Idoso suspeito de estupro de vulnerável é preso em flagrante em Capivari

Idoso suspeito de estupro de vulnerável é preso em flagrante em Capivari

Idoso é preso por estupro de vulnerável em Capivari Um idoso de 71 anos suspeito de estupro de vulnerável foi preso em flagrante, na manhã desta terça-feira (26), em Capivari (SP). Segundo a Polícia Civil, a vítima é um homem de 43 anos com deficiência intelectual. A ação foi realizada pela equipe da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade, que informou que surpreendeu o suspeito durante o abuso. O crime ocorreu em uma área de mata. A Polícia Civil já investigava o caso após receber denúncias. As informações levantadas pela equipe apontam que os crimes vinham acontecendo durante um período. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Piracicaba no WhatsApp De acordo com a corporação, a vítima recebeu atendimento humanizado na DDM, passando por escuta especializada e acompanhamento profissional. O autor foi conduzido à Delegacia e autuado em flagrante. Delegacia da Defesa da Mulher de Capivari Divulgação/ Polícia Civil VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba

CPI aprova ouvir 55 pessoas, como Careca do INSS, Lupi e ex-ministros da Previdência desde governo Dilma

CPI aprova ouvir 55 pessoas, como Careca do INSS, Lupi e ex-ministros da Previdência desde governo Dilma

A CPI do INSS aprovou, nesta terça-feira, convocações e convites para ouvir 55 pessoas. Na lista estão o empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS", todos os ex-ministros da Previdência desde o governo Dilma Rousseff e ex-presidentes do instituto. Serão chamados nomes como Carlos Lupi, ex-ministro da Previdência de Lula até maio deste ano, e Carlos Gabas, que chefiou a pasta nos governos petistas anteriores. Os parlamentares aprovaram também a convocação do advogado Eli Cohen, que denunciou fraude no órgão. Também devem ser ouvidos nomes ligados ao bolsonarismo, como José Carlos Oliveira, último ministro do Trabalho e Previdência de Bolsonaro, além de uma série de ex-presidentes do INSS que se revezaram no comando da autarquia desde 2012 — entre eles Renato Rodrigues Vieira, Alessandro Stefanutto, Glauco Wamburg e Guilherme Serrano. De acordo com o documento oficial publicado pela CPI, apenas o atual ministro da Previdência, Wolney Queiroz, e o ex-ministro Onyx Lorenzoni foram convidados, e não convocados. Há ainda na lista ex-diretores e presidentes de entidades e associações ligadas a aposentados e pensionistas. Na primeira reunião como relator da CPI do INSS, o deputado Alfredo Gaspar (União-AL) apresentou o plano de trabalho que abrange investigar fraudes em benefícios pagos pelo instituto desde 2015, período que engloba o segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff. A intenção de incluir a gestão da petista foi alvo de protesto de governistas, que ameaçaram não aprovar o documento de Gaspar, mas cederam depois de um acordo que veda a votação de requerimentos em bloco sem consenso, o que o governo avalia que pode blindar de uma convocação Frei Chico, irmão do presidente Lula e vice-presidente de um sindicato. Frei Chico não é investigado no caso das fraudes do INSS. Lista de convocados e convidados Ex-ministros José Carlos Oliveira (Ahmed Mohamad) Carlos Roberto Lupi (convite) Carlos Eduardo Gabas Marcelo Abi-Ramia Caetano Onyx Lorenzoni (convite) Wolney Queiroz (convite) Ex-presidentes do INSS Lindolfo Neto de Oliveira Sales Renato Rodrigues Vieira Leonardo José Rolim Guimarães Alessandro Antonio Stefanutto Elisete Berchiol da Silva Iwai Guilherme Gastaldello Pinheiro Serrano Glauco André Fonseca Wamburg Leonardo de Melo Gadelha Edison Antônio Costa Britto Garcia Francisco Paulo Soares Lopes Pedidos de informação aprovados Polícia Federal – acesso aos inquéritos da Operação Sem Desconto, que apura a prática de descontos fraudulentos em benefícios do INSS. Supremo Tribunal Federal (STF) – acesso a inquéritos e às ações diretas de descumprimento de preceito fundamental (ADPFs 1224 e 1236), que discutem respectivamente a suspensão de descontos ilegais e o acordo do governo para ressarcir vítimas das fraudes. Defensoria Pública da União (DPU) – procedimentos instaurados pela Defensoria sobre os descontos indevidos. Controladoria-Geral da União (CGU) – relatórios de auditoria e fiscalização que serviram de base para a Operação Sem Desconto. Tribunal de Contas da União (TCU) – auditorias realizadas a respeito dos descontos irregulares em benefícios do INSS. Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) – processos de sindicância e administrativos disciplinares abertos contra servidores ligados às fraudes. Ministério da Previdência Social – procedimentos de investigação internos do órgão sobre os mesmos casos. Conselho Nacional de Previdência Social – atas de reuniões, relatórios e documentos em que foram debatidas denúncias e alertas sobre fraudes em descontos de benefícios. Procuradoria-Geral da República (PGR) – acesso aos procedimentos investigatórios criminais e cíveis abertos pelo Ministério Público Federal relacionados às irregularidades.

R$ 1,2 milhão em compensação ambiental é aprovado para ações em Unidades de Conservação no DF

R$ 1,2 milhão em compensação ambiental é aprovado para ações em Unidades de Conservação no DF

O Instituto Brasília Ambiental aprovou, nesta terça-feira (26), a destinação de R$ 1.286.580,96 em recursos de compensação ambiental e florestal. A decisão foi tomada durante a primeira reunião ordinária de 2025 da Câmara de Compensação Ambiental e Florestal (CCAF), realizada na sede da autarquia, no 4º andar do edifício-sede, e presidida pelo secretário executivo Valterson Silva, representando o presidente do Instituto, Rôney Nemer. Os recursos serão aplicados em três frentes principais: transporte de estudantes no programa Parque Educador, execução de cercamento no Parque Ecológico Riacho Fundo e aquisição de equipamentos de georreferenciamento. As propostas foram aprovadas por unanimidade pelos membros da Câmara. Transporte para educação ambiental A primeira proposta destinou R$ 372.453,60 para contratação de transporte escolar para o Parque Educador , programa que leva alunos da rede pública às Unidades de Conservação (UCs) para atividades de educação ambiental, patrimonial e integral. “O Parque Educador promove experiências de sensibilização com trilhas guiadas, oficinas e vivências em meio à natureza. Professores capacitados conduzem as atividades ao longo do semestre”, explicou Luiz Felipe Blanco, chefe da Unidade de Educação Ambiental do Instituto. Cercamento contra invasões A segunda proposta, no valor de R$ 826.327,36, será utilizada na execução de parte do cercamento do Parque Ecológico Riacho Fundo. Segundo o representante da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), Marcos João da Cunha, o cercamento visa prevenir invasões e proteger o espaço. O parque já passou por situações de ocupação irregular no passado. Equipamentos geográficos de alta precisão A terceira aprovação destinou R$ 87.800,00 para aquisição de aparelhos receptores GNSS/RTK e acessórios. A tecnologia permite levantamento de dados geográficos com precisão centimétrica em tempo real e será utilizada em medições de poligonais das UCs e em outras frentes técnicas do Brasília Ambiental. Publicações e educação ambiental Durante o encontro, também foi aprovada a alteração na proposta de distribuição da obra inédita Flora do Jardim Botânico de Brasília — Ervas e Arbustos — Guia de Campo . O número de exemplares destinados ao Brasília Ambiental foi ampliado para atender às UCs. A proposta de financiamento da produção com recursos de compensação ambiental deverá ser analisada na próxima reunião da CCAF. Compromisso com a conservação A vice-governadora do DF, Celina Leão, destacou a importância da destinação desses recursos: “Garante a proteção de áreas com alta biodiversidade, a manutenção dos serviços ecossistêmicos e o fortalecimento do desenvolvimento sustentável”. Participaram da reunião representantes da Unidade de Compensação Ambiental e Florestal (UCAF), da Sucon, da Superintendência de Licenciamento Ambiental, da Superintendência de Administração Geral (Suag), da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), além de assessores da presidência do Instituto.

OMC está paralisada e tem que ser refundada pelo Brasil, diz chanceler

OMC está paralisada e tem que ser refundada pelo Brasil, diz chanceler

FERNANDA BRIGATTI SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A OMC (Organização Mundial do Comércio) vive um estado de paralisia, que demandará a refundação da entidade, e essa recriação deverá ser liderada pelo Brasil, disse nesta terça (26) o ministro Mauro Vieira, durante conferência que discutia as relações bilaterais entre Estados Unidos e Brasil. Na avaliação do chanceler, a OMC "encontra-se em crise total, incapaz de mover-se, seja no pilar da solução de controvérsias, seja em sua vertente de produção de novos acordos." A guerra tarifária, disse Vieira, levou as regras de comércio interacional para o período anterior ao Gatt, o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio, de 1947, texto que deu a base para criação da OMC. "Podemos dizer que a Ordem Mundial, como a conhecemos, ou melhor, como a conhecíamos, está sendo desmontada, e justamente por aqueles que mais diretamente contribuíram para sua formação". Mauro Vieira afirmou que os Estados Unidos parecem buscar "meios de atuação que passam ao largo dos organismos internacionais". Mauro Vieira esteve na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), onde participou de uma conferência organizada pela entidade da indústria com o Americas Society/Council of the Americas. Há alguns dias, o governo Lula acionou os Estados Unidos na OMC em reação às tarifas de 50% estabelecidas por Donald Trump os produtos brasileiros. A consulta precisa ser aceita pelos americanos e a última instância da OMC está paralisada, o que deve reduzir as chances de qualquer efeito prático da ação. Entretanto, o movimento é visto no Palácio do Planalto como um gesto simbólico importante para marcar posição do Brasil em defesa do sistema multilateral de solução de disputas comerciais. A OMC vive uma situação de impasse institucional e esvaziamento, principalmente por conta do bloqueio prolongado ao seu sistema de solução de controvérsias. Desde 2019, o órgão de apelação da OMC, que julga disputas comerciais entre países, está inoperante, porque os Estados Unidos seguem bloqueando a nomeação de novos juízes desse órgão. Isso criou um vácuo no sistema de resolução de disputas, travando o processo. Neste ano, ao intensificar medidas unilaterais e protecionistas, Trump alegou que a OMC "prejudica os interesses dos EUA". O governo americano questiona a legitimidade e funcionamento do órgão de apelação e ainda critica o tratamento dado à China. Mauro Vieira disse nesta terça que qualquer negociação entre o Brasil e os Estados Unidos para debater a sobretaxa de 50% só ocorrerá sem a tentativa de interferência no sistema judicial brasileiro. Trump citou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em suas decisões de sobretaxar as exportações brasileiras. "Seguiremos resistindo a essas pressões ao mesmo tempo que insistiremos no respeito às nossas instituições e à nossa soberania. Sem jamais abrir mão da disposição para o diálogo". Segundo o chanceler brasileiro, o único caminho possível para uma solução satisfatória será a total separação de questões comerciais e temas políticos. Em sua apresentação no evento na Fiesp, Vieira disse que o governo brasileiro vem, desde o início do ano, mantendo conversas com autoridades norte-americanas " sempre buscando demonstrar a realidade dos fatos e disposição para negociar".

Professor de escola estadual de Itu é afastado após acusações de assédio durante aula

Professor de escola estadual de Itu é afastado após acusações de assédio durante aula

Caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Itu (SP) Reprodução/Google Street View Um professor de 55 anos foi afastado das atividades após ser acusado de assediar alunos durante uma aula em uma escola estadual de Itu (SP). Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o docente também foi preso em flagrante no dia 18 de agosto, no bairro Vila Norma, em Salto, por descumprir uma medida protetiva concedida à filha dele. Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Os casos foram registrados na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Itu, e a equipe da unidade segue em diligências para esclarecer os fatos e concluir as investigações. A Secretaria de Educação do Estado informou, em nota, que a Unidade Regional de Ensino (URE) de Itu afastou o docente das atividades pedagógicas em sala de aula e iniciou uma apuração preliminar, que poderá resultar em sanções administrativas, incluindo a exoneração. LEIA TAMBÉM: Piedade suspende aulas em escola municipal após vistoria identificar problemas na estrutura do imóvel Funcionários de cemitério crânio humano em sacola deixada atrás de túmulo em São Roque Mudança de tempo no interior de SP deve causar chuva forte, rajadas de vento e até granizo, alerta Defesa Civil Segundo a nota, os registros também foram feitos na plataforma do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP) e estão sendo acompanhados pela equipe regional do programa, em conjunto com o psicólogo da unidade, que tem oferecido apoio aos estudantes envolvidos. "A URE de Itu e a gestão da unidade estão à disposição das autoridades competentes para contribuir com as investigações e da comunidade escolar para mais esclarecimentos". Violência e abuso sexual infantil: veja os sinais e saiba como proteger as crianças Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM

Trump diz estar pronto para briga na Justiça por demissão no Fed, em ataque inédito à autonomia do banco

Trump diz estar pronto para briga na Justiça por demissão no Fed, em ataque inédito à autonomia do banco

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse estar preparado para brigar na Justiça pela demissão de Lisa Cook, após anunciar tê-la exonerado do cargo de diretora do Fed (Federal Reserve, o Banco Central americano), numa interferência sem precedentes na autonomia do banco. Trump anunciou que demitiu Cook numa carta divulgada na segunda (25), alegando que ela havia cometido fraude hipotecária no passado. A diretora, porém, afirmou que o presidente não tem poderes para destituí-la e que não renunciaria. Seu advogado disse que vai questionar a medida de Trump na Justiça. A decisão de Trump alarmou de imediato economistas, por gerar um cenário de incerteza. Analistas temem que o gesto possa minar a independência da instituição, adquirida há 74 anos, além de gerar riscos de aumento de inflação no futuro. Há ainda o receio de que isso gere pânico em investidores, por ser o ataque a um banco que garante a confiança no sistema econômico americano, assim como no dólar, e que controla a inflação. Por enquanto, no entanto, a reação no mercado financeiro foi tímida. O S&P 500 fechou em alta de 0,41%, impulsionado principalmente pela Nvidia, que subiu 1,1%, e pela Eli Lilly, que registrou avanço de quase 6%. O índice de tecnologia Nasdaq e o Dow Jones subiram 0,44% e 0,30%, respectivamente. Trump alegou que Cook cometeu supostas irregularidades em suas declarações sobre hipoteca pessoal, com base nas alegações de um aliado. Porém não há nenhuma acusação formal contra a diretora. Pelas regras do banco, o presidente da República teria o poder de destituir uma autoridade se houvesse justa causa. Não está claro se esse caso encaixa-se nesse critério por não haver um processo contra Cook. "O presidente Trump alegou me demitir 'por justa causa' quando não existe justa causa conforme a lei, e ele não tem autoridade para fazê-lo", afirmou a diretora em comunicado na noite de segunda. Juristas afirmaram a jornais americanos que o caso é robusto, sobretudo por envolver uma conduta de caráter privado e não ligada à atuação dela no Fed. Por isso, preveem que a batalha nos tribunais pode ser longa. "Sempre estamos envolvidos em disputas legais", disse Trump nesta terça, após ser questionado se estava preparado para enfrentar o caso na Justiça. Trump ainda disse que quer "pessoas 100% corretas, e não parece que ela seja", acusando-a novamente de fraude hipotecária. O presidente também afirmou que pretende substituí-la rapidamente e que espera em breve conseguir maioria para reduzir a taxa de juros (atualmente entre 4,25% e 4,5%). "Temos ótimas pessoas para essa posição", afirmou, após reunião do seu gabinete. Um porta-voz do Fed afirmou nesta terça que o banco cumprirá o que a Justiça decidir, reconhecendo a intenção de Cook de questionar a demissão. "Mandatos longos e proteções contra demissão para os governadores servem como uma salvaguarda vital, garantindo que as decisões de política monetária sejam baseadas em dados, análise econômica e nos interesses de longo prazo do povo americano," disse ainda o porta-voz do Fed. O presidente americano elegeu o Fed como um dos seus alvos há meses, pressionando por uma queda na taxa de juros. Até então, ele mirava o presidente da instituição, Jerome Powell, a quem já ameaçou demitir diversas vezes. Ele surpreendeu, porém, ao demitir Cook. O mandato da diretora só termina em 2038, dez anos após o fim do mandato do republicano. O temor no mercado é que, se o presidente conseguir demiti-la, isso seja uma carta branca para que ele exonere outros integrantes do banco, minando a independência da instituição. Primeira mulher negra a fazer parte da diretoria do Fed, indicada em 2022 pelo ex-presidente Joe Biden, Cook foi acusada por William Pulte, diretor da Agência Federal de Financiamento da Habitação, de ter falsificado documentos e cometer fraude. Pulte disse no X que Cook havia designado um condomínio em Atlanta como sua residência principal depois de tomar um empréstimo em sua casa no Michigan, que ela também declarou como residência principal. Pulte disse à CNBC que também está investigando uma propriedade que Cook tem em Massachusetts. A diretora afirmou na ocasião que leva a sério qualquer questionamento sobre seu histórico financeiro como membro do Federal Reserve e que estava reunindo informações precisas para responder a qualquer pergunta legítima. A medida foi fortemente criticada ao longo do dia por democratas. Ao The New York Times, o líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries, acusou o presidente de tentar "assumir o controle do Federal Reserve". "Hugo Chávez estaria orgulhoso", disse Jeffries. "Por que os republicanos e os chamados defensores do livre mercado não estão reclamando? Bando de completos farsantes." Cook foi uma das nove diretoras que votou pela manutenção da taxa de juros entre 4,25% e 4,5% na reunião realizada no fim de julho, em decisão que irritou Trump, que defende a redução da taxa em três pontos percentuais. Ao Financial Times, especialistas reforçaram o ineditismo da ação de Trump. "Isso é sem precedentes", disse Lev Menand, professor da Faculdade de Direito de Columbia, ao jornal. "Este [a demissão de Cook] é um ato extraordinário de agressão que viola a independência do Fed", também disse Eswar Prasad, professor da Universidade Cornell ao jornal. "Trump agora declarou guerra aberta ao quadro institucional dos EUA, que sustenta a dominância do dólar nas finanças globais", avaliou. David Wessel, diretor do Centro Hutchins para Política Fiscal e Monetária, foi além. "O presidente Trump parece determinado a controlar o Fed -e usará qualquer alavanca que tiver para obter maioria", disse. "Esta é mais uma maneira pela qual o presidente está minando os fundamentos de nossa democracia."

Marcha para Jesus: fiéis celebram aniversário de Campo Grande com orações e música na Avenida Afonso Pena

Marcha para Jesus: fiéis celebram aniversário de Campo Grande com orações e música na Avenida Afonso Pena

Fieis participam de Marcha para Jesus em Campo Grande. Diogo Nolasco Milhares de pessoas se reuniram nesta terça-feira (26) para participar da 33ª edição da Marcha para Jesus em Campo Grande (MS). O evento religioso marcou o aniversário de 126 anos da capital e atraiu fiéis de todas as idades à Avenida Afonso Pena, principal ponto da celebração. Organizada pelo Conselho Estadual de Pastores de Mato Grosso do Sul (Consepams) e pelo Conselho de Pastores de Campo Grande (Consepacg), a Marcha reuniu igrejas evangélicas de diferentes denominações com o objetivo de celebrar a fé cristã e pedir bênçãos para a cidade. A edição deste ano teve como tema “Que Ele cresça” e aconteceu simultaneamente em outros 40 municípios do estado. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp Ao longo do trajeto, os participantes cantaram, oraram e acompanharam trios elétricos com apresentações de nomes conhecidos da música gospel, como Midian Lima, Pastor Antônio Cirilo, Discopraise, Junior Medina e outros artistas locais. A enfermeira Ana Paula Medina, de 44 anos, foi ao evento com as filhas, Ana Sofia e Ana Laura. Para ela, participar da Marcha é uma forma de reafirmar publicamente a fé e mostrar que o evangelho tem alcançado cada vez mais pessoas na cidade. “Vim aqui para dar o testemunho de que é bom ser cristão, de que nós somos livres, de que somos um povo feliz e que não estamos escondidos só na igreja. A gente vem mostrar o alcance que o evangelho está tomando na nossa cidade, a proporção que isso está ganhando.” As filhas também falaram com entusiasmo sobre o evento. Ana Sofia lembrou que “foi Deus quem criou tudo, inclusive Campo Grande”, enquanto Ana Laura disse estar feliz por ver a perfeição da criação divina. Entre os mais jovens, a animação também foi grande. A estudante Ana Alice Monteiro Araújo, de 16 anos, foi à Marcha com o namorado e amigos do time de vôlei. Segundo ela, trocar o treino pelo evento foi uma escolha natural. “Estou animada, 100%! E não só pelo gesto de marchar, mas por declarar que a nossa cidade, o nosso estado, o nosso país pertencem a Deus.” — Ana Alice Monteiro Araújo, estudante. A Marcha para Jesus já faz parte do calendário oficial de eventos de Campo Grande e é considerada uma das maiores manifestações religiosas da cidade. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

Advogada que denuncia abusos contra imigrantes venezuelanos está presa há 100 dias em El Salvador

Advogada que denuncia abusos contra imigrantes venezuelanos está presa há 100 dias em El Salvador

NATHALIA DUNKER SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A advogada salvadorenha Ruth Eleonora López, 47, que denunciava abusos contra imigrantes venezuelanos e casos de corrupção no governo, completa cem dias presa em El Salvador nesta terça-feira (26). Desde então, Bukele impôs a lei de Agentes Estrangeiros e a organização de direitos humanos na qual a advogada atuava deixou o país. O governo prendeu López no dia 18 de maio, a pedido do Ministério Público. Ela liderava a unidade de Anticorrupção e Justiça da Cristosal, ONG que prestou apoio às famílias dos 252 imigrantes venezuelanos detidos após deportação dos Estados Unidos, além de atuar em denúncias de violações de direitos durante o regime de exceção de Nayib Bukele. Segundo comunicado oficial, a ordem de prisão foi cumprida sob acusação de peculato, por suposto desvio de dinheiro cometido há uma década, quando trabalhou no Tribunal Supremo Eleitoral. No entanto, a Procuradoria alterou a imputação para enriquecimento ilícito. López negou as acusações e pediu um julgamento público -gritando "sou uma prisioneira política"- antes de ser enviada à prisão em junho, segundo o jornal americano The New York Times. Apesar da gravidade das acusações, o processo corre em segredo de justiça. No dia 4 de julho, López foi transferida da delegacia de Trânsito Terrestre, em San Salvador, para um centro penitenciário em Izalco -apesar de haver decisão judicial determinando que permanecesse sob custódia policial por motivos de saúde. Desde então, familiares e advogados não tiveram mais acesso a ela. Assim como milhares de pessoas detidas durante o regime de exceção, encontra-se completamente incomunicável. A Cristosal auxilia famílias de pessoas detidas sem provas como parte da "guerra contra gangues" lançada por Bukele em 2022 e também as famílias de imigrantes venezuelanos presos há dois meses em uma penitenciária de segurança máxima em El Salvador. Sob o estado de exceção, que continua em vigor, o devido processo foi suspenso e mais de 80 mil pessoas foram presas, em sua maioria em detenções em massa. Eleita pela BBC como uma das cem mulheres mais influentes do mundo em 2024, Ruth, como diretora da área anticorrupção da Cristosal, foi responsável por apresentar habeas corpus em favor de mais de 70 pessoas presas injustamente e desaparecidas no sistema penitenciário salvadorenho. "Agora, ironicamente, o mesmo Estado que a mantém como presa política tenta se apresentar como herói humanitário ao participar de uma troca de prisioneiros e criticar a existência de presos políticos na Venezuela", afirma René Valiente, diretor de investigações da Cristosal à Folha. A repressão também atingiu outros críticos de Bukele. O advogado Enrique Anaya, que havia denunciado a detenção de López e chamado publicamente Bukele de "ditador", também foi preso. Bukele já se auto-apelidou como o "ditador mais cool do mundo" e desde maio deste ano intensificou sua escalada autoritária ao mesmo tempo em que fortalece sua relação com os Estados Unidos, após um acordo para deter migrantes deportados pelo governo Trump. A nova lei de Agentes Estrangeiros entrou em vigor em julho, estabelecendo um imposto de 30% sobre transferências internacionais para organizações e proibindo-as de realizar atividades que "alterem a ordem pública" --medida criticada por ONGs como forma de sufocar financeiramente a sociedade civil. Desde então, a organização fundada por bispos anglicanos há 25 anos encerrou suas atividades em El Salvador e agora funciona a partir da Guatemala e de Honduras. Para Carlos Monterrosa, professor de Sociologia e Ciência Política da UCA (Universidad Centroamericana José Simeón Cañas) "as capturas de advogados, líderes comunitários e defensoras como Ruth López confirmam que El Salvador está diante de um exercício autoritário do poder."

Thais Gebelein, esposa de Pedro Leonardo, passa por cirurgia

Thais Gebelein, esposa de Pedro Leonardo, passa por cirurgia

Thais Gebelein, uma influenciadora digital e esposa do cantor Pedro Leonardo, compartilhou nas redes sociais a notícia de sua alta hospitalar após passar por uma série de cirurgias. Em postagem realizada na manhã dessa terça-feira, ela descreveu como ficou no hospital por mais um dia devido a oscilações em sua pressão arterial. Thais expressou sua... The post Thais Gebelein, esposa de Pedro Leonardo, passa por cirurgia appeared first on O Antagonista .

PF sugere a Moraes vigilância com policiais 24h dentro da casa de Bolsonaro

PF sugere a Moraes vigilância com policiais 24h dentro da casa de Bolsonaro

CÉZAR FEITOZA BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, sugeriu nesta terça-feira (26) ao ministro Alexandre de Moraes a entrada de uma equipe de policiais dentro da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para vigilância 24 horas. Em ofício enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal), o chefe da PF disse que esta é a melhor forma de garantir que Bolsonaro não tentará fugir às vésperas de seu julgamento pela trama golpista. "Como alternativa a essa medida, e maneira de garantir a efetividade da medida (manutenção da prisão domiciliar) seria imperiosa a determinação para uma equipe de policiais permanecer 24h no interior da residência, como há precedentes", diz Andrei. O ofício foi enviado como uma resposta à decisão de Moraes que determinou a permanência em tempo integral de agentes da Polícia Penal do Distrito Federal nas proximidades da casa de Bolsonaro, para impedir eventual tentativa de fuga. O ministro diz que a medida deveria ser adotada de forma a "evitar a exposição indevida, abstendo-se de toda e qualquer indiscrição, inclusive midiática, sem adoção de medidas intrusivas da esfera domiciliar do réu ou perturbadoras da vizinhança". Andrei disse ao Supremo que a medida é insuficiente para impedir possíveis tentativas de fuga. O diretor da Polícia Federal destaca dois pontos principais. O primeiro é que a tornozeleira eletrônica usada por Bolsonaro funciona online e depende de sinal da operadora de telefonia para emitir sinais de movimentação do réu. "Nestes casos, as violações somente seriam informadas por relatório aos operadores do sistema após o retorno do sinal, o permitiria tempo hábil para que o custodiado empreendesse uma fuga", destaca. O chefe da Polícia Federal diz também que seria preciso monitorar todo o fluxo de veículos na residência de Bolsonaro e de vizinhos próximos para garantir que a fiscalização contra fugas seria efetiva. "Referida ação, para garantir eficácia, demandaria uma fiscalização minuciosa, por exemplo, de todos os veículos que saíssem do condomínio, o que poderia gerar um grande desconforto, em contrassenso ao que propõe a PGR", completa. Segundo Andrei, há precedente que permite a permanência de policiais 24 horas na casa de réus em prisão domiciliar. O diretor levantou apenas um caso, o do juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto. Em 2004, por ordem do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ele ficou em prisão domiciliar sob a custódia da PF. O chefe da PF concluiu sua manifestação ao Supremo informando já ter definido com a Polícia Penal Federal que realize o monitoramento em conjunto. Minutos após Andrei Rodrigues enviar o documento, o ministro Alexandre de Moraes enviou o caso para análise da PGR (Procuradoria-Geral da República). Não foi definido prazo para a manifestação do procurador-geral Paulo Gonet.

ANTT inclui veto a empresas atingidas por caducidade em novos leilões de estradas do PR

ANTT inclui veto a empresas atingidas por caducidade em novos leilões de estradas do PR

CATARINA SCORTECCI CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) incluiu em editais de leilões de rodovias do Paraná um veto a empresas responsáveis por concessões que foram alvos de caducidade nos últimos cinco anos. Nos editais dos lotes 4 e 5, que juntos contemplam mais de mil quilômetros de estradas do oeste paranaense, a ANTT define que não poderá participar da concorrência, seja de forma isolada ou em consórcio, aquela pessoa jurídica que "detinha controle, direto ou indireto, sobre Sociedade de Propósito Específico titular de concessão objeto de caducidade, decretada nos últimos cinco anos". A restrição não estava presente nos editais dos lotes 1, 2, 3 e 6 de estradas do Paraná, que já foram a leilão nos anos de 2023 e 2024. Os leilões dos lotes 4 e 5, que tiveram seus editais aprovados pelo TCU (Tribunal de Contas da União) no mês passado, serão realizados nos dias 23 e 30 de outubro, na B3, em São Paulo. Na prática, a medida incluída nos editais atingiria hoje o Grupo K-Infra, que perdeu a administração da Rodovia do Aço (BR-393), no Rio de Janeiro, e agora discute os desdobramentos do fim do contrato no STF (Supremo Tribunal Federal). No início de junho, o governo federal declarou a caducidade da concessão na rodovia do Rio alegando "reiterados descumprimentos contratuais pela K-Infra, incluindo falhas estruturais, atrasos nas obras e deficiências na manutenção". A K-Infra estava hoje no controle da concessão, assinada em 2008. No início de maio, a K-Infra, junto com a Galápagos Participações, já havia vencido o leilão da Rota da Celulose (870,30 km), no Mato Grosso do Sul. Mas a licitação está sendo agora questionada pela XP, integrante do consórcio que acabou em segundo lugar na disputa. A reportagem não conseguiu contato com a K-Infra, nesta terça-feira (26). Procurada nesta terça, a ANTT ponderou em nota à reportagem que, embora a restrição não estivesse expressamente presente em outros editais de concessões rodoviárias, a vedação já era imposta por meio da lei 10.233/2001. O órgão se refere ao trecho que impede a participação nas disputas de toda empresa "proibida de licitar ou contratar com o Poder Público, que tenha sido declarada inidônea ou tenha sido punida nos cinco anos anteriores com a pena de cassação ou, ainda, que tenha sido titular de concessão ou permissão objeto de caducidade no mesmo período". Na avaliação do secretário estadual da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, trata-se de "mais um mecanismo de proteção ao contrato". Ele observa ainda que, se a caducidade estivesse presente nos editais anteriores, os resultados dos leilões não seriam diferentes. Segundo ele, as empresas vencedoras até aqui não estão atingidas pela restrição. O secretário afirma ainda que todos os editais, elaborados pelo governo federal com a participação do governo estadual, incluíram medidas para tentar espantar "aventureiros". "Em todos os leilões, ganha a empresa que dá o maior desconto. Mas, se for um desconto agressivo, que pode colocar as obras em risco, a empresa também tem que garantir o pagamento de um aporte proporcional. É uma segurança para todo mundo", diz ele. João Artur Mohr, superintendente da Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), vê com normalidade a inclusão da restrição. "Uma empresa que teve processo de caducidade é uma empresa que não cumpriu com as suas responsabilidades em algum outro contrato. Então ela fica negativada para participar das licitações", comenta ele. No Paraná, um conjunto com mais de 3.000 quilômetros de estradas federais e estaduais que cortam todas as regiões do estado, conhecido como Anel de Integração, está sendo concedido em seis pacotes. Os lotes 4 (627,52 km) e 5 (430,78 km) são os últimos do Anel que ainda irão a leilão. Empresas que no passado atuaram no Anel foram alvos do Ministério Público Federal por atos de corrupção, mas conseguiram se manter em atividade e participar de novos leilões em função de acordos de leniência firmados em âmbito judicial.

Ana Pink: ministro do STJ mantém na cadeia influencer de Ribeirão Preto condenada por lavagem de dinheiro

Ana Pink: ministro do STJ mantém na cadeia influencer de Ribeirão Preto condenada por lavagem de dinheiro

STJ nega pedido de defesa para soltar Ana Pink Um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve na cadeia, para cumprimento de prisão preventiva, a influenciadora Ana Paula Ferreira Duarte, a Ana Pink, condenada a 13 anos por um esquema fraudulento de lavagem de dinheiro e empréstimos consignados em Ribeirão Preto (SP). Em liminar expedida na segunda-feira (25), Sebastião Reis Junior negou um habeas corpus apresentado pela defesa da empresária, que recentemente perdeu o direito à prisão domiciliar depois que o Ministério Público denunciou que ela havia abusado desse benefício com saídas injustificadas de casa. O recurso foi levado pelos advogados pela empresária a Brasília (DF) logo depois de terem tido um habeas corpus recusado em segunda instância, pela 9ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça, no dia 18 de agosto. Siga o g1 Ribeirão Preto e Franca no Instagram Os golpes e a condenação Em abril do ano passado, Ana e o então marido Maiclerson Gomes da Silva foram condenados a nove anos de prisão por envolvimento em um esquema fraudulento de empréstimos consignados para lavar dinheiro. Mais tarde, a pena seria ampliada pelo Tribunal de Justiça para 13 anos. Além da prisão, a Justiça confiscou R$ 11,4 milhões do patrimônio do casal e recentemente autorizou a realização de leilões. As investigações apontaram que o casal fechava contratos em nome de terceiros sem o consentimento deles. As autoridades indicaram nesse contexto práticas como aquisição de dados indevidos no sistema previdenciário por meio de hackers, saques em valores expressivos e movimentações incompatíveis com a renda declarada. Apesar das condenações, os processos não chegaram à fase de execução das penas, já que não se esgotaram os recursos. Ana Pink, por ter filhos pequenos, primeiro conseguiu o direito à prisão preventiva domiciliar, mas recentemente perdeu o benefício (entenda mais abaixo). Maiclerson chegou a ser preso, mas conseguiu liberdade condicional em abril deste ano mediante o cumprimento de medidas cautelares como encontrar um trabalho em 90 dias, não mudar de endereço - a casa dos pais - e permanecer em casa das 21h às 6h. Ana e Maiclerson negam terem aplicado os golpes pelos quais foram acusados. Ana Pink, influenciadora alvo de ação na Justiça de Ribeirão Preto (SP) Tiago Aureliano/EPTV A prisão domiciliar Em março de 2022, quando ainda era investigada, Ana Pink foi alvo de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e chegou a ser levada para a Penitenciária de Guariba (SP), mas a defesa conseguiu que ela cumprisse a pena em casa por conta dos filhos menores de 12 anos. Em agosto, a Justiça expediu um novo mandado de prisão preventiva, após uma decisão do TJ, reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas Ana não foi encontrada no condomínio em que morava e passou a ser considerada foragida. Nesse período, ela chegou a postar fotos nas redes sociais e, mesmo nessa condição, prestou depoimento em audiência virtual. LEIA TAMBÉM Ana Pink: entenda por que influencer condenada por lavagem de dinheiro voltou para cadeia após prisão domiciliar Influenciadora condenada por lavagem de dinheiro descumpre prisão domiciliar e é levada para cadeia em Ribeirão Preto Justiça manda soltar empresário ex-marido de influenciadora Ana Pink Em setembro de 2022, mesmo ainda foragida, Ana Pink reverteu a prisão preventiva e retomou o direito à prisão domiciliar por meio de um habeas corpus do STJ, que considerou, entre outros fatores, a prisão uma medida extrema, o fato de Ana ser ré primária, ter filhos menores de 12 anos e endereço fixo. Para isso, foram estabelecidas condições como a permanência em casa em tempo integral, com saídas permitidas apenas por questões de saúde e compromissos escolares dos filhos, bem como o monitoramento dos horários de entrada e saída dela no condomínio em que morava. Ana Pink foi presa em operação do Gaeco por suspeita de lavagem de dinheiro e estelionato em Ribeirão Preto, SP Redes Sociais A volta para a cadeia Mas, no dia 14 deste mês, a influenciadora voltou para a cadeia por determinação da Justiça de Ribeirão Preto depois que o Ministério Público denunciou que Ana Pink estava descumprindo as medidas cautelares. De acordo com a Promotoria, foram ao menos 33 saídas em feriados e fins de semana e outras 33 entradas e saídas à noite ou de madrugada, incluindo no Carnaval. O MP ainda argumentou que os descumprimentos das cautelares não podem ser ignorados, porque, em uma eventual execução de pena, o tempo de prisão domiciliar é descontado. Diante disso, os advogados de Ana Pink primeiro entraram com um habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo questionando a consistência das informações apresentadas pelo MP, como os relatórios de entradas e saídas do condomínio, e que Ana não foi intimada em nenhum momento a se explicar sobre seus compromissos, desrespeitando o direito ao contraditório. Na decisão de 18 de agosto do TJ, o relator Silmar Fernandes negou o pedido liminar por não verificar dano irreparável na volta da influenciadora para a cadeia. Ao avaliar um novo pedido da defesa, o ministro do STJ também rejeitou o habeas corpus, porque não verificou nenhum abuso de poder da Justiça quando ela derrubou o direito à prisão domiciliar. Também observou que os argumentos da defesa ainda não tinham sido avaliados por um órgão colegiado do Tribunal de Justiça, onde o pedido apenas foi julgado por uma decisão monocrática, e que se não se admite uma supressão de instância. 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