Bolsa perdeu 14 empresas no 3º ano do governo Lula

Bolsa perdeu 14 empresas no 3º ano do governo Lula

A companhia aérea Gol e o Banco Pan divulgaram, na última segunda-feira, 13, planos para saírem da Bolsa de Valores do Brasil, a B3 . Ao longo dos últimos 12 meses, a quantidade de companhias listadas caiu de 439 para 425, um total de 14 saídas no penúltimo ano do governo Lula . Enquanto isso, bancos de investimento avaliam que novas ofertas públicas iniciais só devem ocorrer depois das eleições de 2026, conforme apuração do jornal O Estado de S. Paulo . Há expectativas de retomada apenas em 2027, diante da indefinição quanto à política econômica do futuro governo. + Leia mais notícias de Economia em Oeste Cristian Keleti, CEO da AlphaKey, destacou durante evento do Banco Safra, em setembro, que multinacionais estão se beneficiando da desvalorização do real para recomprar fatias de subsidiárias brasileiras. O número de programas de recompra subiu de 60 em 2023 para cem em 2024, o que, na visão dele, evidencia a perda de valor das empresas e a redução da liquidez, o que dificulta a atração de novos investidores se o mercado voltar a se abrir. https://twitter.com/bmusa/status/1882841171099283553 Pedro Carvalho, chefe de análise de instituições financeiras não bancárias da agência de classificação de risco Fitch Ratings no Brasil, explicou que a B3 está aumentando a participação de produtos menos voláteis no seu portfólio, como fundos de índice e derivativos de criptoativos. Segundo Carvalho, a bolsa também investiu em empresas de tecnologia e de dados, segmentos impulsionados pela inteligência artificial. Mesmo com menos empresas negociando ações, Carvalho ressalta que a B3 mantém vantagens competitivas, pois possui estrutura verticalizada, com serviços de clearing , registro de ativos, alienação de garantia de veículos e depósito de renda fixa. “A B3 perde no trading de ações, mas ganha em segmentos mais estáveis”, afirmou o analista. Carvalho destacou que a classificação de risco da B3 permanece acima do soberano brasileiro, comparável à de bancos como Itaú e Bradesco, conforme a Fitch Ratings. Painel com preços de ações no moderno centro de visitantes B3, da Bolsa de Valores de São Paulo, Brasil | Foto: Shutterstock Nenhuma empresa listou ações na Bolsa de Valores no governo Lula A B3 caminha para encerrar o quarto consecutivo sem nenhuma abertura de capital. Desde o ano eleitoral de 2022, nenhuma empresa brasileira listou ações no mercado financeiro do país. As saídas da Bolsa de Valores, entretanto, tem sido o padrão durante o governo Lula: foram 11 saídas em 2022, 13 em 2023, 14 em 2024 e 14 em 2025. Muitas das empresas deslistadas já estavam em dificuldades financeiras. Diante dos custos operacionais crescentes no país, da desvalorização do real e dos juros cronicamente altos durante o quadriênio, a permanência das ações na B3 ficou definitivamente insustentável. O cenário é inversamente proporcional aos quatro anos imediatamente anteriores. No ano eleitoral de 2018, três empresas listaram ações na B3, um começo tímido diante das quase 80 estreias que viriam a acontecer durante o governo de Jair Bolsonaro . Foram cinco aberturas de capital em 2019, 28 em 2020 e 46 em 2021. O post Bolsa perdeu 14 empresas no 3º ano do governo Lula apareceu primeiro em Revista Oeste .

J&F, dos irmãos Batista, compra participação na Eletronuclear e estreia no mercado de energia nuclear

J&F, dos irmãos Batista, compra participação na Eletronuclear e estreia no mercado de energia nuclear

A Eletrobras anunciou nesta quarta-feira que vendeu 100% de sua participação na Eletronuclear, empresa responsável pela operação e construção de usinas nucleares no país, como Angra 1 e 2, em Angra dos Reis, para a J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista. O valor do negócio é de R$ 535 milhões pelas ações da empresa, mas a J&F assumirá também outros compromissos que a Eletronuclear possui. Troca de comando: Eletrobras conclui venda de térmicas para os irmãos Batista De acordo com analistas, o negócio marca a entrada da empresa dos irmãos Batista na geração nuclear, e libera a Eletrobras de uma série de obrigações associadas a um setor do qual buscava desinvestir. "O movimento é coerente com o foco estratégico da Eletrobras de se consolidar como a maior empresa de energia elétrica renovável do país após a privatização", escreveram os analistas da Ativa investimentos. Com o negócio, a Eletrobras simplifica sua estrutura corporativa e reduz incertezas jurídicas e regulatórias associadas à Eletronuclear. No início deste ano, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) do governo federal adiou a decisão sobre a retomada das obras de Angra 3, terceira usina nuclear do país. O complexo está em construção desde a década de 1980, se tornou um dos projetos mais longos e controversos do setor energético nacional. A Eletrobras já vinha desinvestindo em termelétricas, inclusive com vendas anteriores à própria J&F, com foco na estratégia de concentrar recursos em geração renovável e transmissão. Ainda neste mês, a Eletrobras vendeu a usina termelétrica movida a gás natural Santa Cruz, no Rio de Janeiro, para a J&F, por R$ 703,5 milhões. A usina era a última de um pacote de 13 térmicas que tiveram a venda anunciada pela Eletrobras em junho do ano passado para a Âmbar Energia, braço de energia do Grupo J&F. Segundo a Eletrobras, o negócio gerou um total de R$ 3,6 bilhões para a Eletrobras. As outras 12 usinas desse pacote estão localizadas no Amazonas. A transação marcou o fim do processo de desinvestimento dos ativos termelétricos e o início de um portfólio de geração que passa a ser composto exclusivamente por fontes 100% renováveis. A meta da empresa é ser Net Zero já em 2030, zerando a emissão de gases causadores do efeito estufa. Para os analistas da Ativa, a venda da Eletronuclear libera caixa para a Eletrobras, abrindo espaço para novos investimentos alinhados com os novas diretrizes da empresa. Segundo o comunicado, a J&F deterá uma participação de 68% do capital total e de 35,3% do capital votante da Eletronuclear, que segue controlada pelo governo, através da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear (ENBPar), estatal vinculada ao Ministério das Minas e Energia. No negócio, a empresa dos irmãos Batista, assumirá as responsabilidades que eram da Eletrobras na Eletronuclear, como as garantias prestadas em favor da estatal aos credores da Eletronuclear. Além disso, a J&F também ficará responsável pela futura integralização das debêntures emitidas em acordo firmado com a União no início deste ano, no valor de R$2,4 bilhões. A empresa se comprometeu a destinar esses recursos para a extensão da vida útil de Angra 1. A venda da participação na Eletronuclear foi assessorada pelo banco BTG Pactual, num processo que começou em 2023. A Eelterobras informou que, considerando o valor de investimento feito na sua coligada de R$ 7,8 bilhões no segundo trimestre deste ano, o processo de venda resultou numa provisão de aproximadamente R$ 7 bilhões, a ser contabilizada no terceiro trimestre deste ano. "A transação representa um marco importante para a Eletrobras e reforça o compromisso assumido com os seus acionistas e o mercado, de otimização de seu portfólio e alocação de capital, com foco na geração de valor e simplificação de sua estrutura conforme previsto em seu Plano Estratégico", informou a companhia ao mercado.

Governo apura como 109 presos saíram de celas e tomaram galeria de cadeia recém-inaugurada em Porto Alegre

Governo apura como 109 presos saíram de celas e tomaram galeria de cadeia recém-inaugurada em Porto Alegre

Nova cadeia pública é inaugurada em Porto Alegre A Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário do RS investiga como 109 detentos saíram das celas sem autorização e ocuparam uma das galerias da Cadeia Pública de Porto Alegre. O fato ocorreu no dia 1º de outubro, menos de três semanas após a prisão ser inaugurada. Os apenados permaneceram no corredor e se recusaram a retornar para as celas. De acordo com a Polícia Penal, eles fazem parte de uma organização criminosa e reivindicavam tomadas nas celas, direito a mais dias de visita e a mais cigarros. "Após intervenção, todos retornaram de forma tranquila para as celas, e o ambiente foi controlado sem necessidade do uso da força. Não houve qualquer concessões aos presos", afirma a Polícia Penal. Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp A Corregedoria já ouviu o depoimento de parte dos envolvidos, e o expediente deve ser concluído nos próximos dias. Os policiais penais responsáveis pela supervisão da galeria onde ocorreu o tumulto permanecem nas suas funções. A Cadeia Pública tem capacidade para 1,8 mil presos. Atualmente, o local conta com cerca de 1 mil apenados recolhidos. As celas são abertas por meio de uma passarela construída acima dos corredores das galerias. Na data de inauguração do espaço, o governo destacou que o projeto "proporciona mais segurança ao sistema operacional, por viabilizar a circulação dos servidores penitenciários em passarela sobre o corredor das celas, com todo o controle de operação e abertura das portas de maneira isolada dos detentos". Cadeia Pública de Porto Alegre, antigo Presídio Central, foi reinagurada nesta quarta-feira (10) Duda Fortes/Agência RBS Nota da Polícia Penal "A Polícia Penal informa que o funcionamento da nova Cadeia Pública de Porto Alegre segue normalmente, com a ocupação gradual das suas galerias e com os procedimentos e protocolos previstos sendo adotados, primando pela segurança dos servidores e pela dignidade no cumprimento da pena. Em relação ao episódio ocorrido em 1º de outubro, é importante esclarecer que não houve rebelião, fuga ou tomada de galeria. O fato é que, no começo da manhã daquele dia, durante a refeição, presos saíram das celas sem autorização e permaneceram no corredor da galeria, recusando-se a retornarem às celas. Após intervenção, todos retornaram de forma tranquila para as celas, e o ambiente foi controlado sem necessidade do uso da força. Não houve qualquer concessões aos presos. Estavam envolvidos 109 presos. Cumpre informar que toda tentativa de subversão da ordem é repelida imediatamente, garantindo o efetivo controle do Estado no sistema prisional. Por fim, salientamos que todos os fatos ocorridos no sistema prisional são passíveis de apuração pela Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário. Os policiais supervisores daquela galeria seguem nas suas funções, ninguém foi afastado. O Estado tem aplicado um volume histórico de recursos no sistema prisional. De 2019 até o final deste governo, em 2026, o investimento ultrapassará R$ 1,4 bilhão, com a construção de novas penitenciárias, possibilitando a geração de mais de 12 mil vagas criadas e requalificadas, e a compra de equipamentos." VÍDEOS: Tudo sobre o RS

Professora que dava aula e cozinhava em escola sem paredes celebra nova fase no AC: 'Hoje tenho ajuda'

Professora que dava aula e cozinhava em escola sem paredes celebra nova fase no AC: 'Hoje tenho ajuda'

Novo prédio da Escola Limoeiro Anexo, no Bujari, é inaugurada A professora Graciele Amorim, também conhecida por Célia, da Escola Limoeiro Anexo, no município de Bujari, interior do Acre, descreve com carinho a trajetória que enfrentou para concluir os estudos e se tornar professora. Nesta quarta-feira (15), celebra-se o Dia dos Professores, e o g1 conta, nesta reportagem, o que mudou na vida dela e dos alunos desde que o caso veio à tona. Ela esteve no centro de uma reportagem do Fantástico, da TV Globo, que mostrou as dificuldades e a dedicação dela e dos alunos que estudavam em uma estrutura sem paredes. Célia era responsável não só pelas aulas, mas também por servir merenda e limpar as salas, tudo para que os alunos não ficassem sem estudar. Participe do canal do g1 AC no WhatsApp Três meses após a inauguração da nova escola, no dia 10 de julho, Célia comemora as melhorias e fala com orgulho da nova fase. Segundo ela, a rotina na nova escola é mais leve, confortante e digna, e que os alunos demonstram ainda mais interesse pelas aulas. A nova escola foi construída em madeira, com paredes, piso e conta com banheiro feito em alvenaria, algo distante da antiga realidade dos estudantes. “Hoje tenho ajuda. Teve mais melhorias, tenho quem cuida da limpeza, da merenda dos alunos. Eles gostam muito, tem transporte para levar eles até a escola. Tem banheiros, coisa que não tinha. Eles se empenham mais para estudar e tirar notas acima da média. Só reclamam mesmo quando tá muito quente, devido o calor que faz dentro de sala, às vezes quando falta energia eles estudam fora”, complementou. LEIA MAIS: Alunos que estudavam em casebre sem paredes no Acre há 3 anos ganham nova escola: 'Sonho realizado' Sem paredes, sem piso e sem água: crianças mantêm os estudos em escola feita em antigo curral no Acre Veja o antes e depois da Escola Estadual Rural Limoeiro Anexo Initial plugin text Algumas dificuldades ainda persistem Apesar das melhorias, tendo em vista as condições enfrentadas por eles antes, a professora ainda enfrenta dificuldades para preparar as atividades. "Ainda não tem internet na escola, nem notebook, nem impressora, então se torna mais difícil imprimir atividades para os alunos", disse. Célia também vive a incerteza sobre a renovação do contrato de trabalho. “Ainda não sei se vão renovar. A gente sempre torce para continuar, mas nem sempre é do jeito que queremos”, falou. Escola Limoeiro Anexo contou com festa de dia das crianças para os alunos no último dia 13 de outubro; à direita, está a professora Célia Amorim Arquivo pessoal/Cedida ao g1 'Dias melhores virão' Mesmo com as limitações, Célia segue encontrando motivos para celebrar. Recentemente, a professora organizou um momento especial para as crianças por meio de doações. “A gente fez o dia das crianças deles no dia 13. Foi dado cachorro-quente, pipoca, bolo, refrigerante, fizemos brincadeiras, foi bem bacana. O professor da prefeitura conseguiu as doações e fizemos essa pequena comemoração, mas que foi de grande importância pra eles”, comemorou. Célia Amorim segue como professora na Escola Estadual Rural Limoeiro Anexo, mas vive incerteza da renovação do contrato Victor Lebre/g1 Com emoção, ela lembra da própria trajetória, marcada por dificuldades, mas também por conquistas. Mesmo com os desafios que ainda enfrenta, Célia descreve o desejo que carrega todos os dias ao entrar em sala de aula. “Eu desejo que eles continuem estudando, em busca de fazer um curso, uma faculdade que eles desejam, porque eles viram e comprovaram que dias melhores virão, só não podemos desistir. E como professora, quero continuar ensinando e incentivando eles a focarem nos seus objetivos, e que nós, professores, sejamos valorizados pelos nossos esforços”, finalizou. Initial plugin text VÍDEOS: g1

Em livro, ex-marido de Britney Spears afirma que foi traído pela cantora com uma dançarina

Em livro, ex-marido de Britney Spears afirma que foi traído pela cantora com uma dançarina

Livro de Kevin Federline e Britney em 2018 Reuters/Mario Anzuoni/File Photo/Reprodução/Instagram Kevin Federline, ex-marido de Britney Spears, está lançando um novo livro, “You Thought You Knew”, no qual conta detalhes de sua relação com a cantora. Segundo o TMZ, o rapper fala da primeira briga que eles tiveram quando a flagrou o traindo com uma dançarina. No trecho divulgado pelo site, Kevin conta que o suposto incidente aconteceu após um show da turnê da cantora em Amsterdã. "Britney e eu fomos para o nosso quarto, mas logo depois ela disse que voltaria logo. No começo, não dei muita importância. O andar do hotel era nosso; eles o tinham reservado para toda a turnê, então os quartos de todos eram próximos. Mas, com o passar do tempo, comecei a me perguntar por que estava demorando tanto”, conta no livro. Kevin Federline fala que, em determinado momento, decidiu verificar se estava tudo bem. Ao sair para o corredor, com a porta ainda entreaberta, passou por um dos quartos. Segundo ele, Theresa estava sentada na beirada da cama e Britney, entre suas pernas, com as mãos em seu rosto, enquanto as duas se beijavam intensamente. O rapper descreveu a cena como um daqueles momentos que “atingem tão rápido que o cérebro nem consegue processar”. Ele ficou em silêncio, apenas observando, até que ambas o viram e ele se virou e foi embora. Naquele instante, percebeu que “não era isso que tinha assinado” e decidiu sair dali imediatamente. Voltou ao quarto, pegou a mala e começou a arrumar suas coisas, dizendo que, naquele momento, “não se importava com mais nada, só queria ir embora”. No livro, apesar da traição, Kevin conta que decidiu seguir casado com Britney. “Foi durante esse tempo que comecei a perceber a profundidade dos meus sentimentos. E embora o caminho à frente fosse tudo menos certo, eu sabia de uma coisa: estava me apaixonando por Britney.” Veja os vídeos que estão em alta no g1 Britney Spears se pronuncia Os representantes de Britney Spears divulgaram um comunicado em resposta às revelações do livro: “Com a notícia do lançamento do livro de Kevin, mais uma vez ele e outros estão lucrando às custas dela, e infelizmente isso acontece após o fim do pagamento de pensão alimentícia a Kevin. Tudo o que ela valoriza são seus filhos, Sean Preston e Jayden James, e o bem-estar deles diante desse sensacionalismo. Ela já detalhou sua jornada em suas próprias memórias”. Britney e Kevin se casaram em 2004 e tiveram dois filhos, Sean Preston e Jayden James. Eles anunciaram a separaram em 2006 e o divórcio foi finalizado em 2007. Em sua biografia, “The Woman in Me” a cantora falou sobre o período em que ficou casada com Kevin, até o momento em que decidiu se separar. “Quando me casei com Kevin, foi de todo o coração”, escreveu no livro. “Se você olhar nos meus olhos nas fotos do casamento, dá pra ver: eu estava tão apaixonada e tão pronta para começar uma nova fase da minha vida. Eu queria ter filhos com esse homem. Queria uma casa aconchegante. Queria envelhecer ao lado dele.” “Meu advogado me disse que Kevin iria pedir o divórcio de qualquer maneira. Me fizeram acreditar que seria melhor se eu tomasse a iniciativa, para não ser humilhada. Eu não queria passar vergonha, então, no início de novembro de 2006, quando Jayden tinha quase dois meses de vida, entrei com os papéis.” Britney Spears: "Vocês salvaram minha vida"