um conjunto de lojinhas e bancas de rua onde se vendem os itens da cesta básica do misticismo popular boliviano. De ervas a fetos de lhama, passando por torrões de açúcar coloridos e belas peças de artesanato, há de tudo para se curar todo tipo de mal e atrair todo tipo de sorte. A região, especialmente a Calle Linares, também é repleta de restaurantes, lojas de suvenires e agências oferecendo passeios. A Calle Jaén, no centro de La Paz, é uma das ruas mais antigas da cidade boliviana Eduardo Maia/O Globo É possível passar boa parte do dia explorando o centro de La Paz a pé. Em parte da avenida principal fica El Prado, um calçadão entre as pistas, com jardins e bancos para sentar e recuperar o fôlego. Na Plaza Murillo, apreciadores de pombos passam horas alimentando os animais em frente ao Palácio Quemado, a sede do governo nacional. E na estreita e charmosa Calle Jaén, há ateliês e museus. Teleféricos em 11 linhas Parte da trilha sonora do centro de La Paz vem das buzinas dos incontáveis micro-ônibus e vans que compõem o caótico sistema de transporte público da cidade. Em oposição à confusão terrestre, os teleféricos que cruzam o céu são silenciosos e organizados. Inaugurada em 2014, a rede com 11 linhas que conecta La Paz à vizinha El Alto, um antigo distrito que se emancipou nos anos 1980 e hoje tem uma população ainda maior que a da capital. Embarcar nas gôndolas, por si só, é um ótimo programa turístico. Mas para explorar melhor El Alto, o mais recomendável é contratar passeios guiados, seja em agências locais ou em plataformas on-line, como a Civitatis. Moradora de El Alto passa em frente a um dos muitos cholets, os prédios típicos desta cidade nos arredores de La Paz, na Bolívia Eduardo Maia/O Globo Formado principalmente pela classe trabalhadora e por migrantes da zona rural, e endereço do aeroporto internacional que serve La Paz, a 4.0.60 metros acima do nível do mar, El Alto é o berço de dois atrativos surpreendentes. O primeiro são os cholets, prédios extravagantes, supercoloridos e, por vezes, decorados com elementos da cultura pop, que contrastam com as fachadas de tijolos aparentes que dominam a paisagem da cidade. O nome é uma mistura das palavras “cholo”, antigo termo pejorativo para se referir a indígenas, e “chalé”. Uma combinação improvável que deu origem a um estilo arquitetônico que reflete a ascensão econômica de uma nova elite boliviana. Outra atração inusitada que nasceu na cidade é a luta livre das cholitas, como são chamadas as mulheres de origem indígena, tão comuns em todo o Altiplano. Até é possível assistir apresentações de lucha libre em La Paz, mas as Cholitas Luchadoras originais estão em El Alto, e se apresentam de três a quatro vezes por semana. O espetáculo dura cerca de três horas, e tem de tudo: lutas encenadas entre as camponesas usando suas roupas típicas, discussões acaloradas, piruetas, adrenalina, humor, interação com o público e muita música. É “pega-turista”? Claro. Mas dos bons. História e natureza A Laguna Esmeralda, destaque da trilha pela montanha Nevado Charquini, a pouco mais de cinco mil metros de altitude, nos arredores de La Paz, na Bolívia Eduardo Maia/O Globo La Paz também é ponto de partida para uma viagem no tempo. Mais precisamente para o período entre 400 e 900 depois de Cristo, quando a região viu florescer uma das mais importantes civilizações pré-colombianas conhecidas. É o que se aprende ao visitar as ruínas de Tiwanaku, um imenso complexo a cerca de 70km de La Paz, que preserva estruturas de pedra, como portais, praças, paredes ornamentadas e esculturas megalíticas impressionantes. Especialistas acreditam que, em seu auge, por volta do século VII, a antiga cidade chegou a ter 20 mil habitantes, e que ela possa ter servido de base para outras culturas andinas, como a dos incas. Para quem gosta de natureza, o cardápio de passeios também é variado. Uma das opções é a caminhada pela montanha Nevado Charquini, a menos de uma hora do centro. A partir da base, a 4.600 metros de altitude, uma trilha de pouco mais de dois quilômetros leva o viajante a se deparar com ventos, chuva de granizo fino, neblina e o sol ardente dos Andes. O que não varia muito é a reação geral ao se deparar com a Laguna Esmeralda, um espelho de água entre azul e verde, formado pelo degelo da montanha, a 5.030 metros acima do nível do mar. Sabe a tal paisagem “de tirar o fôlego”? É essa. Eduardo Maia viajou a convite da Civitatis.

De olho no G4 do Brasileiro, Fluminense de Zubeldía abre sequência decisiva no Maracanã diante do Juventude

De olho no G4 do Brasileiro, Fluminense de Zubeldía abre sequência decisiva no Maracanã diante do Juventude

Antes de duelar com o Vasco na semifinal da Copa do Brasil, em dezembro, o Fluminense estipulou uma meta na temporada: garantir uma vaga direta na Libertadores via G4 do Brasileiro. Em sétimo lugar com 38 pontos — onze de diferença para o Mirassol, quarto lugar —, o time de Luis Zubeldía tem pela frente uma sequência decisiva de quatro jogos no Rio de Janeiro. Se pensa em sonhar novamente com a “glória eterna” em 2026, a vitória é praticamente inegociável diante do Juventude, penúltimo colocado, hoje, às 21h30, no Maracanã — apenas cerca de 10 mil ingressos foram vendidos. Além da necessidade de somar três pontos dentro de casa, o tricolor tem a chance de quebrar o jejum de cinco partidas sem ganhar do Juventude — a última vitória foi por 4 a 0, no Brasileiro de 2022. Disputa: Com divergência sobre SAF, situação e oposição lançam candidaturas para eleição presidencial do Fluminense Prestes a completar somente seu quinto jogo no comando tricolor, Zubeldía pôde aproveitar a pausa na data Fifa para colocar os treinamentos em dia e conhecer melhor o elenco. Após deixar boas impressões em um primeiro momento de trabalho, o treinador argentino passa a ter uma pressão maior daqui para a frente, ainda mais com uma semana livre a seu favor. Vindo de sua primeira derrota, para o Mirassol por 2 a 1, ele busca manter o 100% de aproveitamento diante da torcida — duas vitórias até aqui (Botafogo e Atlético-MG). Lima comemora segundo gol do Fluminense no clássico Marcelo Theobald Titular absoluto sob o comando do compatriota, Lucho Acosta deve ser um desfalque de peso no jogo de hoje. O meia não participou dos últimos treinos em grupo e realizou atividades específicas na piscina e academia. Ele é o principal jogador na criação das jogadas, o que fará falta contra um adversário que tende a optar por uma postura mais defensiva. A tendência é que Lima assuma essa função. Serna vem da seleção Outro atleta que pode ficar fora dos relacionados é Keno, que sofreu uma pancada no tornozelo direito e precisou sair no intervalo contra o Mirassol. Desde então, vem intercalando trabalhos dentro e fora de campo. Convocado à seleção colombiana, Kevin Serna jogou 30 minutos no empate em 0 a 0 com o Canadá na terça-feira e tem previsão de chegada ao Rio esta manhã. A comissão técnica definirá a condição de jogo do atacante. Caso não esteja à disposição, Riquelme Felipe pode começar jogando. Nova terceira camisa do Fluminense Divulgação/Umbro O Fluminense lançou ontem seu terceiro uniforme, o último da Umbro nesta temporada. A camisa, que estreia hoje, reforça a identidade carioca do clube com o tema “nós somos do Rio de Janeiro” e conta com elementos da cidade, como um patch do Pão de Açúcar. É predominantemente grená, com detalhes em dourado.