Exoneração de indicados do Centrão pode dar mais poder a  Hugo Motta

Exoneração de indicados do Centrão pode dar mais poder a Hugo Motta

Veja os vídeos que estão em alta no g1 A exoneração de indicados do Centrão pelo governo Lula (PT) após a derrota na votação da Medida Provisória (MP) que aumentava tributos não está desagradando todos os integrantes do bloco. Quem deve estar gargalhando por dentro (com todo respeito, é lógico) com essa espécie de Comando de Caça ao Centrão é o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Motta sempre reclamou não ter sob o seu controle as ferramentas para ter o comando efetivo da Câmara. Isso porque a distribuição dos cargos entre os partidos do Centrão no governo Lula, leva a assinatura do ex-presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que também sempre teve influência na distribuição das emendas. Hugo Motta durante sessão de votação da urgência do projeto de anistia Bruno Spada/Câmara dos Deputados O sonho de Motta é passar a ter controle sobre esses instrumentos e, finalmente, comandar a Câmara. Esse sonho, entretanto, não necessariamente vai se tornar realidade. Nas exonerações feitas até agora, o governo Lula tem poupado afilhados de Lira, como o presidente da Caixa Econômica Federal, como mostrou esta reportagem do g1. “Não dá para mexer com Lira, sem saber se o projeto de lei que isenta de IR quem ganha até R$ 5 mil vai voltar para a Câmara, onde ele é o relator. Se for aprovado pelo Senado sem alterações e não voltar para Câmara o governo fica menos dependente do Lira”, explica um integrante do governo.

TCE-RJ suspende acordo que levaria Cedae a pagar R$ 900 milhões à Águas do Rio

TCE-RJ suspende acordo que levaria Cedae a pagar R$ 900 milhões à Águas do Rio

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) determinou a suspensão do acordo que previa descontos nas faturas e uma compensação financeira que poderia resultar no pagamento de cerca de R$ 900 milhões pela Cedae à concessionária Águas do Rio. A decisão foi assinada pelo conselheiro José Gomes Graciosa, que determinou que o Governo do Estado e a Cedae se abstenham de aplicar qualquer desconto sobre os valores pagos pela concessionária até que o caso seja julgado pela Corte. Termo de conciliação prevê ajuste contratual com Águas do Rio, que espera ser indenizada em pelo menos R$ 900 milhões pela Cedae Justiça proíbe Águas do Rio de cobrar novos clientes por dívidas de antigos moradores O conselheiro atendeu a representações apresentadas pelos deputados estaduais Luiz Paulo (PSD) e Jari Oliveira (PSB). Segundo a decisão, embora a Águas do Rio alegue ter encontrado uma cobertura de tratamento de esgoto inferior à prevista no edital de licitação, eventuais questionamentos sobre as condições contratuais deveriam ter sido feitos ainda durante o processo de concorrência. Graciosa também fixou prazo de 15 dias para que o governador Cláudio Castro, o presidente da Cedae, a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa) e os dirigentes da Águas do Rio e da Aegea prestem esclarecimentos detalhados sobre o acordo. O TCE também determinou o envio de ofício ao BNDES, pedindo cópia integral do processo de concessão. Outro ofício será encaminhado ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), para apurar possível coação de diretores da Cedae e conflito de interesses, já que parte da equipe da Águas do Rio seria formada por ex-dirigentes da estatal. Entenda o que o termo previa Na última dia 3, um termo de conciliação — firmado entre o Governo do Estado, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), a Agenersa e a concessionária Águas do Rio — definiu um ajuste contratual. Segundo o Palácio Guanabara, o acordo tem "caráter liminar e poderá ser revisto, após a agência finalizar a checagem sobre os dados de saneamento utilizados no edital". A Águas do Rio calcula que o valor da indenização seja de R$ 900 milhões, pagos até o fim do contrato, em 2056, pela Cedae — valor que, em caso de correções monetárias, pode chegar a R$ 1,4 bilhão. Esse pagamento será feito em descontos nos pagamentos à companhia, que ainda é a responsável por captar e tratar a água. A concessionária, que faz a distribuição, paga um valor por metro cúbico à Cedae: atualmente, por mês, a Águas do Rio paga R$ 150 milhões à companhia. 'Serial killer': defesa alega que 'não há elementos robustos' sobre a participação de universitária, que confessou dois assassinatos Impasse sobre cobertura Todo esse imbróglio tem origem na constatação de que houve uma diferença entre a cobertura de esgoto prevista no edital de concessão, baseada em informações da Cedae, e o apurado pela concessionária. Em Magé, por exemplo, esperava-se que a cidade tivesse 40% de cobertura de esgoto e técnicos da Águas do Rio apuraram que, na verdade, essa cobertura era de 0%, situação semelhante à encontrada em Nilópolis. Também foram encontradas discrepâncias em Belford Roxo (de 39% para 8%) e em Duque de Caxias (de 43% para 10%). Segundo o RJ2, da TV Globo, a Cedae — no último dia 29, o presidente da companhia, Agnaldo Ballón, pediu à Agenersa a rejeição da responsabilização da concessionária e afirmou que inconsistências e lacunas tinham como causa a "natureza autodeclaratória do sistema" — e o governo do estado, que, no passado, afirmou que a concessionária não tinha elementos para pedir reequilíbrio no contrato, voltaram atrás em suas opiniões. O estado, então, reconheceu o erro e aceitou arcar com o prejuízo, em reunião a portas fechadas, informou o RJ2. Segredos da Maçonaria atraem jovens cariocas a partir de vídeos virais e influenciadores nas redes No ano passado, um acordo autorizou a Águas do Rio a reajustar as tarifas em 5%, além da inflação, no Bloco 1 (lista que tem 18 municípios, assim como a Zona Sul da capital) assim como em 7%, além da inflação, no Bloco 4 (com oito cidades da Baixada Fluminense, além do Centro e da Zona Norte do Rio), justamente para reequilibrar o contrato. Um caminho possível era de que a concessionária pagasse um valor de outorga menor ao Estado na ocasião, situação impedida por conta do regime de recuperação fiscal em que o governo está inserido. Em nota, a Águas do Rio informou que elaborou estudos em 2023 e iniciou um processo regulatório com a Agenersa no ano seguinte. “Vale esclarecer que a medida pactuada utiliza como referência dados produzidos pelo próprio Governo do Estado do Rio de Janeiro, comprovando o déficit de cobertura, contudo em percentuais inferiores ao pleiteado pela concessionária até a conclusão do processo regulatório”, diz a concessionária, que pontua que o acordo "protege a população de aumentos tarifários e mantém o cronograma de investimentos em saneamento e seus efeitos positivos na Baía da Guanabara". Já o governo do estado ponderou que o acordo "impede o aumento da tarifa de água para os consumidores a partir de dezembro" e que o contrato de concessão já previa a possibilidade de variação dos números, assim como medidas de ajuste". A Agenersa, por sua vez, informa que, "desde 2023, vem conduzindo análise regulatória sobre a variação de cobertura apresentada pela concessionária Águas do Rio" e que, no último mês de julho, "instaurou processo de conciliação, reunindo diversas análises técnicas e jurídicas sobre o tema, incluindo os dados públicos de cobertura". Procurada, a Cedae informou que "o Termo de Conciliação tem caráter liminar. A companhia apresentou argumentos e respostas técnicas no processo instaurado pela Agenersa para avaliar o pedido de reequilíbrio financeiro do contrato com a concessionária. O processo ainda está em fase de apuração, quando serão apresentadas perícia, exame de documentos, produção de provas documentais e levantamento de campo". Esse processo é apenas mais um em jogo nessa relação entre concessionária e o poder concedente. A Agenersa analisa se um reajuste que beneficiou as concessionárias, por conta da ausência de correção tarifária durante a pandemia, possa ter desequilibrado os contratos a favor das concessionárias. Na ocasião, o valor por metro cúbico de água pago à Cedae passou de R$ 1,70 para R$ 1,87, reajuste repassado aos consumidores. "A medida busca reequilibrar o contrato em favor dos consumidores, por meio de redução tarifária, que poderá ser aplicada na próxima revisão ordinária", informa a agência reguladora. Initial plugin text

Polícia fecha fábrica clandestina de cosméticos e prende suspeito na Baixada Fluminense

Polícia fecha fábrica clandestina de cosméticos e prende suspeito na Baixada Fluminense

Polícia fecha fábrica clandestina de cosméticos e prende suspeito na Baixada Fluminense A Polícia Civil fechou, nesta terça-feira (14), uma fábrica clandestina de cosméticos no bairro Riachão, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O proprietário do local foi preso em flagrante durante uma operação realizada por agentes da Delegacia do Consumidor (Decon), com apoio de peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). Segundo as investigações, o espaço funcionava como uma indústria ilegal de produtos de beleza, onde eram fabricados e falsificados cosméticos já existentes no mercado. No local, os policiais encontraram tonéis com substâncias químicas controladas, como amônia, acetona e fenol — materiais considerados tóxicos e inflamáveis. Todo o material foi apreendido e será encaminhado para perícia técnica. Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça Ainda de acordo com a polícia, o responsável pela fábrica não possuía autorização da Anvisa, certificado do Corpo de Bombeiros nem alvará de funcionamento. O homem foi levado para a sede da Decon e autuado por falsificação, adulteração e comercialização de produtos nocivos à saúde humana, além de falsidade ideológica.

Após pedido de demissão coletiva de obstetras, Imip faz acordo e promete aumento a médicos

Após pedido de demissão coletiva de obstetras, Imip faz acordo e promete aumento a médicos

Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) fica no Centro do Recife Reprodução/TV Globo Quase um mês após um pedido de demissão coletiva de obstetras, que ocorreu em 18 de setembro, o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) fez um acordo e prometeu aumento salarial para os médicos que atuam na unidade, que é um dos principais hospitais materno-infantis de Pernambuco. Segundo o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), os trabalhadores enfrentam sobrecarga, dificuldades estruturais e baixa remuneração. A ameaça de demissão começou em 14 de julho, quando 48 dos 101 ginecologistas e obstetras que atuam no local sinalizaram intenção de desligamento coletivo se o hospital não garantisse melhorias. ✅ Receba no WhatsApp as notícias do g1 PE Os obstetras estavam cumprindo o período legal de aviso prévio após os pedidos de demissão. Por causa disso, não houve mudanças no atendimento no Imip. O Simepe informou que a maioria dos profissionais vão retirar suas cartas de demissão. Entretanto, por ser uma decisão pessoal e individual, não havia, até a última atualização desta reportagem, o número de obstetras. Em apoio a obstetras do Imip, Simepe cobra melhores condições de trabalho na unidade O acordo entre o Imip e o sindicato foi formalizado na terça-feira (14). O Simepe disse que a deliberação beneficia todos os médicos da instituição, e foi firmada em em reunião com a presença do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). "O acordo estabelece um reajuste salarial progressivo até 2028 [...]. O acordo contempla significativos investimentos em infraestrutura e assistência, incluindo reformas em áreas estratégicas, como triagem, pré-parto e repouso médico; aquisição de novos equipamentos, reforço de materiais e insumos hospitalares e ampliação das escalas médicas", informou o Simepe. Por meio de nota, o Imip confirmou a realização da reunião e disse que "o resultado foi positivo. As tratativas avançaram de forma satisfatória para todas as partes envolvidas. A instituição reforça o compromisso com a manutenção da prestação do serviço à população", declarou. VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias

Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora: conheça acervo e saiba como visitar

Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora: conheça acervo e saiba como visitar

Museu Mariano Procópio abriga o segundo maior acervo do período do Brasil Império Seja para quem busca atividades de lazer ao ar livre, ou para quem está em busca de um passeio pela história do Brasil, o Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora, é um dos principais pontos turísticos da cidade e atrai moradores e turistas. Para quem deseja visitar o local, o g1 preparou um guia com as atrações que o local oferece e os horários de visitação. A entrada é gratuita. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Zona da Mata no WhatsApp O museu Museu Mariano Procópio, o primeiro museu de Minas Gerais Carlos Mendonça/Visite Museus Primeiro museu de Minas Gerais e com o segundo maior acervo do império no Brasil, com aproximadamente 53 mil itens, o Museu Mariano Procópio (Mapro) nasceu da paixão do colecionador Alfredo Ferreira Lage (1865–1944), que dedicou a vida à formação de um dos mais importantes acervos artísticos, históricos e científicos do país. A coleção dele foi tombada pelo Iphan em 1939. Já o parque e as edificações em 1983. Em setembro de 2015, o órgão também tombou o Conjunto Arquitetônico e Paisagístico. Segundo maior acervo do Brasil Aberto à visitação em 1915 como museu particular, foi oficialmente inaugurado em 23 de junho de 1921. Após 15 anos fechado, o espaço foi totalmente reaberto à população em 2023. O acervo contém mobiliários e objetos da família imperial e importantes obras de arte brasileiras e estrangeiras. Arte europeia: Obras de Fragonard, Daubigny, Roelofs. Arte brasileira: Pinturas de Pedro Américo, Rodolfo Amoedo, Belmiro de Almeida. Esculturas: Clodion, Mercié, Bernardelli, entre outros. Império brasileiro: Trajes de D. Pedro II e Princesa Isabel, mobiliário do Palácio de São Cristóvão. Numismática e armaria: Moedas greco-romanas, medalhas raras, punhal do rei Francisco I da França, polvorinho do rei Augusto Sigismundo II da Polônia. A Villa Ferreira Lage, conhecida popularmente como Castelinho, foi construída no ano de 1861 para receber o Imperador Dom Pedro II e a família imperial na primeira visita à cidade de Juiz de Fora. Os visitantes poderão apreciar os ambientes da casa, que foram remontados com móveis e objetos originais da época em que a Villa foi construída. Além disso, o espaço conta também com outros objetos adquiridos ao longo dos anos por Alfredo Lage e a família dele, entre eles, a sala de música. No local há um piano de cauda do século XIX, da marca Erard, instrumento musical da época em que a princesa Isabel frequentava o local. Entre outros espaço que poderão ser visitados estão: o quarto de Alfredo Ferreira Lage, filho de Mariano Procópio e herdeiro da residência; a sala de jantar, local onde a família imperial fazia as refeições nas vindas à cidade, enquanto se hospedava na residência; a sala de leitura; a sala de chá, ambiente muito frequentado pelas mulheres da casa; o escritório de Mariano Procópio, onde eram tratados todos os negócios do amigo próximo do Imperador. Confira os horários de funcionamento A entrada no museu é gratuita, e os visitantes podem aproveitar não somente as exposições, mas também as áreas externas do parque. Parque: de terça a domingo: 8h às 17h Museu (Exposições e Villa Ferreira Lage): de terça a domingo: 9h às 16h Parque do Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora Carlos Mendonça/Prefeitura de Juiz de Fora/Divulgação VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

Aniversário de Pouso Alegre tem show de graça de Zé Neto & Cristiano, Maiara & Maraisa e Fernando & Sorocaba

Aniversário de Pouso Alegre tem show de graça de Zé Neto & Cristiano, Maiara & Maraisa e Fernando & Sorocaba

Pouso Alegre tem show de graça de Zé Neto & Cristiano, Fernando & Sorocaba e Maiara & Maraisa Érico Andrade/g1 e redes sociais A comemoração de aniversário de Pouso Alegre (MG) terá shows de graça de grandes nomes do sertanejo durante a 3ª Festa de Peão da cidade. O município completa 177 anos em 19 de outubro. Siga a página do g1 Sul de Minas no Instagram Festa do peão A 3ª Festa de Peão de Pouso Alegre será realizada em dois finais de semana consecutivos, com shows às quintas, sextas e sábados, além de provas de rodeio e montarias. Veja a programação musical: 16/10 (quinta-feira) – Bruno & Marrone – entrada franca na pista 17/10 (sexta-feira) – Jorge & Mateus 18/10 (sábado) – Maiara & Maraisa – entrada franca na pista 23/10 (quinta-feira) – Fernando & Sorocaba – entrada franca na pista 24/10 (sexta-feira) – Zé Neto & Cristiano – entrada franca na pista 25/10 (sábado) – Hugo & Guilherme, VH & Alexandre e Jiraya Uai A entrada gratuita é para a pista com doação voluntária de um litro de leite ou um quilo de alimento não perecível, que serão recolhidos pela Secretaria Municipal de Políticas Sociais e pelo Sistema Fecomércio MG, por meio do Sesc Mesa Brasil. Há ingressos pagos para camarote em espaços físicos (clique aqui para ver locais) e pela internet. Haverá horários especiais de ônibus entre os dias 16 e 18 de outubro, durante a 1ª semana da 3ª Festa do Peão de Pouso Alegre para ir até o local do rodeio e também após o final dos shows. Serviço 3ª Festa do Peão de Pouso Alegre Data: 16 a 18/10 e 23 a 25/10 Local: MG-290, na saída para a cidade de Borda da Mata VEJA TAMBÉM: Projeção aponta Pouso Alegre como maior cidade do Sul de Minas em 2041 Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas

O que é um remédio tarja preta? Entenda as diferenças entre as tarjas de medicamentos

O que é um remédio tarja preta? Entenda as diferenças entre as tarjas de medicamentos

Entenda a diferença entre as tarjas dos medicamentos Um medicamento é sempre um aliado da saúde, mas seu uso requer atenção e informação. As tarjas coloridas nas embalagens são um dos primeiros indicativos do nível de cuidado necessário com cada produto. Enquanto alguns são de venda livre, outros exigem controle rigoroso devido aos riscos que podem representar. Siga o canal do g1 Ceará no WhatsApp A farmacêutica Elisângela Ferreira, em entrevista à TV Verdes Mares, detalhou o significado de cada tarja e os procedimentos para aquisição. Confira o guia abaixo: Tarja preta: controle rigoroso e risco de dependência Medicamentos tarja preta: em que situações podem ser adquiridos TV Verdes Mares/Reprodução Estes são os medicamentos que exigem o maior nível de atenção. "Não só dependência, mas ele é um medicamento de risco à saúde", explica Elisângela. Por afetarem o sistema nervoso central e causarem prejuízos à saúde, sua venda é estritamente controlada. Como comprar: É obrigatória a apresentação de uma receita médica específica, a receita azul, que fica retida na farmácia. "O estabelecimento que fornecer esse medicamento sem as devidas condições é autuado", alerta a farmacêutica. Tarja vermelha: venda sob prescrição médica Medicamentos tarja vermelha: em que situações podem ser adquiridos TV Verdes Mares/Reprodução Esta categoria abrange uma grande variedade de remédios, como antibióticos, medicamentos para pressão, diabetes e deslipidemia. "São medicamentos que causam menos danos [que os de tarja preta], mas eles existem", diz Ferreira. Eles podem causar efeitos colaterais e, por isso, necessitam de controle. Como comprar: Assim como os de tarja preta, a venda exige prescrição médica. A receita também fica retida no estabelecimento para garantir o rastreamento. Tarja amarela: genéricos com eficácia comprovada Medicamentos tarja amarelha são genéricos com qualidade comprovada TV Verdes Mares/Reprodução A tarja amarela identifica os medicamentos genéricos. "Eles acabam tendo destaque porque acabam sendo mais baratos", comenta a especialista. Apesar do preço mais acessível, sua qualidade e eficácia são equivalentes às dos medicamentos de marca. Como comprar: Também necessitam de receita médica para serem adquiridos. "Ele tem que ser prescrito pelo médico, mas não tem o rigor que os outros têm", complementa, referindo-se aos trâmites de retenção de receita. Medicamentos sem tarja: cuidados mesmo sem prescrição obrigatória São os Medicamento Isento de Prescrição (MIPs), como analgésicos e antitérmicos. No entanto, a ausência de tarja não significa ausência de perigos. A automedicação é um risco sério. "A gente sempre fala que a gente também tem que ter cuidado na hora de ir até a farmácia para poder saber como que toma o medicamento, procurar, sim, a orientação do farmacêutico", orienta Elisângela. Perigos da automedicação Tomar remédios por conta própria, mesmo os sem tarja, pode mascarar doenças graves. "Você pode sofrer um dano maior à sua saúde porque você começa a tomar desenfreadamente aquele medicamento e vai melhorando, mas depois vai chegar uma hora que não vai mais resolver", adverte a farmacêutica. Além de esconder um problema de saúde, a automedicação pode causar reações adversas imediatas. "Ela pode causar enjoos, desmaios, tonturas, mal-estar, desconforto estomacal." Orientação é fundamental A mensagem da especialista é sempre buscar orientação profissional. "A sociedade tem direito, então ela pode chegar aqui no balcão da farmácia, de qualquer farmácia que ela vai ter a orientação farmacêutica." Remédios tarja preta são de venda restrita e controlada Anvisa/Divulgação Assista aos vídeos mais vistos do Ceará:

BNDES lança plataforma para acompanhar ações do Fundo Clima

BNDES lança plataforma para acompanhar ações do Fundo Clima

Uma mesa-redonda de alto nível durante a PRE-COP30, evento realizado em Brasília, discutiu, nessa terça-feira (14), os avanços do Novo Fundo Clima. A mesa tratou também da plataforma de acompanhamento do maior fundo climático do Sul Global. A PRE-COP antecede a Conferência do Clima, que será realizada em Belém, no Pará, em novembro. Durante os debates, o diretor de Planejamento e Relações Institucionais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Nelson Barbosa, apresentou a atuação do banco no apoio a “projetos voltados à transição energética, descarbonização e reflorestamento, como o Fundo Amazônia e o Novo Fundo Clima, que passa agora a contar com uma plataforma pública de acompanhamento”. Notícias relacionadas: BNDES aprova mais de R$ 10 bilhões para o Fundo Clima. Conseguimos pré-consensos para negociações, diz presidente da COP30 . Pré-COP começa com contribuições de 67 países para negociações globais. Por meio dessa plataforma, é possível acompanhar o avanço dos projetos aprovados em todos os segmentos do Fundo Clima “em ações de mitigação e adaptação climática, além de segmentos específicos, como Transição Enérgica, Mobilidade Verde, Indústria Verde e Florestas Nativas, por exemplo”. De acordo com Barbosa, entre 2023 e 2025, o BNDES já aprovou R$ 19 bilhões em crédito para projetos em todas as regiões do país. Enquanto, entre 2019 e 2022, apenas R$ 1,6 bilhão foram liberados. “Com o Fundo Clima, que tem recursos do Tesouro Nacional, em parte captados pela emissão de Green Bonds no resto do mundo, o BNDES tem financiado no Brasil projetos como eletrificação do transporte urbano, produção de biocombustíveis, reflorestamento e indústria verde, ou seja, redução de emissão e aumento da eficiência energética”, explicou o diretor do BNDES. Segundo Barbosa, o Brasil é um dos poucos países que ainda tem uma vasta área florestal. Para ele, manter as florestas em pé e recuperar as áreas degradadas é um desafio. Brasília (DF) 06/08/2024 - Diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, Nelson Barbosa.Foto-arquivo: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil - Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil “Nesse sentido, o banco prepara projetos de concessão de florestas, de manejo e de restauro. O Banco tem 73 anos e uma vasta experiência em financiar desenvolvimento. Agora, estamos fazendo o mesmo para a área ambiental”, explicou. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ressaltou que “a retomada dos financiamentos do Fundo Clima no governo do presidente Lula marca um passo decisivo na agenda de descarbonização do Brasil”. Ele destacou ainda que, “ao impulsionar projetos de energia limpa, mobilidade sustentável e inovação verde, reafirmamos nosso compromisso com um desenvolvimento que gera emprego, reduz desigualdades e protege o planeta”. “Com essa nova ferramenta, o BNDES mantém o compromisso com a transparência e o apoio à transição ecológica que garante o futuro das novas gerações”, completou Mercadante. *Com informações do BNDES